Um Dia na Praia da Parede
2º. ACTO – passagem por casa dele
Depois de tudo ter acontecido naquele ambiente de rochas, mar e areia onde encontrei o Rui as nossas almas ficaram mais libertas para prosseguirmos o nosso namoro entrelaçado por uma áurea há muito não encontrada. (ver aqui)
Conforme combinado na sequência da minha proposta para o Rui ir passar o fim-de-semana em minha casa já que ele estava sozinho nestes dias assim fomos.
Ainda passamos por casa dele para mudar de roupa.
Eu não queria entrar mas ele fez questão e como para mudar de roupa iria tomar um duche aliciou-me a também tomar um, sempre iriamos mais frescos para minha casa.
Como não queria criar logo ali um mau entender, acabei por entrar, levando comigo um saco com uma muda de roupa que me acompanha sempre no carro.
Ao ver aquela manobra o Rui atirou:
- Quer dizer! Vens sempre preparado com outra roupa!
- É!!! É um hábito antigo! Não saio de casa sem esta maleta portadora de uma ou duas mudas de roupa para quaisquer eventualidades. E esta é uma delas.
- Quando chegar à tua idade, também vou passar a fazer o mesmo.
- Ainda não me tinhas chamado de velho!
- Velho não! Mas “cota”, vou passar a chamar-te. Eu ainda estou no princípio da vida enquanto tu já lá vão uns anitos- Mas atenção! Eu gosto!!! – A propósito que idade tens?
Esta converse-ta, ia-se passando enquanto entravamos no prédio a caminho do elevador.
As portas abriram-se, empurrou-me para o fundo e antes de me beijar retirou do seu saco uma taça e entregou-ma.
- Se fosses da minha idade, não estaríamos agora aqui, nem te beijava desta maneira.
- Com taça e tudo!?. Não posso acreditar!
- É verdade! Foi a taça que ganhei ontem num jogo de Badmínton e tinha levado para mostrar aos meus amigos. Agora é tua!
A porta do elevador fechou-se e até se voltar a abrir foi o beijo mais gostoso dos últimos dias.
Primeira Cena:
Entramos e fui dirigido logo para o quarto dele que por acaso ou não, era uma suit existente no fim de um corredor ficando assim separada do resto da casa. Pela aparência do que me estava a ser observado, logo verifiquei que aquele menino da praia era tudo menos gente normal do meio financeiro. O que verifiquei mais tarde pelas suas origens.
Rui abriu um armário de onde retirou dois roupões dando-me um deles ao mesmo tempo que dizia:
- Queres ir tu primeiro tomar o duche? Meu “cotinha”! Eu vou à cozinha preparar um refresco.
Despiu-se, e revestindo-se com um dos roupões, desalvorou porta fora.
Naquela altura não sabia bem o que me estava a acontecer, perante tanta gentileza deste menino com 22 anos sem tiques afeminados e no meio daquela casa soberba e de bom gosto. A quando da forma como nos conhecemos na praia, nada daquilo não estava a fazer sentido, pois já não sabia quem é que ia comer quem.
Ainda estava no duche todo besuntado de champô quando a porta de vidro se abriu e entrou o Rui ao mesmo tempo que deixava cair o roupão mostrando toda a sua nudez atlética de bíceps bem delineados e a terceira pena descaída acompanhada de dois acessórios não grandes mas também flácidos. Com todo aquele corpo ali à vista veio-me à lembrança o meu corpo que já fora em tempos q hoje já com uma barriguita nada desejada mas que sem querer se vai tendo com o acompanhar dos anos. Afinal de contas já tinha entrado na casa dos quarenta.
Nos agarramos e nossos paus se entrelaçaram. Começámos por nos acariciar com as mãos em nossas faces, colocando nossas bocas sedentas não num beijo de cinema mas naqueles em que a língua procura troca de fluidos. Roçamos nossos corpos e as nossas terceiras pernas que é como quem diz, nossos paus, começaram a levantar-se e a fazerem já eretos, preção em nossos corpos.
A minha mente naquele momento lá bem no fundo e por um lapso de tempo, já procurava quem iria apanhar o sabão que entretanto caíra no fundo daquele espaço exíguo mas com a fúria com que estávamos nem notávamos. Entretanto a água bastante quente ia transbordando nossos corpos ajudando a relaxar todos os músculos. Estávamos totalmente relaxados menos os paus da vida que nos tinham levado há quele momento de amor.
Tudo foi esquecido no meio de tantas caricias abraços e beijos, até que o Rui começando por me segurar nos braços se foi baixando enquanto dizia:- É por isso que gosto de cotas, sabem dar prazer-. Baixou-se mais ainda ao mesmo tempo que me ia beijando pelo corpo até segurar em meu pau e mete-lo na boca que sugava desalmadamente.
Eu já não sabia se lhe havia de segurar na cabeça para a movimentar menos fazendo todo o esforço para não me vir naquela altura, se havia de tentar mudar de posição para fazer o mesmo.
Foi ele que me virou e começou lambendo-me a nádegas, e uma vez por outra, com sua língua afiada ia rebuscando meu buraquito que começou a pulsar de prazer.
Começou por massajar-me as costas ao mesmo tempo que fazia pressão para me dobrar. Filo com gosto e acabei por sentir seu pau penetrar no meu ânus que já tinha sido lubrificado antecipadamente. Uma das mãos alcançou o meu pau. Apertou-o e punhetou-o ao mesmo tempo que me penetrava num vai e vem gostoso.
Não foi preciso muito tempo para nossos espermatozoides feitos loucos e em catadupa, uns penetraram em mim e outros foram-se juntar há tépida água que percorria nossos corpos.
Afinal de contas foi ele que me comeu. Mas gostei! Da próxima vez vai-me calhar a mim.
Rimo-nos como dois adolescentes embora com a diferença de idades. Saímos do banheiro e atirámo-nos exaustos para cima da cama.
Abraçamo-nos e adormecemos nus sonhando como tinha sido bom e como seria melhor dali para a frente.
Quando acordamos já eram dez da noite, cheios de fome mas de alma e corpos satisfeitos. O que valeu foi o quarto estar aquecido não só pelo aquecimento centrar como do calor que nossos corpos emanavam.
- Oí! Já viste as horas?
- Já! São dez da noite estou a começar a estar com um pouco de frio o melhor é enroscarmo-nos mais um pouco.
- Tá bem, tá bem!! E comer? Como vai ser?
- Huuuuuuuu
- Tou a falar de comida mesmo. Palerma!.
- Há sim! Então não vamos para minha casa? Lá tenho umas comidas já feitas congeladas. É só meter no micro-ondas e está tudo feito.
- Oky| Apostado, vamos embora.
Segunda Cena:
E assim aconteceu!
O Rui fechou tudo muito bem não sem antes ter dado uma volta à casa para ver se estava tudo limpo e em condições para quando os pais chegassem não se notasse que tinha havido bagunçada naquela casa. Ainda escreveu um bilhete a informar os pais que ia passar o fi-de-semana a casa de um amigo.
Descemos, apanhámos o meu carro e lá fomos de abalada para o fim-de-semana prometido que vai constar no 3.º acto desta história.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.
Nelson Camacho D’Magoito
(O Caçador)
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