.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"
Segunda-feira, 25 de Fevereiro de 2013

Nós e o resto do mundo - II Parte.

boy ao telefone mascando um encontro - Nelson Camacho

Estava indeciso se havia de telefonar ou não para o meu possível novo amigo ou ir para a minha sogra fazer as pazes com a mulher.

Para saber a história anterior Clik (AQUI).

 

Nós e o resto do mundo lá fora

III.º Capítulo

 

    Acabei a minha higiene e fui até à sala repensar em tudo o que me estava a acontecer. Voltei ao banheiro e peguei no tal cartão-de-visita e com ele na mão comecei por recordar a felicidade que tinha visto naqueles rapazes que nada tinha a ver com o meu estado actual.

       - Aceito o convite? Telefono? Não telefono? Já lá vai tanto tempo! -

    De repente e quase automaticamente dei por mim a pegar no telefone e marcar o número ali escrito.

    Do outro lado ouvia-se o sinal de chamada até que pouco tempo depois apareceu uma voz:

       - Está? Quem fala?

       - Desculpe mas quem está a atendendo?

       - Daqui é o João Paulo 

       - Desculpe mas certamente Você já não se lembra do meu nome mas sou aquele moço que esteve com a mulher em Palma de Maiorca em Agosto. Lembra-se?

       - Certamente que me lembro, eu estava com o meu antigo namorado e você com uma linda mulher. Tenho esperado por si no tramps às sextas-feiras e nunca o vi por lá. Não me diga que também já não está com a mesma!

       - Não! Não!.. Sim!... Ainda estou mas ela hoje foi para a Mãe.

       - É sempre assim! Quando elas vão para a Mãe quer dizer que já estão fartas de nós. O meu namorado também foi para Mãezinha.

       - Então quer dizer que fomos abandonados!

       - É verdade! O que é que você faz esta noite?

       - Se quer saber não sei! Preciso de um ombro amigo! A noite passada passei nos fados e recordar velhos tempos e por causa disso, hoje estou abandonado como um cão.

       - Normalmente só saio às sextas-feiras ma podemo-nos encontrar no trampes. Sabe onde é?

       - Sei! Já lá não vou há uns anos. Você vai lá estar?

       - Aquilo é uma grande confusão e é difícil arranjar lugar para o carro

       - Sabe onde fica o 106 é um bar bastante acolhedor para uma converse e bastante agradável e não tem problemas para o carro. Há sempre um lugarzito.

        - Não! Esse não sei!

        - É ali perto da Assembleia da Republica. Tome nota. É no 106 da Rua de São Marçal.

        - Ok! A que horas lá está?

        - Aí por volta das onze horas.

        - Tudo bem! Encontramo-nos lá.

     E assim foi. Vesti-me o mais casual possível tentando dar um pouco de juventude que já me ia fugindo e lá fui para um mundo que também já me tinha fugido como simples espectador derivado ao ambiente artístico que tinha frequentado em tempos.

    Lá num cantinho da rua onde se situava o bar, parecia que estava à minha espera um lugar para o carrito.

    No caminho até ali fui pensando o que é que estava ali a fazer. O que é que iria acontecer? Encontrar-me com um quase desconhecido embora já tenha admitido ser gay.

    Qual seria o meu papel naquilo tudo? Como não tenho problemas com a sexualidade de cada um, pelo menos iria ter um ombro para derramas as minhas queixas. Depois logo se via.

    Arrumei o carro, retirei de mim todas as coisas de valor – pelo sim pelo não – Meti na algibeira das calças cinquenta euros em notas de cinco e dez e lá fui para o que desse e viesse.

    Entrei e dei uma vista de olhos pelo ambiente que estava calmo com uma música de fundo bastante simpática e própria para se manter uma conversa de bar sem estar aos berros.

    O balcão estava quase vazio pois os clientes estavam espalhados pelos sofás em conversas ao que parecíamos, bastante animadas, por algumas rizadas. Ao canto do balcão estava um moço ao que parecia pelo corpo por traz, bem-apessoado, de cabelos louros para o comprido indo tocar na ponta do casaco calças de ganga apertadas às pernas notando-se os músculos das mesmas e uns ténis que se via de marca. Não era bem o que tinha na minha memória. O tal que tinha conhecido em Espanha, portanto não era ele. Como havia um lugar ao seu lado, dirigi-me a ele. Ao sentar-me o tal moço virou-se de lado para mim que observou:

       - Estava a ver que não vinha!

    Na altura, fiquei estupefacto. Aquele não era o João que tinha conhecido em Espanha, a cara era a mesma, olhos azuis pele macia e um largo sorriso, mas o visual no todo era diferente e também não tinha passado assim tanto tempo.

       - Qual a admiração? Estou diferente?

       - Sim! Mas para melhor até pareces mais novo.

       - Quer dizer que o meu novo visual está aprovado!

       - Certo! A que se deveu a alteração?

       - É simples. Acabei com o meu namorado que não me deixava ser eu como na realidade sou. Só me queria para ele, não me deixava ter amigos e passava os dias em casa. Ir ao cinema só com ele, passar férias, jantar fora ou vir a um bar, só com ele era um amor obsessivo e teve de acabar. Tinha ciúme de tudo e de todos.

        - Bem se isso te incomodava e te privava de fazeres a tua vida independente acho que fizeste bem.

        - Queres saber que até tinha ciúmes dos meus colegas do emprego?

        - E tinha razões para tal?

        - Não! Em dois anos de estarmos juntos nunca lhe fui infiel. Só quando te conheci em Palma com a tua mulher é que perdi a cabeça e coloquei o meu cartão na tua algibeira.

        - E não tiveste medo da minha reacção?

        - Não! Avaliei-te bem e vi que havia ali qualquer coisa. Vocês não eram completamente felizes, e tu estavas na idade das minhas preferências.

        - Desculpa lá! Que é isso de estar na idade das tuas preferência.

        - Não te quero chamar cota mas que já passaste os trinta... já passaste!

        - Sim é verdade e tu com que idade estás?

        - Estou com vinte e dois, comecei com o meu namorado aos vinte e cheguei à conclusão que seria muito mais acarinhado com um tipo mais velho e até podia sem receio conviver com ele em qualquer sítio pois passar por sobrinho.

        - Essa tua forma de veres a coisa, não há duvida que tem o seu sentido prático. E quanto ao resto?

        - O resto? Queres dizer cama? Como és casado não serás pessoa para andar a gozar com o próximo e terás mais experiência.

    Com toda aquela conversa as minhas dúvidas estavam resolvidas. O que se estava a passar ali era um engate e eu estava a ir na treta.

    Tivemos uma conversa de circunstância em que ele desabafou a sua vida tanto social como intelectual e sexual. Era informático, tinha um bom emprego perante os colegas e família ainda não se tinha assumido como gay e vivia só em Lisboa num apartamento que o pai lhe tinha dado.

    Quanto a mim, só contei o necessário para a ocasião não tocando em qualquer tendência sexual extra conjugal ou que tenha praticado em tempos, a não se o que fazia socialmente.

    Já eram para aí umas duas da manhã quando o pessoal começou a debandar aos casais e nós já com uma garrafa de whisky bebida.

    Para demonstrar que também estava na altura de irmos cada um para sua casa, chamei o barman e pedi a conta.

       - Não é preciso! – Disse o João – Estivemos a beber da minha garrafa.

       - Ah! És habitué cá do Bar! De qualquer das formas como esta ficou vazia, deixa-me pagar uma.

       - Não senhor, pagas para a próxima e vamos acabar uma que tenho aberta lá em casa e tomar um café que estes gajos aqui não têm.

       - Vamos então? Disse eu.

       - Sim! Vamos - ao mesmo tempo que punha a mão na minha perna – ou tens para onde ir a esta hora? A tua mulher não está em casa, portanto não lhes fazes falta.

       - Tá bem! Vamos lá acabar a garrafa. – Disse eu, ao mesmo tempo que me encaminhava para a porta que o porteiro abriu para dentro fiando assim um cantinho mais escuro que o João aproveitou para me dar um tremendo beijo.

 

Quando eles se beijaram

    Ao mesmo tempo que dizia:

       - Moro no Jardim Constantino. Vais atrás de mim

    Se nos perdermos, paras em cima da linha do eléctrico que a esta hora já não há.

    E assim fizemos. Fomos mostrar os nossos carros por causa das dúvidas e lá fomos.

    Se no caminho de minha casa até ao bar fui conjecturando o que iria acontecer, depois da conversa no bar e daquele beijo roubado não tive dúvidas do que iria acontecer. Seria uma situação não estranha para mim, mas que já não acontecia há uns anos. Pode mesmo dizer-se que estava virgem novamente no assunto, mas aquele rapaz dizia-me qualquer coisa que ainda não sabia o quê.

    Também pelo caminho nunca o perdi de vista até à morada indicada. Parámos, ele indicou-me um lugar mesmo atrás dele que até ficou à sua porta e entramos. Era o primeiro andar e nem foi preciso utilizar elevador.

    Logo após entrarmos em casa, como um casal normal, se só aos outros se podem chamar normais e a nós anormais nos começamos a beijar sofregamente. Não conhecia a casa mas o João não tirando os seus lábios dos meus foi-me encaminhando casa fora ao mesmo tempo que nossos blusões e camisas iam ficando espalhados pelo chão do caminho. Quando chegámos à uma porta que seria do quarto, ainda eu estava a andar para traz batendo com as costas na mesma.

     Ela abriu-se e a luz acendeu-se. – Devia ser automática – Era uma luz ténue mas tipo projectora que sobressaia das sancas da paredes se ia projectando no tecto onde se desenhavam figuras tal Capela Sistina de Miguel Ângelo.

    Naquela altura só faltava tirarmos os sapatos e as calças.

    Os sapatos foram fáceis de tirar e acabamos atirando-nos para cima da cama ainda de calças vestidas.

Quando tudo começou - Nelson Camacho

 

    Estávamos com uma fúria tão grande que até parecia que as nossas salivas se tinham transformado em cola Há muito tempo que não sentia tal prazer naquele beijo ardente em que nossas línguas que rodopiavam. Não era um beijo cinematográfico mas sim um beijo de amor.

    Sem dar por isso comecei beijando aquele bíceps salientes e sarados até ao umbigo metendo a mão por dentro das calças do João até sentir um pau hirto e já húmido como a dizer que não aguentava mais.

    De repente começou baixando as minhas calças, e fazendo eu o mesmo às dele ficamos em pelota. Trocamos de posição ficando na mesma, peito a peito mas ele por cima de mim ao mesmo tempo que nossos pénis se gladiavam. 

    Foi a vês dele me começando a beijar desde o pescoço, primeiro parando nos meus bicos mamários que mordiscou indo por ali a baixo, parando no umbigo onde com a língua fez algumas travessuras até mais a baixo meter meu pénis na sua boca com tal fúria que senti sua cabecita tocar bem lá no fundo.

    Durante algum tempo senti um aperto constante umas vezes com os dentes e outras com os lábios ao memo tempo que me fodia o pénis com movimentos constantes. Eu já guinchava de prazer tal que me estava quase a vir, Nunca jamais me tinham feito um broxe como aquele e continuava a estremecer de prazer. Meu coração começou a palpitar de tal forma que quase rebentava.

    João retirou meu pénis da sua boca e pediu: - Não te venhas ainda!

    Fiz um esforço tremendo para que isso não acontecesse.

    Então com toda a sua virilidade própria dos vinte e um anos afastou as minhas pernas, e com aquela porra de mistura da sua saliva e algum esperma meu que se encontrava na sua boca transportou num dedo até ao buraco do meu cu manuseando-o em círculos até meter um pouco.

    Eu já nem sabia o que estava ali a fazer. Olhava para o teto e quase que aquelas figuras de Miguel Ângelo me diziam – Aguenta que hoje vais ser desflorado - todo o meu corpo estremeceu de prazer quando comecei a sentir que já não era o dedo, mas sim aquele caralho gostoso que me penetrava bombando freneticamente até sentir também aquele liquido pastoso cheio de espermatozóides entrar dentro de mim. A minha virgindade anal, tinha ido para o maneta. Tal foi o prazer que nada me doeu.

    Passado pouco tempo, depois de meu cú ficar liberto, João ou eu, sem nada dizermos, passamos à posição de conchinha ficando eu por traz dele e então foi a minha vez de o penetrar sem não antes ele ter dito (Está a ver porque eu pedi há pouco para não te vires?).

    Ao mesmo tempo que elevando uma das pernas ajudou com uma mão a penetra-lo.

 

Dormir de conchinha com copula no final

    Depois apertou as nádegas movimentou-se e o meu pénis lá fez a sua obrigação naquela posição tão confortável. Foi de loucos, ainda fui masturba-lo de tal forma que se veio novamente e ao mesmo tempo que eu.

    Ao fim de tantos anos e de ter andado a gozar com a sorte e andado por outras paragens, tinha aparecido alguém com cariz e virilidade suficiente para me transformar em flex e eu gostei.

    O prazer da sexualidade tinha acontecido naquela noite e estava-me nas tintas para o resto do mundo.

    Com aqueles pensamentos, adormecemos como anjos apoiados por aquelas figuras de Miguel Ângelo desenhadas no teto daquele quarto.

    Hoje somos amantes, estou em preparação do meu divórcio, já vivo com o João Paulo e somos felizes.

Ele encontrou o cota que lhe dá carinho e compreensão e eu encontrei a liberdade que tinha estado escondida dentro de mim durante anos.

    Quando se encontra a liberdade plena dos nossos actos sem ferir os outros, devemos fazer essa escolha O resto do mundo que se lixe.

    Façam também uma óptima opção e sejam felizes.

Esta é a minha vida.

 

                Funny how a lonely day, can make a person say:
                What good is my life
                Funny how a breaking heart, can make me start to say:
                What good is my life

 

This Is My Life (1973) (Royal Albert Hall Concert)

Shirley Bassey

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

 

sinto-me: e livre sem preconceitos
a música que estou a ouvir: Esta é a minha vida
publicado por nelson camacho às 07:59
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Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2013

Neste Carnaval comi um gelado

Carnava à chuva

 

Diz-se que esta altura de Carnaval se deve passar sem preocupações e complicações! Foi o que eu fiz.

 

    Comer ou chupar um gelado em pleno inverno parece coisa de doidos, mas não foi.

    Ontem tive um problema com a bateria do carro, liguei para o meu mecânico habitual que tem uma oficina aqui perto a pedir-lhe ajuda. Ele disse que oficina estava fechada e que estava lá também a resolver um problema de um amigo e perguntou-me o que é que concretamente o carro tinha. Eu disse que era da bateria que não dava sinal de vida.

      - Tá bem! Não quero que fiques enrascado este carnaval e vou aí com dois amigos para tentarmos resolver o problema pois agora não tenho aqui nenhuma bateria suplente.

    Assim foi. Passado meia hora apareceu o meu amigo mecânico com os tais dois amigos. Experimentou a malvada bateria e de facto tinha pifado completamente portanto nem de empurrão ela lá ia. Resolveram fazer uma ligação directa ente dois carros e ela lá se veio. O problema agora era que não iria durar muito tal como um cota quando se vem a primeira vez a segunda é mais difícil, é preciso esperar um tempinho e à vezes só depois de muita bombada. Foi o que aconteceu com a maldita bateria, teria de dar umas voltas, desligar o sistema de alarme e no fim colocar o carro numa descida para o caso de não pegar novamente se não encontrasse uma oficina que aberta que tivesse uma nova bateria. Ainda tentei a gasolineira onde normalmente me abasteço. Estava fechada mas estava lá o filho do gerente que se prontificou a dar-me uma ajuda. Procurou no seu stock e tina uma bateria que se adaptasse ao meu carro e lá encontrou. Havia uma da Tudor de 50 amperes mas custava noventa e cinco euros que mesmo com o desconto de 30% mais o Iva de 23% iria ficar cara então ele aconselhou-me a tentar aguentar e ir a um super mercado que me custaria metade do preço, mas eu não aceitei a opção para aquela altura e iria tentar resolver o problema na segunda-feira e voltei para casa. Depois de dar umas voltas e já ter carregado um pouco a maldita coloquei o carro em frente à minha casa numa descida não fosse o diabo tece-las e no dia seguinte não tinha ninguém para me ajudar a empurrar o maldito.

    No dia seguinte era dia de carnaval. Levantei-me cedo e fui que a maldita bateria desse sinal de vida. E deu. Mal um toque e pegou logo, dei uma voltita pelas ruas cá do sitio para carregar ainda mais a maldita bateria, ficou com mais carga e pelo sim pelo não voltei a colocar o carro na tal descida.

    O meu carnaval estava feito, Voltei para casa, tomei o pequeno-almoço liguei a televisão, mas esta sem pachorra, só dava notícias do carnaval pelo mundo fora e eu ali armado em parvo sem poder embora não goste muito deste tipo de festas não podia sair de casa.

    Entretanto telefonou-me uma amiga a perguntar-me se não queria ir ter com ela para fazer um jogo de cartas e jantar, pois também estava um pouco engripada e sem pachorra para ir sair. Contei-lhe o que me tinha acontecido e não ia sair de casa.

Entretanto chegou a hora do almoço e almocei um bacalhau com natas, daqueles já pré-cozinhados que é só meter no micro-ondas e está feito.

    Depois, chegaram as quatro da tarde e estava furioso e fui novamente tentar dar mais uma carga na dita bateria. Estava um dia embora um pouco nublado mas agradável então resolvi ir até ao Magoito ver os corsos carnavalescos.

    A malta ainda se estava organizar. Lugar para estacionar foi difícil pois já lá estavam milhares de pessoas mas lá consegui encontrar um lugarzito para o meu carrito.

    Dei uma volta ao redor dos carros alegóricos e fui até ao café. Estava cheio e com um ar viciado derivado a tanta gente, nem um lugar sentado e voltei para rua.

    Foi giro porque os marchantes andavam todo com casacos vestidos por cima das vestes carnavalescas derivado ao rio que cada vez era maior e o corso nunca mais começava, em contrapartida começava a chuviscar e toda a malta e veraneantes começou a abria os chapéus-de-chuva. Então começou não o corso mas uma carga de água que una mais afoitos de chapéus-de-chuva abertos ao longo da estrada lá estavam para ver a banda passar como se não houvesse outro dia. Como para mim aquele fim-de-semana não estava a correr nada bem. Primeiro foi a bateria do carro e agora hera aquele carga de água dei corda ao sapatos e meti-me dentro do café que esta mesmo cheio. Lugar a uma mesa era mentira e as pessoas acotovelavam-se fugindo há intempérie que cada vez era maior.

    Olhei lá para o fundo da sala e mesmo ao cantinho estava um moço com a mesa ainda posta dos restos do que se adivinhava ser do almoço, saboreando um gelado. Como a tal mesa estava no caminho do WC para onde eu me dirigi para sacudir a água do fato, olhei mais atento para o moço que em pleno inverno se deliciava com o gelado, que olhou para mim também mais atento.

    Quando saí do WC um pouco mais limpo, voltei a olhar para o dito moço que retorquiu com uma lambidela no corneto, com um ar de sorriso e fez menção de me oferecer um lugar na sua mesa.

    Como não sou esquisito e o que me apetecia na altura era sentar-me, lá percorri o espaço entre a multidão que se acotovelava até à mesa do dito.

      - Posso?

    O moço deu mais uma lambidela seguida de uma chupadela no gelado e com ar de sacaninha retorquiu.

       - Estanha há vontade! Com que estão lá fora já chove! Sente-se.

       - É verdade! Já chove a cântaros e hoje já tive os meus problemas e não quero apanhar uma constipação.   

       - Pois eu também não e para ver o carnaval ainda vamos ter a terça-feira que segundo os prognósticos o tempo vai ser melhor. A propósito eu sou o Jorge.

       - E eu o Caçador!

       - Como assim Caçador?

       - Caçador é o meu último nome. Sou João Caçador mas habitualmente chamam-me assim.

    É claro que naquela altura eu menti, nem me chamo de João muito menos de Caçador. Esta é a alcunha que uma vez uma amiga me deu quando soube que andava sempre à procura de amizades gays. Embora não fosse a altura, para um desconhecido e depois de o ver chupar no Corneto, resolvi mentir quanto ao nome real.

       - Então o que você caça?

       - Há quem diga que caço bem de tudo o que me vem há mão.

       - Principalmente Coelhos, não?

       - É melhor não falar de política.

       - Pois, não era desse a que me referia embora devesse ser bem papado com as atrocidades que anda por aí a fazer.

    Como a conversa estava a caminhar para um caminho que não estava interessado em continuar tentei desviar a mesma indo por outros caminhos.

       - Estão um gelado neste tempo agreste?

       - Sim a seguir a uma boa refeição e se não tiver outra coisa quente prefiro dar uma chupada num gelado que me tira a vontade de procura uma coisa quente.

       - Não me vai dizer qual a coisa quente que preferia?

       - Não! Mas com o tempo você vai descobrir.

       - Não me diga que sou eu a pessoa indicada para lhe oferecer esse prazer? 

       - Tudo a seu tempo. Você olhou para mim insistentemente, agradou-me e talvez seja você a pessoa indicada para tanto.

    A conversa estava a ir para o caminho das bichices embora ele tirando aquela chupada no gelado não tinha nada afeminado o que o Caçador gostava.

    Entretanto a chuva lá fora caia copiosamente e aquela conversa da treta também seguia.

       - Então você não toma nada?

       - Tenha calma que os empregados já me conhecem e quando me virem, mesmo com tanta gente eles trazem o costume.

    Estava a dar as minhas explicações quando chegou junto a nós o Luís, empregado da casa com um copo com um whisky que ao mesmo tempo que o o pousava na mesa me cumprimentava atirando:

       - Estão passarinho novo?

       - Que é novo é quanto ao resto logo se vê – disse eu!

    Com a resposta dada, o luís pescou-me o olho e retirou-se.

    O Jorge notando a piada perguntou-me:

       - Qual a piada do passarinho novo?

       - São coisas entre nós, Somos amigos e pessoas descomplexadas.

       - Quer dizer! Amigos íntimos?

       - Não sei o que quer dizer com amigos íntimos mas que somos amigos para além de ele ser aqui empregado, somos visitas de nossas casas.

       - Parece que quando olhei para si não me enganei.

       - Meu caro! Sou um livro aberto até para uma cantata de um jovem como você.

       - Entendendo que tu já me entendeste, o melhor é tratarmo-nos por tu. Que achas?

       - Para mim até está melhor e deixarmo-nos de formalidades.

    Lá fora o temporal não amainava e o corso nunca mais passava.

       - Vamos ficar por aqui à espera que o tempo acalme para ver a banda passar ou vamo-nos pirar daqui para fora que já está um ambiente cada vez mais pesado com tanta gente. – Perguntei eu.

       - Nesta altura o mar deve estar lindo com ondas encapeladas, pelo menos com ar mais saudável.

       - Está com a ideia de ir ver o mar? – Perguntei.

       - Não era má ideia. Tens carro aí?

       - Tenho!

       - Então levamos cada um o seu. Tu vais atrás de mim que eu conheço um sitio onde podemos estar à vontade,

    E assim foi e saímos. O corso ainda não estava passar e lá fui atrás dele e pelo caminho vi que íamos direitos á praia da Adraga que com o tempo não devia lá estar ninguém. Ao mesmo tempo os meus neurónios fervilhavam com o que iria acontecer. O Jorge era um moço sarado como dizem os brasileiros, bem constituído com uns olhos castanhos e cabelo para o castanho, cortado de forma clássica e com um brinquinho na orelha esquerda. Há primeira vista parecia ser tipo de posses pois tinha um BMW.

    Entretanto chegámos, encostamos os carros e ele disse que seria melhor ir para o carro dele pois era maior e estávamos mais à vontade.

    Com aquela dica vi logo que ia haver fruta. Fechei o meu e lá fui para o carro dele, de facto maior e mais confortável. Também notei que ele tinha deitado um pouco as costas do banco do pendura. Mas entrei. O carro estava quente.

    Ficamos ali um pouco a ver o mar. A ondulação esta crepitante mas iam espraiar as suas espumas ao logo da praia.

    De repente sem dizer palavra o Jorge colocou uma mão na minha perna e apertou, perguntando de seguida:

       - Incomodo-te?

       - Não! - Disse eu ao memo tempo que movimentei o meu braço esquerdo até à nuca dela fazendo-lhe um carinho, como confirmação de que não me importava.

       - Sabes! Não é habitual fazer destas coisas com pessoas estranhas, mas gostei do teu aspecto e inspiraste-me confiança mais Aida quando notei que já tinha um afere com o empregado lá do café.

       - Tenho por lema ser p mais discreto possível.

       - Pois, acho que não e necessário trazermos um sinal na testo ou assumirmos as nossas tendência como parece que agora pegou moda.

    Enquanto estas explicações de conveniência ele ia metendo a mão nas minhas calças ao encontro do meu pénis que há quase se babava. Com a outra mão manuseou a alavanca das costas do se banco e ficou a par do meu. Aproximou seus lábios e começando por mordiscar s meus acabou por para uma guerra sem tréguas meteu sua língua em confronto com a minha digladiando-se mutuamente com uma mistura de salivas gostosas.

    Ao mesmo tempo eu desapertava o cinto das calças e ele baixou o fecho transportando cá para fora o meu pau hirto e firme, como diz o outro.

    Ele olhou e só disse:

       - Coisa gostosa, cabeça lustrosa e tronco apetecível.

       - Aqui tens uma coisa quentinha m contraponto ao gelado.

       - Posso?

       - Já gora que está à espera?

    Não foi preciso mais conversa. Jorge abocanhou o meu pau começando a fode-lo freneticamente dando-me um gozo tremendo. Eu movimentava-me ao mesmo tempo que ele com seus lábios me ia apertando e largando sistematicamente tentando que eu sentisse que me pénis estava entrando em uma vagina virgem, mas não meus Deus, aquilo era muito melhor.

    Quem disse que um broxe feito por uma mulher é bom, não sabe o que é feito por um homem. È de ir às nuvens. Comecei a estremecer todo e ele notando que me estava quase a vir, deitou as costas do banco mais para traz e baixou as calças, colocando as pernas para os lados, perguntou se era capas de fazer um pouco de ginástica, então coloquei-me frente a ele e com toda a habilidade e tesão possível mesmo ali no carro afastei-lhe mais as pernas e meu pau hirto como um raio lá foi à procura daquele cuzinho que já espera há por ele há muito. Penetrei-o todo até mais não e mesmo naquela posição difícil notei não ser um cuzinho com muita utilização o que me agradou bastante pois não estávamos a utilizar camisinha o que seria uma imprudência mas os santos até agora têm estado do meu lado pois gosto de tudo ao natura.  Ainda tentei masturba-lo mas ele tirou a mão: - Não,,, Não me quero vir assim.

    Mas o pior é que eu estava memo a vir-me dentro dele.

    Ele encolheu-se, olhou para mim como carneiro mal morto e entendi o que queria. No final de contas até o merecia. Peguei no seu cacete e vi que também era como o meu, lindo com uma cabeça lustrosa e rosadinha que me apeteceu trincar. Não estive com meias medidas.

    Baixei os cornos direitos aquele pénis nem grande nem pequeno mas confortável, e chupei-o todo como se não houvesse amanha. Ao mesmo tempo que misturava já a minha saliva com alguma porra que ia saindo daquela cabeça gostosa ia notando que ele gania ao mesmo tempo que me segurando na cabeça tentava que mais entrasse em minha boca até que de repente senti toda aquela langonha quente e com sabor salgadinho por ser jovem, era tanta que transbordou por fora da minha boca. Quando saiu ainda espirrou um pouco para a minha cara ficando todo lambuzado daquela coisa branca que de imediato ele puxou minha cabeça começando a beijar-me ao mesmo tempo que sugava os restos daquela porra que afinal era sua.

    Nem demos por a chuva ter parado, só um pouco de cacimba em forma de nevoeiro que nos envolvia ajudando-nos a ficar na penumbra para alguém que por ali aparecesse como é habito seja inverno ou verão pois é um local de amor.

    Compusemo-nos, trocamos números de telefone, fizemos promessas de continuar aqueles encontros de amor mas já em nossas casas.

    Tivemos mais uma conversa da treta sem mencionar o que tinha acontecido mas dissemos que como não tínhamos visto o corso iríamos lá voltar na Terça-feira.

    Cada um meteu-se em seu carro e lá fomos às nossas vidas satisfeitos e contentes como dois adolescentes que tivessem tido a primeira vez.

Sexo no carro no Carnaval

 

 

Não é bem uma música de carnaval, mas serve e a malta gosta

Alex em “Mister Gay”

 

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

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Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

Contos para maiores de 18 anos

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a música que estou a ouvir: Mister Gay
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Domingo, 10 de Fevereiro de 2013

O MEU CUNHADO TAMBÉM GOSTA DA FRUTA

Carnaval de Torres

 

    É sexta feira de Carnaval, são três horas da madrugada e o meu cunhado já se foi embora – a mulher já o tinha avisado para não ir tarde pois amanhã vamos com os miúdos para O Carnaval de Torres e queriam ir cedo.

    Mas porque é que o meu cunhado saiu de minha casa às três da madrugada? É que descobri que o gajo também gosta da fruta!

    Mas o melhor é contar.

    Hoje a minha mulher resolveu com a irmã e porque estava um dia de sol e trabalham por conta própria, resolveram tirar uns dias de férias para dar uma festança aos miúdos, mascara-los e leva-los a verem o carnaval, assim, resolveram fazer uma patuscada no quintal de minha casa e depois iríamos ver o curso carnavalesco da sociedade cá do sítio.

    A patuscado foram uns grelhados acompanhados de cerveja e bom vinho.

    Às tantas acabou a cerveja e o meu cunhado Nuno perguntou se não havia mais e a minha mulher respondeu:

      - É claro que há! Se quiseras vai buscar.

      - Onde estão? No frigorífico?

     - Não! É verdade a casa é nova e tu ainda não sabes os cantos todos. O Pedro (eu) leva-te à cave que lá está outro frigorífico com as reservas.

    E assim foi. Levei o Nuno até à cave onde além de alguns electrodomésticos também exista uma garrafeira e entre outra coisas várias caixas onde entre elas está uma com um letreiro que diz em letras grandes (Não mexer! (Coisas das minhas memórias).  

    O Nuno, curioso perguntou:

      - Não mexer?

      - Sim! Há coisas que são estritamente minhas e ninguém tem o direito de bisbilhotar.

      - Nem a tua mulher ou os miúdos?

      - Cá em casa temos o privilégio de nos respeitarmos e se é proibido mexer, pois ninguém mexe.

      - Eu gostava que lá em casa também houvesse essa disciplina. Mas afinal que segredos há nessa caixa?

      - São coisas de e para homens.

      - E lá!!! Cheira-me a esturro. Essa coisa de Só para homens!!

      - Não fiques muito curioso! Entre outras coisas estão umas fotos minhas e uns filmes pornográficos.

      - É Pá! Gostava de ver. Nunca vi nenhum.

      - Sim, tá bem. Entretêm-te com a minha cunhada que não tens estofo para essas coisas.

      - Vamos mas é para cima se não elas começam já aos berros por estarmos e demorar muito tempo.

     E assim foi:

     Levámos as cervejas e lá fomos

     Acabámos o petisco e fomos ver o corso da Sociedade do Magoito.

    Passamos uma tarde bastante divertida, dançamos, pulamos e os miúdos com os seus trajes carnavalescos fartaram-se de brincar até às tantas até que os garotos começaram a dar ares de cansaço, até que resolvemos ir para casa.

     Como só levamos o meu carro, fui primeiro leva-los a casa deles.

    Entretanto as manas já tinham combinado ficarmos todos em casa do Nuno já que iríamos todos no dia seguinte para Torres. Como normalmente esta coisa de combinações familiares são a mulheres que mandam aceitámos.

    Quando chegamos a casa do Nuno, todos desceram e ele disse.

      - Bem vocês vão tratar dos putos e nós vamos tomar um copo e comprar tabaco que já acabou.

      - Olha e eu vou a casa para fechar tudo e ligar o alarme que não liguem – disse eu.

      - Então já agora recolham a loiça do quintal e limpem tudo. – Disse a minha mulher.

      - Tá bem, Não queres que traga nenhuma roupa?

      - Não! O que for preciso, tenho aqui na minha irmã.

    E assim lá fomos nós até a um bar de karaoke em Mem-Martins. Bebemos uns copos e ouvimos umas desafinações musicais. Já eram por ai una onze horas quando resolvemos ir embora. Como eu já tinha feito mas misturas de bebidas durante todo o dia, pedi ao Nino para ser ele a guiar o carro e assim foi.

    Nem fomos arruma o quintal fomos direitos à cave onde me atirei para um sofá que lá tinha.

      - Tás mesmo com os copos pá! – Disse o Nuno. – Já agora como tens aqui os DVDs só para homens, enquanto dormes um pouco gostava de ver um.

 

DVD Refeição nua

      - Tá bem, Depois não te queixes. Toma lá a chave e vê o que tem o título “Refeição Nua”

    Entretanto eu fechei os olhos, pois estava mais para lá do que para cá.

    Uma hora depois que foi o tempo que durou o filme acordei devagarinho. Primeiro abri um olho e depois o outro.

    Quando fiquei mesmo desperto, olhei para o Nuno que estava sentado aos meus pés e com uma mão metida entre as calças batendo uma punheta.

       - É Pá! Parece que o filme te deu tesão.

    O Nuno ficou atrapalhado e tirou logo a mão retorquindo:

      - Desculpa. Nunca tinha visto um filme destes. Mas há restaurantes deste? Esta porra deu-me mesmo um tesão do caralho.

  - Cá em Portugal não sei mas em New York há! Já estive em um deles e é o fim do mundo.

- Pois! E agora?

- Agora o quê?

- A tua mulher sabe que tens estes filmes?

- És parvo ou quê? Não só não sabe como nem adivinha que pratico a bissexualidade.

- Nem eu adivinhava.

- Pois agora já sabes e para comprovar que é gostoso vamos experimentar.

 

Relações de sexo entre boys

    Enquanto esta conversa, cheguei-me a ele meti minha mão dentro das calças dele e lá fui encontrar um pau rijo. Ele não disse nada e como tal, peguei numa mão dele e metia dento das minhas calças ao encontro do meu que também já estava pronto para a função que viria a seguir.

    Comecei por despir-lhe a camisa e ao faze-lo vi um corpo sarado como dizem os brasileiros e comecei por beija-lo desde os bicos passando pelos bíceps até ao principio da cintura.

    Às tantas acabei por o despir todo e senta-lo naquele sofá que iria ser a testemunha de uma orgia nunca esperada. Ajoelhei-me abri-lhe as pernas e meti em minha boca aquela rola linda aí com uns 19 centímetros e de cabeça toda rosada. Toda a zona dos tintins depilada, parecendo a rola ainda maior e fui a cada tintim e suguei-o um após outro. Estávamos ambos loucos de prazer. Eu sentindo aquela coisa gostosa não muito grande com um sabor picante sentindo o latejar das veias salientes daquele pau que satisfazia meus lábios que apertava mais ao mesmo tempo que com um dedo ia tentando penetrar no seu cú. Nuno começou a guinchar ao mesmo tempo que se movimentava fodendo minha boca e manuseando o rabo como dizendo que estava a gostar. Devia estar quase a vir-se quando pegando em minha cabeça afastou-a da posição deu a volta e retirando os meus calções que ainda estavam vestidos abocanhou o meu pirilau freneticamente ao mesmo tempo que se masturbava.

    Não aguentando tanto prazer e estando-me quase avir pedi-lhe para se sentar na minha piroca. Nuno não esteve com meias medidas e assim o fez apontando o meu pau para o seu cú que a pouco e pouco e afastando as suas bebas para criar um pouco mais de elasticidade. Primeiro entrou a minha cabecita linda e de vagar de vagarzinho lá foi entrando o resto do corpo até sentir os meus tintins quase a esmigalharem-se.

    Ele cavalgou, cavalgou ao mesmo tempo que era eu o masturbava.

      - Não te venhas dentro de mim, que tenho medo. - Disse ele.

      - Não tenhas medo que não faz mal. Eu gosto! Vamos trocar?

    Saiu daquela cavalaria e eu coloquei-me na posição confortável no sofá. Ele deu meia volta e comecei a sentir o seu membro penetrar meu cú dentro. Como não era muito grande movimentei-me à vontade. Ele começou beijando meu pescoço até virar a cabeça ficando boca a boca nos beijando ardentemente ate sentir aquela esporra cheia de espermatozóides procurando algo que por ali nunca iria encontrar ao mesmo tempo que a minha iria atingir o sofá que era de couro, simples de limpar.

       - Só mais um bocadinho – Disse ele.

       - Estás a gostar? Então deixa murchar para tirar.

    Apertei um pouco as bebas para maior prazer dele a para o que tinha entrado não voltar a sair.

    A pouco e pouco o seu pau lá foi morrendo. Deitamo-nos de lado frente a frente.

    Passado algum tempo ele virou-se e eu fiquei por traz dele que com uma das mãos foi apontando o meu pau para a entrada do seu cuzinho que já não estava virgem.

    Virou a cabeça para me beijar e perguntou:

       - Quando está pronto para me penetrares novamente?

       - Quer dizer que gostas-te?

       - Nunca tinha gozado tanto na minha vida. Até nem fez doer.

       - É para que saibas que tens um cunhado à maneira!

    Rimo-nos e passado ai uma meia hora depois de dormitarmos pouco a tesão voltou e voltei a penetra-lo agora mais à vontade pois já não era a primeira vez, até que nos viemos como cães raivosos e adormecemos.

    Acordámos ao som do telefone. Era a minha cunhada a perguntar quando acabava a bebedeira e íamos para casa. Não tive pachorra para aturá-la e passei o telefone ao Nuno que se desculpou da melhor maneira possível.

    Tomou um duche e lá foi ele ter com a galinha. Eu fiquei para arrumar aquelas bagunças todas. Iria de manhã com a minha cara de anjinho para o carnaval de Torres todo satisfeito pois o verdadeiro carnaval já o tinha feito com o meu cunhado Nuno que afinal também gastava da fruta e se não gostava passou a gostar e eu passei a ter um amante mesmo ali na família sem dar trabalho a andar por aí à procura. Dizem que Santos ao é da porta não fazem milagres mas desta vez o Santo foi o meu cunhadinho lindo e fez um milagre.

Para testarem o que se passa na realidade em casos destes aqui fica o que como é na vida real em 15 minutos: O meu cunhado teve sorte em ser comigo.

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

Contos para maiores de 18 anos

a música que estou a ouvir: Manhã de Carnaval
sinto-me: vou bater uma punheta
publicado por nelson camacho às 09:17
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Sexta-feira, 8 de Fevereiro de 2013

Sempre gostei de mulheres – Hoje sou Flex

Um beijo

     Para iniciar esta história quero informar que Flex sexualmente quer dizer que é um tipo versátil (tanto faz de passivo como activo) e também bissexual

     A transformação para um destes géneros, normalmente começa por ser heterossexual. É sempre uma questão de oportunidade. Não digam que não!

Mas vamos à história:

 

      Um fim-de-semana a minha namorada com quem vivia já há dois anos (ainda não tínhamos filhos) mas tínhamos um relacionamento sexual chamado normal sem grandes aventuras, teve que se ausentar até ao Algarve de onde é e onde moram os país, pois a Mãe encontrava-se doente.

Os seus familiares que moravam mais perto de nós eram o primo João de 19 anos e uma irmã casada com o Pedro, um moço de 25 anos.

     Como seria normal, a irmã também foi para o Algarve ficando em casa o João e o Pedro.

A irmã antes de partir foi com o marido e o primo a minha casa para se juntar com a minha mulher e irem de abalada.

     Despedimo-nos desejando os habituais cuidados com a condução e os desejos das melhoras da minha sogra,

     Quando elas partiram foi a seguir ao almoço, ficando por lá o João e o Pedro na conversa e bebendo uns copos. Nos entretanto fizemos umas jogatinas de cartas e mais tarde jantamos os restos do almoço.

     Já eram por ai umas dez da noite quando o Pedro disse que o melhor era irem andando para casa. O João que tem o seu computador avariado com um vírus disse que ficava por lá para aproveitar e ver umas coisas no meu computador e assim foi. O Pedro foi para casa e o João ficou.

     Quando ficámos sozinhos, fui ao frigorífico e tirei uma garrafa de vinho branco peguei em dois copos e fui até ao pé do João que estava ao computador tentando abrir sites de sexo.

       - É pá! É para isso que tens um computador? Perguntei eu.

        - Não! Mas também serve. Já viste algum?

        - Não pá! Para mim o computador serve para trabalhar e não entro nessas tretas.

        - Pois não sabes o que perdes. Vê-se cada gaja na foda que até me faz uma tesão do caraças.

        - Pois pode ser, mas se quero foder prefiro ao vivo com a minha mulher.

        - Pois, só que eu não tenho mulher e às vezes tenho de bater unas punhetas!

        - Com dezanove anos também fazia o mesmo, agora com vinte e cinco e com a mulher na cana já não preciso disso.

        - Olha!... Olha… Sem querer apareceu aqui uma cena de sexo entre gays. Queres ver?

     E lá me debrucei sobre o ecrã.

        - Olha afinal eles estão a comer-se uns aos outros. Uns chupam no caralho, outros comem no cu. Aquilo é uma rebaldaria. Lá o chuparem na gaita do outro ainda vá que não vá, agora comer no cú, deve fazer doer.

        - Qual quê. Não vez que eles lubrificam o ânus com vaselina!

        - Afinal mais parece um filme de publicidade à vaselina.

        - Pois, chama-lhe publicidade. Tu nunca comeste o cú á tua mulher?

        - Não pá! A minha mulher não é dessas! Temos uma relação normal.

        - Não me digas que ele nem um broche te fez.

        - És mesmo pervertido. Desliga essa merda que só te faz é mal. Já é uma da manhã e o melhor é ires andando.

        - Não posso cá ficar? Ir para casa a esta hora e em carro é uma treta, Posso cá ficar ou não?

        - Poder podes, mas não tenho sofá cama nem e no sofá ficas todo torcido.

        - Se não te importas posso ficar contigo. Não tenho doenças contagiosas.

        - Eu sei! Só que nunca fiquei com nenhum homem.

        - Está descansado que de manhã estás na mesma. Só quero é tomar um duche. È um habito desde criança. Emprestas-me uma boxers?

     E assim foi.

     Bebemos mais uns copos fresquinhos, emprestei-lhe uns boxers e uma t-shirt e ele lá foi para o banheiro. Entretanto fui para a cozinha meter a loiça na máquina e arrumar o resto.

Talvez por já a noite ter entrado notei que o quarto estava a ficar frio então liguei o aquecimento e um DVD de música, baixei a tonalidade da luz, vesti um robe e fui até à sala ver um pouco de televisão até o João aparecer.

        - Então está tudo bem contigo, Perguntei quando ele entrou na sala somente de boxers,

        - O duche caiu-me como ginjas. Agora cá fora está um pouco de frio.

        - No quarto está mais quente. Se quiseres podes ir-te deitar que também vou tomar um duche.

        - Posso beber mais um copito?

        - No frigorífico estão mais garrafas e até podes levar uma para o quarto.

        - É isso mesmo que vou fazer para alegrar a alma.

    Foi assim que aconteceu. Fui para o duche enquanto pensava o que é que ele queria dizer com aquela de “alegrar alma” Mas tarde vim a saber o que ele queria não era alegrar a alma mas ganhar coragem para o que viria a acontecer.

    Depois do duche fui até a cama e deitei-me, tal como ele só com os boxers vestidos.

    Como já tinha bebido uns copitos estava ficar um pouco sonolento e deitei-me de lado como era normal virado para o lado de fora da cama. Ele ficou por trás de mim.

 

Um carinho entre dois boys

 

     Estava quase a adormecer quando senti o corpo do João aproximar-se das minhas costas. Não sei porquê, mas deixei. Cada vez mais sentia aquele corpo mais chegado a mim e eu deixei.

     Não sei se foi pelos copos já bebidos ou porque me estava a sentir bem o que sei é que comecei a sentir uma das mãos dele ir direito ao meu piritau que começou a levantar-se e a outra mão passando por baixo do meu pescoço movimentos minha cabeça de forma a beijar-me.

     Comecei a sentir a sua língua entrar minha boca dentro e manuseando-a como nunca alguém me tinha beijado, Esta a gostar.

     Assim estivemos durante algum tempo até que ele começou a entrar minha boxers dentro ia ir manuseando o meu pau que estava hirto e firme.

     Depois comecei a sentir o pau dele quase rompendo a cueca dele direito ao meu ânu.

Virámo-nos e frente a frente continuamos a nos beijar fervorosamente. Despimos as cuecas e nossos paus se começaram a gladiar.

     Ele começou me beijando pelo corpo todo até chegar ao ponto fulcral metendo na boca o meu pénis chupando-o sofregamente e no intervalo daquele vai e vem foi pedindo para não me vir. Então rodopiou para a posição de 69 foi quando vi aquela rola ai com uns 18 centímetros não era tão grande como a minha mas era bonita, a cabeça toda rosinha e rapadinha. Agarrei nela e enfiei-a na minha boca no mesmo momento que ele gozava na minha com sua pica tão quentinha, Nunca tinha sentido tal prazer e nos chupando mutuamente.

     Naquele momento já não sabia bem o que estava a fazer mas sabia mas sabia que estava a gostar e me estava a sentir bem. O João com os seus 19 anos estava a saber o que fazer e eu, estava gozando com aquele sabor bem salgadinho e como nunca. Não sei com que habilidade que ele ao mesmo tempo que me chupava o pito foi-me foi com um dedo manuseando circularmente as bordas do meu cú até que me penetrou lentamente com movimentos constantes. Nunca jamais tinha sentido algo penetrar-me mas o que é certo é que dei por mim a movimentar-me com uma sensação estranha Ele notou os meus movimentos e perguntou: Queres que meta o meu pito?

Sem dizer nada, virei-me e ele pôs-se por trás de mim e ficando de conchinha afastou minhas pernas e lentamente começou por meter em meu ânus a cabecita. Eu fiz pressão para traz e aquele pau gostoso começou a entrar. Já estava todo aquele membro metido dentro de mim quando ele perguntou:

       - Estou a fazer doer?

       - Um pouco!

    João com o maior cuidado possível retirou e voltou a penetrar-me muito lentamente. Delirei mais e deixei de ter qualquer dor quando ele agarrou na minha pica masturbando-me. Todo o meu corpo estremeceu e comecei a movimentar-me, lançando minhas mãos para a sua cintura ajudei-o a penetrar-me num vai e vem constante. De repente senti outra sensação estranha dentro de mim. Ele estava a vir-se ao mesmo tempo que eu.

 

Adormecemos olhando-nos nos olhos

 

 

     Estivemos assim durante algum tempo até começar a sentir que aquele pau dentro de mim estava a ficar mais pequeno. Então ele o tirou de dentro de mim.

     Ficamos assim de conchinha. Ele abraçando-me e me beijando o pescoço ao mesmo tempo que não largava o meu pau. Sem dizer palavra acabamos por adormecer.

     Seriam aí umas 10 da manhã quando acordámos ao som do telefone.

     Era o Pedro a dizer que estava lá em baixo e já estava farto de tocar à campainha e nós não atendíamos.

     Pudera! Depois de uma noite daquelas quem é que ouvia alguma coisa. Estávamos estafados e queríamos era dormir.

        - Mas o que é que esse gajo quer a esta hora. – Exclamou o João.

        - Sei lá! Deve querer o pequeno-almoço.

        - Deixa-te estar deitado! Eu vou abrir a porta.

        - Não fico nada. Vou ao banheiro e tomar um duche e tu por favor não contes nada do que se passou.

        - És parvo ou quê. Vestiu um robe e lá foi abrir a porta.

     E assim foi, Meti-me no banheiro e ele foi abrir a porta.

        - Tás muito lindo de robe branco disse o Pedro ao entrar. Onde é que dormiste?

     Bem o que se passou a seguir conto no próximo episódio desta história que será “ O meu cunhado também gosta da fruta”.

                         Já são 3 horas da matina e vou dormir. Amanhã conto o resto.

CONTINUAÇÃO»

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

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