Um dia de sorte
Ela já me tinha telefonado informando-me que havia um novo empregado no novo café lá do sítio que seria o ideal para as minhas aventuras, mas não liguei pois naquela noite já tinha combinado uma aventura.
No dia seguinte depois de despachar o meu amigo – posso dizer que normalmente que estou sempre bem “aviado” com amigos que me visitam para um copo ou algo mais”, quer dizer que depois de uma noite tão amorosa no dia seguinte não me apeteceu ir à procura de uma nova aventura.
Fui tomar o pequeno-almoço coma tal amiga, -Também confidente – e seguiu-se o almoço onde ela voltou a falar-me do tal novo “puto” que tinha visto no tal café.
Depois do repasto e das nossas trocas de confidência como é normal e de ter bebido uma garrafa de vinho branco fresquinho estava em condições de me atirar ao primeiro que me aparecesse à frente desde que fosse do tipo que me enche as medidas e então despedi-me e fui até ao tal café ver se de facto existia alguém para dar trabalho às minhas testosterona. Mas não tive sorte a pessoa que ela me tinha indicado ou não era do género de engate ou não era o tipo que à partida me agradasse. Conforme entrei no café logo saí e nem tomei café.
Meti-me no carro e fui até outro mais abaixo em que a esplanada estava mais ou menos deserta. Sentei-me e pedi um conhaque como apêndice de um café.
Eram só cótas. Talvez a malta nova estivesse na praia embora esta estivesse envolta um pouco em penumbra.
De repente eis que chegam ao que parecia uma família de emigrantes pois vinham todos em fila indiana e no fim, um casal de velhotes que seria os pais de uns e avôs de outros que todos sorridentes me cumprimentaram. Estava visto. Era o casal mais sorridente deste mundo pois estavam a receber os seus familiares.
No meio de toda aquela gente, um jovem que mirei com uma certa persistência, também me mirou e ali sem saber porque houve uma certa cumplicidade nos olhares.
Entraram todos no café e eu continuei na esplanada. Sem outros quaisquer pensamentos a não ser o de, como diz essa tal minha amiga “limpar a vista”
Ou porque tinha bebido bem ao almoço ou porque o conhaque estava a faze efeito, deu-me vontade de ir fazer xixi.
Para ir até ao wc tive de atravessar todo o café e a um canto lá estava a tal família na converse-ta e também o tal moço com quem tínhamos trocado olhares a quando da sua passagem pele esplanada.
A trazei o passo e mirei-o mais atentamente até desaparecer no biombo que separa o wc do salão.
Já tinha acabado de fazer a minha “mijinha” quando entrou o tal moço que se colocou no mictório mesmo ao meu lado – Também não havia hipótese de outro pois só haviam dois – Estava eu já na sacudidela da gaita quando ouvi ao mesmo tempo que me mirava:
- Mais que duas sacudidelas é considerado punheta”.
Tive no momento, um arrepio espinha acima até porque o moço já estava de pénis em riste e como perder uma oportunidade daquelas seria estupidez minha, perguntei:
- Posso sacudir a tua?
Pierre, pois era o seu nome como vim a saber mais tarde, virou-se para mim, encostamos nossos instrumentos e nos beijamos sofregamente. Meu pau, como um autómato, se levantou de repente e nossas mãos encontraram-se a manuseá-los.
- E agora? – perguntei.
- Posso chupá-lo?
Abri o fecho-éclair na totalidade e o bicho todo airoso saltou cá para fora.
Pierre desceu e meteu-o na boca sorvendo como se tratasse de um gelado ao mesmo tempo que se punhetava.
Viemo-nos acto contínuo.
- Nunca te tinha visto por aqui!..
- Sou emigrante em França e há um mês que estou cá e sem relações.
- És assim tão viciado? Perguntei.
- Tenho um amante em França há dois anos mas ninguém sabe.
- E como fazem para se encontrarem?
- Ele é empregado numa discoteca, trocamos CDs às vezes é em minha casa, outras em casa dele.
- E qual é o tipo de música de que gostam?
- Normalmente, ouvimos tecno outras clássicas.
- Pois eu gosto de música francesa, principalmente de Maurice Chevalier
- Tem piado que nós em frança não encontramos cds de Maurice pois já é bastante antigo
- Se quiseres posso copiar alguns que tenho para levares.
- E como vamos fazer? Só cá estou mais quatro dias.
- Só se fores a minha casa. Como irias arranjar isso?
- Eu digo aos meus pais que tive um conhecimento que tem esses discos e vou lá a casa buscá-los. Se me disseres onde moras.
- Então será melhor dar-te o meu número de telefone e quando estiveres da saída combinamos onde nos encontrar e vou buscar-te.
Esta conversa foi mais ou menos rápida e sai do WC voltando para a esplanada. Quinze vinte minutos depois lá saíram todos, ficando Pierre para traz. Segurou no isqueiro que eu tinha em cima da mesa, perguntando alto posso? E segredando-me:
Está tudo combinado. Telefono-te dentro de uma hora.
A hora parecia que nunca mais passava até que o telefone tocou.
- Já posso sair e até jantar fora.
- E onde nos encontramos?
- Pode ser na rua da farmácia?
- Pode. É só atravessar a rua.
Foi assim que acabamos em minha casa.
Servi-lhe um café enquanto fui até ao computador e no Media Player lá fis uma playlist de musicas do Maurice Chevalier que ao mesmo tempo passou para um CD.
Já tinham passados umas horas da cena do wc portanto, prontos a outras aventuras.
Como estava muito calor mesmo em casa, no caminho para o escritório onde tenho o computador, despi a T-shirt ficando em tronco nu. Pierre fez a mesmo e enquanto manuseava o computador ele por traz de mim, foi beijando-me as costas ao mesmo tempo que também despia a T-shirt.
Levantei-me da cadeira e colocamo-nos frente a frente juntando nossos corpos e agarrados caímos no sofá mesmo ali e iniciámos a nossa aventura ainda não desnudos.
Contar mais para quê? Só vos digo que dali até à cama mesmo ali ao dado foi um tormento pois já no tínhamos vindo no sofá.
Foi mais uma noite maravilhosa que fica na vossa imaginação. Para nós experimentamos tdas as posições do Kamasutra.
As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação”
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)
Mais cinco estados nos EUA legalizaram o
casamento entre pessoas do mesmo sexo
Na segunda-feira passada (06 de Outubro de 2014), o Supremo Tribunal dos Estados Unidos recusou-se a intervir no debate sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo, permitindo assim que este fosse aceite por mais cinco estados naquele país.
A decisão foi inesperada, mas recebida com muita alegria pela comunidade LGBT norte-americana.
O silêncio do supremo tribunal está relacionado com os recursos interpostos por cinco Estados - Utah, Indiana, Oklahoma, Virgínia e Wisconsin - cujas leis proíbem o casamento entre pessoas do mesmo sexo e que foram consideradas inválidas pelos tribunais de recurso.
Passam assim a ser 24 os Estados norte-americanos que permitem o casamento homossexual. Estes reúnem cerca de 52% da população.
Prontamente se registaram na Vergínia, Oklahoma e Utah os primeiros casamentos - os novos formulários deixaram de ter as palavras "marido" e "mulher", passando a figurar a palavra "cônjuge".
Apesar da decisão ter funcionado por omissão - numa clara presunção de "quem cala consente" que não pressupôs qualquer explicação por parte do Supremo Tribunal - , o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, afirmou que, em última instância, o Supremo Tribunal deverá assumir um papel no que diz respeito ao casamento gay e que os tribunais deverão tomar uma decisão. Para além disto, sublinhou ainda que o Presidente Baraka Obama acredita que "é errado impedir os casais do mesmo sexo que vivem uma relação séria e que se querem casar”. Por outro lado, Byron Babione, o advogado que representa a Alliance Defending Freedman, um movimento conservador, defendeu que devia ser o povo a decidir sobre este assunto e não os tribunais.
De: Alice Gouveia. In:” http://dezanove.pt ” a 07-10-2014
Nelson Camacho D’Magoito
“Outras fontes”
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
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