.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"

Domingo, 30 de Dezembro de 2012

O Menino do Kamasutra - parte I

kamasutra homo - nelson camacho

    Tinha acabado de jantar e preparava-me para me debruçar sobre o teclado para continuar mais um capítulo do livro que tenho entre mãos ou seja entre dedos no teclado quando tocaram à porta. Deixei tocar pois não estava virado para receber visitas pois tinha em mente a saga daquele capitulo que nunca mais saia da mona.

    Passado meia hora a campainha voltou a tocar. Como tinha a luz de presença na entrada de casa acesa e para que não dissessem quem quer que fosse que não queria atender, lá fui.

    Estava vestido com um robe branco que quem me conhece quer dizer que tinha algum amigo em casa, mas não, estava sozinho e pronto a atacar a escrita. Desci as escadas e fui abrir a porta. Era um amigo com uma garrafa de champanhe na mão e vinha com a ideia de passar umas horas de desaforo comigo. Olhou-me de alto a baixo e vendo como estava vestido atirou:

      - Estás acompanhado!

    Eu podia dizer que não, ele entrava, bebíamos uns copos e íamos praticar cenas de Kamasutra, mas não, não me apetecia e confirmei o estar acompanhado e o coitado lá se foi embora. Momentos de Kamasutra ficaram para outra altura.

    Ao mesmo tempo tive pena mas este meu amigo tem a mania de vir sem telefonar e ontem não me estava mesmo a apetecer brincadeiras. Tinha na mona a sequencia do tal capítulo de meu novo livro e não queria perder.

Voltei para o meu canto de escrita, liguei a máquina de café e atirei-me ao teclado.

 

    Quando dei por mim, já tinha bebido uns quatro cafés, completado o tal capítulo e o sol timidamente começava a entrar pela janela, mas eram sete da manhã e o tabaco já tinha acabado. Comecei a reler o que tinha escrito mas não estava com mais paciência para a escrita e faltava-me o tabaquinho. Desliguei o computador e quando passei pelo corredor olhei para o quarto que estava vazio e lembrei-me que tinha dado o nega ao Mário.

    Deu-me um arrepio espinha acima, vesti-me de forma casual, e fui até ao café que já estava aberto aquela hora para comprar tabaco e tomar o pequeno-almoço.

    Quando transportei a porta do café dei de caras com um moço de cor que com o ar mais sorridente deste mundo mostrando uns dentes brancos alvos que contratavam com a cor da pele me deus os bons dias. Ele não era bem preto mas sim um pouco amulatado.

    Como é terça-feira, dia de jogar o euro milhões pedi uns cupões e fui tomar a refeição para a esplanada que é coberta e onde se pode fumar.

    Estava debruçado sobre o meu afazer e convicto que hoje iria ter sorte quando o tal jovem se me dirigiu e perguntou se lhe emprestava depois a minha caneta para também ele preencher os cupões do euro milhões.

      - É para já! Tenho aqui outra! Podes-te sentar aqui! Disse eu.

      - Posso?

      - Certo! Assim até podemos trocar ideias sobre este tipo de jogo que está aberto a todos mas não é para todos.

      - De facto nem tudo o que está aberto a todos nem a todos calha.

      - Pois! É a vida! Por vezes olhamos para alguém que em princípio seria de todos mas que não temos acesso.

      - Está a falar de quê! Já agora.

    Naquela altura nem eu mesmo estava a compreender o que tinha dito. Certamente a minha mente estava a virar-se para o meu amigo Mário que horas antes o tinha mandado dar uma volta. Os meus neurónios começaram a fervilhar e atirei.

      - Estou a falar dos relacionamentos entre pessoas. Por vezes a nossa mente manda ter uma atitude mas o decoro e a sociedade, priva-nos de nos abrirmos completamente com essa pessoa.

      - Não me diga que hoje encontrou essa pessoa?

      - Se tens um espírito aberto para aceitar tudo o que te possam dizer, talvez!

      - Já vi que você é que tem um espírito aberto e quando lhe convém, vai logo a fundo com a questão. Parece ser uma pessoa letrada. O que faz?

      - Eu?... Sou escritor nas horas vagas e nas outras, trabalho no meio artístico.

      - Não posso! Sabe! Eu também me dedico à música, faço umas músicas e letras.

      - Já agora gostava de lhe mostrar as minhas coisas. Se quiser dar-se ao trabalho pode ir a minha casa e mostro-lhe. Já agora, chamo-me Jorge e você?

      - Eu chamo-me João

 

    O raio do mulatinho além de ser giro e sempre sorridente mostrando aqueles dentes alvos e beiços carnudos com vontade de serem beijados fez-me estremecer de alto a baixo e comecei a pensar não só com a cabeça de cima como a de baixo que já estava a dar estremeções como a dizer – válá caçador, tens aqui um frango – Para não ser enganado perguntei.

      - Não me digas que também tens um canto em tua casa onde escreves e tocas. Que idade tens?

      - Tenho dezanove anos, onde escrevo e toco é no meu quarto que é um anexo á vivenda dos meus pais para não chatear o resto da família.  Quem lá vai pode estar à vontade que ninguém me chateia.

      - E teus pais que fazem? Para terem uma vivenda a coisa não deve correr mal.

      - Felizmente somos pessoas de bem. O meu pai é adido numa embaixada e minha mão é tradutora e não tenho irmãos. Que queres saber mais?

      - Não! Nada! é que nesta terrinha é difícil conhecer tipo como tu.

      - Pois, cada um é como cada qual e não tenho a culpa de ter nascido preto.

      - Epá! Desculpa lá mas não foi à cor que me estava a referir. Alias não és preto.

      - Pois normalmente a malta de cor ou anda nas obras ou outras profissões. Eu sou o que vocês chamam “O menino da mamã”.

      - Pois Menino da mamã ou não, és bastante simpático e digno de fazeres parte do meu núcleo de amigos.

      - Bem! Sempre vais a minha casa para ver os meus gatafunhos e musicas que faço?

      - Mas agora?

      - Sim porque não? Não é de manhã que se começa o dia? Hoje não vou à escola e podemos curtir.

    Afinal de contas com aquela conversa toda o caçador estava a ser ele. Ainda não tinha adivinhado o que iria acontecer, mas sinceramente embora não tenho dormido naquela noite estava-me a apetecer brincadeira.

    Entregamos os cupões do euro milhões, pagamos as despesas que o Jorge se prontificou a pagar e fomos de abalada.

    Como eu tinha ido a pé até ao café e o Jorge tinha levado o carro, fui à boleia.

    Só pelo carro via-se logo que era gente de posses pois o carrito nada mais era que um Chevrotet. Quando chegamos a casa confirmei ser um menino da mamã, não só pelo tipo de carro como o estadão da vivenda de dois andares, com jardim, piscina, casa de apoio e um anexo que nada mais era que uma pequena vivenda térrea, para onde nos dirigimos, depois de ter guardado o carro numa garagem onde estacionava mais um e com espaço para outros dois ou três.

    O anexo era um espaço composto de um salão ai com uns cem metros quadrados onde existiam um bar, um canto de escrita com o computador, uma zona de música com um piano, uma bateria, uma guitarra eléctrica uma de fado e respectiva aparelhagem de gravação.

      - É aqui onde me entretenho a fazer as minhas musicas e a gravar. Não é propriamente um estúdio, mas serve.

    O resto do salão era dividido por sofás, mesinhas de apoio e uma cama redonda onde ao lado numa parede existia uma porta que condizia para a casa de banho, segundo depois vim a saber. Ao lado do bar também existia uma porta de vai e vem que condizia com o resto da casa e a cozinha.

    Com tudo isto poderia dizer-se que tinha entrado na casa de sonho de qualquer solteirão pronta para receber seus amigos e eu estava a ter esse privilégio.

       - O que queres tomar? - Disse o Jorge.

       - Não sei bem! A esta hora da manhã, talvez algo para acordar bem.

       - Talvez, um Licor Beirão com uma pedra de gelo! É o que está na moda.

       - Tá bem!

 

Kiss Gay O Caçador

    Ele fez dois copos, foi até à zona do estúdio e colocou um CD com um tema de Chopin. O som começou a sair de duas colonas estrategicamente colocadas dos lados na parede sobreposta à cama, ao mesmo tempo que um pequeno projector incidia sobre a mesma apagando-se todas as restantes luzes do espaço. A luz projectada ia incidir sobre a cama com uma tonalidade fosca dando ao ambiente uma zona semi-escura convidando a praticar-se experiencia do Kamasutra.

    Ao mesmo tempo que me entregava o copo com o licor foi dizendo:

      - Parece-me que por ali estamos mais à vontade e encaminhou-se para a zona onde se faz amor.

   Eu não só estava perplexo com tudo aquilo como começava a sentir algo estranho pelo meu corpo, mais propriamente dito no pau que estava a começar a inchar.

    O Jorge enquanto se encaminhava para aquela zona, ia-se despindo até ficar somente com uns boxers. Como não sou parvo e já estava a ver no que aquilo iria acabar, também me fui despindo, acabando por ficar somente com uma torce.

 

Gaye em movimento sexual

    Quando chegamos à cama, acto contínuo nos abraça nos beijamos e nos atiramos como para uma piscina. Porra! O colchão era de água e ficamos envolvidos por um turbilhão que nos apertava ainda mais.

    Fiquei por baixo e ele começou me beijando o peito ao mesmo tempo que uma das mãos se dirigia ao meu pénis que já se encontrava em sentido. Manuseou-o um pouco e retirou-o cá para fora ao mesmo tempo que fazia o mesmo ao seu. Ficamos totalmente em pelota e roçando um no outro. Subiu mais um pouco e veio até minha boca beijando-me sofregamente num beijo de troca de salivas.

    A minha cueca e o boxer dele já estavam no chão e nossos corpos se gladiavam como a tentar cada um entrar no outro como se fora um só.

    Jorge, novamente desceu com beijos pelo meu corpo até ao pau metendo-o em sua boca e apertando suavemente com seus lábios e num movimento constante dando-me a sensação de estar a penetrar numa vagina virgem.

    Durou algum tempo até me estar avir. Quando ele notou o que iria acontecer pelos meus movimentos, retirou daquela posição, subiu novamente pelo meu corpo e seu pénis longo foi parar à minha entre pernas que eu apertei ao mesmo tempo que o meu roçava em sua barriga.

     A loucura estava a acontecer e num acto irreflectido ou não criando o centro da cama como o fulcro dos nossos corpos, nos virámos e ficamos na posição de sessenta e nove abocanhando mutuamente nossos pénis num sôfrego tão grande que passados alguns instantes sentimos jactos de fluido carregados de espermatozóides que desta vês não iriam fazer nada para a procriação da espécie.

     Derrotados e cansados, voltamos à posição normal e adormecemos um pouco.

    Já era meio-dia quando acordámos.

      - Bom dia

      - Bom dia também para ti.

      - E agora! Que vamos fazer?

      - Vamos tomar um duche, o pequeno-almoço e como tenho hoje uma entrevista na TV para um novo trabalho encontramo-nos logo à noite se quiseres.

      - Fico à tua espera para continuarmos o que ficou a meio. Estás de acordo.

      - Completamente! Onde nos encontramos?

      - Aqui em minha casa como é óbvio! Vais ter um jantar de gourmet à tua espera.

    Foi com este diálogo e depois de tomar o tal duche, que nos beijamos com promessas de eu voltar para reiniciarmos o que tinha ficado a meio e iniciarmos em novo amor.

                                                                                                        CONTINUA»

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

a música que estou a ouvir: Fantasia de Chopin
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Terça-feira, 20 de Novembro de 2012

Assassino gay - Engates perigosos

gays de lisboa no parque eduardo VII - Nelson Camacho - o caçador

     Já lá vai o tempo e não muito longe em que qualquer homem ou mulher com tendências de homossexualidade se passeava por locais pré definidos por eles mesmos para os seus engates.

     Todas as cidades tinham os seus próprios locais sendo os principais os seguintes:

          Setúbal: Central de camionetes e beira-mar por trás do mercado.

          Porto: Av: dos Aliados.

          Lisboa: Jardins de Belém, Parque Eduardo VII, Cais do Sodré, Estação do Rossio e para os travestis, Av: da Liberdade.

     Depois também havia as saunas, e alguns cafés, principalmente onde paravam artistas.

     Os engates eram feitos também nos cinemas e teatros, até meios de transportes públicos onde bastava um olhar mais atrevido ou um encosto de perna com mais pressão e os dois acabavam na cama de qualquer pensão ou hotel. Algumas vezes em casa de um deles depois de um jantar e de mútuo consentimento e sem quaisquer remunerações.

     Antes do 25 de Abril de 74 os gays e as lésbicas tinham uma vida fácil. Num bar gay, bastava um copo e meia dúzia de conversa e lá acabavam eles na cama.

     Havia também as casas de banho públicas e de cafés onde alguns se prostituíam com uma simples punheta ou um bico.

     A pouco e pouco, as casas de banho públicas foram encerrando pois já havia uma certa perversão e o estando e donos dos cafés começando a dar conta da situação lá foram acabando com esses locais.

     O estado embora nos anos 70 tenha acabado com a prostituição oficial, com os gays e lésbicas nunca se preocupava muito pois seus dirigentes diziam que como não havia negócio cada um fazia do seu corpo o que muito bem entendesse.

Veio a liberdade, a abertura a novas realidades trazidas do estrangeiro tais como filmes e revistas e a coisa começou a ficar preta. Mais tarde o acesso á droga e à prostituição organizada por mafiosos estrangeiros que foram entrando porta dentro.

     Também começou a homofobia mais descarada, normalmente em grupos organizados. Há pouco tempo conheci um rapaz que pertencia a um grupo desses, que fazia caça aos homossexuais no Bairro alto, sendo ele mesmo homossexual, só para junto dos amigos estes nunca descobrissem as suas tendências.

     Uma boa parte dos ditos homofóbicos são pessoas que ainda não resolveram a sua sexualidade.

     É fácil ir para a cama com um desses homofóbicos da treta, basta uma cantata bem feita e algum interessa pelo meio e temos vários casos. O mais conhecido é o caso do Renato Seabra com o cronista Carlos Castro que acabou por ser morto por despeito.

     No Porto também aconteceu um travesti ser espancado e assassinado por jovens homofóbicos.

     É corrente vir a lume nos tabloides vários casos de espancamento de gays sem uma razão plausível.

     A última noticia veio relembrar que atualmente é perigoso o engate de um parceiro para fins sexuais independente da idade e sem o conhecer devidamente. (são os engates de ocasião)

      Por copy past do Portugal Noticias de 21 de Outubro passado, aqui fica a notícia de Rui Pando Gomes:

Assassino gay caçado pela pj

 

“Tiveram relações sexuais, foram jantar mas quando voltaram ao apartamento para segunda dose se sexo, uma discussão transformou o encontro gay em tragédia, em Albufeira, Francisco Carvalho, diretor fa Makro da Guia, foi asfixiado pelo parceiro que tinha convidado para sexo a troco de dinheiro. O homicida fugiu com o carro e os valores da vitima. Depois de uma complexa investigação da Policia Judiciária (PJ) foi capturado em casa, na zona de Quarteia, anteontem.

……..”

 

Homens gays no engate no wc - O Caçador Nelson Do Magoito

    Infelizmente, casos como este, já vai sendo habito!

    Neste caso concreto o que se lamenta é que o assassino levado a um juiz de turno, do Tribunal de Portimão o tenha enviado para casa com pulseira eletrónica.

    Atualmente, todo o cuidado é pouco, principalmente quando o ato sexual envolve dinheiro há sempre que desconfiar.

    Primeiro namore, conheça a pessoa e então se acontecer, acontece, se não acontecer, olhe, parta para outra situação. O relacionamento entre gays, NUNCA pode ser por trocas monetárias mas sim porque qualquer coisa aconteceu entre os dois, tal como afeto.

    Os parques, os jardins as estradas ou pessoas estrangeiras não podem estar nas opções de engate.

    Por via internet muito menos. Há vários blogues e sites que publicitam encontros entre gays que infelizmente nunca se sabe se o que publicitam é a realidade. Normalmente as fotos apresentadas não são do mesmo em os nomes ou moradas. Há até que se apresente como raparigas lésbicas e na realidade são predadores sexuais. Outras vezes são engates maldosos, e quando chegam ao encontro são para assaltos.

    Pela internet o que se aconselha é brincar virtualmente e só virtualmente e nunca dê o seu nome verdadeiro, número de telefone, morada ou outra qualquer informação do foro privado. 

    Para as compras disto e daquilo, nunca forneça os seus dados pessoais, bancários ou fotografias. Quanto aos e-mails não abra sem saber de quem são e nunca forneça seus códigos.

    Se quer um encontro amoroso faça-o ao vivo e mesmo assim nunca vá com quem não conhece em dez minutos. Para o levar a sua casa, só depois de ter a certeza que é uma pessoa séria e disposta a um relacionamento sem compromissos monetários.

    Tome em atenção que o perigo está ali sempre ao seu lado.

    Drogados e estrangeiros estão sempre fora de questão. Previna-se sempre também nunca alinhando em grupos. Mais de dois já é muita gente. Guarde essa situação para um Bar Gay ou uma sauna. No entanto nunca leve consigo muito dinheiro, cartões de crédito ou documentação original que se identifique e se possível também a chave do carro. USE SEMPRE PRESERVATIVOS.

Já lá vai o tempo em que tudo era mais fácil.

    Se tens uma história complicada de engate podes contar aqui, não tenhas medo pois será um exemplo para os outros que me leem. Não é preciso divulgares o teu nome verdadeiro no entanto se quizeres algum conselho o "Caçador" está sempre pronto com a sua experiência aconselhar-te. Manda-me um e-mail, mas dis aqui que o mandas-te.

    Um abraço a todos. 

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

a música que estou a ouvir: Mister Gay
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Domingo, 28 de Outubro de 2012

Tive sexo pela primeira vez na escola

sexo gay no banheiro - escola

A minha primeira experiencia sexual

 

     Quando fui para aquela escola pela primeira vez fui mesmo de olhos tapados em relação a atividades sexuais. Em casa nunca se tinha falado no assunto e na outra escola até ao 4.º ano também não, nem os professores nem entre colegas, eram todos como eu os chamados filhos da mamã.

     Sabia como é óbvio que meu pai e minha mãe tinham relações sexuais e como o faziam. Estre colegas ouvi várias vezes que haviam homossexuais mas nunca liguei ao caso só uma vez é que o André me disse que gostava muito de mim e queria ser meu amigo para além da escola, mas eu nunca liguei ao assunto.

     Naquela escola já não havia os filhos da mamã, mas de todas as origens sociais. A mistura era total, até ciganos e de outras origens e negros. Foi um pouco difícil adaptar-me ao meio. As roupas, nada tinham a ver com as usadas no colégio particular onde tinha andado até então, até havia tipos em calções e outros com as calças descaídas deixando ver as cuecas. As raparigas andavam misturadas com os rapazes e por vezes aos beijinhos na boca. No meio daquela malta toda haviam grupos só de rapazes e em um desses grupos havia um que se destacava mais pela maneira afeminada com que se comportava, naquele grupo não havia raparigas mas também ninguém ligava ao assunto, somente eu achei um pouco estranho e um dia fiz a observação a um colega que me respondeu. – Aquilo é malta que goza a vida de outra maneira, é mais um club onde passam o tempo a ver filmes e revistas de gays mas nós não temos nada com isso se quiseres junta-te a eles o problema é teu.

 

Encontros na Escola - Experiencias gays

 

Perante aquela resposta, fiquei na mesma. Achei que entre eles havia muita amizade. No ginásio andavam sempre juntos, comiam juntos no refeitório, no receio andavam também juntos e só não andavam nas mesmas aulas, mas eram todos muito bem-feitos e bonitos para rapazes.

Embora talvez porque eu ser muito giro e rico, as raparigas andavam sempre à volta de mim como moscas mas eu lá ia olhando para eles com uma certa inveja pois via-se que eram mesmo amigos contrariamente a outros grupos. No ginásio davam nas vistas pelas suas compleições físicas e acrobacias que faziam. Eram os melhores da aula até na natação eram os melhores.

 

Um dia, tínhamos acabado a aula de ginástica e tive vontade de ir à casa de banho. Ia em tronco nu e estava a fazer uma mija, quando entraram dois dos tais colegas e em vês de se dirigirem para o mictório, agarraram-se um ao outro e se beijaram ardentemente.

Eu olhei pasmado! Eles continuaram como ninguém ali estivesse. Eu já tinha mijado e quando comecei a sacudir a pila, esta começou a endireitar-se. Fiquei aflito, pois tal nunca me tinha acontecido.

Eles olharam para mim e riram-se. Um deles perguntou-me:

- Queres vir para aqui?

Fiquei aflito. Perante tal situação a minha pila estava cada vez mais hirta e rija. Talves por curiosidade a pouco e pouco fui-me aproximando deles. Quando estava juntinho um deles pegou-me na pila e o outro puxou-me para o meio deles ficando co o meu rabo encostado à pila de um e a minha encostada ao rabo do outro. O que estava atras de mim baixou-me os calções e a sua pila fina mas hirta começou esfregando meu rego ao mesmo tempo que me beijava o pescoço e apontava a minha para o buraco do cu do outro que baixando-se um pouco fez pressão e a minha pila foi penetrando nu cu dele.

 

Sexo gay a três na escola

     Nunca jamais tinha sentido tanto prazer, sem dar por isso as minhas mãos foram direitas ao caralho dele e senti como se fosse um prolongamento do meu. O Jorge, era assim o seu nome começou a movimentar-se e na altura em que eu estava a explodir de gozo senti em minhas mãos algo viscoso ao mesmo tempo que o João me penetrava e senti também dentro de mim um liquido como se fosse um clister enquanto também sentis essa explosão sair pela minha pila, que já era um caralho grosso. Estávamo-nos os três a vir ao mesmo tempo.

Ficámos assim ainda durante um tempo até que nossos paus voltaram ao normal e nos beijamos como nunca me tinha acontecido.

     Tinha sido a minha primeira experiência sexual nem nunca tinha visto como se fazia, só uma vez em casa e por acaso por entre a porta do quarto dos meus pais, tinha visto qualquer coisa parecida em que minha mãe chupava no caralho do meu pai, assim com aquela ideia na cabeça deu-me vontade de chupar num deles então baixei-me e sofregamente comecei a chupar ora num ora noutro dos caralhos do Jorge e do João. Embora nos tivesse-mos vindo à pouco tempo, senti toda aquelas esporras em minha boca ao mesmo tempo que eu punhetando-me também me vinha.

       - Andavas com falta de gozo puto! – Perguntou o Jorge.

       - É a primeira vez.

       - Para primeira vez, vais muito bem – retorquido o João.

       - É pá não sei o que me deu mas peço que isto fique aqui em segredo entre nós.

       - Está descansado que nós também não queremos que os outros saibam.

     Então o Jorge perguntou: - onde moras?

       - Na rua da Encosta

       - Olha, nós moramos mais ao fundo dessa rua, no Largo do Campo da Bola.

       - É pertinho e os meus pais normalmente só chegam a casa por volta das nove da noite.

       - Epá isso é porreiro. Nos dias que não tivermos aulas da parte da tarde podemos ir para tua casa.

       - Sim! Podem ir.

     Tivemos mais uma conversa da treta e ficou combinado encontrarmo-nos numa quarta-feira em minha casa.

     E assim passou a ser. Todas as quartas-feiras era dia de sexo. Tornamo-nos grandes amigos. Às vezes até iam lá a casa aos fins-de-semana.   Fechávamo-nos no quarto e perante os meus pais dávamos a desculpa que íamos estudar. Nunca desconfiaram de qualquer coisa.

É preciso saber viver, e nos sabíamos bem o que fazíamos pois somos pessoas responsáveis.

 

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

 

 

 

 

 

 

 

 

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Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012

Um dia num elevador

Como o Pai soube que o filho era gay

Já tinha feito toda a mudança inclusive a empresa da especialidade já tinha levado tudo.

 

Gays no elevador

     Naquela velha casa, só restava na sala uma cama daquelas insufláveis, dois ou três copos e uma garrafa de whisky. Na casa de banho uma toalha de banho e outra pequena, chamada de bidé. Também ali ficou uma caixa de preservativos e uma bisnaga de vaselina. Na cozinha dois pratos um jogo de talheres e um pequeno micro-ondas por já ser antigo iria parar o lixo. Tudo na eventualidade de ainda por lá ficar mais um ou dois dias até entregar a chave ao comprador da minha velha casa onde morei mais de dez anos onde umas vezes fui felizes outras não tanto. Ia mudar-me para uma vivenda que tinha comprado numa zona de praia.

    Durante aqueles dez anos porque sou um pouco introvertido nunca tive grandes ou pequenos contactos com os outros condóminos, quase que não os conhecia. O Pouco relacionamento que tinha tido foram nos dias de reunião de condóminos mas não era sempre, pois durante aquele tempo e éramos dezasseis, também nem sempre eram os mesmos pois uns ou iam vendendo as casas ou alugavam a outras pessoas e eu não estava disposto a grandes convívios. – Minha avó sempre disse: - “Santos ao pé da porta não fazem milagres”!

    Já estava farto de viver em prédios que mais pareciam caixas de fósforos não me dando a liberdade que naquela altura desejava.

    Queria sair e entrar às horas que quisesse, fazer as festas que muito bem entendesse e meter em minha casa esporadicamente ou por períodos mais longos quem muito bem guise-se sem dar explicações a todos aqueles kuskas.

 

    Durante aquele tempo só tinha dado conta do crescimento de um puto que nesta altura já teria os seus dezoito anos, mas nem sabia em que andar morava. E se tinha dado conta era porque nos últimos anos nos encontrávamos muitas vezes durante a noite, e sempre entre as duas e quatro da manhã quando voltávamos para casa. Por vezes também nos encontrávamos no café mas nunca dos falávamos, ele somente me mirava dos pés à cabeça, mas atendendo à recomendação da minha saudosa avó nunca retribui os olhares, reparando no entanto, que havia qualquer coisa de especial naquele puto bem-apessoado e gostoso. Fazíamos somente uma troca de olhares até que uma noite em Lisboa por volta das cinco da manhã o encontrei no bar “Finalmente”, o mais conhecido internacionalmente bar gay da capital.

     A partir daquela noite quando eu estava já no café lá do sítio e ele, se ia a entrar sozinho, dava meia volta e saia, se ia acompanhado com a família, não tirava os olhos do chão. Chegou mesmo quando nos atravessávamos na rua, a mudava de passeio metendo os olhos no chão.

 

    Naquele fim de tarde quando ia a entrar no elevador senti uma perna a travar a porta ao mesmo tempo que ouvia alguém perguntando: - Posso apanhar a boleia?

Olhei para o espelho e quem vejo? O tal puto que até nem sabia o nome e surgiu o nosso primeiro dialogo.

 

- Então vai-se mudar?

- É verdade! E é preciso eu ir embora para nos falarmos?

- Não é que não tenha tido vontade mas desde que o vi no “Finalmente” fiquei com receio que você divulgasse a alguém cá do sítio que me tinha visto num bar daqueles.

- Mas foi uma grande parvoíce pois se tu lá estavas eu também, e não tenho nada a ver com aquilo que as pessoas fazem ou deixem de fazer. Não me meto na vida dos outros para que os outros não se metam na minha.

 

- Isso é bonito. Já tive uma má experiencia nesse sentido. Uma vez um amigo meu, também me viu no Brigue e foi dizer à minha namorada. Foi uma complicação dos diabos. Ela comentou o facto com os meus pais, acabou comigo, dizendo que eu era gay.

- E és?

- Não! Nunca me relacionei nesse sentido com rapazes! Gosto é do ambiente da música e dos espectáculos dos travestis e nada mais. A malta da minha idade não me desperta qualquer atenção e também não me compreende.

- E se for um tipo mais velho como eu?

 

    Não obtive resposta pois o elevador tinha parado naquele momento no meu andar. A porta abriu-se e não resisti mais. Segurei-lhe na cabeça e beijei-o naquela boca gostosa durante alguns segundos.

 

- Mas!.... Não achas que estás a abusar!

- Não puto! Estou a fazer aquilo que ambos esperávamos que acontecesse há muito tempo.

- Nunca tinha beijado um homem, só a minha namorada.

- Então aqui vai outro mais profundo para veres a diferença.

 

O nosso primeiro beijo gay

Voltei a segura-lhe nas faces e beijei-o novamente, desta vez um beijo à maneira com língua e tudo.

O Pedro, é esse o nome do puto, tremia por todos os lados. Então para apaziguar as hostes ao mesmo tempo que o beijava desci com uma das mãos direitas ao seu caralho que quase queria saltar para fora das calças com tanta tesão que sentia.

O Pedro deixou de tremer e foi a vez de ele me agarrar nas minhas faces e descer também com uma das mãos até o meu caralho. Eu estava de calções e senti sua mão meter por entre os ditos segurando aquele meu pau com toda a força e começando a punhetar-me.

 

- Espera!.. tem calma!... assim venho-me num instante e ainda temos muito trabalho para fazer.

- Desculpa… Nunca tinha tido tanto prazer. Nem quando beijava a minha namorada.

- É natural. O beijo entre dois homens é muito mais sensual assim como o broche. Nós sabemos o que fazemos, não podemos fingir enquanto a mulher quando fode pode fingir à vontade.

 

- Porra. Talvez tenhas razão. Nunca tinha sentido tanta tesão. E agora o que fazemos? Também me estou quase a vir.

- Agora é simples… O elevador já parou estamos no meu andar e vamos entrar.

Assim fizemos. Mal entramos agarramo-nos logo aos beijos ao mesmo tempo que o encaminhava para o quarto onde tinha a tal cama insuflável. Atirámo-nos com tal força que ao tocarmos naquele insuflável mais parecia termos entrado numa piscina. Comecei a despi-lo ao mesmo tempo que ele me tirava os calções. Continuei beijando-o da boca até aquele caralho branco e de cabeça lustrosa, dando notas que ainda não tinha sido muito usado, Tinha poucos pelo e os tintins no seu lugar certo ali mesmo frente ao meu nariz comecei logo mordiscando ora um ora outro ao mesmo tempo que metia em minha boca aquele caralho gostoso que a pouco e pouco já ia começando a expelir aquele suco que sabia a virgem.

Ele gemia de prazer ao mesmo tempo que me segurava a cabeça movimentando-a de forma que aquele pau penetrava em minha boca repetidamente num vai e vem louco.

De repente dando um pequeno guincho de prazer empurrou mais ainda aquele pénis lindo até aos confins da minha boca ao mesmo tempo que o chupava com avidez e trincava aquela glande gorda que expelia aquele leite viscoso e abundante que engolia saborosamente e transbordando até minhas faces.

Tudo isto durou vários minutos de prazer e dor pois fiz tudo para não me vir.

Pedro estafado deitou-se de costas e eu ainda lá voltei aquela gaita ainda pulsante e continuei a chupa-lo.

Toda a sua juventude passados alguns minutos estava novamente para uma nova função e deitando-se sobre mim começou a chupar no meu pénis hirto e mais que rijo. Mordisquei seus lábios e os pequenos lóbulos das orelhas e disse-lhe muito baixinho:

 

- Queres-te sentar sobra a minha verga?

 

Pedro reconhecendo o que eu queria foi dizendo:

 

- Mas não me aleijas?

- Não, vamos arranjar uma posição que não vai doer nada. Chupa-me mais um pouco e vais gozar como nunca.

 

Kamasutra homo

Peguei nele e calmamente sentei-o sobre mim, indo penetrando pouco a pouco e calmamente. Ele foi ajudando cavalgando sobre o meu caralho penetrando cada vez mais fundo ao mesmo tempo que o punhetava, naquela posição de andromache.

Encontramo-nos naquele cavalgar constante e sem tirar minha verga de dentro daquele cuzinho virgem puxei seu corpo para mim e transportei para sua boca algum do leite que ainda tinha na minha. Pedro cavalgou ainda mais e viemo-nos abundantemente. Eu a primeira vez naquele momento dentro do seu corpo perfeito e ele com toda a sua juventude, esporrando-se novamente, desta vez sobre o meu peito.

 

Estava-mos os dois exaustos. Viramo-nos ficando de lado e frente a frente acariciando nossas faces durante algum tempo.

 

- Então! Gostas-te?

- Sim! Nunca pensei fazer estas coisas e sentir-me tão bem. Afinal de contas iniciei o meu prazer sexual com um tipo que se vai embora do prédio e de quem não me quero separar.

- Mas não nos vamos separar, também não vou assim para tão longe e já perdemos muito tempo. Vamos continuar pois há muito que andava de olhos em ti e ao que parece tu em mim.

- Também é verdade que há algum tempo que sentia algo por ti mas não sabia o que era.

- Vamos festejar o momento?

- Mas como? Estou totalmente estafado. Vi-me duas vezes quase seguidas e já são horas de ir para casa. Não sei como vou encarar os meus pais depois disto.

- Mas não tens que encarar seja quem for. Tens de continuara a seres quem és, até a teres uma namorada. Este será o nosso segredo.

- Vamos ver se sou capas de fazer como tu dizes. Quanto á namorada. Nunca te trocarei por ti pois é contigo que quero continuar a praticar o sexo.

- Vais ver que não vai ser sempre assim. Eu também tenho tido as minhas namoradas coloridas embora me dê mais prazer ter sexo com tipo como tu.

- Isso logo se vê! Então como vamos festejar este nosso encontro?

 

Levantei-me e fui buscar os dois copos e a garrafa de whisky que ainda restava naquela velha casa e servimo-nos.

Estivemos por ali bebericando, beijando-nos e fazendo promessas de amor e alguma conversa da treta quando o telemóvel dele tocou.

 

Era a Mãe que perguntava! Onde estava pois já eram horas de jantar.

 

Displicentemente e sem eu esperar aquela reacção disse peremptoriamente.

 

- Estou aqui em casa do vizinho ajudando-o a arrumar as últimas coisas pois sempre se vai embora cá do prédio.

 

Perante aquela resposta. Fiquei atónito, sem jeito.

 

Ele então explicou-me que lá em casa já tinham falado de mim. Que devia ser uma pessoa como deve ser pois metia-se na sua vida sem grandes conversas com os vizinhos.

 

- Assim de repente foi o que me veio à mona ficando com uma abertura perante meus pais para continuar teu amigo e não estranharem.

 

Entretanto a Mãe telefonou novamente dizendo ao filho para me convidar para lá ir jantar, pois certamente já não tinha nada em casa.

 

Ainda fiquei mais sem jeito não sabendo o que fazer perante tal atitude.

Então resolvi!

 

- Vai tomar um duche enquanto vou ali ao café buscar um bolo e já venho.

 

Assim foi! Fui a correr buscar o bolo e comprar uma garrafa de vinho de Reguengos de reserva. Não me demorei.

O Pedro já estava pronto e lá fomos para casa dele levando o bolo para a senhora e o vinho para o pai.

 

Naquela noite verifiquei quanto tinha perdido o não ter convivido durante aqueles dez anos com os vizinhos. Afinal de contas, eles fazem-nos falta. Não podemos viver a nossa vida metidos numa concha.

Por vezes as coisas boas estão onde não esperamos.

No meu último dia naquele prédio arranjei uma família amiga e um amante.

 

Quando entrei com o bolo e com a garrafa o Pedro apresentou-me os Pais. O Sr. João e a D. Eduarda que me receberam muito bem ao mesmo tempo que iam dizendo já terem notado em mim algumas vezes. Ou seja, já tinha sido bem analisado para amigo do filho.

Aquelas pessoas eram uma família sem complicações, tendo um estatuto económico bastante confortável e sem grandes opiniões sobre os outros vizinhos. Tinham e faziam a sua vida sem grandes paventos ou imiscuírem-se na vida dos outros, o que me agradou bastante. A Mãe é secretária de administração de uma grande empresa e o pai é bancário. Soube também que desde os dezasseis anos do Pedro lhe tinham começado dar liberdade de acção recomendando somente que tivesse cuidado com alguma rapaziada da sua idade pois na vida as coisas nem sempre parecem que são e que estuda-se para vir a ser alguém aconselhando-o sempre a procurar amigos um pouco mais velhos pois tinham mais experiencia de vida.

Em toda aquela conversa deu-me a entender que o já meu amigo João a sadia toda e não era nenhum santo.

Depois de já termos bebido uns copos enquanto a mãe fazia as suas lides na cozinha o Senhor João pegou nas mãos do Pedro e disse:

 

- Sabes? Verifiquei que este ano tiveste umas excelentes notas na escola e como já és um homenzinho tenho uma prenda para ti.

 

Muito prontamente o Carlos perguntou:

 

- E qual é a surpresa pai?

- Vai ao teu quarto e tens em cima da cama um envelope. Está lá a surpresa!

- Para mim? Mas que será a surpresa?

 

Pelo canto do olho ia olhando para mim com ar comprometido ao mesmo tempo que olhava para o Pai com ar tímido.

 O Pai notou a aflição e voltou ao mesmo.

 

- Então! Vai lá ao quarto!

 

O Pedro voltando-se para mim, perguntou

 

- Queres vir comigo? Afinal hoje é o dia das minhas surpresas.

 

O Pai fazendo um aceno de cabeça:

 

- Vá lá com ele, vá lá que ainda é capas de lhe dar o badagaio – disse a mãe que entretanto entrava na sala.

 

Assim fomos… Colocando um braço por cima doa meus ombros.

 

Em cima da cama lá estava o tal envelope, grande e volumoso.

O Carlos tremia como varas verdes enquanto abria o célebre envelope.

Dentro do envelope estavam um vocher de uma escola de condução e a chave de um carro.

Tremendo ainda mais e agarrando-se a mim chorando, foi dizendo:

 

- Meu amor hoje é o dia mais feliz da minha vida. Deste-me a maior sorte do mundo.

 

Estávamos embalados por aquela surpresa quando a porta do quarto se abriu e entrou Pai e Mãe.

Ficaram um pouco olhando-nos e talvez por terem ouviram a ultimas palavras do filho o Sr. João prontamente e sem reticência disse:

 

- Eu sei que és o melhor filho do mundo e responsável. Só esperamos que não nos dês grandes desgostos. Continua a estudar e sê um homenzinho seguindo as tuas opções de vida com honestidade.

 

Enquanto ia tendo esta prosa, com a mulher foram atravessando o quarto e abraçaram-se a nós.

 

Eu estava sem coragem de dizer alguma coisa. Deixei que aquele abraço de união permanecesse como infindável.

Parecia um conto de fadas ou um sonho o que acontecera naquela noite.

 

Já eram para aí umas duas da manhã. Quando me comecei a despedir daquele casal maravilhoso quando o Carlos se agarrou aos pais e disse:

 

- Obrigados meus país! são as pessoas que mais amo na vida. Obrigado! Agora se me permitem, Aida tenho umas conversas para ter com o Nelson e vou um bocadinho ainda a casa dele.

 

O João abraçou-se à mulher e só disse:

 

- Vai mas não venhas tarde.

 

E fomos………

 

Naquela cama insuflável conversámos e fodemos quase toda a noite até que adormecemos ouvindo Jacques Brel em “Ne me quitte pás”

 

Despois da keka ouvimos Brel
 
 

Já lá vão dois anos e ainda continuamos amantes. O Pedro agora já com carro, por várias vezes tem trazido os pais a minha casa e somos todos felizes.

 

No verão vamos até à praia e no inverno ficamos em casa a ouvir musica a ver uns filmes e a foder muitooooooooo

 

Aquele elevador ficou na minha recordação para sempre. Esperando que não me deixe mais como a canção.

 

Nelson Camacho D’Magoito

        (O Caçador)

 

sinto-me: Feliz com as recordações
a música que estou a ouvir: Ne me quitte pas
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Quinta-feira, 13 de Outubro de 2011

O Novo Carteiro

 

O descanso dos guerreiros

Quando o carteiro toca duas vezes

 

Quando ouvimos tocar a campainha da porta, normalmente ou espreitamos ou vimos através do vídeo porteiro, (conforme o tipo de habitação que temos) quem nos vem chatear àquela hora. Se é uma miga ou um amigo, abrimos, se é um dos tipos que nos quer impingir publicidade ou alguém desconhecido, deixamos tocar e não respondemos, até se fartarem e irem-se embora. Mas há um outro tipo de pessoa que normalmente nos bate á porta, é o carteiro que por norma, só toca na campainha quando tem alguma encomenda ou carta registada para nos entregar.

O Carteiro é o fiel mensageiro da vida ou da morte. Uns o esperam com alvoroço, outros com receio, pois esta personagem, nada mais é que uma esperança ambulante. Às vezes, até sonhamos como será, pois raramente o vimos.

Onde se passou esta história é numa casa de verão e como tal pouca correspondência recebo, a não ser uma ou outra encomenda que vou fazendo acontecendo assim que os tais carteiros que não conhecemos só têm que deixar o aviso respectivo dos CTT para ir à estação levantar as encomendas.

Também pouca vida social faço na terra, pois sendo uma casa de verão, a minha vida é praia, casa, Lisboa. A cafés, só vou a um e normalmente para comprar o tabaco e ou o jornal, tomando às vezes uma bica e nada mais, se por ali fico um quarto de hora já é muito. Não conheço qualquer pessoa e como também sou um pouco introvertido, também não me dá para socializar, no entanto, no outro dia, a televisão do café estava a dar um jogo de futebol que me estava a interessar, através de um canal da TV- Cabo, como nesta casa não tenho este sistema de televisão, sentei-me, tomei uma bica a ali estive a ver o jogo.

O café estava cheio de “malta” lá do sítio, o que era normal, embora quase toda a gente tenha a TV- Cabo, sabe melhor ver estes jogos no café, pois sempre se vai dando um palpite de treinador de bancada com o colega ou fazendo criticas ao árbitro. Eu estava para ali só, feito parvo e olhando de vez em quando para um ou outro espectador, só os vendo por traz, pois estava numa mesa ao fundo do café.

De repente, um moço bem-apessoado, que estava também só e encostado ao balcão, puxou de um cigarro, e com uma mão percorreu todos os bolsos, como quem procura algo ao mesmo tempo que dava uma olhadela para a assistência, até que seus olhos depararam com os meus, que nesse preciso momento o mirava de alto a baixo.

 Deu duas lambidelas no filtro do cigarro, como estando a amolecê-lo, e fixando-me com o ar mais maldoso deste mundo dirigiu-se a mim dizendo:

- Desculpe, mas tem lume que me empreste?

Ao que lhe respondi com ar irónico depois de ter visto aquela lambidela no cigarro:

- Bem… lume não lhe poço emprestar, mas um isqueiro para acender o cigarro! Isso poço!

O moço, que ainda não tinha nome, quando lhe estendi a mão com o isqueiro, este agarrou-o, acendeu o cigarro, ao mesmo tempo que ia olhando para mim com ar terno e doce. Quando devolveu o isqueiro fê-lo de forma que os seus dedos roçaram minha mão pela parte de baixo sustentando esse gesto por alguns segundos e que eu aguentei o mais tempo possível. De repente, apertou minha mão ao de leve e com um olhar maroto perguntou:

- Você não é de cá, pois não?

- Não! Disse eu um pouco atrapalhado. Só tenho cá uma casa para passar o verão e quando cá estou, estou mais tempo na praia que andar de café em café, para isso, tenho a minha Lisboa.

- Há… de facto nunca o tinha visto por aqui. Esta terra também é uma pasmaceira. Eu também trabalho em Lisboa, mas agora vim fazer uma férias de um colega aqui na zona.

- Porque não se senta? Perguntei…

- Pois bem! Já agora! Toma mais alguma coisa?

- Não obrigado, um café por agora já chega! Mas olhe que essa atitude só lhe fica bem. Nesta terra parece haver um certo constrangimento em as pessoas sentarem-se numa mesa onde esteja uma só pessoa e muito menos oferecer uma bebida.

- Sabe… As pessoas aqui são muito metidas com elas e enquanto não nos conhecem parece que são desconfiadas, mas eu não ligo. Estou habituado ao Porto e lá não se passa assim. Quando entramos num café, este está cheio, mas há um lugar vago numa mesa que esteja ocupada por um tipo qualquer, pedimos licença e nos sentamos. Às vezes dá para conversar outras não.

- De facto é assim! As pessoas do norte são muito mais afáveis que por aqui. Você é do Porto? Não tem pronuncia!

- Sou… Sou mas há dois anos, pediram-me para vir trabalhar para Lisboa e eu aceitei. A grande cidade é sempre a grande cidade.

- De facto a grande cidade é a grande cidade mas eu gosto muito do Porto e tenho lá grandes amigos, alguns feitos nas mesmas condições em que estamos agora. Depois de um contacto no café ficamos amigos. De tal forma que quando lá vou, normalmente depois de saberem que lá estou, não me deixam ficar em hotel, tenho sempre casa onde ficar.

A conversa, de circunstância, manteve-se durante algum tempo até que acabou o jogo acabou mas que acabámos por não ver.

O tal moço, acabou por dizer chamar-se Luís, eu também me apresentei.

Olhou para o relógio e de imediato:

- Ói ói ói,.... Nem dei pelas horas, tenho de ir para o trabalho. A conversa foi muito agradável, mas tenho mesmo de ir.

Levantou-se, despediu-se com um aperto de mão bastante apertado ao mesmo tempo que disse:

- Agente vê-se por aí, foi muito agradável este bocadinho.

De facto, tinha sido agradável aquele conhecimento que me deixou um pouco perturbado, pois repetiu duas vezes que a conversa tinha sido agradável e no cumprimento, apertou a minha mão de forma não habitual para um primeiro conhecimento.

Depois daquilo, fui para casa e lá fui fazendo a minha vida normal.

Continuei a ir ao mesmo café a várias horas, de manhã, à tarde e à noite, mas nunca mais o vi.

 

Um dia tocam à campainha, insistentemente, perguntei quem era e de fora alguém respondeu:

-É o carteiro! Tenho uma encomenda para entregar!

  Normalmente neste tempo quente, (estamos em Agosto), ando sempre com uns pequenos calções, descalço e em tronco nu. Como não era ninguém de importância, desci a escada interior e fui abrir a porta. Qual não é o meu espanto, o carteiro era nem mais nem menos o tal Luís que tinha conhecido no café semanas antes.

 Escorria o suor pela cara a baixo, ficou com os olhos muito esbugalhados a olhar para mim, com uma pequena caixa na mão. Durante uns segundo ficou especado e hirto, adivinhando-se uma certa tremura interior.

Eu ainda fiquei pior, não hirto, mas não sabendo o que dizer ou fazer, até que de repente, saiu-me:

- Ó homem… parece que ficou atrapalhado, afinal já nos conhecemos, não sabia era qual a sua profissão.

- Pois… disse ele mais afoito: eu também não disse que era carteiro!

- Afinal o que me traz a esta hora?

- É… é de facto um pouco mais tarde da hora habitual da distribuição, mas já por cá tinha passado e ninguém atendeu, dei a volta e guardei esta encomenda para a última entrega. Parece que estava a adivinhar ser uma pessoa já conhecida.

Eu vendo o rapaz a transpirar por todos os lados, perguntei-lhe se não queria entrar para beber um copo de água, já que era a última encomenda a entregar.

Um pouco indeciso respondeu:

- Sabe? Nós não podemos entrar nas residências dos destinatários do correio, mas como já nos conhecemos e é aqui que acabo o serviço, agradeço.

Subi a escada e lá veio ele atrás de mim. Fomos até à cozinha e perguntei-lhe se queria antes uma cervejinha fresca, mas disse que não, agora preferia a água. Assim foi, dei-lhe um copo de água fresca, que ele bebeu sofregamente, ao mesmo tempo que não tirava os olhos do meu peito.

Quando acabou de beber, pegou na encomenda, num papel e numa caneta e deu-me dizendo que tinha de assinar em determinado lugar.

Eu peguei no papel e quando ia para segurar a caneta, esta caiu no chão. Ele foi rápido em se baixar para a apanhar e ficou assim, uns segundos olhando com um olhar guloso para o volume que se apercebia por dentro dos meus calções.

Não era preciso dizer nada ou ter qualquer atitude a não ser a minha. Movimentei-me um pouco para a frente, para que o meu coiso fosse parar à sua cara.

Ele ficou na mesma posição de agachado, olhou para cima, fixou-me nos olhos e perguntou: - Posso?

A minha pila parecia que tinha molas, começou logo a crescer e a inchar. Ele sem mais aquelas baixou meus calções, e delicadamente aquele pau que já não era um pau normal mas algo pulsante e irrequieto lá foi penetrando na sua boca.  

Estavam os amigos da fertilidade quase a expulsarem-se por aquela caverna abaixo quando lhe segurei na cabeça e disse: Calma… e fossemos até à cama? Luís acedeu, e começou a despir-se e como dois pombinhos de mãos dadas lá fomos.

Nossos paus se entrelaçaram e nossas bocas se beijaram sofregamente como não houvesse outro momento de prazer próximo.

Passado pouco tempo, luís foi descendo pelo meu corpo beijando-me todo o corpo até voltar com sua língua a circundar toda a glande ao mesmo tempo que beijava copiosamente todo o restante até aos tin-tins. De repente, virando-se num grau de noventa graus e quase sem dar por isso, estávamos numa posição de sessenta e nove. Beijamos sofregamente nossas virilidades penetrando nossos êmbolos em nossas bocas ao mesmo tempo que soltávamos milhares de miúdos ou miúdas que nunca viriam a ser. Ficamos assim durante algum tempo até que nos endireitamos e já cansados nos abraçamos e assim ficámos durante um tempo indeterminado.

Quando acordamos já era noite serrada e o quarto estava totalmente às escuras. Só no teço se viam as horas que eram direccionadas por um relógio de raios lazer que tinha na mesa-de-cabeceira.

- Olha que engraçado. Disse o Luís perante aquela perspectiva. – Nunca tinha visto umas horas projectadas.

- Pois! Disse eu. São “mariquices” que gosto de ter!

- E as mariquices que fixemos! Gostas-te? Perguntou o Luís.

Em resposta nada podia dizer, pois a felicidade naquele dia tinha entrado casa dentro e a forma de responder foi beija-lo.

Nosso corpos voltaram e encontrar-se beijando-nos mutuamente. Comecei por beijar seus mamilos hirtos, desci um pouco mais até aos lados das pernas que a pouco e pouco fui levantando até ficarem numa posição de “acrobata” e comecei a penetra-lo lentamente para que o prazer fosse maior de ambas as partes.

- Não te venhas senão acaba a festa, disse ele. – Também gostava de experimentar.

 Nunca tinha experimentado, mas o momento estava a ser tão inexplicável que disse de mim para mim! Chegou o dia!  

 Julgando ser a posição menos penosa para uma primeira vez, desembaraçámo-nos daquela posição, subi pelo seu corpo e colocando-me em posição de sentado e fui eu que lentamente fui penetrando aquela pila gostosa dentro de mim.

Ambos nos movimentamos num vai e vem frenético até que senti penetrar-me aqueles milhões de espermatozóides ao mesmo tempo que os meus esguichavam direitos aquela boca já minha conhecida horas antes.

Caímos para o lado como coelhos e ali ficámos mais umas horas.

Finalmente tinha tirado os três.

Quando acordámos, fizemos promessas de amor.

Combinámos outra farra. Uma saída ao cinema ou tomar um copo em um qualquer bar em Lisboa, pois Santos ao pé da porta não fazem milagres.

Afinal não é preciso Net para acontecerem estes encontros inesperados, só é preciso estarmos atentos aos sinais que se nos deparam no café, na praia no cinema ou em qualquer outro sítio.

Trocamos telefones e moradas.

Espero que o carteiro volte a tocar.

 

O Caçador

a música que estou a ouvir: Como é grande o meu amor por você (Roberto Carlos)
sinto-me: com saudades
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Quarta-feira, 5 de Outubro de 2011

Uma Noite de Sexta-feira

Uma Noite de Sexta-feira

Um Bico no cinema

 

     Voltei a Portugal pelo menos á dois meses e tenho andado atarefado com coisas da casa e atender telefonemas dos amigos e amigas que não me largam desde que souberam estar por cá novamente.

Parece que não mas tratar de casa nova, novas decorações baseadas em conceitos que colhi na estranja, principalmente em Paris, onde a forma de estar na vida não tem nada a ver com a nossa, portuguesinho nascido à beira do Tejo, onde só temos a Alfama e o passeio entre e Cais do Sodré e a Torre de Belém. Comparado com as margens do Sena é mesmo outra coisa.

Por aquelas bandas, basta sair descomprometidamente para encontrarmos alguém para conversarmos despreocupadamente e que por vezes acabarmos a tomar um copo no Alexandrine  Opéra nos Champs Elysées, ali mesmo ao pé do Moulin Rouge.

 

Estava numa sexta-feira e desde a data da minha chegada ainda não tinha feito um engate, mesmo depois de numa só noite de ter ido ao “Labirinto” o único bar existente em Lisboa que se assemelha a muitos que existem em Paris e ao “Bar 106”. Contrariamente ao que acontecia antigamente, ou por já não me conhecerem, (estive ausente três anos) não aconteceu nada de novo.

Andava perturbado embora não tenha na minha vida um programa de horas ou dias em que se deve fazer sexo, o que se passava era que efectivamente andava rabugento e sem paciência para aturar os outros, até mesmo os amantes habituais (aqueles que estão sempre prontos e me telefonam permanentemente para fazer amor comigo).

Estava a faltar-me um carinho novo!

     Fazer sexo para mim, é um bálsamo já que a vida nada mais tem de interesse, agora, o quero é goza-la o melhor possível, pois o ‘barqueiro’ já espera, alias, até os médicos mais entendidos no assunto dizem que o sexo é o melhor remédio para o stress e outras doenças mais gravosas, e eu não quero ficar doente.

Já saí do “armário”, pelo menos para as pessoas que me estimam e não olham para mim como se fosse algo de estranho no meio da multidão, estou mais à vontade com a minha consciência, não devo a cabeça a ninguém e se descobrirem as minhas tendências sexuais estou-me nas tintas. Não quero ser vedeta da televisão, portanto, não necessito de andar por aí dizendo que sou gay ou não. O que faço na cama com eles ou com elas, só a nós diz respeito pois já somos pessoas crescidas.

      A solidão é uma chatice, até o mar que vejo da minha varanda altera o meu estado de espírito.

     Sair, por aqui, não sendo a praia, nada mais há. Na Ericeira, tirando dois bares que por lá existem, não são locais de agrado para a malta com quem gosto de conviver, muito menos para o engate, só há “cotas” e estrangeiros quanto aos outros possíveis de engate, porque têm a família junto, fogem para os centros comerciais, cinemas e bares de Lisboa.

- (No outro dia fui jantar com um dos meus meninos a um restaurante na Ericeira e deparei-me com um ‘chavalo’ que já não o via há dez anos, como cresceu, meu Deus e como está lindo, na altura era muito novo e aparentemente é bastante desinibido, trocamos alguns piropos e prometi lá voltar numa outra noite, mas sozinho.

     Também eu, quando não me apetece escrever ou ir para a praia, vou até Lisboa ou Cascais, pois já a minha avó dizia atenção filho, olha que “Santos ao pé da porta não fazem milagres”.

 

     Foi assim, com este espírito e esta falta de um carinho novo que numa sexta-feira fui até ao Choping de Cascais.

 

Já andava a dar em doido, há dois meses que não fazia sexo e já andava a entrar em paranóia.

     Já não me bastava ter o problema de ser heterossexual sem namorada, como cada vez mais gostar de pessoas do mesmo sexo para fazer amor e menos apetite para as raparigas e ainda por cima não conseguir estar mais de uma semana em jejum.

 

     Dentro do centro comercial, lá fui andando como barata tonta, mas sem dar nas vistas, pois não é o meu género, olhando, olhando e cobiçando os rapazinhos que estavam à venda, tal e qual como casacos de veludo, ou então, máquinas de lavar, sapatos de camurça, ou camisas de marca, afinal era tudo uma questão de preço, e o mercado é bem livre e concorrido por aquelas bandas!

     Troca de olhares com este e com o outro, um esgar de concordância mútua aqui e ali, uma troca de conversa de circunstância com um ou com outro a propósito da chave do carro que se deixou cair propositadamente ou utilizar açúcar em vez de adoçante no café, ou ainda o truque mais velho do mundo que é o do pedir lume para acender o cigarro, chegava-se sempre à conclusão que todos estavam à venda o que para mim, é uma situação que não serve. - Não troco sexo por dinheiro e ainda estou em condições de não precisar de utilizar prostitutos ou putas de qualquer esquina ou hotel. Só faço sexo por amor, quem quiser quer quem não quiser que vá andando, que há muito quem queira -.

 

     A coisa estava feia, embora já sabendo que pelo menos no meu caso, quando vou para o engate, nada acontece, as coisas ao longo da vida tem sempre acontecido normalmente, foi com este espírito que comprei um bilhete para o cinema (nem vi qual era o titulo do filme), o que queria era espairecer aquela ideia que me atormentava de fazer sexo naquela noite.

 

Sentei-me o mais comodamente possível, as luzes apagaram-se e lá veio o filme. Era mais uma lamechice de amor à qual não estava a ligar qualquer importância até porque comecei a sentir uma perna encostada à minha, fazendo uma certa pressão, do género encosta e não encosta.

 Olhei para o lado e lá estava aquilo que há tantas horas procurava. Não era das coisas mais lindas de morrer, mas pelo menos tinha muito bom aspecto e novo, teria ai para os vinte anos, bem vestido e sem qualquer sinal de prostituto ou bichanado. Comecei por corresponder ao ataque de perna e de repente senti uma mão a aproximar-se do meu coiso que já se encontrava bem rijo. Como naquele dia tinha vestido uns boxers o coiso estava mais à vontade e sendo as calças também um pouco largas, era possível agarra-lo com mais displicência.

     Estava a vir-me aos bocadinhos e com uma vontade tremenda de me agarrar aqueles lábios que até eram bastante sensuais quando veio o intervalo do filme.

Felizmente que a sala tinha pouca gente e nem atrás nem dos lados tinha espectadores e assim, a mão do tal rapaz permaneceu agarrada ao meu coiso.

 Agora já sem a escuridão da sala pudemo-nos contemplar mutuamente. Levantei-me e fui até á casa de banho e o tal rapaz seguiu-me. Na dita, não estava qualquer pessoa, dirigimo-nos aos mictórios, fizemos um xixi, enquanto tocava o sinal sonoro avisando que iria recomeçar a sessão, olhamos para os nossos coisos, ficámos satisfeitos com o que vimos e sem trocar qualquer palavra entramos no privado.

     Beijámo-nos roscando nossas línguas sedentas de amor, abraçamo-nos e comecei a sentir as sua mãos metidas nas minhas calças abrindo a braguilha e retirando o coiso cá para fora. O moço, baixou-se e sofregamente começou por dar uns beijos acabando por meter na sua boca gostosa aquele meu coiso que já não podia engrossar mais. Fodi aquela boca gostosa num vai e vem constante que ia apertando de acordo com o meu movimento. Alguns minutos bastaram para guinchar e vir-me como uma vaca maluca. O tal rapaz de joelhos também com uma punheta se veio estremecendo todo. Levantou-se, limpou a boca e sem dizer qualquer palavra, abriu a porta do privado e saiu.

 

     Nunca ouvi uma palavra sua, pelo que nem sei se é seu feitio ou se era mudo.

 

PARTE II

 

 

O Términos da Sexta-Feira

 

 

 

Foi assim, até de manhã

 

     Não voltei à sala de espectáculos, fui até um café, bebi o dito e um bolo e repensando em tudo o que me tinha acontecido por ali fiquei sentado olhando e cobiçando a rapaziada que àquela hora ainda iam por ali andando, simplesmente rondando ou procurando companhia.

Àquela hora já havia pouca gente e o centro quase a fechar, já poucos prostitutos por ali passavam, o mercado já não estava com interesse, de qualquer maneira e porque já estava meio satisfeito também só estava apensar ir para casa.

Dei o pensamento por concretizado, chamei o empregado para pagar a despesa.

Aparece-me à frente um moço já sem o fato de trabalho e diz: - Desculpe já não estar fardado mas como sou o filho do patrão e já estamos a fechar e os empregados já se foram embora.

 

- O rapaz tinha uma voz tão sensual e uma forma corporal tão atlética que de imediato me lembrei dos meus tempos em que quando procurava não encontrava mas noutras ocasiões, por coincidências do destino conseguia fazer dois e três cabritos num dia -. De repente, veio-me uma luz e disse:

- Não faz mal, só é pena porque me apetecia um Whisky para finalizar a noite, pois o filme foi uma estopada.

O Luís pois é esse o seu nome que vim a saber mais tarde, olhou para mim olhos nos olhos, fez um trejeito aos lábios e ripostou:

- Lá por causa disso, não lhe sirvo o Scotch aqui porque já estamos fechados, mas como quem fecha a caixa hoje é o meu pai, posso pagar-lhe o tal Whisky num bar muito simpático que existe em Fontanelas, só temos é que levar dois carros para depois cada um ir à sua vida.

Tudo dentro de mim estremeceu e só pude dizer um pouco surpreso:

- Está bem! É … é … uma boa ideia, espero por ti junto à entrada principal, o meu carro é um Audi Sport vermelho, é fácil de detectar.

 

Encontrámo-nos à porta do centro quinze minutos depois. Cada um foi para o seu carro depois de combinarmos encontrarmo-nos em Fontanelas num bar muito simpático que lá existe.

Assim ficou combinado sem antes o Luís de repente me ter dado um beijo. - Afinal o fim daquela sexta-feira prometia -.

 

Segui o Luís no seu Uno amarelo até ao tal bar de Fontanelas. Foram bons aqueles quilómetros, com as janelas abertas tomando o ar da noite lá me fui refazendo do “bico” que o ‘mudo’ me tinha feito no cinema e me tinha vindo que nem uma vaca.

Parámos os carros no largo que existe mesmo em frente do tal bar, olhamos um para o outro bem olhados e entrámos. Cada um tomou o seu J&B, eu com um pouco de água de castelo, pois queria estar em forma para o resto na noite e o Luís, simples com uma pedra de gelo, como quem quer ganhar coragem para o resto que iria acontecer.

Falámos das coisas mais triviais que na ocasião se pode tratar.

O Luís contou-me que vivia só com o pai que era um “gajo” porreiro, sabia das suas tendências da sexualidade, não se opunha e só o alertava para as companhias que fosse conhecendo.

Por incrível que pareça (embora ao longo a vida várias vezes andasse com rapazes com autorizações dos pais, o que se dever a ser um tipo discreto e bem formado) contou-me que antes de sair do café informou o pai, que tinha conhecido um tipo e que ia com ele, por traz do balcão o pai viu-me e disse que tinha bom aspecto e cara de sério (de facto ai não se enganou).

Perante esta divulgação um pouco inesperada, vi que estava a lidar com um moço de princípios e que nada tinha a ver com essas baratas tontas que andam por ai ao engate do primeiro machão que lhes aparece. Fui obrigado também a contar um pouco da minha vida, não contando claro está o que já me tinha acontecido naquela noite, mas que gostava de fazer amor com rapazes, dos 20 aos 25 e não de homens já feitos, vivia só e por coincidência ali perto, e junto ao mar.

Quanto à questão das idades, ficámos a saber que tinha-mos algo em comum, ele tinha dezanove anos, portanto dentro dos parâmetros de meu gosto, e eu já era “cota” ou seja, também era o gosto dele, ainda por cima pelo meu aspecto também tinha tido a aprovação do pai.

Falámos, falámos, tomámos mais um copo, até que o empregado nos veio pedir desculpas mas já eram três da manhã e tinham de fechar.

Conforme tinha prometido, o Luís pagou a despesa, como esta não foi um simples Whisky, fiz questão de comparticipar também na despesa mas a resposta veio pronta e rápida:

- Deixa lá, pagas noutra ocasião porque hoje, fui eu que convidei, se quiseres, (rindo-se) pagas com o corpo. (assim foi efectivamente).

 

Chegados á rua, aproximámo-nos dos carros e finalmente dissemos um ao outro onde efectivamente tínhamos nossas casas. Coincidências das coincidências, o Luís morava numa rua perto da minha e nunca nos tínhamos encontrado o que quer dizer que a minha avó não tinha total razão com o seu dito “Santos ao pé da porta não fazem milagres”, certamente a ideia era que os conhecimentos podem não dar bons resultados quando são feitos entre vizinhos, e não era o caso, pois foi uma pura coincidência e não nos tínhamos ainda conhecido na vila.

 

Como eu estava só e o Luís tinha o Pai em casa, resolvemos ir para a minha.

 

Entrámos na sala, coloquei um CD de música clássica, ele quando verificou que existia uma luz vermelha por cima da aparelhagem, apagou todas as outras e ficou somente aquela a dar-nos aquele tom suave de amor, abraçámo-nos, beijamo-nos e sofregamente fomos arrancando a roupa um ao outro, mergulhamo-nos nos corpos sedentos de amor como se fosse a última tentação e logo ali, enlouquecidos com tanta sofreguidão atingimos o clímax total.

 

Atirámo-nos para o sofá abraçados e por ali estivemos mais uns momentos saboreando-nos com beijos e ternuras como há muito não tinha. Nossos corpos suados de tantos amores iam sendo lambidos a pouco e pouco e nossos paus também muito apertados um ao outro lá iam murchando pois já tinham feito a sua obrigação.

 

Talvez uma meia hora depois, Luís, perguntou-me se podia tomar um duche, disse de imediato que sim mas se não se importa-se eu ia primeiro, fui buscar um roube que lho dei para se vestir. Enquanto eu tomava o duche, que foi rápido, a minha mente não parava de pensar no resto da noite que se adivinhava.

Quando sai do banheiro, ele entrou. Enquanto ele tomava o seu duche revigorante, fui fazer uns ovos mexidos acompanhados com cogumelos, bacon, espargos, tiras de fiambre e queijo. Tudo numa travessa onde estavam dois flûtes para o champagne que coloquei por cima do frigo-bar que tenho no quarto, acendi a luz negra, deixei a porta do quarto entreaberta e deitei-me nu, à espera do resultado.

 

Há muito que não tinha uma visão tão bela. Vestido com o meu roube de seda, com ramagens azuis reflectidas na entre abertura da porta pela luz negra que emanava de uma das paredes do quarto, Luís vinha entrando com a calma de um fantasma de sonho. O rapaz que tinha conhecido horas antes por um acaso milagroso de facto, mais parecia um sonho retirado de uma peça de teatro.

 

À medida que ia entrando quarto dentro ia-se despindo, seu corpo torneado de formas um pouco atléticas e bronzeado natural da praia, olhos azuis penetrantes, mas um pouco intrigados e todos aqueles salpicos florescentes ocasionados pela luz negra, à medida que o roube de seda lhe ia caindo suavemente pelo corpo dava-lhe a beleza de uma cena de uma qualquer ópera de Verdi.

 

Para aquele espectáculo se o tivesse adivinhado, teria colocado na aparelhagem do quarto um CD com a área “La Vergine degli Angeli” da “Ópera La force du destin”, então sim, seria o espectáculo completo, pois tudo o que estava acontecer era efectivamente “A Força do Destino”.

 

Luís em vês de se dirigir para a cama, não, deu a volta pelo quarto, foi até ao frigo-bar pegou num só flûte encheu de champanhe dirigiu-se a mim, deu-me de beber um pouco, depois bebeu também um pouco e deitou o resto pelo meu corpo.

 

(Amigo ou amiga que me lê! Que mais se pode dizer deste acto de amor que deve acontecer raramente?)

 

Entrelaçámos-mos loucamente e nos beijamos perdidamente lembrando Florbela Espanca.

 

“Só quem embala no peito

Dores amargas e secretas

É que em noites de luar

Pode entender os poetas”

 

Efectivamente, naquele momento, estava a acontecer poesia! Para se amar em toda a sua plenitude é preciso ser-se poeta e melómano, esquecermo-nos da vida do tempo e das horas!

Por graça, contei o meu pensamento sobre a sua aparição na sua entrada no quarto e qual não é o meu espanto e me diz:

- Porque razão não põe a tocar, mas baixinho, a Ópera Aida?

Fiquei ainda mais louco, e como tenho todas essas músicas em play-list no computador, em um só minuto, lá pus a tocar a tal Ópera.

“O sonho comanda a vida” diz o poeta, mas o que estava a acontecer não era um sonho, era a realidade.

Não sei se têm ou se gostam, mas experimentem fazer amor (mas só com a pessoa indicada) ouvindo muito baixinho aquela Ópera, vão ver que o orgasmo é permanente.

 

Há muito que não sentia tanto prazer, mergulhamo-nos nos nossos corpos transformando-nos numa só peça humana, depois daqueles beijos ardentes percorrendo-nos, fomos até às partes mais rijas e salientes que já estavam gotejando de espermas misturados com o champanhe que entretanto ia percorrendo nosso corpos reluzentes pela luz negra que emanava por cima da cabeceira da cama.

Virámo-nos várias vezes para que nossas pilas penetrassem alternadamente dentro dos nossos corpos.

Levámos horas nisto com pequenos orgasmos sucessivos até atingirmos o clímax sexual total.

Já não ouve pachorra para nos irmos lavar, a música já tinha acabado e a função também, eram seis da manhã, o Sol já entrava pelas janelas, adormecemos agarrados e dormimos como dois anjos.

   

(Afinal,” Os santos ao pé da porta sempre fazem milagres”!)

 

Hoje somos amantes! Luís, e porque não consigo ser fiel a uma só pessoa, faz parte da minha colecção mas é uma pessoa muito especial.

Quando ele tem tempo, fica em minha casa, ouvimos música, tomamos um copo e fazemos amor até às tantas.

 

Ele é um puto muito especial e adorável, se pudesse, casava com ele e então sim, passaria a ser fiel a uma só pessoa.

 

 

O Caçador

sinto-me: Voltei a contar histórias
a música que estou a ouvir: Passaro de fogo de Roberto Carlos
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Quarta-feira, 11 de Junho de 2008

Camões e dois sonetos

                                   Dia da Raça de Camões e das Comunidades

 

     Para os meus leitores atentos desta vez não vos vou contar uma história erótica, vou sim, homenagear à minha maneira, o meu Poeta predilecto até porque institucionalmente hoje, 10 de Junho ó o seu dia.

 

     Podem dizer-me que neste blogue não cabe Camões, é mentira. Camões é o exemplo acabado da nossa língua da nossa raça lusitana. Também não é saudosismo ao dizer que aprendi Camões na escola, tal como aprendi música e a palavra Amor. Infelizmente nas escolas, a democracia acabou com a aprendizagem do nosso primeiro Poeta, embora me tenha dado a liberdade de escrever “coisas” que de outra forma não o podia fazer.

     Sou assim, e não mudo. Hoje em todos os meus blogues, existe Camões.

 

 

 

--------------------♂ -------------------

Eu cantarei de amor tão docemente,

Por uns ternos em si tão concertados,

Que dois mil acidentes namorados

Faça sentir ao peito que não sente.

Farei que amor a todos avivente,

Pintando mil segredos delicados,

Brandas iras, suspiros magoados,

Temerosa ousadia e pena ausente.

Também, Senhora de desprezo honesto

De vossa vista branda e rigorosa,

Contentar-me-ei dizendo a menos parte.

Porém, para cantar de vosso gesto

A composição alta e milagrosa

Aqui falta saber, engenho e arte!

-------------------♂ ----------------------

Está-se a Primavera trasladando

Em vossa vista deleitosa e honesta,

Nas lindas faces, olhos, boca e testa,

Boninas, lírios, rosas debuxando.

De sorte, vosso gesto matizando,

Natura quanto pode manifesta,

Que o monte, o campo, o rio e a floresta

Se estão de vós, Senhora, namorando.

Se agora não quereis que quem vos ama

Possa colher o fruto destas flores,

Perderão toda a graça vossos olhos

Porque pouco aproveita, linda Dama,

Que semeasse Amor em vós amores,

Se vossa condição produze abrolhos.

                                    --------------------♂--------------------

 

     Se quiserem mais, visitem “O Canto do Nelson” e “Na cadeira me sento

 

     Um abraço para todos e todas e façam favor de serem felizes e não tenham medo de serem diferente.

 

     O Caçador

 

sinto-me: Livre
a música que estou a ouvir: Portugal sempre
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Terça-feira, 6 de Maio de 2008

Ela tinha um filho I

Ela tinha um filho, e que filho I

O encontro

 

Há momentos na vida, não se sabe bem porquê, que deparamos com as situações mais inesperadas principalmente quando se trata de sexo.

Um dia, numa festa VIP, em que é presença habitual gente bem e outra não tanto, que são os penetras, há sempre alguém que por fora são uma coisa e por dentro outra, vivendo uma vida dupla e ninguém é de ninguém, que conheci a Cármen.

A Cármen era uma rapariga que frequentava o Jet-Set sempre acompanhada por um filho ai para os seus dezoito anos que normalmente se metia a um canto, pois não haviam outros da sua idade.

Rapariga divorciada, bastante atraente e com uma beleza estranha. De aparência nova, muito bem vestida e decotada, tanto na frente por onde se vislumbrava a metade dos seus seios rijos e apetitosos, nas costas o decote ia até à cintura não se visualizando qualquer traço de alças ou soutiens.

Dava de tal forma nas vistas que todos os homens reparavam nela, mas eu fui talvez o mais atrevido.

Peguei num copo e dirigi-me a ela: - Não nos conhecemos já? Perguntei! Olhou para mim de alto a baixo e disse: - só se for da televisão, não sendo actriz, de vez em quando faço “umas pontas” em telenovelas e você? Quem é?

Eu não podia dizer que era uma grande vedeta, pois já tinha passado o meu tempo e fiquei-me por dizer que também fazia alguma figuração especial em filmes estrangeiros e ultimamente menos em telenovelas.

Eu sou a Cármen! Disse ela. Eu sou o Nelson, adiantando por graça, se não era a Cármen da ópera de bizet. – Rindo-se, não, não sou a de bizet mas olhe que tenho uma vida muito parecida. – Pelo menos não morreu de amores como a dita. É uma das óperas que mais adoro, talvez por já ter cantado nos coros do São Carlos nos tempos idos e mais recentemente ter feito figuração especial numa companhia alemã que veio a Portugal dar dois espectáculos no Pavilhão Atlântico. - Há! Disse ela, então você é uma pessoa ligada à música e só pode ter bom gosto. – Bom gosto é o que não me falta! Eis a razão porque me meti consigo. – Lisonja sua retorquiu ela, você deve é ser mais um dos machões engatatões que aparece nas festas mortinho por levar alguma menina para a cama.

- Cármen, não tenha esse conceito de mim, assim de ânimo leve, olhe que até nem gosto de menininhas que têm a mania que já são mulheres, prefiro mulheres mais adultas pois têm mais experiência da vida e não são malucas à procura de poiso certo tanto monetariamente como socialmente.

- Não há dúvida que você tem uma grande conversa, mas tudo bem, isto aqui está uma pasmaceira mas sempre vamos conversando.

- De facto isto não dá nem para começar, andam todos a fazerem-se aos fotógrafos a ver se aparecem numa das revistas como eu digo, do diz que disse. E se fossemos até um bar mais calmo para começarmos a conhecermo-nos melhor?

- É boa ideia, vou só tentar encontrar no meio desta multidão o meu filho e dizer-lhe que vá de táxi para casa.

- Não sabia que tinha um filho?

- É verdade mas já lhe conto.

Enquanto a minha nova amiga ia procurando o rebente, que na altura, não conhecia nem sabia a sua idade, fui dando voltas aos neurónios e a minha bi-sexualidade estava a dar um nó e o machão que há em mim, estava já pronto ao ataque, o que queria naquela altura era vir-me, pois o cacete já estava a dar saltos.

O Caçador já estava è espreita e esperava por uma noite bem passada, e só isso, mas as coisas complicaram-se.

Entretanto a Cármen voltou toda sorridente dizendo que já tinha resolvido o assunto e podia-mos ir até ao tal bar.

Saímos e fomos até um dos bares com música ao vivo que existem ali para as docas.

Tivemos um pequeno problema para saber em que carro iríamos, como bom cavalheiro, prontifiquei-me em levar o meu mas ela insistiu. – Sabe? Não gosto de ser conduzida por outras pessoas e o melhor, é deixar o seu, e mais tarde passamos por aqui.

Assim foi, o segundo problema estava resolvido.

 

 

Quando chegámos, fomos logo para o quarto, atirámo-nos para cima da cama e fomo-nos despindo, enquanto nos beijávamos. Ela já estava toda nua, tinha um corpo esbelto, tudo no sítio, aquelas mamas nem grandes nem pequenas pediam que as aperta-se lado a lado e criasse um rego como o de um ânus se tratasse e ali metesse meu pau que já se encontrava hirto e duro, como diz o outro, e lambuzasse seus seios.

A visão daquele corpo era algo de belo, e naquele triângulo perfeito e escuro desenhado na pele bronzeada adivinhava-se uns lábios de apetecer trincar.

Também já tudo nu, fui até aquele triângulo apetitoso e já molhado, metendo os dedos entre os lábios genitais acariciando-lhe o clítoris. Ela agarrou-me a cabeça com mais força e inclinou-se para a frente para a frente, enquanto eu metia um dos mamilos na boca, chupando-o com a ponta da língua. Percorri minhas mãos pelo seu corpo e encontrei a abertura da vagina, com o dedo indicador penetrei-a lentamente, iniciando um movimento de rotação e de gozo dentro dela.

Depois de algum tempo a mamar naquele clítoris que mais parecia uma picha das pequeninas, fui subindo seu corpo, parei nos bicos das mamas, apertei-as e minha língua foi linguarejando aquele canal que se formou entre as duas tetas, Cármen guinchava de prazer, puxou-me pela cabeças e nos beijamos ardentemente, meu pénis, rijo como uma pedra, foi penetrando por aquela vagina que ela a contraia para dar a impressão que estava apertadinha, mas não conseguia, era tipo “Arco da rua augusta”, onde todo o mundo já tinha entrado, mas naquele momento estava-me nas tintas. Queria era vir-me. Minhas mãos saltaram-lhe para as tetas apertando-lhe os bicos e beijando aquele rego entre mamas.

 De repente ela com as duas mãos foram puxando minha bebas para que enterra-se o mais possível meu pénis em sua vulva pulsante de prazer, ao mesmo tempo, com um dedo anelar começou a deambular meu buraco do cú até que o meteu todo. Gritei de prazer e comecei a bombear mais freneticamente aquela vagina saborosa.

Julgando ela que o meu grito tinha sido de dor e não de prazer, perguntou-me:

- Aleijei-te? Nunca tinhas experimentado? Todos os homens com quem tenho relações gostam e tem prazer! E tu?

  Eu não podia dizer que meu cú já estava habituado até a outras coisas melhores, quanto mais a dedos de mulher, e respondi:

   - Não, simplesmente é estranho, doeu um pouco mas o meu pau ficou mais grosso ainda, agora gostava de experimentar também o teu cú, não com o dedo mas com minha picha que vais gostando.

- Mas não é necessário pedires, fode-me como quiseres sou toda tua, tu és ó homem que há muito esperava.

Tirei minha picha daquela cona sedenta, agarrei-lhe as pernas, afastei-as e mesmo ali de frente meu pénis lá foi à procura daquele cú de bebas apertadas que com minhas mãos ainda mais apertava para que tudo se realizasse a contento. Meu pau sentia o aperto daquele cú de mulher e ela sentia meu pau por ali acima. Seus dedos foram à vagina e enquanto eu me vinha loucamente ela ia-se masturbando. Assim, atingimos o clímax total.

Eu já nada mais pude fazer, deitei-me para o lado como o coelha faz quando vai ao pito da coelha e adormecemos.

Seriam umas oito da manhã quando o despertador tocou, acordei e verifiquei que ela estava deitada em concha com o cu encaixado na minha frente e certamente inconscientemente o meu pau estava teso que nem um carapau, movimentei-me de forma tentar meter-lhe e cabecinha naquele buraquinho. Ele mexeu-se, voltou-se para mim e disse que era hora de se levantar, pois tinha de ir abrir aloja. Assim fez. Levantou-se e foi direita ao banheiro, e eu fiquei ali com uma tesão dos diabos. Quando voltou, trazia o corpo envolto numa toalha grande assim como o cabelo, começou a vestir-se enquanto ia dizendo que eu podia ficar até ela voltar, que tomasse o pequeno-almoço e lá para a uma da tarde fosse acordar o filho para combinarem o almoço, pois só voltaria lá para as seis da tarde.

Veio junto a mim, deu-me um beijo, apalpou-me a gaita, riu-se, afastou-se e enquanto se afastava foi dizendo para eu descansar e retemperar as forças para a noite.

 

 

 

 

 

Assim fiz! Peguei numa revista e comecei a ler.

 Seriam ai umas dez da manhã, já estava farto da leitura e com alguma fome, levantei-me e fui tomar um duche.

 

 

 

 

 

 

 

Bem, o que aconteceu a seguir, você só pode saber se ler o meu post seguinte Ela tinha um filho II “

 

                                        

O Caçador

(O próximo episódio é especial)                                     

a música que estou a ouvir: A Mulher do Outro
sinto-me: bem, bem,bem
publicado por nelson camacho às 05:20
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Segunda-feira, 5 de Maio de 2008

Publicidade Gay

                                       Um manipulo com utilidade 

 

     De vez enquanto dou uma volta nos blogs do mundo e encontro anúncios de facto interessantes, assim, encontrei um que me despertou a atenção (não que vá comprar a correr, pois estou muito bem servido) mas para os mais distraídos e com necessidades aqui fica a dita publicidade encontrada em WWW.baboseiras.com.br

O anúncio fala na “meninada” mas também dá para os “meninados”

 

      É verdade, há uns tempo que não venho aqui debitar algumas histórias, mas preparem-se que elas estão a chegar "fresquinhas". Uma, está mesmo a sair e é contada em duas partes.

       É daquelas que primeiro vou para a cama com a mãe e depois...............

      A propósito! Não mandem só e-mailes façam comentários directos e não se escondam, pois a vida é uma treta.

 

     O Caçador

 

sinto-me: Completo
a música que estou a ouvir: Encontrei finalmente
publicado por nelson camacho às 20:11
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Quinta-feira, 8 de Novembro de 2007

Ser ou não ser Gay

Ser ou não ser gay…

 

     Na tua procura de textos que te dão interesse, trouxe-te a este templant incerto no meu blog “Histórias & Historietas Eróticas” principalmente dedicado ao mundo gay.

      É assim provável que o tema contos erótico te desperte alguma curiosidadezita.

      Quanto a essas histórias vais ter oportunidade de ler algumas que tenho na gaveta e a seu tempo publicarei.

       É também provável que o tema homossexualidade tenha algum interesse para ti o que não significa que sejas homossexual.

      Ao longo deste blog, aqui e ali, não vou somente contar histórias um pouco picantes (tentando que estas tenham o cunho literário) mas sim, também, alguns conselhos e opiniões sobre o mundo da homossexualidade.

     Espero, também que todo este blog tenha da parte de que me leia a sua crítica e opinião que terei muito gosto em as publicar.

Posto isto, aqui vai!...  

                                                                                      A DOLESCÊNCIA.

A adolescência não é de forma alguma um período fácil. Durante este espaço de tempo as pais e restante família, não têm um dialogo aberto nem acompanhamento digno com os seus filhos e embora conheçam casos passados com amigos, não entendem verdadeiramente com o que se passa com os adolescentes que têm em casa, passando toda esta responsabilidade para as escolas.

     Normalmente são o meio ambiente em que vivem, principalmente a falta de afecto e compreensão da parte dos pais que faz com que o adolescente procure essa falta nos estranhos.

     Por vezes na procura dessa falta, encontram um amigo que tem os mesmos problemas e resolvem acarinharem-se mutuamente indo para além da amizade somente. É meio caminho andado para a prática de sexo. Não quer dizer com isto que aconteça a todos, mas se um deles já estiver predestinado a isso, é uma ocasião propícia. Por vezes essa relação acontece somente meia dúzia de vezes, outras não. A continuidade depende de vários factores.

     É natural que haja também uma ambiguidade entre gostar de raparigas e se sentirem atraídos por rapazes simultaneamente, até porque os rapazes são de mais fácil acesso e contemplativos.

    A sexualidade entre rapazes por vezes, acontece derivado ás sua procuras de sensações, experiências e descobertas novas.

- Quem na sua juventude não se confrontou com o tamanho do seu pénis e não fez o jogo da masturbação? Os “machões” dizem que não! – isso é da “panascas”! dizem, mas nós sabemos que é mentira. Quase todos tiveram essa experiência, o que é natural. Até muitas vezes depois de casados e com filhos, voltam a experimentar. Eles são muitos e eu conheço alguns!

    Por vezes, nem sempre, é no balneário da escola ou na praia que comparam os seus corpos com os dos outros e verificam erradamente, que os seus corpos não são tão belos como os de alguns e tentam uma aproximação, julgando assim que ficam mais atraentes.

    É também, por vezes derivado a uma “tampa” que levaram da rapariga de quem engraçaram e tentaram uma aproximação. Se esta situação acontecer vária s vezes seguidas e se contarem aos amigos há sempre um que contribui com um afecto que misturado com a falta do tal carinho e diálogo em casa, aí está a aproximação ideal para a tal ambiguidade. Nestes casos, vence o mais forte na sua tendência homossexual.

     É nestes contextos que nos descobrimos, embora já esteja latente a nossa sexualidade.

    Parece estranho, antes da puberdade, uma criança já sabe a sua orientação sexual. Não é genética, nem doença. È mesmo assim!

     Dêem as voltas ou desculpas que quiserem dar, mas é mesmo assim!

    Respostas ás perguntas: Serei Gay? Serei feliz assim? Serei ambíguo, toda a vida? De que gostarei mais? Homens ou mulheres?

     Estas respostas não são fáceis de dar. Dependem da tua personalidade pura e simplesmente.

    Diz-se que os homossexuais (hoje chamados gays) deviam sair do “armário” e mostrarem-se ao mundo. Acho que não! A sexualidade não é para se assumir, mas sim para se praticar.

    Por experiência da minha profissão estou farto de ouvir grandes senhores e senhoras criticarem os homossexuais e na volta, restritamente vão para a cama uns com os outros e umas com as outras. Quanto a mim, esses sim! Não são homossexuais ou gays... são bixas!

    Alguns, na sua privacidade até se vestem com as roupas das mulheres para darem mais “pica” aos seus amantes. (amigos!...  Isto é verdade)

    Ser-se gay ou heterossexual, no todo, a única diferença que existe entre estas formas de sexualidade é gostarem mais de pessoas do mesmo sexo que de sexo contrário, (não contando com os bissexuais, que têm prazer com ambos os sexos) pois quanto ao resto da vida é comum a todos extractos sociais.

     Empresários, banqueiros, políticos, religiosos, professores, médicos, advogados, arquitectos e todas as outras profissões liberais ou não.

Os estilos de vida são iguais, não há diferença alguma.

                            O Mundo Gay

                   (José Castelo Branco & Alexandre Frota

                                fazem parte do mundo gay)

 

     O mundo gay, contrariamente à expressão redutora “estilo de vida gay” nada mais é que a quantidade de formas de se ser gay ser igual ao numero de gays existentes.

     Depois de se passar pelo tal período da adolescência em que já tudo está no sítio os primeiros contactos, fazem-se em lugares públicos, cinemas, teatros, cafés, na praia, até na rua. Um simples olhar pode dar ocasião a um outro mais atrevido e o início de uma nova amizade.

     Mais tarde vêm as discotecas e os bares. Nestes locais é natural que em principio te sintas um pouco menos à-vontade, de qualquer das formas tens sempre que te sentires tu próprio e saberes o que queres na realidade. Nos Bares gays dos Estados Unidos existe um método de assinalarmos quem somos e o que queremos, sem falarmos. São uns lenços de cores distintas que colocamos no bolso traseiro direito das calças um pouco pendurado. È o suficiente para logo alguém meter conversa connosco.

     Tal como alguns locais de encontro “chtes” na Internet, que não aconselho, (como dizia a minha avó, quem vê caras não vê corações) também um fugaz encontro e sem se conhecer um pouco a pessoa através de uma conversa inteligente, não é aconselhável, pois podes encontrar alguém que só quer gozar contigo ou achincalhar-te.

     O mundo gay é um pouco difícil, aparecem os atenciosos, gentis e amigos, mas também aparecem os mal formados e aproveitadores, deixando ando um jovem bastante traumatizado.

       Nem tudo o que luz é ouro.

     No primeiro encontro, não sejas demasiado sincero; o que fazes profissionalmente, onde moras, nunca digas que vives sozinho e qual o teu padrão de vida económica, arranja uma máscara de vida e cinge-te a demonstrares o que pretendes. Se fores forte saberás encontrar o que procuras, caso contrário, estás sujeito a dar de caras com um predador.

     Nem sempre se encontra o homem da nossa vida e quando isso acontece, tem sempre em atenção que o “para sempre” não existe. Normalmente o “para sempre” sé existe uma dúzia de anos.

      Também não é nos bares e outros locais de engate que essas situações acontecem. O amor da “nossa vida” está li mesmo à esquina sem o esperarmos e quando acontece é lindo enquanto dura, depois, mesmo que tenhas feito uma vida a dois, bastante interessante quando acaba não te agarres a esse tempo, a essa saudade, podes arranjar uma doença psicológica. Corre para outra.

 - Existem vários tratados e opiniões por psicólogos e psicológicos mas que nem sempre são credíveis pois falta-lhes a experiência de vida. É como as juízes, deliberam sobre questões que não conhecem cingindo-se pura e simplesmente na lei cega feita pelos homens.

      Eu já passei por tudo, frequentei e convivi com todo o estilo de pessoas. Acreditem em mim!

     Se quiserem estou pronto a dar uma opinião sensata e com a experiência que a vida me deu.

    Se quiserem, também podem fazer os vossos comentários, se forem dignos de nota, serão publicados neste blog ou em outros da minha autoria.

O Caçador

sinto-me: Livre finalmente
a música que estou a ouvir: Mozart
publicado por nelson camacho às 04:03
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