.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"

Segunda-feira, 10 de Junho de 2013

My Love (It could happen to you) –Parte II

nelson camacho d'magoito escrevendo my love

Uma história de amor que podia ser a sua

(um conto longo)

(ver parte I)

 

I Capítulo

 

     O sol estava radioso e cada vez mais próximo da terra, nem uma nuvem a intercepta-lo. A temperatura estaria ai pelos 29 º centigrados. Quando ele abriu a porta do carro saio dentro dele um bafo ainda mais quente mas naquele dia nada mais importava. Sentou-se e mesmo queimando a as mãos ao segurar no volante ligou a misymarcha e arrancou.

     E agora para onde iria?

     O carro deslizou como por encanto. Quando deu por ele estava a entrar na marginal do Estoril.

     Há muito que não vinha por aquele caminho. Embora absorto nos seus pensamentos Aida deu por vária rotundas que existiam ao longo do caminho até que parou na baia de Cascais.

     Estava mesmo ali um lugar para a máquina. Parou, despiu o casaco e ficando em mangas de camisa foi até à esplanada da Marina de Cascais.

 

Esplanada marina de cascais

       “A esplanada da Marina é um espaço exterior de um requintado restaurante com bar, tendo como vista as embarcações de recreio que por ali param assim como a entrada e saída de grades cruzeiros que se movimentam Tejo a dentro e com vista ao Farol de Santa Marta.

      Como complemento esta esplanada ainda nos brinda com música ambiente o que se estivermos sós nos faz relembrar momentos do nosso passado. Depois de gozar toda aquela vista deslumbrante, basta fechar os olhos.”

 

     Foi o que aconteceu ao Carlos. Fechou os olhos e como um sonho, relembrou aquele fim-de-semana em Palma de Maiorca.

 

em Palma de maiorca aconteceu My Love

     Chegaram a Palma perto da 22 h Não estava uma noite cerrada mas um lusco-fusco. A primeira impressão ao sair das portas do avião foi surpreendente... um bafo de calor que os obrigou a retirar os casacos que traziam vestidos. João e Carlos lamentaram não saberem o que vinham encontrar, caso contrário fariam o mesmo que uns putos ingleses mais ou menos da idade deles mal entraram na gare tiraram as calças e ficaram de calções. Eles certamente já sabiam o que iriam encontrar mas eles! Nem sonhavam!

 

     Quando se meteram no autocarro que os levaria ao hotel e recordando o que se tinha passado no aeroporto em Lisboa Carlos comentou baixinho ao ouvido do pai o que seria que a Gertrudes prepararia para aquele dias e ambos se riram relembrando a cena.

 

     D. Gertrudes quando chegaram ao Aeroporto em Lisboa foi direita ao balcão da TAP antes de fazer o Check-in com uma desculpa um pouco esfarrapada pedir a alteração dos lugares do João e da Isabel colocando-os lado a lado.

     Quando entraram no avião e porque o João já tinha visto em casa os bilhetes que cada um corresponde sempre a um lugar certo, notando a alteração foi ter com o Carlos e conto-lhe a jogada da mãe. Este não esteve com meias medidas e foi junto da hospedeira chefe a dizer-lhe que certamente tinha havido engano nos lugares e que seria conveniente que a Isabel ficasse junto com a mãe pois esta tinha medo de andar de avião. A hospedeira, simpática aceitou o pedido daquele jovem que até não era nada de se deitar fora e os lugares foram distribuídos de acordo com as marcações iniciais.

     Quem não ficou lá muito satisfeita foi a casamenteira. Tinha perdido a segunda batalha mas não ia perder a guerra.

 

     Em Espanha foram todos para um hotel de 5 estrelas. Cada casal ficou num quarto, Helena e Isabel ficaram noutro assim como os dois rapazes num só.

 

Mas afinal quem é esta gente que o nosso Carlos se está lembrando?

 

II Capítulo

 

 

     D. Gertrudes nascida nas berças deste país é filha de lavradores e muito beata. Não passa um Domingo sem ir à missa e dar os bons dias ao padre lá da freguesia (como minha avó dizia “Uma Beata caralhuda”

     Os pais também beatos por uma questão de statos pois eram os mais ricos lá da terra queriam que a filha fosse doutora. Na altura certa, mandaram-na para Lisboa para casa de uma irmã.

     Gertrudes ainda na universidade enamorou-se com o Eduardo França de origem de gente rica da sociedade de Lisboa mas também não muito aberto a modernices.

Ambos se formaram e criaram o seu consultório e riqueza.

Gertrudes, derivado à sua educação familiar, embora médica, entendia os valores da sociedade à sua maneira, sempre refugiada na doutrina cristã. Chegou a ter um problema no Hospital onde prestava serviço por se recusar a atender uma mulher, porque era lésbica e tinha-se apresentado à consulta com a sua namorada.

 

     Gertrudes quando se casou com o Eduardo França procurou uma casa numa zona de abastança, pelo menos aparentemente e encontraram uma que estava nos seus planos mesmo ao lado de uma outra que ainda estava nos finais da sua construção. Antes de fazerem a escritura procuraram saber quem seria os seus futuros vizinhos (pois não queriam qualquer gente ao lado deles). Informaram que era um casal de advogados. Ficaram satisfeitos e fizeram a escritura.

 

     Como aquele condomínio fechado era tudo gente da alta finança – até tinha lá uma capelinha onde havia um padre que lá ia dar missa semanalmente nem pensaram duas vezes.

     Assim que lhes entregaram a casa de imediato a mobilaram e para lá foram.

 

     Quando construção da casa ao lado foi finalizada já D. Gertrudes se tinha metido à conversa com o casal proprietário afim de, (como dizia a minha avó – tirar nabos da púcara) e como lhe cheirava a gente de dinheiro e bem formada logo tentou criar-se de amizades.

 

     Os Casais médicos Eduardo França e advogados Manuel Marques a tornarem-se amigos de tal forma que se começaram a visitar.

 

     Era gente nova e descomplexada, talvez pelas sua profissões, embora o casal de médios fossem um pouco complexados em relação aos contactos humanos, escolhiam muito à sua maneira de ser com quem conviviam. Para eles o casamento só havia lugar pela Igreja que frequentavam com assiduidade. Nada de amancebamentos, casamentos de união de facto e muito menos dos casamentos entre pessoas do mesmo sexo.

 

     Os Casal de advogados embora sendo um casal tradicional, também casados pela Igreja, já viam o mundo de outra forma. Eram mais liberais e diziam que cada um deve procurar a felicidade onde ela estiver embora por vezes o preço a pagar seja muito caro. Estão de acordo com todas as situações de acasalamento.

     Estas pequenas divergências (talvez porque nunca lhes tinha batido à porta qualquer situação que colidisse com a forma de ver as coisas) de pressa se tornaram amigos derivado a aproximação das habitações.

 

     O tempo foi andando. As casas foram-se finalizando as decorações de interior até foram feitas com opiniões de ambos os casais, principalmente as senhoras pois os homens dedicavam-se mais aos exteriores, jardins e piscinas. Chegaram no verão a fazerem férias juntas. Durante o ano iam frequentemente à Ópera, ao cinema e jantar fora. Nos seus quintais com piscinas era frequente passarem grandes períodos de lazer com churrascos pelo meio.

     Eram dois casais que conviviam numa saudável vizinhança.

     Quando um tinha um problema de saúde, aí estava o casal de médicos assim quando havia qualquer problema jurídico lá estavam os advogados.

 

     Quase por milagres ambas as senhoras engravidaram ao mesmo tempo, situação com que eles brincavam e até diziam que era giro, uma ter um filho e a outra, uma filha, e assim passaram mais nove meses.

 

      Porque o Destino a Deus pertence, o que saiu daquelas barrigas não foi um casal mas sim dois rapazes.

     A partir daquele momento os moçoilos foram criados juntos. Um fazia anos num dia e o outro passados oito dias de maneira que todos os anos era uma festa pegada durante uma semana. Até havia coleguinhas de escola que ficavam lá durante aquela semana.

 

     A educação de ambos foi muito idêntica tanto nos valores como na instrução.

     Frequentavam a mesma escola, o mesmo ginásio, os trabalhos de casa eram feitos umas vezes em casa de um, outras em casa do outro.

 

     Até atingirem a maior idade até férias grandes e pequenas eram feitas todas em conjunto.

     Os anos foram passando e numa noite de convívio (já os rapazes tinham feito dezoito anos) somente entre os pais de ambos veio à baila que os seus filhos ainda não tinham falado em namoradas e como estavam perto de umas pequenas férias em que todos iriam para Espanha, resolveram puxar a questão a ambos perguntando-lhes se não tinham namoradas inclusive se as apresentavam e até podiam ser convidadas para aqueles dias em Palma de Maiorca.

     Foi com aquelas ideias em mente que num dia de churrasco em que todos estavam presentes, a conversa veio à baila.

     Os rapazes ouviram as ideias e propostas dos pais e quase em uníssono responderam que esses assuntos eram com eles e ainda eram muito novos para se prenderem.

 

     Ambos os pais depois daquelas respostas não falaram mais no assunto, no entanto, o casal França (pais do João) talvez por força das suas profissões e os rapazes já tinham chegado aos 18 anos, nas sua intimidade falaram sobre o assunto e a mãe alvitrou convidar para o passeio a Espanha uma amiga de ambos. A Helena que era enfermeira no hospital onde trabalhavam, divorciada e vivia com a filha Isabel também com 18 anos, podia ser que o rebento se enamorasse da dita. Assim ficou combinado.

 

     Depois de D. França ter no hospital contado a amiga o que tinha deliberado com o marido, aquela aceitou o convite ao mesmo tempo que aceitou o convite para um jantar onde estariam todos para ser apresentada com a filha ao resto da trupe.

 

     D. França organizou o jantar em sua casa, com a presença dos Marques para lhes dar conta do que tinha combinado com o marido e apresentar a convidada dizendo logo que as despesas com elas seriam de sua conta.

      A Helena com a filha foi apresentada ao grupo. Durante os aperitivos antes do jantar D. França fez sempre questão de tentar juntar em conversa seu filho João com a Isabel.

      Quando seguiam para a sala de jantar depois das entradas o casal Marques com o filho Pedro estes foram cochichando pelo caminho.

          - Dizia a mãe do Pedro: Parece-me que a D. França está a tentar arranjar namoro com a miúda.

          - Cá para mim! Dizia o Pedro que ia entre os pais e com ar descarado e um grande sorriso, balbuciava – O raio da velha está armada em casamenteira mas não tem sorte!

          - Que queres dizer com isso do não tem sorte. - Perguntou o pai também em surdina.

          - É que nós combinamos arranjar namoradas só quando estivermos fartos da boa-vai-ela.

          - Vocês é que sabem! – comentou a mãe . Se vocês fossem raparigas ainda podíamos ter cuidado não nos aparecessem pranhas.

          - A tua Mãe tem razão. Nós só nos casámos depois de eu ter gozado a vida.

          - Pois! E não gozaste nada mal, pelo que me contam

     O trio deu uma gargalhada e acabaram por entrar na sala.

 

     O João notando que ali havia gato, atirou:

          - Mas que satisfeitos vocês estão. O Carlos deve estar com as suas dicas de humor!

          - Por acaso não! Estávamos a falar da casamenteira disse o Carlos com ar de gozo.

          - Mas quem é a casamenteira?

          - Eu depois digo-te.

     Agora já não eram os três que se riam mas os quatro, embora o João não entendesse bem do que se tratava.

 

     Naquele repasto de apresentação da Helena e sua filha Isabel e os planos de tentar juntar estas á família mas que o total intuito da Gertrudes era acasalar o filho foi um sucesso.

 

“ Isabel chegou a comentar com a mãe quando foram à casa de banho (é lá que as mulheres ratam das outras que as rodeiam em festas) que a Gertrudes tinha passado a noite a atirar-lhe o filho. Comentando a mãe que não fosse estúpida pois era um bom partido. Que conhecia bem o Dr. e seria bom para elas”

 

     Quando voltaram para o salão onde seria servido o café ficou assentes todos preliminares da viagem. Partiriam numa sexta-feira de avião para Palma de Maiorca e as despesas com elas ficariam a cargo dos pais do João.

 

     Na sexta-feira aprazada não era “Sexta-feira Santa” mas seria a sexta-feira que iria mudar a vida de toda aquela gente que se apresentaram no aeroporto na hora aprazada a fim de embarcarem com destino a Palma de Maiorca.

 

(Ir para a III Parte)

 

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

 

              Nelson Camacho D’Magoito

            “Contos ao sabor da imaginação”

                  de Nelson Camacho

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Terça-feira, 12 de Fevereiro de 2013

Neste Carnaval comi um gelado

Carnava à chuva

 

Diz-se que esta altura de Carnaval se deve passar sem preocupações e complicações! Foi o que eu fiz.

 

    Comer ou chupar um gelado em pleno inverno parece coisa de doidos, mas não foi.

    Ontem tive um problema com a bateria do carro, liguei para o meu mecânico habitual que tem uma oficina aqui perto a pedir-lhe ajuda. Ele disse que oficina estava fechada e que estava lá também a resolver um problema de um amigo e perguntou-me o que é que concretamente o carro tinha. Eu disse que era da bateria que não dava sinal de vida.

      - Tá bem! Não quero que fiques enrascado este carnaval e vou aí com dois amigos para tentarmos resolver o problema pois agora não tenho aqui nenhuma bateria suplente.

    Assim foi. Passado meia hora apareceu o meu amigo mecânico com os tais dois amigos. Experimentou a malvada bateria e de facto tinha pifado completamente portanto nem de empurrão ela lá ia. Resolveram fazer uma ligação directa ente dois carros e ela lá se veio. O problema agora era que não iria durar muito tal como um cota quando se vem a primeira vez a segunda é mais difícil, é preciso esperar um tempinho e à vezes só depois de muita bombada. Foi o que aconteceu com a maldita bateria, teria de dar umas voltas, desligar o sistema de alarme e no fim colocar o carro numa descida para o caso de não pegar novamente se não encontrasse uma oficina que aberta que tivesse uma nova bateria. Ainda tentei a gasolineira onde normalmente me abasteço. Estava fechada mas estava lá o filho do gerente que se prontificou a dar-me uma ajuda. Procurou no seu stock e tina uma bateria que se adaptasse ao meu carro e lá encontrou. Havia uma da Tudor de 50 amperes mas custava noventa e cinco euros que mesmo com o desconto de 30% mais o Iva de 23% iria ficar cara então ele aconselhou-me a tentar aguentar e ir a um super mercado que me custaria metade do preço, mas eu não aceitei a opção para aquela altura e iria tentar resolver o problema na segunda-feira e voltei para casa. Depois de dar umas voltas e já ter carregado um pouco a maldita coloquei o carro em frente à minha casa numa descida não fosse o diabo tece-las e no dia seguinte não tinha ninguém para me ajudar a empurrar o maldito.

    No dia seguinte era dia de carnaval. Levantei-me cedo e fui que a maldita bateria desse sinal de vida. E deu. Mal um toque e pegou logo, dei uma voltita pelas ruas cá do sitio para carregar ainda mais a maldita bateria, ficou com mais carga e pelo sim pelo não voltei a colocar o carro na tal descida.

    O meu carnaval estava feito, Voltei para casa, tomei o pequeno-almoço liguei a televisão, mas esta sem pachorra, só dava notícias do carnaval pelo mundo fora e eu ali armado em parvo sem poder embora não goste muito deste tipo de festas não podia sair de casa.

    Entretanto telefonou-me uma amiga a perguntar-me se não queria ir ter com ela para fazer um jogo de cartas e jantar, pois também estava um pouco engripada e sem pachorra para ir sair. Contei-lhe o que me tinha acontecido e não ia sair de casa.

Entretanto chegou a hora do almoço e almocei um bacalhau com natas, daqueles já pré-cozinhados que é só meter no micro-ondas e está feito.

    Depois, chegaram as quatro da tarde e estava furioso e fui novamente tentar dar mais uma carga na dita bateria. Estava um dia embora um pouco nublado mas agradável então resolvi ir até ao Magoito ver os corsos carnavalescos.

    A malta ainda se estava organizar. Lugar para estacionar foi difícil pois já lá estavam milhares de pessoas mas lá consegui encontrar um lugarzito para o meu carrito.

    Dei uma volta ao redor dos carros alegóricos e fui até ao café. Estava cheio e com um ar viciado derivado a tanta gente, nem um lugar sentado e voltei para rua.

    Foi giro porque os marchantes andavam todo com casacos vestidos por cima das vestes carnavalescas derivado ao rio que cada vez era maior e o corso nunca mais começava, em contrapartida começava a chuviscar e toda a malta e veraneantes começou a abria os chapéus-de-chuva. Então começou não o corso mas uma carga de água que una mais afoitos de chapéus-de-chuva abertos ao longo da estrada lá estavam para ver a banda passar como se não houvesse outro dia. Como para mim aquele fim-de-semana não estava a correr nada bem. Primeiro foi a bateria do carro e agora hera aquele carga de água dei corda ao sapatos e meti-me dentro do café que esta mesmo cheio. Lugar a uma mesa era mentira e as pessoas acotovelavam-se fugindo há intempérie que cada vez era maior.

    Olhei lá para o fundo da sala e mesmo ao cantinho estava um moço com a mesa ainda posta dos restos do que se adivinhava ser do almoço, saboreando um gelado. Como a tal mesa estava no caminho do WC para onde eu me dirigi para sacudir a água do fato, olhei mais atento para o moço que em pleno inverno se deliciava com o gelado, que olhou para mim também mais atento.

    Quando saí do WC um pouco mais limpo, voltei a olhar para o dito moço que retorquiu com uma lambidela no corneto, com um ar de sorriso e fez menção de me oferecer um lugar na sua mesa.

    Como não sou esquisito e o que me apetecia na altura era sentar-me, lá percorri o espaço entre a multidão que se acotovelava até à mesa do dito.

      - Posso?

    O moço deu mais uma lambidela seguida de uma chupadela no gelado e com ar de sacaninha retorquiu.

       - Estanha há vontade! Com que estão lá fora já chove! Sente-se.

       - É verdade! Já chove a cântaros e hoje já tive os meus problemas e não quero apanhar uma constipação.   

       - Pois eu também não e para ver o carnaval ainda vamos ter a terça-feira que segundo os prognósticos o tempo vai ser melhor. A propósito eu sou o Jorge.

       - E eu o Caçador!

       - Como assim Caçador?

       - Caçador é o meu último nome. Sou João Caçador mas habitualmente chamam-me assim.

    É claro que naquela altura eu menti, nem me chamo de João muito menos de Caçador. Esta é a alcunha que uma vez uma amiga me deu quando soube que andava sempre à procura de amizades gays. Embora não fosse a altura, para um desconhecido e depois de o ver chupar no Corneto, resolvi mentir quanto ao nome real.

       - Então o que você caça?

       - Há quem diga que caço bem de tudo o que me vem há mão.

       - Principalmente Coelhos, não?

       - É melhor não falar de política.

       - Pois, não era desse a que me referia embora devesse ser bem papado com as atrocidades que anda por aí a fazer.

    Como a conversa estava a caminhar para um caminho que não estava interessado em continuar tentei desviar a mesma indo por outros caminhos.

       - Estão um gelado neste tempo agreste?

       - Sim a seguir a uma boa refeição e se não tiver outra coisa quente prefiro dar uma chupada num gelado que me tira a vontade de procura uma coisa quente.

       - Não me vai dizer qual a coisa quente que preferia?

       - Não! Mas com o tempo você vai descobrir.

       - Não me diga que sou eu a pessoa indicada para lhe oferecer esse prazer? 

       - Tudo a seu tempo. Você olhou para mim insistentemente, agradou-me e talvez seja você a pessoa indicada para tanto.

    A conversa estava a ir para o caminho das bichices embora ele tirando aquela chupada no gelado não tinha nada afeminado o que o Caçador gostava.

    Entretanto a chuva lá fora caia copiosamente e aquela conversa da treta também seguia.

       - Então você não toma nada?

       - Tenha calma que os empregados já me conhecem e quando me virem, mesmo com tanta gente eles trazem o costume.

    Estava a dar as minhas explicações quando chegou junto a nós o Luís, empregado da casa com um copo com um whisky que ao mesmo tempo que o o pousava na mesa me cumprimentava atirando:

       - Estão passarinho novo?

       - Que é novo é quanto ao resto logo se vê – disse eu!

    Com a resposta dada, o luís pescou-me o olho e retirou-se.

    O Jorge notando a piada perguntou-me:

       - Qual a piada do passarinho novo?

       - São coisas entre nós, Somos amigos e pessoas descomplexadas.

       - Quer dizer! Amigos íntimos?

       - Não sei o que quer dizer com amigos íntimos mas que somos amigos para além de ele ser aqui empregado, somos visitas de nossas casas.

       - Parece que quando olhei para si não me enganei.

       - Meu caro! Sou um livro aberto até para uma cantata de um jovem como você.

       - Entendendo que tu já me entendeste, o melhor é tratarmo-nos por tu. Que achas?

       - Para mim até está melhor e deixarmo-nos de formalidades.

    Lá fora o temporal não amainava e o corso nunca mais passava.

       - Vamos ficar por aqui à espera que o tempo acalme para ver a banda passar ou vamo-nos pirar daqui para fora que já está um ambiente cada vez mais pesado com tanta gente. – Perguntei eu.

       - Nesta altura o mar deve estar lindo com ondas encapeladas, pelo menos com ar mais saudável.

       - Está com a ideia de ir ver o mar? – Perguntei.

       - Não era má ideia. Tens carro aí?

       - Tenho!

       - Então levamos cada um o seu. Tu vais atrás de mim que eu conheço um sitio onde podemos estar à vontade,

    E assim foi e saímos. O corso ainda não estava passar e lá fui atrás dele e pelo caminho vi que íamos direitos á praia da Adraga que com o tempo não devia lá estar ninguém. Ao mesmo tempo os meus neurónios fervilhavam com o que iria acontecer. O Jorge era um moço sarado como dizem os brasileiros, bem constituído com uns olhos castanhos e cabelo para o castanho, cortado de forma clássica e com um brinquinho na orelha esquerda. Há primeira vista parecia ser tipo de posses pois tinha um BMW.

    Entretanto chegámos, encostamos os carros e ele disse que seria melhor ir para o carro dele pois era maior e estávamos mais à vontade.

    Com aquela dica vi logo que ia haver fruta. Fechei o meu e lá fui para o carro dele, de facto maior e mais confortável. Também notei que ele tinha deitado um pouco as costas do banco do pendura. Mas entrei. O carro estava quente.

    Ficamos ali um pouco a ver o mar. A ondulação esta crepitante mas iam espraiar as suas espumas ao logo da praia.

    De repente sem dizer palavra o Jorge colocou uma mão na minha perna e apertou, perguntando de seguida:

       - Incomodo-te?

       - Não! - Disse eu ao memo tempo que movimentei o meu braço esquerdo até à nuca dela fazendo-lhe um carinho, como confirmação de que não me importava.

       - Sabes! Não é habitual fazer destas coisas com pessoas estranhas, mas gostei do teu aspecto e inspiraste-me confiança mais Aida quando notei que já tinha um afere com o empregado lá do café.

       - Tenho por lema ser p mais discreto possível.

       - Pois, acho que não e necessário trazermos um sinal na testo ou assumirmos as nossas tendência como parece que agora pegou moda.

    Enquanto estas explicações de conveniência ele ia metendo a mão nas minhas calças ao encontro do meu pénis que há quase se babava. Com a outra mão manuseou a alavanca das costas do se banco e ficou a par do meu. Aproximou seus lábios e começando por mordiscar s meus acabou por para uma guerra sem tréguas meteu sua língua em confronto com a minha digladiando-se mutuamente com uma mistura de salivas gostosas.

    Ao mesmo tempo eu desapertava o cinto das calças e ele baixou o fecho transportando cá para fora o meu pau hirto e firme, como diz o outro.

    Ele olhou e só disse:

       - Coisa gostosa, cabeça lustrosa e tronco apetecível.

       - Aqui tens uma coisa quentinha m contraponto ao gelado.

       - Posso?

       - Já gora que está à espera?

    Não foi preciso mais conversa. Jorge abocanhou o meu pau começando a fode-lo freneticamente dando-me um gozo tremendo. Eu movimentava-me ao mesmo tempo que ele com seus lábios me ia apertando e largando sistematicamente tentando que eu sentisse que me pénis estava entrando em uma vagina virgem, mas não meus Deus, aquilo era muito melhor.

    Quem disse que um broxe feito por uma mulher é bom, não sabe o que é feito por um homem. È de ir às nuvens. Comecei a estremecer todo e ele notando que me estava quase a vir, deitou as costas do banco mais para traz e baixou as calças, colocando as pernas para os lados, perguntou se era capas de fazer um pouco de ginástica, então coloquei-me frente a ele e com toda a habilidade e tesão possível mesmo ali no carro afastei-lhe mais as pernas e meu pau hirto como um raio lá foi à procura daquele cuzinho que já espera há por ele há muito. Penetrei-o todo até mais não e mesmo naquela posição difícil notei não ser um cuzinho com muita utilização o que me agradou bastante pois não estávamos a utilizar camisinha o que seria uma imprudência mas os santos até agora têm estado do meu lado pois gosto de tudo ao natura.  Ainda tentei masturba-lo mas ele tirou a mão: - Não,,, Não me quero vir assim.

    Mas o pior é que eu estava memo a vir-me dentro dele.

    Ele encolheu-se, olhou para mim como carneiro mal morto e entendi o que queria. No final de contas até o merecia. Peguei no seu cacete e vi que também era como o meu, lindo com uma cabeça lustrosa e rosadinha que me apeteceu trincar. Não estive com meias medidas.

    Baixei os cornos direitos aquele pénis nem grande nem pequeno mas confortável, e chupei-o todo como se não houvesse amanha. Ao mesmo tempo que misturava já a minha saliva com alguma porra que ia saindo daquela cabeça gostosa ia notando que ele gania ao mesmo tempo que me segurando na cabeça tentava que mais entrasse em minha boca até que de repente senti toda aquela langonha quente e com sabor salgadinho por ser jovem, era tanta que transbordou por fora da minha boca. Quando saiu ainda espirrou um pouco para a minha cara ficando todo lambuzado daquela coisa branca que de imediato ele puxou minha cabeça começando a beijar-me ao mesmo tempo que sugava os restos daquela porra que afinal era sua.

    Nem demos por a chuva ter parado, só um pouco de cacimba em forma de nevoeiro que nos envolvia ajudando-nos a ficar na penumbra para alguém que por ali aparecesse como é habito seja inverno ou verão pois é um local de amor.

    Compusemo-nos, trocamos números de telefone, fizemos promessas de continuar aqueles encontros de amor mas já em nossas casas.

    Tivemos mais uma conversa da treta sem mencionar o que tinha acontecido mas dissemos que como não tínhamos visto o corso iríamos lá voltar na Terça-feira.

    Cada um meteu-se em seu carro e lá fomos às nossas vidas satisfeitos e contentes como dois adolescentes que tivessem tido a primeira vez.

Sexo no carro no Carnaval

 

 

Não é bem uma música de carnaval, mas serve e a malta gosta

Alex em “Mister Gay”

 

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

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Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

Contos para maiores de 18 anos

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Terça-feira, 20 de Novembro de 2012

Assassino gay - Engates perigosos

gays de lisboa no parque eduardo VII - Nelson Camacho - o caçador

     Já lá vai o tempo e não muito longe em que qualquer homem ou mulher com tendências de homossexualidade se passeava por locais pré definidos por eles mesmos para os seus engates.

     Todas as cidades tinham os seus próprios locais sendo os principais os seguintes:

          Setúbal: Central de camionetes e beira-mar por trás do mercado.

          Porto: Av: dos Aliados.

          Lisboa: Jardins de Belém, Parque Eduardo VII, Cais do Sodré, Estação do Rossio e para os travestis, Av: da Liberdade.

     Depois também havia as saunas, e alguns cafés, principalmente onde paravam artistas.

     Os engates eram feitos também nos cinemas e teatros, até meios de transportes públicos onde bastava um olhar mais atrevido ou um encosto de perna com mais pressão e os dois acabavam na cama de qualquer pensão ou hotel. Algumas vezes em casa de um deles depois de um jantar e de mútuo consentimento e sem quaisquer remunerações.

     Antes do 25 de Abril de 74 os gays e as lésbicas tinham uma vida fácil. Num bar gay, bastava um copo e meia dúzia de conversa e lá acabavam eles na cama.

     Havia também as casas de banho públicas e de cafés onde alguns se prostituíam com uma simples punheta ou um bico.

     A pouco e pouco, as casas de banho públicas foram encerrando pois já havia uma certa perversão e o estando e donos dos cafés começando a dar conta da situação lá foram acabando com esses locais.

     O estado embora nos anos 70 tenha acabado com a prostituição oficial, com os gays e lésbicas nunca se preocupava muito pois seus dirigentes diziam que como não havia negócio cada um fazia do seu corpo o que muito bem entendesse.

Veio a liberdade, a abertura a novas realidades trazidas do estrangeiro tais como filmes e revistas e a coisa começou a ficar preta. Mais tarde o acesso á droga e à prostituição organizada por mafiosos estrangeiros que foram entrando porta dentro.

     Também começou a homofobia mais descarada, normalmente em grupos organizados. Há pouco tempo conheci um rapaz que pertencia a um grupo desses, que fazia caça aos homossexuais no Bairro alto, sendo ele mesmo homossexual, só para junto dos amigos estes nunca descobrissem as suas tendências.

     Uma boa parte dos ditos homofóbicos são pessoas que ainda não resolveram a sua sexualidade.

     É fácil ir para a cama com um desses homofóbicos da treta, basta uma cantata bem feita e algum interessa pelo meio e temos vários casos. O mais conhecido é o caso do Renato Seabra com o cronista Carlos Castro que acabou por ser morto por despeito.

     No Porto também aconteceu um travesti ser espancado e assassinado por jovens homofóbicos.

     É corrente vir a lume nos tabloides vários casos de espancamento de gays sem uma razão plausível.

     A última noticia veio relembrar que atualmente é perigoso o engate de um parceiro para fins sexuais independente da idade e sem o conhecer devidamente. (são os engates de ocasião)

      Por copy past do Portugal Noticias de 21 de Outubro passado, aqui fica a notícia de Rui Pando Gomes:

Assassino gay caçado pela pj

 

“Tiveram relações sexuais, foram jantar mas quando voltaram ao apartamento para segunda dose se sexo, uma discussão transformou o encontro gay em tragédia, em Albufeira, Francisco Carvalho, diretor fa Makro da Guia, foi asfixiado pelo parceiro que tinha convidado para sexo a troco de dinheiro. O homicida fugiu com o carro e os valores da vitima. Depois de uma complexa investigação da Policia Judiciária (PJ) foi capturado em casa, na zona de Quarteia, anteontem.

……..”

 

Homens gays no engate no wc - O Caçador Nelson Do Magoito

    Infelizmente, casos como este, já vai sendo habito!

    Neste caso concreto o que se lamenta é que o assassino levado a um juiz de turno, do Tribunal de Portimão o tenha enviado para casa com pulseira eletrónica.

    Atualmente, todo o cuidado é pouco, principalmente quando o ato sexual envolve dinheiro há sempre que desconfiar.

    Primeiro namore, conheça a pessoa e então se acontecer, acontece, se não acontecer, olhe, parta para outra situação. O relacionamento entre gays, NUNCA pode ser por trocas monetárias mas sim porque qualquer coisa aconteceu entre os dois, tal como afeto.

    Os parques, os jardins as estradas ou pessoas estrangeiras não podem estar nas opções de engate.

    Por via internet muito menos. Há vários blogues e sites que publicitam encontros entre gays que infelizmente nunca se sabe se o que publicitam é a realidade. Normalmente as fotos apresentadas não são do mesmo em os nomes ou moradas. Há até que se apresente como raparigas lésbicas e na realidade são predadores sexuais. Outras vezes são engates maldosos, e quando chegam ao encontro são para assaltos.

    Pela internet o que se aconselha é brincar virtualmente e só virtualmente e nunca dê o seu nome verdadeiro, número de telefone, morada ou outra qualquer informação do foro privado. 

    Para as compras disto e daquilo, nunca forneça os seus dados pessoais, bancários ou fotografias. Quanto aos e-mails não abra sem saber de quem são e nunca forneça seus códigos.

    Se quer um encontro amoroso faça-o ao vivo e mesmo assim nunca vá com quem não conhece em dez minutos. Para o levar a sua casa, só depois de ter a certeza que é uma pessoa séria e disposta a um relacionamento sem compromissos monetários.

    Tome em atenção que o perigo está ali sempre ao seu lado.

    Drogados e estrangeiros estão sempre fora de questão. Previna-se sempre também nunca alinhando em grupos. Mais de dois já é muita gente. Guarde essa situação para um Bar Gay ou uma sauna. No entanto nunca leve consigo muito dinheiro, cartões de crédito ou documentação original que se identifique e se possível também a chave do carro. USE SEMPRE PRESERVATIVOS.

Já lá vai o tempo em que tudo era mais fácil.

    Se tens uma história complicada de engate podes contar aqui, não tenhas medo pois será um exemplo para os outros que me leem. Não é preciso divulgares o teu nome verdadeiro no entanto se quizeres algum conselho o "Caçador" está sempre pronto com a sua experiência aconselhar-te. Manda-me um e-mail, mas dis aqui que o mandas-te.

    Um abraço a todos. 

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

a música que estou a ouvir: Mister Gay
sinto-me:
publicado por nelson camacho às 20:25
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Sexta-feira, 19 de Outubro de 2012

Calendário homoerótico para 2013

 

Homens nus - calendarios homoeroticos - françois Rousseau - nelson Camacho

CALENDÁRIOS PARA 2013

     Como já vai sendo habito, François Rousseau já está preparando o calendário homoerótico para 2013.

     Para escolha de pelo menos 40 fotos para a sua décima primeira edição de 2013 já tem um teaser.

    O calendário homoerótico mais famoso do mundo nesta edição vai ter a colaboração dois futebolistas da seleção nacional francesa Rio Mavuba e Gael Clichy.

    Pela primeira vez nos seus calendários, participa uma mulher, a bailarina Sophie Helard, ex-bailarina do espetáculo Crazy Horse.

    Fugindo à tentação de se repetir, os protagonistas desta vez são da vária áreas profissionais tais como Futebolistas, nadadores, praticantes de box e judocas.

 

     O calendário homoerótico mais famoso do planeta estará à venda a partir de 5 de Novembro.

 

Para sua apreciação veja o que fizeram para recolha das melhores fotografias.

Les Dieux Du Stade 2013 - François Rousseau

 

Esperando que tenham degostado. É só esperar até 5 de Novembro

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

a música que estou a ouvir: I,'m Not in Love
sinto-me:
publicado por nelson camacho às 05:42
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Domingo, 5 de Fevereiro de 2012

Alerta Pais e Filhos

 

pedofilia

A Máfia de Leste está em acção com um novo método

 

Atenção pais dos jovens que saiam à noite ou das escolas.

 

     Há crianças na rua que choram e se dizem perdidas com um papel na mão onde consta uma morada e pedem para os levarem a essa morada.

     É um embuste da Máfia do Leste para assaltarem pessoas e roubarem crianças.

 

     Se encontrarem uma dessas crianças não as levem à morada solicitada.

 

     Peguem nela e levem-na para um posto da polícia.

     Isto é um novo método de raptarem crianças e jovens pelas máfias de leste a operarem em Portugal.

 

Divulguem o máximo possível!!!! Para o bem de todos.

 

  

Nelson Camacho D’Magoito

        (O Caçador)

 

 

sinto-me: Com o dever comprido
a música que estou a ouvir: Oh tempo volta para traz (de Antonio Mourão)
publicado por nelson camacho às 17:33
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