Lado a lado com as suas regras de prostituição, apenas por um preço elevado e marcação, Alice tinha princípios muito rígidos de pagar sempre um favor que lhe fizessem. E quanto mais de pressa melhor. Eliminava assim todas as possibilidades de que alguém pudesse querer coisa que ela não estivesse preparada para dar ou de o querer num momento pouco conveniente.
Mário recostou-se num maple do seu moderno apartamento e comtemplou o corpo maravilhoso daquela mulher através das suas roupas transparentes. Alice agradecia-lhe por a ter apresentado a um cliente muito lucrativo, ao mesmo tempo que ele tentava dissimulada e inutilmente meter o seu pénis rijo entre as pernas para que a erecção não se notasse demasiado na frente do roupão de banho.
Mário entregava-se a este esforço desde que Alice lhe telefonara ao princípio da tarde a dizer que o tencionava visitar a fim de lhe pagar um favor. Sabia que a Alice o compensaria com um banquete de delícias sensuais devido à aquisição de novos clientes que lhe proporcionava. Embora tivesse trabalhado o resto do dia, nem por um momento deixara de pensar em Alice.
Tinha decorrido três horas desde esse momento. E à excepção de breves períodos em que lhe desaparecera a reacção – no caminho para casa e no restaurante perto do apartamento onde jantara – O problema mantinha-se. Contudo a solução estava a gora ali bem perto e galardoava-se com um sorriso.
Alice começou a desabotoar a blusa lenta e provocadoramente. E os olhos de Mário acompanhavam os movimentos dedos à medida que iam descendo de botão em botão. Alice gostava de Mário, fazia-lhe lembrar um jogador de futebol. Era muito alto. Magro e elegante de cabelos e olhos muito negros.
Alice baixou-se para desapertar as sandálias sem que Mário desfitasse o olhar dos seios firmes que se lhe deparavam. Com os mesmos movimentos lentos e pensados tirou as cuecas permitindo-lhe a visão dos pêlos do sexo, um triângulo escuro desenhado na pele bronzeada. Levantou primeiro uma perna em seguida a outra com uma graciosidade muito especial, fazendo-o para que o Mário não perdesse lampejos de loucura dados pelos lábios genitais.
Avançou ao seu encontro com um andar coleante até ficar de pé ao seu lado, olhando-o convidativamente. Tomada pelo desejo de cada milímetro do corpo provocante, Mário pôs-lhe a mão nos seios, sentindo os mamilos endurecer sob o toque dos dedos.
Percorreu-lhe em seguida as ancas e Alice arqueando o corpo ofereceu-lhe o sexo que ele beijou. Passou-lhe as mãos pelos cabelos e colocou-lhe um joelho com suavidade no colo, encostando o pénis rijo no estâmago. Mário acariciava-lhe o traseiro com uma das mãos, ao mesmo tempo que com a outra lhe ia explorando a perna estendida até chegar ao sexo convidativo e molhado. Meteu os dedos entre o lábio genital acariciou-lhe o clitóris.
Ela agarrou-lhe a cabeça com mais força e inclinou-se para a frente, enquanto ele metia um dos mamilos na boca, chupando-o com a ponta da língua. Mário encontrando a abertura da vagina com o dedo indicador penetrando-a lentamente, iniciando um movimento de rotação e de gozo dentro dela.
- Vamos lá para cima - sussurrou Alice sentindo o sexo ainda mais rijo de encontro ao joelho.
Ele fez um aceno afirmativo e preparava-se para subir as escadas levando-a ao colo.
- Não, não quero estragar-te o espectáculo – respondeu, afastando-lhe a mão.
- Sim, o espectáculo, pensou.
Recordava-o de todas as vezes que subia as escadas em espiral alcatifadas a branco que conduziam ao quarto situado no primeiro andar. Alice conduzi-o pela mão até junto as escadas. Depois largava-o e tomava a dianteira, quatro degraus à sua frente e com o corpo de formas idílicas movendo-se sensualmente perto do seu rosto. Observava-lhe as nádegas firmes e o rego do ânus que deixou divisar alguns pêlos macios da região púbica. E Mário ficava fascinado. Desejando de todas as vezes que as escadas fossem mais altas. Costumava sempre beijá-la atrás durante a subida, e a cena repetiu-se como de costume permitindo-lhe que saboreasse todo o odor do corpo perfumado. E como sempre decidiu que da próxima vez faria amor com ela nas escadas à maneira de cão. De todas as vezes, porém, cedia à necessidade de lhe sentir a boca no corpo e de a penetrar quando o sexo dela avançava ao seu encontro.
Alice dirigiu-se directamente à cama enorme e estendeu-se enquanto ele acendia as luzes e tirava o roupão. A cama estava tapada com um édredon de penas muito leves que Alice gostava de sentir no corpo nu. Abriu-lhe as pernas esperando o momento seguinte.
Quando se aproximou da cama Alice deixou-se deslizar lentamente até à alcatifa e enterrando-lhe as mãos no corpo metendo-lhe o pénis rijo na boca.
Começou a passar-lhe a língua pela cabeça molhada até ser ele a tomar a direcção, movimentando-se na boca quente. Ela acariciou-lhe os testículos e Mário foi aumentando o ritmo até sentir o orgasmo eminente. Nesse instante tirou-lhe o pénis da boca.
- Não pares! – pediu Alice agarrando-o com mais força.
- Tenho de parar. Estou quase a vir-me.
- Vem-te na minha boca – disse-lhe, sem parar de lhe acariciar os testículos.
- Deseja-o.
- Mas quero estar contigo.
- Mais tarde. Podemos fazê-lo depois. A noite é nossa. Primeiro quero que te venhas na minha boca.
Mário ficou paralisado, electrificado. Esperava estar com ela por pouco tempo e afinal oferecia-lhe a noite. Durante o tempo em que as palavras se demoravam a registar no cérebro, o jovem voltou a puxá-la e apoiou a cabeça na beira da cama ao mesmo tempo que ele se inclinava de novo sobre ela. Pegou-lhe no pénis com a mão, guiando-o na direcção dos lábios, mantendo-os firmemente cerrados a fim de o obrigar a aumentar a pressão para poder entrar. Os lábios foram cedendo gradualmente, apertando-lhe a cabeça do pénis que foi deslizando por fazes para dentro da boca. Mário sentia o calor delicioso dos lábios que lhe percorriam o pénis. Ficou cada vez mais rijo e agarrou-lhe a cabeça para a conseguir penetrar agora fundo, cada vez mais fundo. Alice chupava-o com força e a cabeça do pénis que ia ficando cada vez maior. Começou a meter e a tirar, a meter e atirar, acabando por entrar num tempo rítmico
A rapidez de movimentos transformou-se em violência e depois em loucura, até que finalmente se veio em espasmos que lhe contorceram o corpo.
Ela não perdeu uma única gota do esperma até o deixar seco.
Quando lhe tirou o pénis da boca Mário estava a tremer e apoiou-se à cama, onde se deixou cais prostrado.
Meia hora mais tarde Mário subiu os degraus da escada a dois e entrou no quarto com duas garrafas de champanhe.
Alice recostada nas almofadas observou-lhe os testículos e o sexo pendente quando se aproximou. Estendeu-lhe uma taça. Sem dar tempo a que e sentasse a seu lado, ela deu uma risada e pegando-lhe no pénis agora flácido, mergulhou-o no champanhe. – Céus! – Exclamou Mário – Está frio!
Sem lhe tirar o pénis da taça Alice foi bebendo o champanhe como se o sugasse e ao notar a erecção, parou e voltou a recostar-se rindo.
- Acho que hera capaz de manter esta coisa de pé vinte e quatro horas por dia se quisesses – retorquiu Mário surpreendido, olhando o seu próprio sexo a meia haste já.
- É uma ideia interessante. Talvez o tente um destes dias.
- Acho melhor não. Ficaria tão fraco que me terias de levar ao colo para o emprego.
- Já que falamos de vinte e quatro horas, não me recordo de me teres convidado a passar a noite contigo.
Mário deitou-se na cama ao lado dela, apoiando-se num cotovelo e sorvendo o champanhe em pequenos goles. Estudava Alice que se mantinha de costas, com a cabeça recostada na almofada e a taça em equilíbrio na barriga. Contraia os músculos e observava o líquido que revolteava lá dentro.
- Dá-me a ideia que tens um misturador de cocktails dentro de ti – acabou por dizer.
- Isso, nada tem de semelhante com um convite.
- Acho que não tenho o suficiente para te pagar.
- Já te disse que estou a pagar um favor e não cobro favores
- Nesse caso estás convidada. Ouve, se te conseguir outros clientes tencionas sempre compensar-me assim? – perguntou depois de pensar uns momentos.
- Claro
- Com os diabos! Sou capaz de conseguir um por semana. Basta vasculhar os arquivos da companhia e fazer umas chamadas. Podia dizer – Luís? Daqui fala Mário & Filhos Ldª. Que me diz a uma boa jovem para ir para a cama consigo.?
-Tenho a impressão de que não seria assim tão fácil – disse,
- Talvez tenha rasão. Além disso a não ser pela recompensa que obtive, lamento ter-te apresentado àquele filho da puta com dinheiro. Preferia conservar-te só para mim.
- Não tenhas sentimentos de posse. Vamos foder – acrescentou com um sorriso malicioso.
- Bom, já percebi – acrescentou Alice – Não estás de acordo em que as senhoras usem esse vocabulário – comentou ao ver-lhe a expressão de surpresa. O.K. Vamos ter relações! Não achas palavras grotescas?
- Podias dizer; vamos fazer amor.
- Não. Para mim fazer significa fabricar. No que diz respeito prefiro foder.
- Porque não metes o teu pénis dentro de mim e decidimos depois o que fizemos mais tarde? – Acrescentou.
Mário entornou a taça em cima do corpo.
- Está a tentar que te lambo o corpo todo?
Mário, riu e colocou as duas taças em cima da mesa-de-cabeceira.- O.K. – concordou, - Deixemos as brincadeiras e passemos ao sexo.
Beijou-a, metendo-lhe a língua na boca e apalpando-lhe um dos seios.
Enchia-lhe a mão. Beijou-lhe depois o rosto e o pescoço e pousou os lábios no outro seio, chupando o mamilo e roçando-o com a ponta da língua. Foi-lhe acariciando o corpo lentamente e quando as pontas dos dedos chegaram ao sexo macio que começaram a massajar, ela abriu as pernas e a exploração continuou pelo clitóris e rego do ânus.
Alice gemeu e arqueou o corpo ao encontro da mão. Colocando-o na posição de sessenta e nove, Mário enterrou o rosto no seu sexo quente que começou a lamber.
A jovem sentiu a língua deslizar entre os lábios genitais e quando chegou ao clitóris, estremeceu como se tivesse recebido um choque eléctrico. Cheia de um prazer enlouquecedor meteu-lhe o pénis na boca e percorreu-o com a língua, ao mesmo tempo que acariciava os testículos com a ponta dos dedos.
Mário chupou suavemente o clitóris, meteu a língua na abertura da vagina e passou ao ânus, ficando a observar o abrir e fechar das pregas anais à medida que as massajava. Penetrou-lhe depois a vagina com a língua até ao mais fundo que lhe foi possível. Começou depois a tirar e a meter a língua ao mesmo tempo que lhe continuava a massajar o rego do ânus com o indicador.
Ai sentir os inícios da aproximação do orgasmo. Mário tirou-lhe o pénis da boca e pôs Alice na posição desejada para a penetrar. Ela abriu as pernas e apoiou-se nos cotovelos para que o peito dele lhe roçasse os seios. O pénis ainda molhado da boca penetrou facilmente nos lábios genitais e fez pressão contra o clitóris.
Alice sentia-se cada vez mais excitada com a fricção e sabia que o pénis em breve, tocaria no nervo central, provocando a descarga completa.
Sentia uma tensão que lhe era impossível aguentar e de súbito veio-se; Por segundos tudo ficou negro à sua volta e quando voltou a si, rodeou fortemente corpo de Mário com as pernas e sentiu necessidade de preencher toda a consciência de vazio.
- Agora – pediu, - Fode-me agora. Dá-me tudo!
Mário enfiou a cabeça do pénis por entre os lábios genitais que recebiam e penetrou-se bem fundo. As paredes do sexo abriram-se mais e mais e ele foi enterrando o pénis até sentir que os pêlos do sexo tocavam nos dela.
Alice sentia-o pulsar dentro de si e apertou mais as pernas em redor do corpo, sentindo-o nas entranhas – Fode-me – disse,- Fode-me com força.
Ele foi metendo e tirando o pénis.
Os corpos rolaram-se e os movimentos adquiriram um ritmo. O calor da fricção tornou-se mais intenso. A explosão e contracções das paredes do sexo agiram como sucção na cabeça do pénis. Mário sentia os testículos cheios e o orgasmo surgiu e violentamente. A jovem ficou inundada de esperma do sexo rijo que ejaculava uma e outra vez.
Mário rolou-se para o lado esgotado, mas Alice acompanhou-lhe o movimento sem o deixar sair de dentro dela,
Tivera una séria de orgasmos mais pequenos desde o primeiro e ficaram os dois nessa posição a gozar os momentos finais.
Quando era impossível manter mais tempo o pénis dentro de si e ele mal se conseguia mexer de cansaço, reuniram forças suficientes para se meterem de- baixo dos cobertores, Ele enroscou-se nela fazendo pressão com o pénis de encontro às nádegas e colocando a mão no seio direito. Demasiado cansados para apagarem as luzes ou mesmo conversarem, adormeceram profundamente.
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Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação”
Para maiores de 18 anos
© Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)
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