.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"
Sexta-feira, 30 de Novembro de 2007

Aventuras na sauna ( II )

Aventuras na sauna II

 

    Conforme prometido no final da história anterior " Aventuras na sauna ( I ) aqui fica o resto da aventura passada anaquele dia (esta é uma das histórias que estava na gaveta à espera de ser publicada). Para os interessados não tenham inveja pois isto é tudo literatura do cordel do mundo gay. Para os outros, que me leem e teem inveja de não estar lá e que acham que isto não acontece, principalmente para os "Bruxos" da nossa terra, então digam como é, e saiam mas é do armário.

Um abraço a todos e aqui vai o resto da história.

     

      Quando recompostos, demos um passeio pelo espaço a fim de ver o restante das instalações.

     Ao fim de um pequeno corredor deparámo-nos com uma sala de hidromassagem que até tinha três televisões onde passavam filmes pornográficos. Numa, um filme gay, noutra com lésbicas e outro hard cor que os puritanos chamam de normal (homens e mulheres), Em termos de filmes, havia para todos os gostos.

 

     Aquela pequena sala tinha de tudo. Filmes ao gosto de cada um, grandes fotografias de homens nus, uma piscina redonda de hidromassagens saindo das suas paredes grandes jactos de água aquecida. Toda a água ali existente fervilhava como se estivéssemos na lagoa das Sete Cidades em São Miguel, chamando-nos para ali nos atirarmos e deleitar-mos na sua quentura fervilhante.

     O chamamento era grande e assim fizemos, retirámos as toalhas e lá fomos nós água dentro.

 

     Naquela água fervilhante e de fortes jactos direccionados para os nossos corpos nus e já recompostos da aventura anterior e os filmes porno que nos rodeavam, rapidamente estávamos os três a acariciar nosso corpos e nossos paus que já se encontravam em riste tal espada de qualquer combatente da idade média.

 

     Nossos paus, derivados às carícias que íamos fazendo mutuamente, tomavam proporções gigantescas, já nada os fazia tomar outra medida. Não era só as carícias mútuas, também aqueles benditos jactos de água morna nos deleitavam todos os corpos e até os “tin tins” já estavam rijos.

 

     Ali estivemos durante algum tempo, enquanto outros rapazes passavam pela sala em redor daquela pequena piscina e iam observando, com olhares de inveja. Por baixo das toalhas iam batendo umas punhetas à nossa conta mas lá se iam embora sem coragem de se meterem na confusão, graças a Deus. Aquele momento era só nosso, não queríamos penetras.


     Quando deixaram de passar, um dos rapazes agarrou-me pela cintura, sentou-me no rebordo da banheira e começou a mamar-me o pau.

 

     Rapidamente o outro rapaz meteu a cabeça dentro de água e começou a mamar o pau deste, iniciamo-nos assim a segunda ronda de sexo, mas desta vez em estilo diferente. Tínhamos a água a envolver-nos como se estivéssemos nos úteros de nossas mães.

 

     Mantivemo-nos nesta mamada, até que o rapaz que me mamava sofregamente saiu de dentro de água e decidiu que queria ser comido. Correu para aporta, fechou-a, voltou para mim, deitou-me de costa e resolveu sentar-se no meu pau. Lentamente foi descendo. Fui sentindo meu pau a penetrar aquele buraquinho que era apertadinho até que ficou todo dentro dele. Ele parou e começou a contrair o cuzinho, apertando o meu pau e pondo-me maluco.


     Quando se apercebeu da minha loucura começou então num sobe e desce lento e moroso, de forma a sentir o meu pau a roçar-lhe o buraquinho todo, sentindo-o a entrar lentamente. Começou também a ficar maluco com aquilo e começou a aumentar a velocidade de montagem a gemer ao mesmo tempo. A velocidade do vai e vem era de tal forma controlada que o meu pau nunca chegou a sair daquele buraquinho tremendo. Era um delírio total de prazer mútuo.

 

     Enquanto isto, o outro rapaz que já não conseguia fazer mais nada dentro de água, foi-se colocar frente a ele e pôs-lhe o pau mesmo frente à boca a ver no que dava, ele não perdeu a oportunidade de começar a mamar. E quanto mais mamava e me montava, mais todos nós gemia-mos de prazer infinito.

 

     De repente abriu-se a porta da sala e nenhum de nós se incomodou, pois a loucura era tanta... entrou naquele instante um outro rapaz, louro, de cabelos compridos, corpo bem definido tal modelo de passerelles, alto, olhos azuis lindos, com tudo no sítio, rapidamente tirou a toalha se sentou dentro da banheira a observar aquilo tudo.


     Continuamos assim a foder, até que o rapaz que era mamado se inclina levemente para ajudar o novo participante a acariciar o pau. Inclino a cabeça para trás de tanto prazer e quando a volto a levantar, estava o louro em pé a roçar o pau dele no cu do outro e sem muitas demoras, mete-lhe o pau todo dentro do cu, começando a fode-lo como um cavalo selvagem.


     Cansados da posição, ambos os montados se desencaixaram e resolveram mudar de posição. Puseram-se então os dois, como que combinados, inclinados para o lado de fora da banheira, oferecendo os cuzinhos para nós comermos. Assim fizemos. Rapidamente nos pusemos detrás deles e começamos a foder ao mesmo ritmo.


     Alguns minutos mais tarde, trocamos, pois eu também queria comer o outro cuzinho que era redondinho e arrebitado. Bastou fazer um sinal com a cabeça, que o louro logo entendeu e aceitou, claro.

Trocamos e reiniciamos a foda. Fodemos feitos loucos, ao som dos nossos tomates a bater nos cuzinhos deles, dos seus gemidos, que de vez em quando se beijavam misturados com os gemidos que vinham dos filmes que entretanto ninguém ligava.

 

     Depois de todo este mete e tira, chupa, agarra e acaricia disse: “vou-me vir” para o outro dizer de imediato: “eu também”. Os rapazes que estavam a ser fodidos de imediato despenetraram (é uma palavra nova) viraram-se rapidamente para que nos viéssemos nos seus peitos. Viemo-nos para as caras deles, que esfomeadamente receberam os nossos leites.

     Mergulhamos novamente na hidromassagem, demos uns saltos tal corsas desabridos de contentes pelo campo fora.

 

     Acabamos por ficar mais algum tempo a conversar, fomos até à sala de café, conversamos mais um pouco. Nunca dissemos os nossos nomes nem trocamos de números de telefone. Tinha sido um bocado de noite bem passado entre três que passaram a quatro seres sabe-se lá com que vida na sociedade, o que faziam ou quem eram.

Só eu sabia quem era!

 

O Caçadorr 1999

 

Nota: Nunca mais os voltei a encontrar infelizmente.

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Quarta-feira, 28 de Novembro de 2007

Aventuras na sauna ( I )

Aventuras na sauna ( I )

 

     Uma das vezes que fui a uma sauna gay tive uma experiência que se tornou reveladora. Cheguei por volta das 19h e lá fui eu despir-me e vestir-me a rigor para a ocasião: toalha à cintura e chinelos. Assim, meio despido e meio vestido, ou seja, tapando somente as partes mais indiscretas, iniciei o passeio pelo local. Passei pela sala de estar. Dei um giro pelos corredores, passando pela jacuzi, sala da sauna e terminando no banho turco, onde resolvi ficar para relaxar um pouco antes que qualquer outra coisa pudesse acontecer.


     Quando estava a começar a relaxar entram dois rapazes bem apetitosos que se deveriam conhecer, pois falavam como se assim fosse. Sentaram-se lado a lado no banco que estava à minha frente. E assim fiquei com uma visão que ainda ajudava a relaxar mais vendo dois troncos esculpida mente trabalhados e duas pernas igualmente esculpidas. As toalhas que envolviam parte dos seus corpos (a zona entre a cintura e os tornozelos) quando se sentaram estas ficaram entre abertas, como que a tentar mostrar um caminho a percorrer. E que caminho!


     De repente, da conversa entre eles, fez-se silêncio. Os rapazes repararam que eu os observava desde que tinham entrado, olharam para mim atentamente, sorriram e iniciaram um longo beijo. No meio daquela penumbra, pouco se vislumbrava, mas vindo do canto da sauna uma luz avermelhada saída de uma labareda imitando uma lareira de onde vinha o calor, viam-se perfeitamente as línguas enroscadas uma na outra e quando olho para baixo, noto que um deles já tinha o pau a meia haste, enquanto o do outro já pulsava totalmente fora da tolha que cada vez mais se ia abrindo. Uma delas até caiu e tudo ficou à mostra. O beijo não tinha fim, as suas mãos iniciaram uma busca incessante pelos seus corpos como procurando algo. Percorriam os corpos uns do outro e, de repente, pararam nos seus paus. Aquilo estava a deixar-me maluco. Claro está que o meu pau latejava feito potro selvagem. Não resisti e abria minha toalha mostrando o que tinha para dar. Eles observaram e um deles fez-me sinal para me aproximar.


    Nem hesitei. Aproximei-me e debrucei-me sobre aqueles troncos. Comecei a mamar ora um ora outro, longas lambidelas e chupadelas, até que um deles pegou em mim, levantou-me, e os dois se debruçaram sobre o meu pau, que estava hirto e duro como uma pedra. Começaram a lambe-lo simultaneamente. Enquanto um ia mordendo delicadamente a minha glande, o outro ia chupando como de uma ventosa se tratasse.

     O delírio de prazer era tal que me ia vindo aos poucos. Ora o metia num ora metia noutro, naquelas bocas quentinhas e gulosas.


     A certa altura, um deles foi para trás de mim e começou a lamber-me o cu enquanto o outro continuava a mamar-me e a chupar-me como uma puta com cio. Era uma sensação de prazer e de loucura incontrolável.


     Assim estiveram até que eu comecei a gemer, sem conseguir controlar-me e com tremores que me percorriam o corpo todo como se de êxtase se tratasse. O bom naquilo tudo era não ter muita gente naquele dia e não houve penetras naquela sessão.


     Claro está que não aguentei muito tempo naquilo. Os rapazes resolveram que eu seria o objecto de prazer deles naquele dia e assim foi.

 

     Tive uma explosão de leitinho para a cara do que me mamava na altura e vi o teto do banho turco pejado de estrelas. À muito que não me vinha com tanto prazer. Eles satisfizeram-se punhetando-se mutuamente e ali ficámos algum tempo a descansar.

     Mas não ficámos por ali.

 

     Passado coisa de meia hora, levantámo-nos, fomos tomar um duche, fumar um cigarro para a sala de Tv. e recompor-nos para o que se aproximaria, pois a noite prometia.

 

Amanhã se me apetecer conto o resto em “ AVENTURAS NA SAUNA ( II ) “

 

O Caçador 

sinto-me: proximo da loucura
a música que estou a ouvir: Sonho de amor
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Sexta-feira, 23 de Novembro de 2007

Porque correm os Homossexuais?

 

               A coisa ainda

               está na mesma   

 

    Mais uma vez fui ao baú das revistas que estão guardadas em uma caixa de cartão ainda a quando da minha mudança de habitação e deparei com este texto que me agradou de sobre maneira, assim, aqui fica para que os vossos neurónios possam trabalhar mais um pouco.

    Pouco ou nada havia a alterar literariamente a não ser no tempo, assim, ficou na mesma e dou os meus parabéns ao Paulo Gomes que não conheço mas que gostava de conhecer. 

“ Vivem em duplas existências, em caminhos paralelos, cheios de duplicidades, de duplos sentidos. Cliché? Certo, os gays portugueses resumem-se ainda a um enorme cliché de identidade ora exuberante, ora fechada em silêncios ou sussurros, ora em pequenos guetos com bandeiras culturais. Não correm a caminho de manifestações anti-rácicas Avenida da Liberdade abaixo, não se reúnem em parques ao domingo à tarde para debater violências e discriminações homofónicas, não promovem abaixo assinados contra separatismos sexuais, morais, políticos que os afectem enquanto entidade sexual.

Há trinta anos atrás, levantaram a perna e parecia que alguma coisa ia acontecer. A revolução política ainda estava fresca nas memórias, o momento parecia indicado para se tomar posição e destaque hastear a bandeira da homossexualidade lusitana.

Em Braga falava-se da primeira associação gay, em Lisboa preparavam-se os primeiros encontros - e julgo que os últimos -, em Janeiro de 81, do Colectivo de Homossexuais Revolucionários na Comuna. Como afirmou na altura Isabel Leiria, uma das iniciadoras do CHR "Não se trata [não se tratava] de fazer a apologia da homossexualidade, mas de criar um movimento de reconhecimento da homossexualidade como realidade humana, de despenalização e aceitação social" (in Raiz e Utopia). Os ânimos eram efervescentes e era muita a vontade de fazer alguma coisa. Muitos dos nomes ligados às artes e ideias assinavam este movimento e a corrida parecia ir começar. Mas tudo correu à velocidade do silêncio.

Um pouco à semelhança das próprias histórias pessoais contadas nas mesas do café, com o olhar direito de quem desafia o castigo dos outros. Entre altas vozes e silêncios, as histórias repetem-se, permanecem inalteráveis ao longo dos tempos. Os começos fazem-se como profecias inevitáveis. Com os primos, os amigos de infância, entre brincadeiras inofensivas, entre jogos de quem-faz-sem-querer, sabendo. A brincar ao quarto escuro, descobrindo o parceiro pelo tacto, em falsas guerrilhas com toques naïves no corpo que já se diz desejar. A tomada de consciência repete-se de história para história: "Sempre me vi a desejar os amigos de escola, a gostar de tocar no corpo dos meus amigos de brincadeira", "desde que me lembro que me excitaram sempre mais os corpos dos rapazes do que os das raparigas". Nada de novo. Tão banal que se ouve sem surpresa. "Tiveste a tua primeira experiência com quem? Com o teu primo?" Claro. Tão claro como o reconhecimento tardio das preferências, o terror de contar aos pais, o pânico de partilhar as certezas no trabalho. Tão certo como rivalizar o prazer de aventuras sucessivas e efémeras com utopias de amores para sempre, definitivos. Corre-se depressa, à velocidade da luz. Fixado num amor, em excessos de dor e de desilusão, em sublimações, em sucessos profissionais, em revoltas, mas sempre depressa. Correm. Para o refúgio da casa, para o casamento mascarado, para a denúncia de erros paralelos, para compensações de outros níveis, para o prazer directo e imediato, sem custo.

Como se tratasse de sobrevivência, como se procurassem um equilíbrio difícil onde julgam existir um desequilíbrio. São poucos os que vivem com prazer a homossexualidade percebida, querida e aceite. Com normalidade. Ao contrário dos heterossexuais? Claro que não; apenas a uma velocidade diferente, como se a "anormalidade" incutida por anos de opressão moral e cristã obrigasse a um redobramento dos gastos investidos e, consequentemente, a um redobramento dos ganhos e das perdas.

O sofrimento, brada-se a dobrar, a felicidade exprime-se em demasia, os amantes querem-se de perder o fôlego, a solidão sente-se como castigo, como desígnio de deuses. Não se alcançam, nunca. Daí a sua genialidade, daí o seu sentimento de perdição: negado mas sentido entre as quatro paredes, entre as ausências, entre o silêncio pesado. O inconfessável. Ainda hoje, ainda hoje quando a noite das confissões possibilita, de ânimo leve, sem culpa, a vivência plena da homossexualidade. Ainda assim se corre. Uma das surpresas na TF1, o canal de maior audiência da televisão francesa, foi, há três meses atrás, o programa sobre o tema "O meu filho é homossexual" inserido na nova série A Vida em Família. Sentado perante 8 milhões de espectadores, às 22H30 de uma noite que nada teria de anormal senão a hipótese dos seus pais estarem a assistir à emissão, Eric - um jovem de 19 anos - vai jogar o papel de filho homossexual. Mesmo a horas tardias o jogo não era fácil e a tarefa era tudo menos de criança. Talvez os pais o vissem no plasma, talvez não. Fosse como fosse, a questão era esta: como jogar esse jogo, como chegar lá? Mesmo hoje, quando tudo parece querer mudar, mesmo para quem se reivindique liberal em questões de sexo, ainda é de ficar surpreendido com a coragem deste passo, de uma franqueza quase comovente. Provocador? Nem pensar. O tom era calmo, sem apelos nem desesperos. Falava-se do inominável apenas. Da lei do silêncio, do "se disso não falarmos, isso não existe". Eric apenas queria mostrar que era como toda a gente. Ou, como ele começaria por dizer, que "essa pequena particularidade, (que ele tinha) cada um tem as suas". Não se esquecia que "essa pequena particularidade" ainda choca, ainda mexe com a moral e os preconceitos de quem não despregava os olhos do écran; não tinha nenhuma dúvida de que os seus pais iriam reagir mal, que iriam pensar que não têm um filho como os outros, que "me considerarão antes de mais como um homossexual e só depois como filho". Mas quis falar nisso.

 Correr para o écran, olhá-lo e dar a conhecer as suas melancolias intermináveis, o seu lidar solitário com essa experiência, de quem não encontrou outra solução senão a de suportar tudo de boca fechada. Justifica-se: "Como isto [a confissão] vai sair menos directamente, é mais simples para mim e vai obrigar os meus pais a reagir." E reagiram. A mãe confessou que sentiu as pernas tremerem e o chão desaparecer debaixo dos pés; o pai pensou nunca mais conseguir ultrapassar tamanha vergonha. E o programa continuou. Sucederam-se os testemunhos, as confissões facilmente nomeáveis, as indignações francamente reprováveis. Uma atmosfera trágica? Sim, em parte, mas essencialmente banal: tragicamente banal. Ridícula. A surpresa vem - claro - das explicações da homossexualidade, dos conselhos. Ai Jesus! A exemplo, Madame Marie Saint Didier - autora do press release que acompanhava o programa - na sua mensagem aos filhos homossexuais, fez chorar as pedras da calçada. Dizia ela: "Dirigindo-me a eles, queria fazê-los reparar que ao optarem assim rejeitam metade da humanidade [se fosse na Austrália seria 4/5 da população, mas ela não queria ser tão trágica, metade já servia para lhes abrir os olhos!]. Para mim, um casal é complementar. Ora num casal homossexual existe um olhar ao espelho. Quero com isto dizer que não os repudie, porque todos nós somos feitos de um homem e de uma mulher. Todos nós temos uma parte masculina e outra feminina em nós mesmos [não diga!]. Logo, está fora de questão recusá-los.

Mais do que nunca são nossos filhos, pois estão em dificuldade. “Precisam de nós, do pai e da mãe." Pergunto-me: e o Deus-Pai em tudo isso? Porque correu Eric?”


in K, nº 2, Porque correm os Homossexuais, Paulo Gomes, Novembro de 1990

 

Ps: Paulo se leres este meu bloge, desculpa o meu atrevimento, mas não podia deixar de publicar este artigo.

Espero um teu contacto

Nelson Camacho D’Magoito

a música que estou a ouvir: Mister Gay
sinto-me: com pica
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Sábado, 17 de Novembro de 2007

Canção de embalar

Acabei de acordar e lembrei-me de um sonho que tive, eis porque aqui debito um poema do meu amigo José Afonso. Infelizmente Já não está entre nós, mas estará sempre no coração daqueles que lutaram pela liberdade.

Oportunamente publicarei outros poemas deste cantor-autor.

  

 

Canção de embalar Poema de José Afonso


Dorme meu menino a estrela d'alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será p'ra ti

Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar

Trovas e cantigas muito belas
Afina a garganta meu cantor
Quando a luz se apaga nas janelas
Perde a estrela d'alva o seu fulgor

Perde a estrela d'alva pequenina
Se outra não vier para a render
Dorme qu'inda a noite é uma menina
Deixa-a vir também adormecer

(Zeca Afonso)

 

 

 

sinto-me: Feliz por estar vivo
a música que estou a ouvir: O Meu Menino é D'oiro
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Quinta-feira, 15 de Novembro de 2007

O meu primo João

Confissões de um gay

 

    Se há coisas que não esquecem, são as nossas experiências sexuais, principalmente as que nos marcaram para toda a vida.

Como a primeira vez de qualquer coisa é sempre marcante, aqui vai a história da minha primeira experiência sexual.

 

    Desde menino que fui habituado a ir nas férias de verão para o Algarve onde passava esse tempo, (na altura, as férias da escola eram de três meses). Fui habituado a conviver com muitos rapazes, parece que a família e era muita e não sabia fazer raparigas. A casa era grande tinha em enorme jardim e uma entrada directa para a praia do Ferragudo. Era uma vivenda de rés-do-chão e primeiro andar e ainda tinha uma cave, onde os meus pais tinham uma adega e um quarto onde albergava a rapaziada nas suas brincadeiras e ás vezes pernoitava para não chatear os mais velhos durante a noite.

 

    Tinha por volta dos meus quinze anos quando num fim-de-semana se juntou um montão de gente lá em casa. Eram amigos, tios, tias, primos e primas, parece que tinham combinado todos fazer um assalto à nossa casa.

 

    Durante aquele sábado todo o mundo passou o dia na praia e só regressaram a casa já perto do jantar.

    Embora a casa tivesse várias divisões e casas de banho parece que eram poucas para albergar tanta gente.

   A confusão dos banhos foi passando, juntámo-nos aos pares, homens, mulheres, raparigas e rapazes para as nossas higienes e lá fomos jantar.

 

    Naquela barafunda de banhos, calhou-me como companheiro um primo um pouco mais velho que eu e que enquanto tomava duche não tirava os olhos de mim. Parece que me media de alta a baixo como se uma fita métrica tivesse. Embora o seu olhar fosse bastante penetrante, a minha ingenuidade na altura, não me deu para descortinar qualquer maldade. Não liguei muito mas não deixei de reparar que o pau dele se levantava e estremecia como se quisesse atingir algo. Continuei a não ligar mas achei que algo de errado estava a acontecer ao rapaz.

 

    Chegou a hora do jantar. Foi mais uma confusão. Uns jantaram na sala, outros da cozinha e ainda outros no jardim. Depois de toda aquela confusão, uns foram jogar, outros contaram anedotas e os cotas foram ver fotografias do antigamente. Como na altura ainda não havia televisão, fomo-nos deitar cedo e os meus pais lá distribuíram as camas para todo o pessoal. Mulheres para um lado, homens para outro, raparigas para o primeiro andar e os rapazes para a cave.

 

    Na hora da escolha o meu primo João, o tal do chuveiro e que eu pouco conhecia pois tinha vindo de Coimbra, fez logo questão de dormir comigo na cave, dando a desculpa que assim tinha-mos mais tempo para nos conhecermos melhor derivado à distância que nos separava em termos de residências, e assim foi.

 

    O quarto da cave era grande, tinha duas camas de casal e uma casa de banho. Quando chegou a hora de nos deitar lá fomos nós. Eu fiquei com o João numa cama e outros dois putos, mais ou menos da nossa idade ficaram na outra cama, o Pedro e o Aníbal.

 

    Logo após nos deitarmos alguém sugeriu fazermos uma guerra de almofadas e assim foi. As almofadas foram destruídas e os nosso corpos transpirados. O Pedro e o Aníbal estavam sem cuecas e os seus paus foram-se levantando e ai o Pedro disse que o seu pau era maior que o outro. O Aníbal não esteve de novas e lançou o repto de ver quem atingia mais longe o esperma através de uma punheta que cada um iria fazer ao outro.

 

    Eu nunca tina visto tal coisa, mas eles lá se entenderam. Beijaram-se na boca mutuamente, depois beijaram as suas pilas, bateram punhetas e lá mediram as distâncias que atingiram. Eu e o João não entrámos na brincadeira, embora fossemos desafiados.

 

    Ficaram cansados, deitaram-se e adormeceram.

 

    Como quilo não era nada comigo, foi deitar-me e o João também. Dei algumas voltas na cama sem conseguir dormir a pensar em tudo o que tinha visto.

    A meio da noite senti uma mão percorrer todo o meu corpo e o meu coração começou a palpitar cada vez mais rápido começando a tremer como algo de estranho me tivesse a acontecer ou a fazer algo de errado.

    Não sei porquê, mas veio-me à lembrança toda a cena que tinha visto entre os meus primos antes de me deitar e resolvi continuar a fingir que estava a dormir e deixei o João continuar a fazer o que queria. Cuidadosamente, foi-me baixando as cuecas, suas mãos foram percorrendo minha cintura até ao meu pau que na altura, não sabendo bem porquê, já estava a ficar duro. Como me estava a começar a sentir bem e com medo de acordar os outros, continuei a fingir que dormia. Ele com mais cuidado ainda, foi tentando tirar o meu pau pela braguilha das cuecas o que já se tornava difícil, primeiro porque estava tentando dar a entender que dormia, segundo, porque o meu pau, estava cada vez maior e mais rijo. João com todo o cuidado meteu-se entre lençóis, foi até ao meu pau, chupou-o e foi-me retirando as cuecas. Fiquei todo nu. (Mais tarde, vim a constatar que o João era muito hábil nestas coisas, era um perfeito amante, mas passemos a diante)

 

    O João deu mais uma voltas entre lençóis e colocou-se a traz de mim, tirou o seu pau de fora das cuecas e começou a esfregar no rego do meu cu ao mesmo tempo que ia punhetando o meu pau. Nessa altura não pude mais, acabei de fingir que dormia e sem saber como, manuseei meu cu de forma que fosse penetrado por aquele pau em riste e saboroso que mais tarde vim a saber que o era.

 

    João foi-me penetrando lentamente ao mesmo tempo que me punhetava. De repente, não só senti uma golfada de espermatozóide sair pelo meu pau fora como o dele penetrar pelo meu interior.

 

    Ficámos assim, abraçados e numa posição que nunca tinha experimentado. A pouco e pouco, ambos os paus foram murchando, trocámos de posição, ficando eu atrás dele e adormecemos calmamente.

 

    Seriam umas sei da manhã quando despertei com uma dor no meu pau pois este estava em riste para uma nova experiência. Abracei o João e verifiquei que o dele também estava em riste e comecei por punhetá-lo devagarinho, ele mexeu-se e com a mão esquerda foi até ao meu pau e apontou-o ao seu buraco traseiro, dando uma movimentação de vai e vem até que o penetrei até ao fim dos tintins.

    Com aquela movimentação do mete e tira que durou algum tempo, acabámos por nos vir-mos mutuamente.

 

    Ficamos um pouco ainda gozando todo aquele prazer transformado numa sensação de alívio interior. Tinha acontecido uma coisa maravilhosa e inesquecível.

 

    Passado um pouco, João levantou-se, foi até ao banheiro, lavou-se e trouxe uma toalha para me limpar.

    Beijámo-nos e adormecemos como dois anjos.

 

    Depois desta minha primeira experiência, já não tive mais vergonha de jogar à punheta com os meus outros primos e não só, mas essas histórias ficam para outra ocasião.

 

O Caçador

 

a música que estou a ouvir: Quando os Sinos tocam
sinto-me: e Recordar é saudade
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Domingo, 11 de Novembro de 2007

Fantástica experiência

Fantástica experiência

  

À porta do liceu pessoal lindo e bem vestido, elas de vestido comprido, alguns de costureiros famosos, eles de smoking todos muito bem alinhados e compostos saindo de carros reluzentes iam passeando-se pela passadeira vermelha até à entrada principal do salão de festas, pois iria ocorrer a festa de fim de formatura.

Ao longo da passadeira, uns iam parando, outros acotovelando-se, disputando os flash’s dos fotógrafos.

Já no átrio, iam-se passeando alguns colegas que pertenciam a turmas que eu tinha frequentado, uns lindos, outros não tanto. O facto de estarem vestidos com fatos de cerimónia, alguns até pareciam mais bonitos do que na realidade eram, mas entre eles, estava o Artur, rapaz de 19 anos, pele branca, cabelo louro, comprido pelas costas a baixo, os olhos extremamente azuis. Este já eu tinha tido a oportunidade de o ver nas aulas de ginástica e sabia que por debaixo daquela roupa, existia um corpo bem delineado, trabalhado por exaustivos anos de ginásio.

Sempre foi disputado por todas as miúdas e não só do liceu, seu físico era perfeito atractivo para ser sempre citado nas rodas femininas e até por alguns colegas que se diziam heterossexuais, mas eu sabia que uns eram bissexuais como eu e outros gays.

Como nunca quis ficar de fora da colecção de meninas e meninos de bem e mais cobiçados, consegui fazer parte de um grupo onde estava o Artur, desde o inicio me encantei também, como os outros, pela sua beleza máscula e viril embora aos meus olhos, talvez por aqueles cabelos louros compridos e a sua jovialidade me dava a sensação que ali havia algo de feminino, o que mais me atraia e sempre imaginava o que seria de bom na cama, pois da forma detalhada da qual contava suas aventuras sexuais com as garotas, me deixava com muito tesão.

A nossa relação de amizade sempre foi bem amistosa, e apesar de pouco nos conhecermos tínhamos consideração mútua.

Frequentávamos além de das aulas de música e canto, também o ginásio, embora esta disciplina para mim fosse de pura manutenção, para ele era o sustento já a alguns anos do seu corpo atlético. Era no vestiário que sempre acontecia aquelas brincadeiras normais da juventude, de apalparmos os rabos uns dos outros, eu, com mais atenção e tentando o mais vezes possíveis o do Artur. Quando íamos para o duche íamos cada um para o seu, pois infelizmente estes tinham divisórias e só podia entrar um de cada vez, mas quando passava por ele dava sempre uma espreitadela para o volume que formava dentro dos calções. Por vezes notava-se que estava de pau feito o que não acontecia aos outros mas nunca o tinha visto nu, até derivado á chatice dos chuveiros serem para uma só pessoa.

Feitas as apresentações do Artur, as minhas são mais simples, também tenho dezanove anos, moreno, cabelos pretos estatura mediana compleição física bem definida mas nada que se compare com o Artur, pois tenho menos tempo de ginásio.

 

Voltemos ao salão de festas.

Assim que o vi, fui cumprimentá-lo e elogia-los por ter chegado ao fim do ano e da forma como se apresentava vestido. Não pude entretanto de notar seu volume naquelas calças apertadas, notando-se que não usava slips, mas sim boxer’s, e aquela coisa que devia ser enorme percorria parte da perna esquerda conforme se vê aquele enchumaço nas pernas dos toureiros.

 Quando me viu logo transpareceu um sorriso aberto com ar malicioso, me olhou de cima a baixo, como a querer comer-me com aqueles olhos azuis e brilhantes e disse que eu também estava muito bem, continuando a olhar-me com aquela cara marota que não se deslinda se é rapaz ou rapariga.

Artur estava acompanhado por dois colegas que me apresentou, o João e o Carlos, tipos que nunca tinha visto no liceu mas que de imediato tirou as minhas duvidas, dizendo que eram primos, que viviam nos Estados Unidos e estavam em sua casa de férias.

O João teria aí uns vinte anos, cabelo cortado a máquina dois e louro, olhos azuis e corpo, aparentado debaixo daquela farpela, ser bastante atlético. O Carlos, também ai para os vinte e poucos anos, igualmente de cabelo rapado, olhos castanhos e também o corpo devia ser bem formado. Ambos lindos de morrer e extremamente simpáticos. Conversamos durante alguns minutos as futilidades de ocasião e a certa altura disse que tinha de ir cumprimentar outros amigos, (era mentira, o que queria era afastar-me o mais rápido possível, pois estava com uma tesão de não aguentar mais) afastei-me e pelo canto o olho, fui olhando para aquelas três brasas e vejo o trio com uns sorrisos sacanas e fazendo alguns comentários sobre mim, estava sem graça e caminhei para o bar a fim de tomar uma bebida.

Entretanto, na pista de dança que era rodeada de mesas, já alguns casais rodopiava umas músicas que orquestra ia tocando. Aquele evento como era uma celebração de formatura, tiveram o bom gosto de contratar uma orquestra para animar a festa em vez dos disco-jokeys a que estávamos habituados nas discotecas.

De repente, senti uma mão no ombro e voltei-me… era o Artur a convidar-me para a sua mesa, onde estavam o João e o Carlos, como estava sozinho, meus pais estavam na altura no estrangeiro não podendo assim estar presentes na festa de fim da minha formatura, aceitei de imediato.

Mais conversa de ocasião em que eles contaram que estavam a estudar nos EUA e que lá havia muita liberdade sexual, inclusive entre colegas, pois os seus quartos eram triplos, estudavam numa universidade só de rapazes, etc. etc.…

Conforme conversávamos, riamos e nos divertíamos e íamos bebendo uns copos. O Artur já apresentava alguns sintomas de bebedeira e ia-me olhando com cara de desejo, eu retribuía e ele sorria para mim, deixando-me com uma tesão dos diabos. Os outros repararam na nossa troca de olhares e também sorriam um para o outro ao ponto de a certa altura não tirarem os olhos de mim, meu pau estava cada vez mais excitado.

O Artur reparou naqueles olhares maliciosos e disse-me: - Vamos buscar mais umas bebidas? Levantámo-nos e quando nos dirigíamos para o bar o Artur disse que ia à casa de banho e perguntou se não o acompanhava.

 

Nem podia imaginar o que estava prestes a acontecer e fiz-lhe companhia, o banheiro fazia uma curva e do outro lado haviam os privados para onde nos dirigimos e sem ninguém dar por isso, puxou-me para dentro de um deles, fechou a porta e começou a beijar-me agressivamente, eu instantaneamente fiquei de pau duro, dei azo às fantasias que já tinha tido com ele nos balneários do liceu, peguei naquele cacete que já estava estourando de tão duro, apertando aquele pau com tanta força que ele começou a gemer baixinho solicitando que eu chupasse seu pau.

Nunca o tinha visto nu e estava ali a concretizar-se os meus sonhos. Sem demora, baixei-me e pude ver o que me esperava. Um caralhão grande e grosso de cabeça lustrosa e de glande aberta e começando a gotejar algumas gotas de esperma.

 

Mal pude colocá-lo na boca tamanha grossura, ele pressionava com muita força minha cabeça ao encontro daquele caralho e estocava seu pau na minha boca como se fosse um cuzinho apertado, que o deixava a ponto de gozar de tanta excitação, de repente puxou-me para cima me beijou freneticamente e eu delirei, a cara mais lindo da minha escola estava ali prestes a enrabar-me, meti meu caralho entre suas pernas ao mesmo tempo que o seu, em pé, roçava minha barriga. Estávamo-nos quase a virmo-nos quando ele disse ao ouvido, que me queria comer o cu. Não esperei mais, virei-me e ele começou a esfregar seu pau no meu cu, ao mesmo tempo que suas mãos apertava meu pau que começou logo a expulsar o leite que já há muito estava pronto a sair. Sentindo a situação, Artur meteu seu pau com tanta força que não pude deixar de gritar, virou-me um pouco a cabeça e consegui beijar-me, entretanto começou a foder meu cu com mais tesão ainda e logo senti seu pau pulsar e despejar uma quantidade enorme de espermatozóides malucos à procura de algo que nunca encontraria. Com aquele cacete enorme ainda dentro de mim, deu-me um abraço apertado num misto de carinho e satisfação.

Olhamo-nos fixamente, mas não tivemos coragem de comentar o ocorrido.

Voltámos ao bar, pegámos numas bebidas e voltámos à mesa, João e Carlos com o ar mais malicioso do mundo, comentaram a demora, e até com ar brincalhão perguntaram se tínhamos ido fazer as bebidas. Mas não, tínhamos era estado a foder. 

Mais tarde!

Tudo o que tinha acontecido não me saia da minha cabeça, estava louco para repetir a doze, e acredito que ele também porque não parava de me olhar.

       Rimos e galhofámos de outros colegas presentes naquela festa até o início do dia, já o sol despontava e ia começando a entrar pelas janelas quando resolvemos ir cada à sua vida.

       Já na rua e depois de nos termos despedido, o Artur que ainda estava com os copos, (eu era o mais sóbrio em termos de álcool, mas mais atento a tudo que me rodeava, pois não me saía do pensamento aquela foda que levara nos lavabos ao principio da noite) convidou-me para o levar a casa no meu carro já que os outros o tinham deixado apeado.

       Entendi o seu recado, depois de ter olhado para o chumaço que fazia nas suas calças e lembrando-me que se pensarmos e tempo que vamos durar nesta vida, não vivemos a vida, de imediato me prontifiquei a leva-lo a casa.

       Mal entrámos no carro, beijamo-nos e pegamos nas nossas pichas que estavam tesas que nem uns carapaus congelados e lá fomos até a casa do lindo.

       Nunca lá tinha ido, era uma vivenda de dois pisos e mal ultrapassávamos a soleira da porta, entrava-se num grande salão com vários sofás, cadeirões, um bar e vários cantos com sofás mais pequenos, mesinhas de apoio e candeeiros de leitura, havia também várias portas e uma escada que daria para o andar superior. No salão, somente um canto tinha uma luz vermelha acesa direccionada para um pequeno sofá onde se encontravam o João e o Carlos, eles tinham chegado mais cedo e estavam em cuecas beijando-se e acariciando-se, se já vinha com uma tesão danada no carro, ainda fiquei pior. Abracei o Artur e perguntei-lhe:

 - Então e agora? O que fazemos?

– Vamos para o meu quarto que é ao cimo da escada!

    Assim que começámos a caminhar direito à escada em semicírculo toda em madeira e uma alcatifa azul que percorria toda aparte central de escadaria, (aquela gente era mesmo de bem e com muita gita) o João e o Carlos, levantaram-se e apercebi-me do volume que ambos guardavam debaixo das cuecas todas floridas, o Carlos, olhando fixamente para nós disse:

- Não tranquem a porta pois também queremos alinhar nessa brincadeira, nós levamos o café e uns biscoitos!

      De facto aqueles rapazes, além de serem lindos, também sabiam receber e o que queriam.

 

 Mas essa é outra história que contarei mais lá para diante.

 

O Caçador

 

 

 

a música que estou a ouvir: Taras e manias
sinto-me: nas nuveis
publicado por nelson camacho às 02:09
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Quinta-feira, 8 de Novembro de 2007

Ser ou não ser Gay

Ser ou não ser gay…

 

     Na tua procura de textos que te dão interesse, trouxe-te a este templant incerto no meu blog “Histórias & Historietas Eróticas” principalmente dedicado ao mundo gay.

      É assim provável que o tema contos erótico te desperte alguma curiosidadezita.

      Quanto a essas histórias vais ter oportunidade de ler algumas que tenho na gaveta e a seu tempo publicarei.

       É também provável que o tema homossexualidade tenha algum interesse para ti o que não significa que sejas homossexual.

      Ao longo deste blog, aqui e ali, não vou somente contar histórias um pouco picantes (tentando que estas tenham o cunho literário) mas sim, também, alguns conselhos e opiniões sobre o mundo da homossexualidade.

     Espero, também que todo este blog tenha da parte de que me leia a sua crítica e opinião que terei muito gosto em as publicar.

Posto isto, aqui vai!...  

                                                                                      A DOLESCÊNCIA.

A adolescência não é de forma alguma um período fácil. Durante este espaço de tempo as pais e restante família, não têm um dialogo aberto nem acompanhamento digno com os seus filhos e embora conheçam casos passados com amigos, não entendem verdadeiramente com o que se passa com os adolescentes que têm em casa, passando toda esta responsabilidade para as escolas.

     Normalmente são o meio ambiente em que vivem, principalmente a falta de afecto e compreensão da parte dos pais que faz com que o adolescente procure essa falta nos estranhos.

     Por vezes na procura dessa falta, encontram um amigo que tem os mesmos problemas e resolvem acarinharem-se mutuamente indo para além da amizade somente. É meio caminho andado para a prática de sexo. Não quer dizer com isto que aconteça a todos, mas se um deles já estiver predestinado a isso, é uma ocasião propícia. Por vezes essa relação acontece somente meia dúzia de vezes, outras não. A continuidade depende de vários factores.

     É natural que haja também uma ambiguidade entre gostar de raparigas e se sentirem atraídos por rapazes simultaneamente, até porque os rapazes são de mais fácil acesso e contemplativos.

    A sexualidade entre rapazes por vezes, acontece derivado ás sua procuras de sensações, experiências e descobertas novas.

- Quem na sua juventude não se confrontou com o tamanho do seu pénis e não fez o jogo da masturbação? Os “machões” dizem que não! – isso é da “panascas”! dizem, mas nós sabemos que é mentira. Quase todos tiveram essa experiência, o que é natural. Até muitas vezes depois de casados e com filhos, voltam a experimentar. Eles são muitos e eu conheço alguns!

    Por vezes, nem sempre, é no balneário da escola ou na praia que comparam os seus corpos com os dos outros e verificam erradamente, que os seus corpos não são tão belos como os de alguns e tentam uma aproximação, julgando assim que ficam mais atraentes.

    É também, por vezes derivado a uma “tampa” que levaram da rapariga de quem engraçaram e tentaram uma aproximação. Se esta situação acontecer vária s vezes seguidas e se contarem aos amigos há sempre um que contribui com um afecto que misturado com a falta do tal carinho e diálogo em casa, aí está a aproximação ideal para a tal ambiguidade. Nestes casos, vence o mais forte na sua tendência homossexual.

     É nestes contextos que nos descobrimos, embora já esteja latente a nossa sexualidade.

    Parece estranho, antes da puberdade, uma criança já sabe a sua orientação sexual. Não é genética, nem doença. È mesmo assim!

     Dêem as voltas ou desculpas que quiserem dar, mas é mesmo assim!

    Respostas ás perguntas: Serei Gay? Serei feliz assim? Serei ambíguo, toda a vida? De que gostarei mais? Homens ou mulheres?

     Estas respostas não são fáceis de dar. Dependem da tua personalidade pura e simplesmente.

    Diz-se que os homossexuais (hoje chamados gays) deviam sair do “armário” e mostrarem-se ao mundo. Acho que não! A sexualidade não é para se assumir, mas sim para se praticar.

    Por experiência da minha profissão estou farto de ouvir grandes senhores e senhoras criticarem os homossexuais e na volta, restritamente vão para a cama uns com os outros e umas com as outras. Quanto a mim, esses sim! Não são homossexuais ou gays... são bixas!

    Alguns, na sua privacidade até se vestem com as roupas das mulheres para darem mais “pica” aos seus amantes. (amigos!...  Isto é verdade)

    Ser-se gay ou heterossexual, no todo, a única diferença que existe entre estas formas de sexualidade é gostarem mais de pessoas do mesmo sexo que de sexo contrário, (não contando com os bissexuais, que têm prazer com ambos os sexos) pois quanto ao resto da vida é comum a todos extractos sociais.

     Empresários, banqueiros, políticos, religiosos, professores, médicos, advogados, arquitectos e todas as outras profissões liberais ou não.

Os estilos de vida são iguais, não há diferença alguma.

                            O Mundo Gay

                   (José Castelo Branco & Alexandre Frota

                                fazem parte do mundo gay)

 

     O mundo gay, contrariamente à expressão redutora “estilo de vida gay” nada mais é que a quantidade de formas de se ser gay ser igual ao numero de gays existentes.

     Depois de se passar pelo tal período da adolescência em que já tudo está no sítio os primeiros contactos, fazem-se em lugares públicos, cinemas, teatros, cafés, na praia, até na rua. Um simples olhar pode dar ocasião a um outro mais atrevido e o início de uma nova amizade.

     Mais tarde vêm as discotecas e os bares. Nestes locais é natural que em principio te sintas um pouco menos à-vontade, de qualquer das formas tens sempre que te sentires tu próprio e saberes o que queres na realidade. Nos Bares gays dos Estados Unidos existe um método de assinalarmos quem somos e o que queremos, sem falarmos. São uns lenços de cores distintas que colocamos no bolso traseiro direito das calças um pouco pendurado. È o suficiente para logo alguém meter conversa connosco.

     Tal como alguns locais de encontro “chtes” na Internet, que não aconselho, (como dizia a minha avó, quem vê caras não vê corações) também um fugaz encontro e sem se conhecer um pouco a pessoa através de uma conversa inteligente, não é aconselhável, pois podes encontrar alguém que só quer gozar contigo ou achincalhar-te.

     O mundo gay é um pouco difícil, aparecem os atenciosos, gentis e amigos, mas também aparecem os mal formados e aproveitadores, deixando ando um jovem bastante traumatizado.

       Nem tudo o que luz é ouro.

     No primeiro encontro, não sejas demasiado sincero; o que fazes profissionalmente, onde moras, nunca digas que vives sozinho e qual o teu padrão de vida económica, arranja uma máscara de vida e cinge-te a demonstrares o que pretendes. Se fores forte saberás encontrar o que procuras, caso contrário, estás sujeito a dar de caras com um predador.

     Nem sempre se encontra o homem da nossa vida e quando isso acontece, tem sempre em atenção que o “para sempre” não existe. Normalmente o “para sempre” sé existe uma dúzia de anos.

      Também não é nos bares e outros locais de engate que essas situações acontecem. O amor da “nossa vida” está li mesmo à esquina sem o esperarmos e quando acontece é lindo enquanto dura, depois, mesmo que tenhas feito uma vida a dois, bastante interessante quando acaba não te agarres a esse tempo, a essa saudade, podes arranjar uma doença psicológica. Corre para outra.

 - Existem vários tratados e opiniões por psicólogos e psicológicos mas que nem sempre são credíveis pois falta-lhes a experiência de vida. É como as juízes, deliberam sobre questões que não conhecem cingindo-se pura e simplesmente na lei cega feita pelos homens.

      Eu já passei por tudo, frequentei e convivi com todo o estilo de pessoas. Acreditem em mim!

     Se quiserem estou pronto a dar uma opinião sensata e com a experiência que a vida me deu.

    Se quiserem, também podem fazer os vossos comentários, se forem dignos de nota, serão publicados neste blog ou em outros da minha autoria.

O Caçador

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publicado por nelson camacho às 04:03
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