.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"
Terça-feira, 23 de Abril de 2013

Uma avó toda moderna – II Parte

gays romanticos

     Afinal de contas o dia não tinha começado mal. A chuva tinha parado o sol tinha estado radioso o mar estava na preia-mar com ondas nada significantes tal como o dia até aquele momento também não tinha acontecido nada digno de nota para poder meter na minha caixa de recordações.

     Tirando o ter combinado com o Carlos encontrarmo-nos amanhã para um cinema e mais alguma coisa como é habitual. Nada de especial.

     Ajudei uma velhota na muda de um pneu que acabou por não ser mudado pois o suplente estava vazio e a velhota nem os documentos tinha para chamar o reboque, de qualquer das formas, até foi bom aquele episódio, pois conheci o João com quem nesta altura estava a entrar em minha casa pela porta da garagem e comentava:

        - Tens mais sorte que eu em morar numa vivenda

        - Então e tu? Tirando o morares na Ericeira, qual o tipo de casa?

        - É um andar num prédio com oito inquilinos que é uma chatice. Todos sabem a vida de cada um. Se morasse numa vivenda já não tinha à perna a velha que mora no terceiro andar a fazer-se de casamenteira comigo e com a neta.

        - És capaz de ter razão, mas também não tinhas uma capa para os teus pais.

        - Oh! Havia de arranjar outra maneira. O que não falta para aí são miúdas à caça de um bom partido e enquanto o pau vai e vem o tempo vai passando.

        - Quer dizer que pretendes ter uma namorada de faz de contas e um amigo colorido.

     Já tínhamos subido a escada interior e entrado propriamente dito em casa directamente ao salão. Já estava do lado de dentro quando o João entrou empurrou-me contra a porta, segurando-me pela cintura ficou olhos nos olhos e respondeu:

A namorada faz-de-conta já tenho, quanto ao amigo colorido, espero que sejas tu!

     Posta esta declaração assim sem mais nem menos segurou-me na cabeça com ambas as mãos e deu-me um tremendo beijo com língua e tudo ao qual eu correspondi agradavelmente. – Não era bem assim que os meus pensamentos tinham fervilhado quando do primeiro troca de olhares horas antes lá na explanado mas já que estávamos assim, que assim fosse -. Aquela troca salivar durou alguns momentos. Meu pau começou a levantar-se. Creio que o dele também, pois estávamos tão encostados que senti talvez por ser maior e estar em maior êxtase. Mesmo ali naquele canto do salão e de pé, João começou por desabotoar a minha camisa ao mesmo tempo que ia lambendo meu corpo, até ao umbigo onde rodopiou a língua ao mesmo tempo que desabotoava as minhas calças, descendo-as até ao fim.

     Já não sabia se era de surpresa se era de gozo quando o senti deslizar à minha frente, ajoelhar-se e meter em sua boca o meu pau ao mesmo tempo que o mordiscava e apertava com os lábios toda a glande. Começando a ficar num êxtase total e quase a vir-me segurei-lhe na cabeça, e fazendo levantar-se comecei mordiscando seus lábios, faces e olhos ao mesmo tempo que nossos paus se gladiavam. – Eu queria mais. Queria penetra-lo –

     Então sussurrando-lhe ao ouvido perguntai.

        - Vai ser só assim, ou posso penetrar-te?

     Ao ouvir no seu ouvido aquela pergunta João não esteve com meias medidas, deixou cais o resto das calças e ao mesmo tempo que se virava de costas para mim e lançou o repto:

         - Nesta altura creio que és o macho que esperava. Podes penetrar à vontade mas de vagar pois não tenho muita experiência.

     Não estive com meias medidas segurando-o pela cintura e pelas mãos que as coloquei em cima de uma mesa que estava por li perto ficando de cúbito. Lentamente comecei penetrando-o ao mesmo tempo que o ia mordiscando o lóbulo de uma orelha.

     Durante uns minutos estive naquele vai e vem dentro dele até que o meu sexo acabou por entrar todo.

Ele gemia e movimentava-se de prazer e ia perguntando se estava a gostar.

     «Oh estar a gostar era pouco, delirava de prazer sentindo meu pau todo dentro daquele ânus apertadinho dando sinais que não tinha tido grandes funções daquele acto» só pude perguntar se também estava a gostar.

        - É a terceira vez que me penetram, mas desta vez estou a gostar mais. Não me dói, pelo contrário estou gozando pela primeira vez. É porque não tens um sexo muito grande ou sabes o que está a fazer.

     Eu sabia de facto o que estava a fazer. Ia fazendo um vai e vem com calma e devagar até que tive uma explosão de prazer e todo o meu esperma saiu num jacto frenético ao mesmo tempo que estremeci de total prazer.

     Ainda ficou lá dentro durante uns minutos até retirá-lo e nos voltarmos frente a frente e nos beijarmos fervorosamente.

     Então senti que o pau dele ainda estava hirto e a tentar meter entre as minhas pernas. Não se tinha vindo e então perguntei:

        - Foram assim as tuas experiências?

        - Não! A primeira vez foi com um gajo da minha idade e numa situação muito apressada no balneário lá da escola e não tive prazer pois o gajo penetrou-me muito rapidamente. Doeu-me muito e também não me vim.

        - E da segunda vez? – Perguntei curioso.

        - A segunda vez foi com um tipo mais velho que também foi a despachar e depois de o penetrar a ele.

     Para um jovem como ele não havia dúvida que tinha tido más experiencias, por conseguinte iria tentar tratar dele de uma forma diferente. Estava a iniciar-se e não merecia ser tratado assim. Então resolvi fazer dele o meu amante por algum tempo. Segurei-lhe nas mãos e perguntei: - Vamos para o meu quarto?

     O sexo dele já tinha descido. Olhei-o bem e verifiquei que estava ali um pénis como gostava para brincar. Mesmo flácido mostrava ser normal, de cabecita descoberta entre dois tomates não muito grandes e sem muitos pêlos tal como eu gostava.

     Chagámos ao quarto e perguntei que tipo de música gostava.

        - Não gosto de música pimba mas gosto de romântica.

     Como tenho na parede aos pés da cama um LCD com um grande ecrã alvitrei em vez de colocar somente música perguntei-lhe se não seria melhor vermos um dos meus videoclips preferidos que fala de amor.

        - Estou pronto para tudo o que quiseres. Foi uma felicidade encontrar-te. Nunca pensei conhecer um tipo como tu. Eu sabia que um dia iria acontecer.

     «Com aquelas palavras de carinho estava ali alguém que há muito também esperava. Iria ser uma noite como há muito não tinha e ainda por cima com um puto lindo não só por fora mas também por dentro. Iria dar-lhe todo o prazer possível, pois merecia o meu cuidado e amor» Liguei o aquecimento do quarto e da cama, afastei o edredão, segurei-lhe nas mãos e encaminhei-o para a cama, baixei as luzes e nus, ali ficamos de papo para o ar vendo o videoclip dos Il Divo naquela fabulosa canção “Regressa a mim” que nos fala de amor.

       

     Até ao fim do vídeo, estivemos de mãos dadas saboreando aqueles quatro garbosos cantores para além de serem lindos nos metem em nossos corações palavras de amor com suas vozes maravilhosas.

        - És tão romântico! – Segredou-me ao ouvido o João.

        - Gostas! Estás confortável? – Segredei-lhe ao mesmo tempo que beijava aqueles lábios rosados e passava minhas mãos abertas dos olhos até aos lábios acariciando-os com o dedo indicador metendo em sua boca que ele mordiscava mostrando prazer.

     O vídeo estava preparado para repetição do tema e a partir daí fui acariciando seus bíceps até ao sexo, que estava flácido como gosto pois é nesse estado que ele iria inchar em minha boca. Ele começou a manusear o meu que já se encontrava pronto para a guerra e colocamo-nos da posição de sessenta e nove.

     Mamámos sofregamente durante o tempo suficiente para o dele ficar pronto para o que iria acontecer e o meu a aguentar a explosão.

Voltamos à posição de frente a frente voltando a nos beijar e quando senti o seu sexo hirto e firme entre minhas pernas, perguntei-lhe se me queria penetrar.

     Olhei-o nos olhos que brilharam com a pergunta e com um sorriso nos lábios só perguntou.

        - Posso?

     Pois claro que podia! Nem queria acreditar como seria bom ter aquele menino dentro de mim.

     Dobrei-me e sentei-me no seu sexo como cavalgando em um potro. Aquele membro foi entrando. Ambos nos movimentamos num vai e vem calmo e constante até que ele começou movimentando-se mais rapidamente até estremecer totalmente e ganindo. Foi naquele momento que deu asas à sua acrobacia. Enquanto eu sentia toda aquela porra dentro de mim a minha jorrava em sua boca. Não aguentámos mais aquela posição incómoda ao mesmo tempo que acabava a repetição do videoclip e a nossa explosão de prazer. Atirámo-nos para o lado, nos abraçamos e ali ficámos durante algum tempo.

     Ás folhas tantas, sem querer, carreguei no Play do comando dos CDs que tinha mesmo ali e começámos a ouvir a vos de Alexandre Pires cantando:

                    Tô fazendo amor com outra pessoa

                    Mas meu coração vai ser p’ra sempre teu

                    O que o corpo faz a alma perdoa

                    Tanta solidão quase me enlouqueceu…….

 
kamasutra homo

      Naquela altura não era preciso dizermos que estávamos a fazer amor com tanta paixão. A melodia era suficiente.

      Fechamos os olhos nos abraçamos e até nos esquecemos do que se estava a passar no vídeo. As palavras do cantor entravam em nossos ouvidos enquanto beijávamos nossos corpos em todas as posições possíveis e que dessem prazeres muto-os.

       Experimentámos tudo com reciprocidade. João era um touro faminto que só queria vir-se de esta ou doutra maneira. Destro de nós bailavam milhões de espermatozóides doídos com tantas bombadas permanentes ora minhas ora dele.

      Já não havia musica sós as nossas respirações arfavam e nossos corpos húmidos de tanta luta de prazer.

      Acabamos por adormecer enroscados como um só naquele leito de luxúria e de loucura.

      Naquela noite, aconteceu poesia com toda emoção
      A verdade é que eu minto se disser que quero esquecer aquele João.

 

     Este João que se der certo será para muito tempo. Tanto tempo que ao acordar lembrei-me que tinha combinado com o Pedro em ir ao cinema.

     Tenho de lhe telefonar a dar uma desculpa se o João quiser ficar o dia comigo. Pode dizer-se que sou promíscuo, mas não. Só não sou homem de um só namorado.

     Quero aproveitar a vida tal ele se me colocou e nada mais.

     Se não aproveitar agora como o vou fazer quando chegar a cota e ninguém olhar para mim?

     Se não aproveitar agora o que vou fazer quando por ordem natural da vide me começar a faltar a tesão?

     A vida é para ser vivida enquanto podemos, o resto, são balelas. 

 

 O que antecedeu esta história pode ser eencontrada em (I Parte)

 

     Nelson Camacho D’Magoito

              (O Caçador)

   “Contos ao sabor da imaginação”

          de Nelson Camacho

sinto-me: e livre sem preconceitos
a música que estou a ouvir: estou falando de amor
publicado por nelson camacho às 02:12
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