Sou filho de um casal chamado de convencional ou tradicional.
Sempre rodeado de irmãos, primos e primas que ao longo da vida me foram acompanhando cada um à sua maneira, Foram namorando e casando ficando eu um pouco para traz no tempo. Não encontrava a rapariga ideal.
Um dia em casa de um dos meus irmãos estava lá a Isabel. Prima da mulher do meu irmão. Jovem atraente e de poucas falas mas que se fazia acompanhar por um primo todo falador que foi entabulando conversa comigo. Não era rapaz para a minha idade mas sim mais velho e sempre apregoando que tinha isto e aquilo e que era um bom vivão. A isabel pouco falava e talvez por isso sendo eu também um pouco introspectivo despertou-me bastante interesse e assim que me livrei do primo logo tentei chegar à fala com ela.
Falámos do primo que era assim mesmo. Quando encontrava um jovem como eu não o largava mais, mas era um tipo porreiro. Tinha uma casa de verão em Albufeira onde passava uma boa parte do tempo e nos convidava por vezes para uns bons fins-de-semana.
Os meus familiares assim que viram o meu interesse, pelo menos de conversa, com a Isabel, logo começaram com algumas dicas tentando a nossa melhor aproximação já que até então eu ainda não tinha apresentado à família qualquer namorada.
Naquela noite com uns bons petiscos e uns copos à mistura logo ficou ali combinado um próximo encontro para um cinema com a Isabel.
Aquele encontro para o cinema foi bastante profícuo pois conversámos de tudo e alguma coisa verificando que havia por ali alguma química.
O tempo foi passando com alguns encontros primeiro esporádico até que se tornaram menos compassados e nos aproximámos mais ainda.
Em várias conversas com os meus familiares e os da Isabel chegámos à conclusão que o melhor seria oficializarmos o nosso namoro.
Uma das pessoas que normalmente fazia questão de nos acompanhar era o primo João, tipo conhecedor de bons restaurantes da cidade e não só de vez em quando fazia questão de nos levar a bons locais até a passar uns fins-de semana em bons hotéis. Como a sua situação económica era bastante agradável, fazia sempre questão de pagar as despesas. Chegou ao ponto de se oferecer para pagar a nossa boda assim que nos casássemos.
Um ano depois
Chegou a altura da preparação para o nosso casamento e a promessa antiga do João concretizou-se.
Ele não só foi o padrinho como arcou com todas as despesas e a oferta da nossa lua-de-mel na Madeira e depois mais quinze dias no seu apartamento em albufeira.
O casamento como é hábito dizer-se foi de “truz” assim como a lua-de-mel.
Quando voltamos e depois do João nos ter ido buscar ao aeroporto nem nos deixou ir para casa, meteu-nos no carro e logo nos encaminhou para Albufeira.
Quando lá chegámos surpresa das surpresas. Como a casa não era um apartamento mas sim uma vivenda estava lá quase a minha família toda. Faltavam os meus pais e os da Isabel que derivado aos seus afazeres profissionais só chegariam no fim-de-semana.
Foi uma recepção muito agradável que não esperávamos. Da Terça-feira até sábado foram formidáveis, talvez melhor que na Madeira pois estávamos todos em família.
Quando os meus pais e meus sogros chegaram e depois dos abraços e beijinhos normais e do repasto da noite é que se chegou à conclusão que afinal não haviam quartos para todos os casais. Como sempre nestas situações são as mulheres que resolvem o problema e então as mais velhas logos estabeleceram como seria.
As mulheres ficavam com as mulheres e os homens com os homens. Com uma bichanada ao ouvido da mãe do João, que só mais tarde descobri o porquê. A Isabel ficou no quarto das mães e a mim calhou-me ficar com o João.
Antes de toda a gente ir para a cama os homens ainda ficaram na sala bebericando uns whiskies e contando as anedotas da praxe, inclusive tentando saber como tudo se tinha passado na minha lua-de-mel. - Conversa de homens -.
Já às tantas da madrugada os “kotas” e meus irmãos e cunhados acabaram por se irem deitar e fiquei só com o João que fez questão de bebermos mais uns copos.
Às tantas, o cuco do relógio da sala saio da sua toca cantando a avisar que já eram três da manhã.
- Epá. Com esta brincadeira toda já estou com os copos e a madrugada já está entrando!.. - Disse eu.
- Pois o melhor é irmo-nos deitar e já agora ver se entra alguma coisa.
- Que queres que entre mais? Aqui já não entra mais nada. Já bebi o suficiente por esta noite.
- Sabes que desde a primeira vez que te conheci e já lá vai ano e meio que ando a preparar esta noite?
Fiquei um pouco confuso com aquela deixa do João, tentei perguntar o porquê mas não consegui pois já estava a sentir o braço dele rodeando os meus ombros ao mesmo tempo que me dirigia para os fundos da casa e ia dizendo…
- Bem… o melhor é irmos mesmo para a cama. Hoje não há mais copos.
O quarto talvez por ser do dono da casa não era um simples quarto mas uma suite com uma cama enorme e redonda no meio do quarto que mais parecia um salão. Mal entramos primeiro acenderam-se umas luzes escondidas nas sanefas das janelas que automaticamente se fecharam ao mesmo tempo que se acenderam uns projectores de luz negra sobre a cama que se ia redopiando em si mesma muito lentamente.
João começou despindo-se enquanto caminhava para o poliban dizendo que ia tomar uma duchada para refrescar a memória e comentando que talvez fosse melhor eu fazer o mesmo.
Nunca tinha visto tal cena de quarto. Mais parecia um décor de um qualquer filme de ficção.
Estava mesmo com os copos ou estava sonhando? Atirei-me para um pequeno sofá e fechei os olhos.
Quase instantaneamente, comecei a ouvir o som de uma música clássica e inebriante de tal forma que os meus pensamentos foram até à noite da minha lua-de-mel ao mesmo tempo que pensava como teria sido bom em vez de um simples quarto de hotel ter sido naquele quarto um pouco fantasmagórico.
O tempo passou rápido. Segundos? Minutos? Não dei conta!
Acordei repentinamente daquela letargia quando senti no meu ombro a mão do João que a meu lado vestido com um robe de seda branco me perguntava se não ia também tomar uma duchada.
Levantei-me e encaminhei-me para o banheiro. Quando me virei vi o João deixar cair o robe, ficando todo nu e atirando-se para a cama.
O meu duche foi rápido. Os meus pensamentos estavam alterados com tudo aquilo. Naquele banheiro não havia nada para vestir. Não ia voltar a vestir a minha roupa. Então enrolei um toalhão à cintura e dirigi-me para a cama.
Se tudo o que até ali se me deparava algo de estranho ainda mais fiquei estupefacto quando vi o corpo atlético do João brilhando como estátua pelo efeito da luz negra deitado naquela cama redonda que se redopiava em si própria.
- Não tenho nada para vestir!... Disse eu totebiando um pouco.
- E para que queres roupa? Tens frio?
- Não!... É uma questão de princípio.
- Não me digas que com a tua mulher dormes à antiga com pijama.
- Não é bem com pijama mas com shorts e camisola.
- E ela? Também dorme com camisa de noite?
- Sim!...
- Que coisa tão antiga! Não me diga que fazem amores vestidos. Ahahaaha
- Não gozes pá.
- Gozar!... Eu? Encosta-te a mim e vais ver se não é bom, dois corpos envolverem-se em suas próprias peles.
Porra!.. Aquilo estava a ser demais… Ainda estava com os copos mas sentia que algo se estava a passar que não entendia bem. Mas foi uma fracção de segundos pois de repente senti João retirar-me o toalhão e puxar-me por um braço para junto dele e abraçar-me de tal forma que que nossos corpos ficaram ligados como um só. Depois, foi rápido, fechei os olhos e senti meu pénis encostado ao dele e ambos a levantarem-se com tal prontidão que o meu até me doeu um pouco.
Fechei os olhos ainda com mais força e nesse momento aconteceu algo jamais esperado. Os lábios do João um pouco húmidos estavam colados aos meus. Ambos abrimos um pouco nossas bocas e nossas línguas se cumprimentaram.
Aquele fluido das salivas que se misturavam e nossos pénis que se machucavam estavam a dar-me um prazer que jamais sentira.
“Meu Deus se estes são os preliminares que já ouvi falar entre dois homens, quero mais. Quero chegar ao fim! Pensava eu inebriado pelo ambiente. Era a música - Ao que me pareceu uma sonata de Chopin – era aquela cama redonda que ao se movimentar em si própria me fazia lembrar o que já tinha ouvido dizer ter existido “Pip-Ron” nas portas de Santo antão. – Eram aqueles corpos brilhantes resultado da incidência dos focos de luz negra – Era todo aquele ambiente não fantasmagórico mas de beleza estética. Não sabia o que iria acontecer com o João. Sabia simplesmente que melhor seria deixar-me ir nas volúpias que me esperava”.
Estes pensamentos estavam a colocar.me um pouco tenso até que João notando, me disse ao ouvido. DESCONTRAI-TE…
Ao mesmo tempo que largando minha boca me começou beijando desde esse local que me deixou
sôfrego por mais, até meus mamilos e descendo mais penetrou sua língua em meu umbigo ao mesmo tempo que segurava meu pénis hirto e o manuseava. Depois…. Bem depois senti o calor da sua boca envolvendo a cabecita do meu querido pénis que até ali só tinha conhecido a vagina da Isabel.
Loucura das loucuras foi quando ao mesmo tempo senti um dedo começando a manusear a entrada do meu cuzinho virgem com a ajuda, segundo reparei, da saliva que tinha ido buscar a minha boca, me começou a penetrar.
Dizem que há loucuras sexuais! Se isto era uma das loucuras, eu queria mais. Mas mais como?
João parecia que tinha adivinhado o meu pedido e virou-se de costas para mim. Apontou meu pénis em seu cú e só disse.
- Penetra-me como uma vagina e vais ver que gostas.
Que pergunta tão disparatada. Não foi feita qualquer preparação. Simplesmente enfiou tudo o que tinha naquele cú um pouco apertado ao mesmo tempo que no seu movimento de aperta larga ia sentindo um aperto idêntico a uma mão em meu pénis. Meu Deus quilo não tinha nada a ver com a vagina a que estava habituado.
Tudo aquilo tinha uma vantagem. Pensava eu em catadupa. Primeiro estava a gozar como nunca e não iria estar preocupado se iria ter ou não filhos.
Os meus espermatozóides se pensavam ir encontrar uma zona onde se iria acoitar para uma reprodução fértil enganaram-se mas eu estava feliz.
Ao mesmo tempo que me estava vir senti o João que se punhetava também e vir-se sendo assim uma satisfação total até adormecermos depois do meu murchar e sair daquela zona de conforto.
No dia seguinte
Quando nos bateram à porta a primeira coisa a fazer foi saltar da cama e meter-me no banheiro ao mesmo tempo que João tapando-se com um lençol dizia:- Podes abrir.
Era a Isabel que entrava ao mesmo tempo que perguntava:
- Então dormiram bem?
- Como Santos! – Dizia João – O teu marido já está tomando duche.
- Olha!.. eu não dormi nada.
- Mas porquê? O teu marido fez-te falta?
- Não!.. É a tua mãe que ressona e também a mãe do Fernando que passaram ao que parece ao desafio.
- Pois eu nem dei por dormir acompanhado com um homem.
- A única coisa que me fez impressão foi a cama ser redonda. Já viste? - Perguntei na altura que já estava a sair do banheiro envolto em um roupão.
- É! O João tem gostos muito esquisitos mas é bom rapaz. – Comentou Isabel.
- E não gostas-te?.. Perguntou João ao mesmo tempo que enrolando o lençol à cintura se dirigiu ao duche fechando a porta.
Juntei-me a Isabel no meio do quarto e nos beijamos. Esta ainda fez menção de nos atirarmos para cima da cama mês escusei-me olhando para a porta do chuveiro onde se encontrava o João.
Aquela manhã foi a mais dolorosa da minha vida por um lado e mais feliz por outro. Sexualmente tinha tido uma experiência que não esperava e me iria seguir toda a vida. Quase não troquei palavras com o João e só pensava em aproveitar aquela última noite que iria dormir com ele pois era Domingo, a malta iria toda para Lisboa e voltaria para os braços da minha mulher na segunda-feira. Iria ser complicado pois sabia que o que me tinha acontecido naquela noite dificilmente se votaria a repetir. Pensava eu….
A noite em que fui desflorado
Aquele Domingo passou como todos os que se passam em zonas de praia até chegar o jantar novamente em casa.
Mais uma vez uma boa refeição acompanhada por um bom vinho da região que acabou numa jogatana de cartas e mais uns copos que acompanhou umas conversas da treta entre a família até que cada um começou na debandada para os seus quartos.
Isabel antes de subir com a mãe e sogra para os seus aposentos chegou-se junto a mim beijando-me e segredando-me:
- Vou ter mais uma noite de ressono ao desafio entre as velhotas. Vocês tenham um bom sono e descanso. Amanhã acordamos cedo e temos que fazer uns bons quilómetros para Lisboa.
Retorqui o beijo e acabei por ficar sozinho no salão com o João.
- Esta… Vou levar para cima. – Dizia o João agarrando numa garrafa de vinho branco de reguengos que estava fresquinha.
Quando entrámos no quarto, em princípio tudo aconteceu como na primeira vez em relação ao ambiente excepto a mim que fui o primeiro a ir ao duche e voltar para a cama todo nu como o João tinha feito na noite anterior.
Foi a vez de ele ir ao duche e voltar mas desta vez já sem roupão, talvez por já termos perdido a vergonha. Já a meu lado beijando meus lábios e fazendo caricias, senti que se estava portando como predador pois foi-me segurando na cabeça e movimentando-a até ao seu pénis que me custou um pouco não só porque era a primeira vez como reparei que era enorme. Na noite anterior não tinha dado por isso pois foi tudo um pouco rápido e o nosso desejo era eu fazer o meu papel de machão, mas naquela noite a coisa estava diferente. João tentava ser ele o machão fodendo-me a boca que com dificuldade ia chupando e perguntava:
- Estás a gostar?
- Eu só fazia: Hum Hum Hum.
Para le talvez entendesse que estava a dizer que sim, então virou-me e colocando-se em cima de mim começou a apontar para o meu cuzinho virgem e pouco a pouco foi penetrando. Gemi de dor e ele retirou, cuspiu no buraco apontou novamente e furioso como se não houvesse tempo para mais nada começou a enfiar, primeiro entrou a cabeça e depois todo aquele corpo enorme tanto no comprimento como na espessura.
O meu pénis até ali hirto depressa murchou com tanta dor ao ser penetrado. Ele insistiu vária vez de uma forma galopante num vai e vem constante até que senti os seus tomates em minhas bebas e aquele líquido viscoso e abundante penetrar dentro de mim com tanta força e quantidade que acabou por sair algum.
Foi uma experiência bastante desagradável e mais ainda porque tinha pensado que aquela noite seria igual à da anterior e nem me consegui vir.
Adormecemos de conchinha e só de manhã ele voltou a perguntar se tinha gostado.
- Mas não me vim e gostava de ser eu a comer-te.
- Não quero que fiques sangado comigo e vou dar-te esse prazer.
Começou beijando-me todo o corpo até ao meu pénis que se começou a levantar. Sentou-se em cima de mim de forma a ser eu a penetra-lo. Ele cavalgou e passados alguns momentos ambos guinchámos e nos viemos. Eu dentro dele e ele em meu corpo com tanta força que ainda veio parar alguns restos do seu sémen em minha boca. Saindo da posição de cavalgar veio lamber o meu corpo a transportando um pouco daquele líquido veio depositá-lo em minha boca que nos beijamos sofregamente.
Adormecemos mais um pouco até que alguém nos veio bater à porta dizendo que iam começar a fazer as malas para voltarmos para Lisboa.
O tempo foi passando
Por incrível que perecesse a minha relação com minha mulher nunca mais foi a mesma. Tínhamos uma vida normal e até tivemos dois filhos mas também as minhas escapadinhas às escondidas sempre que possível a casa do João.
Dificilmente o João me comia pois sempre que o fazia doía-me bastante, mas não podia deixar de ter outros prazeres com ele.
Mais tarde João arranjou um amigo bastante passivo com quem começou a ter relações pois as minhas eram mais sendo eu o activo pois doía-me bastante outras relações e no fim era isso de que gostava.
Hoje sou um homem dividido entre o activo e o passivo quando é necessário fazendo vida com outros homens e com algumas incertezas tento ser feliz. Já não estou casado. Não que Isabel tivesse descoberto as minhas tendências sexuais, mas porque mulheres, para mim, sexualmente já nada me diz a não ser como amigas. Adoro os meus filhos. Já tenho netos e sou um homossexual assumido.
Por vezes arranjo um homem que me penetra mas o meu maior prazer é comer um bom cú.
As incertezas sexuais são constantes pois sempre que sou comido ainda me dói, mas não desisto. Há sempre um que me leva à certa.
FIM
Aperto de mão para engate gay
As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson Camacho D’Magoito
“Contos ao sabor da imaginação”
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