Procuro e não te encontro
Como é normal são 3:35 da manhã e estou agarrado ao computador.
Acabei de escrever uma dedicatória a um amigo, inaugurando um novo blog no Live Messenger. Aquela treta é difícil e fiquei danado, mas pelo menos a missão foi cumprida.
Desliguei o computador, abri uma gaveta onde tenho coisas antigas e deparei com um texto de 2005 e como não tenho nada que fazer a esta hora, voltei a ligar o já dito e aqui estou a publicar mais uma história de engate via net que se passou comigo. Por acaso lembro-me que até fomos jantar, mas não passou dali. Sinceramente, também não valia mais que isso.
E foi assim……
São quatro da manhã, acordei com uma espertina arrepiante. Fui ao frigorífico e tomei um copo de leite assim, sem mais nem menos, dizem que faz mal, mas eu tenho a mania do frigorífico e é para lá que caminho quando mais nada tenho que fazer. Vim para o computador com uma vontade enorme de escrever, escrever, escrever, cheio de ideias baralhadas. Quando o liguei, pifou, levou mais tempo e estar operacional do que é normal e entretanto as ideias que me estavam a baralhar o cérebro foram-se. Elas já andam baralhadas à bastante tempo, primeiro pelo amor de seis anos que terminou e depois por ter julgado ter encontrado outro que pela sua prosa me fez acreditar que ainda tinha possibilidades de voltar a viver. Escrever nestas páginas da Internet o que nos vai na alma quando estamos subjugados não a um texto numa folha A4, mas a 3500 caracteres é como arrancar de dentro de nós parte de um sentimento universal que seriam precisos mais de um milhão, para o exprimir a nossa dor, a dor da nossa alma, sim, porque a alma também dói.
Foi num destes sites que te encontrei e me apaixonei. Foi num destes sites que te encontrei e julguei ser o princípio de uma nova vida. Não te conheço, mas já fazes parte do meu imaginário, tal ouvinte de um programa de rádio que se apaixona pela voz do locutor, mas eu, nem a tua voz tenho gravada, pois tivemos uma pequena conversa de cinco minutos pelo telemóvel, tecnologia da última geração tal como a Internet capaz de enganar multidões. Enganar que está só e de quem precisa de um ombro amigo e nada mais.
Quando falei contigo pelo telefone, começámos por marcar encontro e quando eu disse que era um velho vestido de preto, arranjas-te logo uma desculpa para não ires ao encontro, creio que julgas-te que eu era mesmo velho e ficaste com medo.
Lembrei-me logo daquele dito (tá bem, combinamos e não aparecemos). Eu sei que também tu estás numa de perca de amores e desilusões, no entanto, não é caso para não partires à aventura. Era só um café que eu queria, o resto só Deus pode dizer.
Procuro e não te encontro, como diz a canção:
- Procuro e não te encontro
- Não paro, nem volto a trás
- Eu sei, dizem todos
- que é loucura
- Eu andar à tua procura
- Sabendo bem, onde tu estás.
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