Um fim-de-semana de sorte
O Jantar
Para você ficar a par da situação que me levou a este jantar terá que ir para a (I Parte) para ver como e o que se passou.
Conforme tinha combinado com o Emanuel cheguei ao restaurante hás vinte e uma e trinta.
A minha primeira ideia era ir jantar ao restaurante do Hotel Spa que tem uma zona espectacular frente ao mar mas como já tinha combinado o restaurante onde iria ter companhia, entre a finece do mesmo e a companhia, resolvi pela companhia.
Lá ao fundo estava um casal que parecia de namorados pois tinham as mãos dadas em cima da mesa. Lá mais para o outro canto encontrava-se um grupo de pessoas de meia-idade ao que parecias estavam a festejar qualquer coisa pois havia garrafas de champanhe, umas já abertas, outras por abrir.
Talvez pelo adiantado da hora ou porque a primavera ainda vinha um pouco a medo e longe não era ainda o tempo ideal para uns papeizinhos de turismo e então o restaurante estava quase vazio.
Estava mirando e conjecturando a situação quando chegou um pregado com uma bandeja onde constavam dois copos de vitage e uma garrafa de Porto. E perguntou:
- É o Sr. Nelson não é?
- Sim!.. Respondi.
- Faça favor de me acompanhar já tem a sua mesa reservada e o seu aperitivo. O Emanuel já vem fazer-lhe companhia.
Já estava sentado a acomodado e quando ia levando o copo aos lábios, ouvi por traz de mim perguntando.
- Espero que gostes desta marca.
- Sim!.. A Ferreirinha é uma das marcas do Porto mais antigas e antes ou depois de uma boa refeição sabe sempre bem.
- Como vou ser o teu guia esta noite já arrumei a tralha e venho jantar contigo. Poso?
- Se podes? Mas a casa é tua literalmente.
- É o que faz ser filho do patrão que por acaso somo dois grandes amigos e entendemo-nos muito bem.
- Quer dizer, deixa-te andar à vontade
- Não é bem assim ele quer sempre saber quem são os meus amigos para não me meter em aventuras parvas. Somos bastante conhecidos cá na terra e respeitados. Portanto não tenho problemas em mostrara a nossa noite a um forasteiro como tu.
- E porquê eu de especial?
- Porque já não és nenhuma criança não és estrangeiro tens bom gosto e um brilhozinho nesses olhos azuis que mostram serem sinceros e cedentes de aventuras.
Entretanto um empregado veio-nos servir como se fossemos dois clientes normais. Ali o que não era normal era o Emanuel estar a ser servido como um cliente com um amigo de poucas horas mas tudo estava normal pela normalidade com que a situação se estava a passar.
Durante o jantar fizemos uma conversa da treta própria de ocasiões destas. Emanuel abriu-se um pouco sobre sua vida e eu como é meu hábito deambulei por temas que notei que ele gostaria de ouvir, nunca como é óbvio nunca entrar na esfera privada da minha vida. Também falei sobre a vontade de um dia destes ir Jantar ao Hotel Spa ao que ele prontificou-se em irmos lá não jantar mas tomar um copo no seu bar que é bastante acolhedor.
A refeição começou por uma sopa de peixe, depois veio um peixe-espada no forno e batatinhas crocantes (que estava uma delicia). Para arrematar veio um bolo de chocolate barrado de chantilly. Fechamos com um café e uma Aguardente velha.
Depois da refeição pedi a conta ao empregado e Emanuel em tom de graça.
- Não vais pagar o meu jantar pois não?
- Até parecia mal pagar o jantar ao patrão, mas não te livras de te pagar os copos logo à noite.
- Desculpa mas não te safas. O anfitrião sou eu e quem vaia pagar os copos sou eu.
Como se fossemos dois amigos que já não se viam a algum tempo lá fomos nós fazer o perícolo turístico pela noite de Sesimbra.
Alguns bares e tascas que proliferam pela vila que não conhecia deu-me vontade de alargar mais o tempo de ficar para a lá do fim-de-semana.
Quando demos por nós já era três da manhã e Emanuel com a desculpa que no dia seguinte teria de abrir o seu restaurante levou-me até ao meu anexo.
Quando chegamos convidei-o a tomar mais um copo o que ele aceitou prontamente.
O anexo era uma pequena suite com uma cozinha tipo americano onde existia um pequeno balcão para refeições onde estavam depositados uma bandeja com alguns lagostins rodeados de pequenas montanhas de maionese e duas garrafas de vinho branco estando uma delas dentro de um frapê com gelo. O resto do apartamento era composto por uma secretária que tinha um computador. Um sofá, uma consola com vários CDs e DVs e uma televisão. Em frente quase no meio existia uma cama grande já com os lençóis alvos de branco e abertos como a convidar a serem usados.
Assim que entramos Emanuel comentou o petisco atirando:
- Preparaste tudo com a tia Ermelinda. Certamente os lagostins não eram só para ti.
- Não!.. Desde o almoço que engendrei acabar a noite assim.
- Como adivinhaste que eu vinha?
- São muitos anos de estrada e como encontrei a tal Tia Ermelinda que é um espectáculo ajudou-me a concretizar os meus desejos. Não achas que para o fim de noite sabe bem um vinho fresquinho?
- Acho que sim e o melhor é atacarmos.
Emanuel encheu dois copos bebeu um pouco e com os lábios molhados pregou-me um temendo beijo ao mesmo tempo que dizia:
- Isto não será melhor que os lagostins?
Efectivamente aqueles lábios com sabor a vinho deixava qualquer ser humano a esquecer-se dos lagostins.
Ainda no sofá acariciamo-nos e nos beijamos até nos começando a despir. Primeiro as t-shirts iniciando umas mordiscadas nos mamilos passando ao bíceps. O meu pau já estava em forma e fui ver se o dele também estava metendo as mãos por entre as calças daquele puto gostoso.
Ao mesmo tempo ele fez o mesmo e comentou:
- Já está aflito?
A minha resposta foi um silêncio profundo e comecei a tirar-lhe as calças.
Emanuel fez o mesmo e passado minutos estávamos completamente nus.
Retirei de mim toda a força possível peguei nele ao colo e atirámo-nos para cima da cama.
Se há fins-de-semana inesquecíveis este seria um daqueles que valeu a pena seguir os conselhos do meu amigo Fernando e procurar novo”peixe” em lugares aprazíveis. Não sei se com ele aconteceu o mesmo mas para mim a “pesca” estava a dar os seus frutos.
Nós continuávamos envolvidos em beijos e carícias que íamos misturando com uns copos de vinho branco fresquinho e em vez de morangos como é hábito nestas ocasiões íamos mordiscando alguns lagostins que descobrimos ser mais afrodisíaco.
A certa altura despejei um pouco do branco em seu corpo que estremeceu um pouco ao contacto com o frio do néctar.
- Dá-te prazer? – Perguntei.
- Despeja mais por todo o meu corpo
E assim fiz. Desde os seus bíceps até ao pau hirto que sobressaia dos tintins todo aquele néctar foi descendo r então para que nada se perdesse, fui descendo meus lábios até ao pau já molhado não só daquele néctar mas também de algum fluido que ia saído daquele buraquinho onde tentei penetrar a minha língua.
Ambos estremecemos de prazer até que senti umas mãos segurando minha cabeça e fazendo pressão para que aquele pau gostoso penetrasse em minha boca até às amígdalas derivado à posição.
Ele movimentou-se em flexões contínuas e continuei a sorver aquela mistura de néctares tão diferentes.
Emanuel estava louco de tal forma que com toda a sua compleição física pegou em mim colocando-me de missionário ao mesmo tempo que me beijava tentava a penetrar-me. Abri as pernas para maior facilidade e aquele pau todo molhado já com a minha saliva foi-me penetrando pouco a pouco até que entrou todo.
Ambos guinchamos de gozo e prazer e quando ele me começou a masturbar senti seu líquido viscoso dentro de mim e o meu veio depositar-se em seu peito com tal força que veio parar um pouco em minha boca.
Emanuel não estava totalmente satisfeito e veio sorver os milhões de bicharocos que pairavam em meu peito até algumas réstias em minha boca.
Ao meu ouvido foi a primeira coisa que disse acertada:
- E agora!? Como vai ser? Eu também quero.
Deserto de isso estava eu e respondi:
- Depois de um duche ficamos novamente em forma.
E foi mesmo mas sem esperar muito tempo e dirigimo-nos para o duche.
Fui o primeiro a entrar no chuveiro abri a água e deixei-a escorrer pelo meu corpo. Encostei-me à parede e senti-me aliviado de todo o stress ocorrido antes. Aqueles jactos de água morna caindo-me peito a baixo indo parar no pau este começou a levantar-se. Foi nesse momento que Emanuel entrou olhou-me e ajoelhou-se indo direito ao meu pau que ainda não estando no seu estado de serviço pegou delicadamente nele e meteu na boca. Foi a minha vez de lhe segurar na cabeça e ajuda-lo a movimenta-la num vai e vem constante até o coitado ficar hirto e firme.
Foram alguns minutos de prazer até chegar o memento em que quase expandir qualquer fluido segurei-o pelas axilas levantei-o e virei-o para uma posição canina. Ele encostou a cabeça à parede e comecei a penetra-lo que entrou um pouco a custo mas com a água escorrendo por nossos corpos ajudou um poço. Foi a vês de ele movimentar-se para traz ao ponto de ser eu a encostar-me à parede ajudando à penetração total. Naquela loucura fui com uma das mãos ao seu pénis e masturbei-o até à exaustão final.
Acabamos o nosso duche dirigimo-nos para a cama para onde nos atirámos e acabámos por adormecer como cupidos.
Dizer que valeu a pena aquele fim-de-semana é pouco pois ele prolongou-se para ale dos dois dias. Não fora ter o meu trabalho em Lisboa ficaria muitos mais dias, mas enquanto durou, durou em pleno todas as noites e ficou combinado voltar lá no verão e entretanto e ele poder tirar uns dias no restaurante virá até minha casa.
A noite foi tão boa que vos deixo aqui a bela canção “A Noite do meu bem” na voz inconfundível de Maysa
Fim – por enquanto
As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.
Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção
Nelson Camacho D’Magoito
(O Caçador)
“Contos ao sabor da imaginação”
© Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)
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