.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"

Terça-feira, 29 de Janeiro de 2013

Neste temporal estava um frio do caraças.

Praia da Maçãs

          Hoje engatei um heterossexual.

    Estava um frio do caraças mas mesmo assim deu-me na mona e fui até ao bar da praia que fica mesmo em cima da areia. É todo envidraçado e até tem aquecimento. É bastante acolhedor mas por vezes têm que desligar o aquecimento pois torna-se incomodativo e quando se sai ficamos sujeitos a ficar com uma constipaçãozita que nesta altura do ano não calha nada bem. O que vale é que tem uns empregados dignos de nota 10. E sempre que eu lá entro, logo vem pelo menos dois dar-me um “Olá Nelson” com uns apertos de mão bastante comprometedores, pelo menos o Carlos moço aí para os dezanove anos, loiro de olhos azuis e de compleição física com vontade de agarra-lo todo, mas como há sempre umas “galinhas” por perto, nunca passámos de um simples aperto de mão.

    Naquele dia estava um temporal do caraças, aliás, tem estado assim toda a semana. As ondas com mais de 5 metros de altura galgavam as rochas de tal forma que até os pescadores mais afoitos não estavam lá como é costume.

    Estava a regalar a vista com aquela força da natureza quando o Carlos veio junto a mim perguntando-me o que iria beber.

      - Olha traz-me um cappuccino e um pastel de nata.

      - Só?! Retorquiu ele.

      - Sim! Só! Era capaz de querer mais qualquer coisa, mas não aqui.

      - Estão onde?

      - Talvez no vale dos lençóis ouvindo a chuva a bater na janela.

      - Tás muito romântico hoje.

      - Sim! Com uma boa companhia podíamos passar o resto do dia até a noite chegar.

      - Até parece que é um convite. Pena não seres uma gaja boa e fazia-me convidado.   

      - Mas achas que só uma gaja boa te fazia delirar de gozo?

      - Não estou a ver outra forma, embora digam que há gajos que fazem esse trabalho muito melhor.

      - Sim! De facto é verdade. Eu já experimentei e gostei.

      - Está bem! O melhor é ir buscar o cappuccino se não com esta conversa toda até começo a pensar que és gay e estas me a engatar.

 

Moda calças caidas

    Com aquela dica, o Carlos afastou-se de caminho ao balcão.

    O meu olhar fixou-se no seu andar e na bunda saliente das calças um pouco descaídas que fez os meus neurónios começarem a fervilhar ao ponto de o ver já todo nu em minha cama.

    Eu sei que é moda esta coisa da malta usar a calça descaído, até mesmo para os heterossexuais mas sabendo que esta tendência nasceu nas prisões dos Estados Unidos, em que os reclusos que estavam receptivos a manter relações sexuais com outros presos precisaram inventar um sinal que passasse despercebido aos guardas prisionais para não sofrerem consequências... Por isso, quem usasse calças descaídas abaixo da cintura, de modo a mostrar parcialmente as nádegas, demonstrava que estava disponível... Fiquei na dúvida! E com uma vontade tremenda de saber se aquilo era mesmo um sinal ou era só por ser moda.

    O vento e a chuva ia batendo com mais força nas vidraças da esplanada de tal forma que nem dava para ouvir a música ambiente, então dediquei-me a conjecturar o seria fazer um heterossexual de tal forma que já nem o jornal conseguia ler.

    O tempo foi passando e a penumbra da noite já chegava. Nem o sol no horizonte se conseguia ver derivado às nuvens fortes que o tapava.

    Absorto nas minhas conjecturas nem dei pelo Carlos se aproximar e dizer:

      - Então! Como vai o dia?

      - Tendo em atenção o tempo, não vai estando mal.

      - Pois eu estou farto de trabalhar, já acabei o meu turno e agora apetecia-me era tomar um duche e refastelar-me no sofá.

      - Então se já acabaste o trabalho porque não o fazes?

      - Ainda tenho de esperar que a minha namorada me venha buscar pois o meu carro está na oficina.

      - Onde moras?

      - Aqui no Magoito!

    Os meus neurónios deixaram de fervilhar e passaram a dar faíscas tal fogo de artifício e respondi.

      - Também podes telefonar à tua amiga e dizeres que já não precisas de boleia pois morando também no Magoito posso levar-te pois já não estou aqui a fazer nada.

      - E pá! Isso era o ideal, pois a gaja só daqui a uma hora é que está disponível.

      - Então vamos….

Cena II

 

    Saímos da esplanada, ainda chovia a potes. Como pessoa educada abri primeiro a porta do pendura para ele entrar e depois dei a volta e entrei eu.

    No tablier do carro tinha um livrinho e em que a capa adivinhava-se ser sobre surf e dois DVDs que se adivinhava serem de teor porno com mulheres e gays.

DVDs porno gays

 

    Quando entrei, já o Carlos estava desfolhando o livro sobre o surf mas que nas suas folhas interiores constavam fotografia de nus e observou:

      - És tu que escreve estes livros?

      - Sim! É um livro de aconselhamento à malta que frequenta a praia.

      - E os DVDs? “Loucas por sexo” e “Gays escaldantes”?

      - São dois DVDs porno com as temáticas “Mulheres” e “Gays escaldantes”

      - Por incrível que pareça nunca vi nenhum tipo de DVD deste teor. Uma vez tive uma namorada que queria alugar um filme destes mas nunca aconteceu.

      - Não sei mas acho que não era preciso pois mal ela se começava a despir o meu pau começava logo a levantar-se e o que me apetecia era logo foder.

      - Quer dizer que és o verdadeiro macho latino.

      - Se isso quer dizer que sou heterossexual é verdade, mas gostava de ver um filme destes para não passar por estúpido.

    O caminho para ter relações com um hetro estava a caminhar bem e então descaradamente propus.

      - Se quiseres podemos passar por minha casa, toma o duche desejado e visiono um destes filmes para veres.

      - Achas que não é incómodo?

      - Claro que não. Os amigos são para todas as ocasiões. Vai vendo os textos do livro enquanto não chegamos a casa.

Cena III

    Chegamos a minha casa, meti o carro na garagem e entrámos. Já estava louco pensando com o que iria acontecer e a forma de o levar para a cama.

    Fui ao guarda fato e retirei um robe, entregando-o ao mesmo tempo que lhe indicava a casa de banho que condizia com o quarto.

    Ele entrou e lá se foi banhar.

    Entretanto coloquei um DVD no leitor, pronto a rodar. Era um DVD especial montado por mim para estas ocasiões em que nos primeiros quinze minutos (tempo suficiente para eu também tomar um duche) é um filme normal com relações entre mulheres e homens mas pós este espaço de tempo, dá-se inicio a cenas porno entre rapazes em cenas totalmente gay.

Baixei as luzes do quarto ficando somente um projector vermelho de pouca intensidade dirigido para a cama. Preparei também dois flutues e coloquei uma garrafa de champanhe num frapê com gelo.

    O plasma de 96 cm fica estrategicamente na parede frente à cama para que só deitado se pode ver o esplendor das imagens.

    Entretanto deixei de ouvir o correr da água e despi-me vestindo um robe branco.  

    O Carlos saiu do chuveiro olhou para o ambiente mirou atentamente e atirou:

      - É pá! Isto parece um quarto de putas. Com champanhe e tudo.

      - Não é um quarto de putas mas sim o meu quarto de visitas especiais e tu és uma delas. Para seres bem recebido enquanto também tomo um duche, podes servi-te do champanhe e quando quiseres, basta carregares no botão vermelho do comando que está em cima da cama e o filme começa a rodar, entretanto vou ao duche.

Ainda vi o Carlos encher um flutue e deitar-se na cama.

Cena III

    Como tinha o tempo programado no DVD para a passagem das mulheres para os gays antes de este terminar saí do duche dei a volta à cama indo direito ao mini bar enchi um flute de champanhe e pelo caminho catrapisquei o Carlos todo entusiasmado com as cenas de sexo que estava a passar no plasma e perguntei:

      - Então estás a gostar?

    O Carlos talvez um pouco surpreendido foi de repente com as mãos tapar o caralho que já estava em riste. Bebi um pouco e deitei-me ao seu lado dizendo:

      - Já agora quero ver como isto vai acabar.

    E acabou mesmo. As cenas de sexo com as galinhas tinham acabado. Fez-se escuro e começaram as cenas de sexo gay.

    Carlos quase que dava um salto e comentou:

 

Gay iniciando hetro

      - Esta agora!!! Se o anterior era normal e bom, esta a seguir nunca tinha visto mesmo. Dois homens fazendo sexo nem nunca me passaram pela cabeça esta situação. Só tenho tido relações com mulheres.

       - Quer dizer que és heterossexual, mas nada te impede de passares a ser bissexual.

       - O que queres dizer? Que posso passar a levar no cu?

       - Não! Não é obrigatório mas com a pessoa certa podes gozar muito mais com um homem do que com uma mulher.

    Enquanto este diálogo ia olhando para aquele grande pau todo eriçado e me colocava de lado encostando o meu que também já estava em riste às nádegas dele pronto para a brincadeira.

    Como o Carlos não fez qualquer menção de desagrado, pressionei um pouco mais afastei-lhe as pernas assim como o robe e colocando-me entre as ditas, comecei a afastar a t-shirt e depois as cuecas que tinha vestido. Ele nem tossiu nem mugiu. Atirei para o chão o meu robe e fiquei todo nu. Depois acabei por tirar toda a roupa dele e calmamente avancei para cima dele. Nossos paus começaram e gladiar-se e comecei a beijar aquele corpinho virgem de homens. Começando por bar umas mordiscadas nos seus mamilos então ele começou a movimentar-se e a aceitar a situação. Subi um pouco mais e o beijei nas faces, nas orelhas no pescoço indo parar à sua boca num beijo ardente com troca de saliva que ele aceitou plenamente. Não foi um beijo técnico como se faz nos filmes, mas a sério com troca de línguas e tudo.

    A coisa estava a correr tão bem que até me começou a abraçar apertando-me cada vez mis a ele percorrendo minhas costas com alguma pressão com as unhas. Queria dizer que não só estava a gostar como a delirar com a situação.

    Comecei a beijar todo o seu corpo descendo até aquele caralho lindo e de fava descoberta começando por mordiscar e lambendo o prepúcio e por todo o seu comprimento que até não era grande, portanto não iria doer quando me penetra-se. De repente, meti-o todo da boca sofregamente enquanto ele segurando na minha cabeça a movimentava de acordo com o meu vai e vem. Durou pouco tempo pois ele estava louco.

De repente senti penetrar garganta a baixo aquele leite esbranquiçado e gostoso por ser jovem, ao mesmo tempo que também eu me vinha abundantemente. Estremecemos ambos de prazer. Os meus espermatozóides foram-se alojar no lençol enquanto os dele percorreram apressadamente para dentro de mim que engoli tal um iogurte com sabor a amoras.

    Ele virou-se para mim, deitou a cabeça no meu peito e antes de adormecer só disse:

      - Nunca me tinham feito um broche assim!

      - Eu não disse que nós somos melhores que as gajas com que andas?

      - Já tive uma namorada que me fez um mas nunca gozei tanto como agora. Foi espectacular. Mais um pouco e fico pronto a repetir a dose.

    Beijamo-nos, abraçámo-nos e adormecemos sem dizer mais nada.

Gays romanticos

 

Cena VI

    Umas duas horas depois acordámos. O Carlos que tinha adormecido com a cabeça em cima do meu peito acordou e com os olhos semi-serrados beijou-me nos lábios e perguntou:

      - E agora? Nunca tinha gozado tanto com uma mulher! Passarei a ser Gay?

      - Disparate! Eu também já fui casado e tenho filhos mas dá-me muito mais prazer fazer sexo com um moço como tu e não me considero gay.  Quanto muito serei bissexual que é o mesmo que dizer ter prazer com ambos os sexos. Simplesmente tenho uma opção sexual diferente.

      - Queres saber um segredo?

      - Sim! Qual é?

      - Tive o maior prazer com estes momentos e tenho medo.

      - Medo de quê? Já te contei o que sou e não tenho problemas com a sociedade e considero-me um tipo resolvido.

      - O que é esquisito, é que te conheço lá da esplanada pelo menos há dois anos e nunca demonstraste gostar de homens.

      - É para que vejas há quanto tempo te ando a galar. Ser Gay não é o mesmo que ser bicha. Esses são outros que se andam bambaleando com tiques afeminados e até fazem gala de o demonstrar.

       - Pois! Foi essa a razão o estar aqui. Bem me enganas-te.

       - E não gostas-te?

       - Gostei mas não fizemos tudo o que vi no filme.

       - E tens força para continuar?

       - E tu? Já dormi umas duas horas, agora com uma sandocha fico pronto para continuar esta experiência

 

Ovos mexidos com mexilhões e queijo da serra

      - Vamos fazer assim. Primeiro vou tomar um duche, depois vais tu enquanto faço uns ovos mexidos com cogumelos e queijo da Ilha, e abrir uma garrafa de vinho. Queres branco o tinto?

      - Pode ser branco fresquinho. Sabes? Não sabia que um homem pode ser mais afável que uma gaja.

      - Então fica sabendo que nem todos são assim. O meu conceito de tratar um heterossexual como tu é diferente de qualquer outro. Há vária formas de relacionamento entre homens, eu prefiro o sentir-me bem e fazer com que o meu namorado também se sinta confortável de forma em que haja amor no relacionamento.

      - É uma forma esquisita este relacionamento. Talvez por não pareceres seres Gay. Será que vou passar a ser assim?

      - Lá estás tu com o preconceito e o medo de passares a seres Gay.

Toda esta conversa da treta ainda deitados a abraçados não durou mais de meia hora até que resolvi levantar-me e ir tomar o tal duche.

Cena V

    Já tinha feito a minha higiene quando o Carlos foi fazer a dele. Entretanto fui para a cozinha preparar o petisco.

    Quando ele saiu do WC já eu tinha um carrinho de apoio junto à cama com tudo preparado. Como o quarto estava bastante quente eu estava de boxers e tive a maior das surpresas:

 

KamasutraHomo

    Carlos vinha todo nu. Aproximou-se de mim e me beijou sofregamente.

    Estava-se mesmo a ver que o petisco iria ser outro.

    É óbvio que o meu pau estava murcho mas o dele estava cheio de adrenalina como à procura de um buraco. Como bom machão, puxou os meus boxers para baixo colocou-se em cima de mim e abrindo-me as pernas ao mesmo tempo que me beijava foi tentando penetrar-me ao mesmo tempo que dizia.

      - Por favor, deixa-me penetrar. Estou louco quero sentir a sensação de comer um cu.

    Pegando numa das suas mãos levei-a a manusear o meu pau ao mesmo tempo que abrindo mais as pernas com uma das minhas mãos apontei o seu caralho no meu ânus dando o jeito necessário para a penetração e só disse:

      - Não sejas apressado e tem calma, se fosse ao contrário logo vias que é necessário uma certa disposição.

    E assim, pouco a pouco lá foi penetrando até sentir nas bebas os seus tomates.

    O Carlos guinchou de prazer ao mesmo tempo que se vinha abundantemente. Entretanto eu fazia um esforço tremendo para não me vir pois também queria desflorar aquele cuzinho.

    Voltamos à posição inicial ficando deitados de lado e de corpo a corpo. O pau dele mesmo depois de se vir continuava em riste então, desci pelo seu corpo beijando-o pelo corpo até aquele membro que me tinha penetrado. Depois de o manusear e limpo com uma toalhinha que está sempre à mão, meti-o na boca chupando algumas réstias do leite que ainda por lá andava ao mesmo tempo com a ponta de um dos meus dedos fui massajando circularmente o seu ânus até começar a penetrar aos poucos com movimentos de vai e vem e circulares para criar uma dilatação capas de receber um corpo estranho que seria o meu pénis.

    Carlos contorcia-se de prazer. Estava preparado para receber aquele meu corpo que estava quase a expulsar o meu esperma.

    Quando vi que a coisa iria dar certo com um pouco de ginástica centeio na minha piróca e de vagar devagarinho, primeiro, entrou a cabeça e depois todo o corpo acompanhado de um vai e vem de ambas as parte. Eu ia movimentando no modo entra e sai e ele ia cavalgando ao mesmo tempo que guinchava.

      - Estou a fazer doer?

      - Não! Estou a sentir algo de estranho como nunca senti.

    De repente senti um jacto de leite saindo do seu membro ao mesmo tempo que eu me vinha abundantemente dentro dele.

    Tinha transformado um heterossexual em Flex (um homem versátil. Tanto activo como passivo como eu)

    Caímos ambos para o lado e ficando frente a frente. Nos beijamos com ardor ficando assim durante algum tempo.

    Passado algum tempo e sem dizer quaisquer palavras, atirámo-nos aos ovos mexidos com cogumelos e queijo da Ilha e bebemos uma garrafa de vinho branco de reserva de reguengos fresquinho que soube que nem gingas. De vez em quando traçávamos olhares comprometeres nada mais.

    Quando ia ligar a TV para ver se estava a passar algum filme de jeito, o Carlos perguntou:

      - Não vais colocar novamente aquele filme porno!

      - Não! Vou ligar apara a RTP! Porquê, queres voltar a ver pornografia?

      - Não! Nunca mais na vida! Agora já sei tudo. – e beijou-me –

    Tinham passados algumas horas de prazer mútuo. Ainda tivemos alguma conversa da treta e fizemos promessas de continuar a nossa amizade.

     Naquele dia de temporal tinha arranjado um novo namorado, jovem, bem constituído, lindo e que me dava tudo o que eu queria. 

 

 Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

        de Nelson Camacho

 Contos para maiores de 18 anos

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

sinto-me:
publicado por nelson camacho às 05:32
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Terça-feira, 20 de Novembro de 2012

Assassino gay - Engates perigosos

gays de lisboa no parque eduardo VII - Nelson Camacho - o caçador

     Já lá vai o tempo e não muito longe em que qualquer homem ou mulher com tendências de homossexualidade se passeava por locais pré definidos por eles mesmos para os seus engates.

     Todas as cidades tinham os seus próprios locais sendo os principais os seguintes:

          Setúbal: Central de camionetes e beira-mar por trás do mercado.

          Porto: Av: dos Aliados.

          Lisboa: Jardins de Belém, Parque Eduardo VII, Cais do Sodré, Estação do Rossio e para os travestis, Av: da Liberdade.

     Depois também havia as saunas, e alguns cafés, principalmente onde paravam artistas.

     Os engates eram feitos também nos cinemas e teatros, até meios de transportes públicos onde bastava um olhar mais atrevido ou um encosto de perna com mais pressão e os dois acabavam na cama de qualquer pensão ou hotel. Algumas vezes em casa de um deles depois de um jantar e de mútuo consentimento e sem quaisquer remunerações.

     Antes do 25 de Abril de 74 os gays e as lésbicas tinham uma vida fácil. Num bar gay, bastava um copo e meia dúzia de conversa e lá acabavam eles na cama.

     Havia também as casas de banho públicas e de cafés onde alguns se prostituíam com uma simples punheta ou um bico.

     A pouco e pouco, as casas de banho públicas foram encerrando pois já havia uma certa perversão e o estando e donos dos cafés começando a dar conta da situação lá foram acabando com esses locais.

     O estado embora nos anos 70 tenha acabado com a prostituição oficial, com os gays e lésbicas nunca se preocupava muito pois seus dirigentes diziam que como não havia negócio cada um fazia do seu corpo o que muito bem entendesse.

Veio a liberdade, a abertura a novas realidades trazidas do estrangeiro tais como filmes e revistas e a coisa começou a ficar preta. Mais tarde o acesso á droga e à prostituição organizada por mafiosos estrangeiros que foram entrando porta dentro.

     Também começou a homofobia mais descarada, normalmente em grupos organizados. Há pouco tempo conheci um rapaz que pertencia a um grupo desses, que fazia caça aos homossexuais no Bairro alto, sendo ele mesmo homossexual, só para junto dos amigos estes nunca descobrissem as suas tendências.

     Uma boa parte dos ditos homofóbicos são pessoas que ainda não resolveram a sua sexualidade.

     É fácil ir para a cama com um desses homofóbicos da treta, basta uma cantata bem feita e algum interessa pelo meio e temos vários casos. O mais conhecido é o caso do Renato Seabra com o cronista Carlos Castro que acabou por ser morto por despeito.

     No Porto também aconteceu um travesti ser espancado e assassinado por jovens homofóbicos.

     É corrente vir a lume nos tabloides vários casos de espancamento de gays sem uma razão plausível.

     A última noticia veio relembrar que atualmente é perigoso o engate de um parceiro para fins sexuais independente da idade e sem o conhecer devidamente. (são os engates de ocasião)

      Por copy past do Portugal Noticias de 21 de Outubro passado, aqui fica a notícia de Rui Pando Gomes:

Assassino gay caçado pela pj

 

“Tiveram relações sexuais, foram jantar mas quando voltaram ao apartamento para segunda dose se sexo, uma discussão transformou o encontro gay em tragédia, em Albufeira, Francisco Carvalho, diretor fa Makro da Guia, foi asfixiado pelo parceiro que tinha convidado para sexo a troco de dinheiro. O homicida fugiu com o carro e os valores da vitima. Depois de uma complexa investigação da Policia Judiciária (PJ) foi capturado em casa, na zona de Quarteia, anteontem.

……..”

 

Homens gays no engate no wc - O Caçador Nelson Do Magoito

    Infelizmente, casos como este, já vai sendo habito!

    Neste caso concreto o que se lamenta é que o assassino levado a um juiz de turno, do Tribunal de Portimão o tenha enviado para casa com pulseira eletrónica.

    Atualmente, todo o cuidado é pouco, principalmente quando o ato sexual envolve dinheiro há sempre que desconfiar.

    Primeiro namore, conheça a pessoa e então se acontecer, acontece, se não acontecer, olhe, parta para outra situação. O relacionamento entre gays, NUNCA pode ser por trocas monetárias mas sim porque qualquer coisa aconteceu entre os dois, tal como afeto.

    Os parques, os jardins as estradas ou pessoas estrangeiras não podem estar nas opções de engate.

    Por via internet muito menos. Há vários blogues e sites que publicitam encontros entre gays que infelizmente nunca se sabe se o que publicitam é a realidade. Normalmente as fotos apresentadas não são do mesmo em os nomes ou moradas. Há até que se apresente como raparigas lésbicas e na realidade são predadores sexuais. Outras vezes são engates maldosos, e quando chegam ao encontro são para assaltos.

    Pela internet o que se aconselha é brincar virtualmente e só virtualmente e nunca dê o seu nome verdadeiro, número de telefone, morada ou outra qualquer informação do foro privado. 

    Para as compras disto e daquilo, nunca forneça os seus dados pessoais, bancários ou fotografias. Quanto aos e-mails não abra sem saber de quem são e nunca forneça seus códigos.

    Se quer um encontro amoroso faça-o ao vivo e mesmo assim nunca vá com quem não conhece em dez minutos. Para o levar a sua casa, só depois de ter a certeza que é uma pessoa séria e disposta a um relacionamento sem compromissos monetários.

    Tome em atenção que o perigo está ali sempre ao seu lado.

    Drogados e estrangeiros estão sempre fora de questão. Previna-se sempre também nunca alinhando em grupos. Mais de dois já é muita gente. Guarde essa situação para um Bar Gay ou uma sauna. No entanto nunca leve consigo muito dinheiro, cartões de crédito ou documentação original que se identifique e se possível também a chave do carro. USE SEMPRE PRESERVATIVOS.

Já lá vai o tempo em que tudo era mais fácil.

    Se tens uma história complicada de engate podes contar aqui, não tenhas medo pois será um exemplo para os outros que me leem. Não é preciso divulgares o teu nome verdadeiro no entanto se quizeres algum conselho o "Caçador" está sempre pronto com a sua experiência aconselhar-te. Manda-me um e-mail, mas dis aqui que o mandas-te.

    Um abraço a todos. 

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

sinto-me:
a música que estou a ouvir: Mister Gay
publicado por nelson camacho às 20:25
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Terça-feira, 18 de Setembro de 2012

Preparação para o Fim-de-Semana

Gays num fim-de-semana

Um Dia na Praia da Parede

2º. ACTO – passagem por casa dele

 

    Depois de tudo ter acontecido naquele ambiente de rochas, mar e areia onde encontrei o Rui as nossas almas ficaram mais libertas para prosseguirmos o nosso namoro entrelaçado por uma áurea há muito não encontrada. (ver aqui)

    Conforme combinado na sequência da minha proposta para o Rui ir passar o fim-de-semana em minha casa já que ele estava sozinho nestes dias assim fomos.

    Ainda passamos por casa dele para mudar de roupa.

   Eu não queria entrar mas ele fez questão e como para mudar de roupa iria tomar um duche aliciou-me a também tomar um, sempre iriamos mais  frescos para minha casa.

    Como não queria criar logo ali um mau entender, acabei por entrar, levando comigo um saco com uma muda de roupa que me acompanha sempre no carro.

    Ao ver aquela manobra o Rui atirou:

      - Quer dizer! Vens sempre preparado com outra roupa!

      - É!!! É um hábito antigo! Não saio de casa sem esta maleta portadora de uma ou duas mudas de roupa para quaisquer eventualidades. E esta é uma delas.

      - Quando chegar à tua idade, também vou passar a fazer o mesmo.

      - Ainda não me tinhas chamado de velho!

      - Velho não! Mas “cota”, vou passar a chamar-te. Eu ainda estou no princípio da vida enquanto tu já lá vão uns anitos- Mas atenção! Eu gosto!!! – A propósito que idade tens?

 

Kiss Gay no elevador

    Esta converse-ta, ia-se passando enquanto entravamos no prédio a caminho do elevador.

    As portas abriram-se, empurrou-me para o fundo e antes de me beijar retirou do seu saco uma taça e entregou-ma.

      - Se fosses da minha idade, não estaríamos agora aqui, nem te beijava desta maneira.

      - Com taça e tudo!?. Não posso acreditar!

      - É verdade! Foi a taça que ganhei ontem num jogo de Badmínton e tinha levado para mostrar aos meus amigos. Agora é tua!

    A porta do elevador fechou-se e até se voltar a abrir foi o beijo mais gostoso dos últimos dias.

 

    Primeira Cena:

 

    Entramos e fui dirigido logo para o quarto dele que por acaso ou não, era uma suit existente no fim de um corredor ficando assim separada do resto da casa. Pela aparência do que me estava a ser observado, logo verifiquei que aquele menino da praia era tudo menos gente normal do meio financeiro. O que verifiquei mais tarde pelas suas origens.

Rui abriu um armário de onde retirou dois roupões dando-me um deles ao mesmo tempo que dizia:

      - Queres ir tu primeiro tomar o duche? Meu “cotinha”! Eu vou à cozinha preparar um refresco.

    Despiu-se, e revestindo-se com um dos roupões, desalvorou porta fora.

    Naquela altura não sabia bem o que me estava a acontecer, perante tanta gentileza deste menino com 22 anos sem tiques afeminados e no meio daquela casa soberba e de bom gosto. A quando da forma como nos conhecemos na praia, nada daquilo não estava a fazer sentido, pois já não sabia quem é que ia comer quem.

 

Gays no chuveiro

    Ainda estava no duche todo besuntado de champô quando a porta de vidro se abriu e entrou o Rui ao mesmo tempo que deixava cair o roupão mostrando toda a sua nudez atlética de bíceps bem delineados e a terceira pena descaída acompanhada de dois acessórios não grandes mas também flácidos. Com todo aquele corpo ali à vista veio-me à lembrança o meu corpo que já fora em tempos q hoje já com uma barriguita nada desejada mas que sem querer se vai tendo com o acompanhar dos anos. Afinal de contas já tinha entrado na casa dos quarenta.

    Nos agarramos e nossos paus se entrelaçaram. Começámos por nos acariciar com as mãos em nossas faces, colocando nossas bocas sedentas não num beijo de cinema mas naqueles em que a língua procura troca de fluidos. Roçamos nossos corpos e as nossas terceiras pernas que é como quem diz, nossos paus, começaram a levantar-se e a fazerem já eretos, preção em nossos corpos.

   A minha mente naquele momento lá bem no fundo e por um lapso de tempo, já procurava quem iria apanhar o sabão que entretanto caíra no fundo daquele espaço exíguo mas com a fúria com que estávamos nem notávamos. Entretanto a água bastante quente ia transbordando nossos corpos ajudando a relaxar todos os músculos. Estávamos totalmente relaxados menos os paus da vida que nos tinham levado há quele momento de amor.

    Tudo foi esquecido no meio de tantas caricias abraços e beijos, até que o Rui começando por me segurar nos braços se foi baixando enquanto dizia:- É por isso que gosto de cotas, sabem dar prazer-. Baixou-se mais ainda ao mesmo tempo que me ia beijando pelo corpo até segurar em meu pau e mete-lo na boca que sugava desalmadamente.

    Eu já não sabia se lhe havia de segurar na cabeça para a movimentar menos fazendo todo o esforço para não me vir naquela altura, se havia de tentar mudar de posição para fazer o mesmo.

    Foi ele que me virou e começou lambendo-me a nádegas, e uma vez por outra, com sua língua afiada ia rebuscando meu buraquito que começou a pulsar de prazer.

    Começou por massajar-me as costas ao mesmo tempo que fazia pressão para me dobrar. Filo com gosto e acabei por sentir seu pau penetrar no meu ânus que já tinha sido lubrificado antecipadamente. Uma das mãos alcançou o meu pau. Apertou-o e punhetou-o ao mesmo tempo que me penetrava num vai e vem gostoso.

    Não foi preciso muito tempo para nossos espermatozoides feitos loucos e em catadupa, uns penetraram em mim e outros foram-se juntar há tépida água que percorria nossos corpos.

    Afinal de contas foi ele que me comeu. Mas gostei! Da próxima vez vai-me calhar a mim.

    Rimo-nos como dois adolescentes embora com a diferença de idades. Saímos do banheiro e atirámo-nos exaustos para cima da cama.

 

Gays abraçando-se - o descanço dos guerreiros

    Abraçamo-nos e adormecemos nus sonhando como tinha sido bom e como seria melhor dali para a frente.

    Quando acordamos já eram dez da noite, cheios de fome mas de alma e corpos satisfeitos. O que valeu foi o quarto estar aquecido não só pelo aquecimento centrar como do calor que nossos corpos emanavam.

      - Oí! Já viste as horas?

       - Já! São dez da noite estou a começar a estar com um pouco de frio o melhor é enroscarmo-nos mais um pouco.

       - Tá bem, tá bem!! E comer? Como vai ser?

       - Huuuuuuuu

       - Tou a falar de comida mesmo. Palerma!.

       - Há sim! Então não vamos para minha casa? Lá tenho umas comidas já feitas congeladas. É só meter no micro-ondas e está tudo feito.

       - Oky| Apostado, vamos embora.

 

Segunda Cena:

 

E assim aconteceu!

O Rui fechou tudo muito bem não sem antes ter dado uma volta à casa para ver se estava tudo limpo e em condições para quando os pais chegassem não se notasse que tinha havido bagunçada naquela casa. Ainda escreveu um bilhete a informar os pais que ia passar o fi-de-semana a casa de um amigo.

Descemos, apanhámos o meu carro e lá fomos de abalada para o fim-de-semana prometido que vai constar no 3.º acto desta história.

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

 

Nelson Camacho D’Magoito

           (O Caçador)

“Contos ao sabor da imaginação”

a música que estou a ouvir: Faraó Gay (de Alex)
sinto-me:
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Quinta-feira, 26 de Abril de 2012

Finalmente perdi a virgindade

Homens no balneario

Perdi a vergonha com o primo da minha mulher

 

     Estou com trinta anos e até esta data, sempre levei uma vida normal como qualquer homem. Formei-me em engenharia eletrotécnica, frequentei ginásios, pratiquei andebol e natação, namorei vária miúdas até que, por pressão da família, – dos rapazes da família eu era o mais velho que ainda não tinha casado - acabei por me casar também aos vinte cinco anos e tivemos uma filha.

    Desde muito novo que a maior parte de amigos com quem saia à noite eram tudo rapazes colegas das atividades desportivas e das escolas. As namoradas, normalmente eram raparigas conhecidas do seio familiar assim como a Isabel com quem casei.  

    Durante todos estes anos as noitadas com os meus amigos eram passadas em bares noturnos onde a frequência era na sua maioria de gays para vermos os shows de travestismo que admirávamos as suas performances. Derivado ao ambiente, discutíamos o que seria a vida sexual daqueles rapazes que no palco eram mulheres e cá fora eram homens como nós independentemente de um ou outro terem um ar a bichanado, mas nunca passava de conversa.

    Pela minha parte – com os meus colegas nunca tinha dado por isso – por várias vezes dei comigo nos balneários olhando mais atentamente para os corpos nus de alguns colegas que mostravam sem despudor algum, seus mastros, uns pendentes outros levantados principalmente quando no chuveiro a água quente caia por seus corpos, alguns, luzidios e musculados outros nem tanto.

    Havia algo em mim que me atormentava e de vez em quando depois de ficar a admirar pelo canto do olho aqueles paus grandes e grossos levantados como que à procura de algo escondia-me a um canto e sem dar nas vistas começava a masturbar-me. O tempo foi passando e passei a ir mais vezes ao ginásio não para praticar ginástica mas para apanhar a hora do banho e me deleitar com aquela mania. Chegou ao ponto de enquanto me masturbava sem saber porquê mas que me dava muito gozo ia com um dos dedos penetrando meu ânus.

    Esta situação já se ia perpetuando no tempo de tal maneira que até depois de casado não deixei de ir ao ginásio. Quando isso acontecia em casa com a Isabel tinha uma melhor relação sexual com ela. Por vezes estava a ter relações e o meu pensamento estava virado para aqueles mangalhos que vira no ginásio e à conta deles fazia aquela cena da masturbação com o dedo dentro de mim.

    Nunca dei conta desta minha mania a qualquer dos meus colegas. Pensei uma vez falar com o meu médico mas tive vergonha e o tempo foi passando.

 

    Numa Sexta-feira a Isabel foi com nossa filha para casa dos pais no Algarve passar o fim-de-semana e eu por questões de trabalho não fui.

    Logo no Sábado combinei com os meus amigos de longa data darmos uma escapadela pelo Bairro Alto e pelos bares de Lisboa. Quando estava de saída tocaram à porta. Era o João, que tinha vindo do Brasil e primo da Isabel e que vinha à sua procura. Logo lhe contei que ela estava no Algarve todo o fim-de-semana e eu ia aproveitar para dar uma escapadinha com os meus colegas até ao Bairro Alto curtir a noite.

    João aproveitou logo para perguntar se também podia ir connosco. Concordei e lá fomos ter com a malta.

    Encontramo-nos todos no café habitual e apresentei-o, dizendo quem era e que tinha vindo há pouco do Brasil. Começámos logo ali a tomar os nossos copos e fomos de bandada para a noite.

    A meio do Bairro um puto que andava a distribuir panfletos entregou um nas mãos do João. – Olha! Por cá fazem propaganda a Shows de travesti. Aqui em Portugal nunca fui a nenhum.

    Olhamos uns para os outros e para nos fazermos lorpas quase em uníssono dissemos

      - Pois! Aqui há vários e ao que dizem o melhor é o do Finalmente um bar Gay.

      - Vocês sabem onde fica?

      - Sabemos! Já lá fomos uma vez. (mentimos ao dizer que só lá tínhamos ido uma vez, pois não tínhamos ainda muita confiança com o João).

      - Então vamos! Sempre quero ver se são melhores que no Brasil. Retorqui o João ao que parecia todo entusiasmado.

    E fomos.

 

Show de travesti do Finalmente Club na Gala Abraço de 2010

    Estávamos a meio do show quando o João, disse que gostava mesmo era de transar com travestis e comer-lhes a bunda. Todos nos rimos e eu desculpei-o dizendo serem manias da sua estada durante algum tempo no Brasil.

    João logo respondeu

     - Não! Não são coisas de imaginação. É a verdade! Não há nada melhor que um cú apertadinho! É por isso que ainda não me casei. Um homem faz sexo com outro homem melhor que com uma garina qualquer. Fazem o melhor broxe do mundo o que elas não o sabem fazer assim como o cuzinho é muito mais apertadinho que uma racha de mulher. Não pensem por vos contar isto que sou Gay. Sou até muito ativo.

     - Ho pá! Disse o Pedro – Escusas de te justificar! A minha avó dizia que “ladrão é tanto o que vai roubar como o que fica à porta a visar se vem o polícia”

     - Pois! Por enquanto isso não aconteceu nem vai acontecer.

    O Mário que é outro que está sempre na brincadeira com as palavras ripostou.

     - Eu por mim não tenho nada a ver com quem leva naquilo que é seu, mas cá para mim o Carlos que anda sempre atesuado e é teu primo ou primo da mulher dele, podem entender-se nessa premissa.

    Todos achamos piada àquelas trocas de opiniões e tomamos mais uns copos. Abanamos a cabeça com aquelas músicas trepidantes e chegadas as quatro da manhã resolvemos acabar a noite e cada um ir para sua casa.

    Saímos do Finalmente e dirigimo-nos para os nossos carros que tinham ficado por ali perto. O João que tinha ido comigo assim também foi de caminho para minha casa, os outros foram conforme vieram sem antes combinarmos encontrarmo-nos nesse Domingo à tarde.

    No caminho para casa aquela conversa havida sobre os gostos do João não me saia da cabeça assim como me veio à mente os meus devaneios passados nas cabines do ginásio. Ganhei coragem e perguntei-lhe se ele saía só com travestis lá no Brasil

     - Mas quando eu expliquei lá no bar que uma bunda de homem é o melhor do mundo, era verdade. Até porque eles também gostam e não dão problemas. Não engravidam, são sensuais e também têm uma gaita como nós para podermos brincar. Alguns até são casados portanto há sempre um certo secretismo que não dá para chatices.

     - E tu serias capaz de comer um amigo?

     - Desde que ele esteja disposto porque não?

     - E nesses casos como ficaria o relacionamento futuro com ele?

     - Sabes que nesses casos a descrição é a melhor atitude a ter. Eu por exemplo vou para a cama com amigos que fazem parte de um determinado grupo e uns não sabem nem por sonhos dos outros. Mas com essas perguntas todas queres dizer-me alguma coisa?

     - Não! É só curiosidade.

     - Sim, pois! Sempre ouvi dizer que “Quem fala no barco quer embarcar”

 

    Entretanto estávamos chegando a casa. Parei o carro e tremendo por todos os sítios perguntei-lhe se queria subir para tomar mais um copo já que a Isabel não estava nem a menina. Ele olhou para mim com um ar interrogador e disse que sim ainda com ar mais malandreco. - Ao que notei!

    Entramos para a sala coloquei uma musiquinha suave e tomei dois copos e uma garrafa de whiskie, sentamo-nos num sofá e de repente perdi o controlo e perguntei-lhe

     - Eras capaz de guardar um segredo?

     - Conta lá. Certamente não será nenhuma história que já não tenha ouvido.

    Confidenciei-lhe as minhas aventuras de punhetação nos balneários e o desejo de experimentar ter relações sexuais com um homem.

    O João olhou para mim, olhos nos olhos, surrio, e perguntou se eu ainda era virgem.

     - Mas é claro que com homens nunca tive qualquer experiência! Aí sou virgem!

     - Mas porque és casado e tens uma filha ou porque nunca calhou?

     - O meu relacionamento sexual com a Isabel é melhor quando venho do ginásio e já tenho batido uma punheta à conta daqueles corpos nus que vou admirando no balneário.

     - Isso só quer dizer que estás pronto para fazermos amor!

    Se até a quele momento não sabia bem o que estava a fazer ainda fiquei pior e dei comigo com as pernas a tremer.

    João vendo a minha atrapalhação, colocou uma mão numa das minhas pernas e atirou.

     - Estamos sós este fim-de-semana e esquece a Isabel. Para já vamos tomar um duche para refrescar os corpos e as ideias.

    Começou a tirar a camisa, depois os sapatos e por fim as calças. Ao mesmo tempo que ficava em cuecas foi dizendo para me despir e deixar-me de vergonhas pois dali para a frente já não havia volta a dar. Eu assim fiz e também me despi ficando também em cuecas.

    João pegou-me numa mão como quem segura numa criança e levou-me casa fora até ao banheiro. Aí pegou em minha cueca baixou-a e tirou também as dele.

    Ficamos nus frente a frente. Eu olhando extasiado para aquele corpo jovem e modulado e um pénis já hirto e pulsante enquanto ele ia olhando para as minhas nalgas, fruto do seu desejo.

   Entramos no chuveiro e a água morna começou a atingir nossos corpos. Ele abraçou-me por trás apertando aquele mangalho já rijo entre minha nádegas, ao mesmo tempo que ia beijando meu pescoço e com uma das mãos ia ensaboado meu peito e a outra desceu até os meus tintis manuseando-os suavemente enquanto meu pito se ia levantando.

    Depois começou por beliscar meus mamilos ao mesmo tempo que mordiscava o meu pescoço.

    Embora ainda assustado e envergonhado, meus braços buscaram sua cabeça que forçava contra meu pescoço, aceitando seus carinhos que estavam me deixando zonzo.

    Ele me virou a pediu para me ajoelhar, ficando minha boca na direcção daquele pintão escarapulado e visouso que comecei a lamber sua cabeça quente. Ele segurou minha cabeça e penetrou-o em minha boca que comecei a suga-lo ao mesmo tempo que punhetava e massajava suavemente seus tintins. Já estava a ganhar experiência tentando meter seu membro o mais possivel em minha boca ao mesmo temto que o ia mordiscando.

    Ele gemia de prazer e eu cada vez mais sugava aquele membro que também se movimentada num vai e vem constante ele forçou mais um pouco e eu senti a sua cabecita tocar em minhas campainhas de tal forma que me ia sufocando.

    De repente ele gemeu apertou minha cabeça contra si e senti por minha garganta abaixo todo o esperma saido de uma ejaculação voraz a que nada mais podia fazer a não ser engolir todo aquele elixir.

    Ao prencipio foi susto mas depois prazer de tal forma que ainda me deu para com a lingua lamber todo o resto daquele suco que até era saboroso.

  

    Sem dizermos palavra terminámos o banho tapámo-nos com toalhas de banha à cintura e fomos para a sala novamente.

 

Gays fazendo amor

    Ainda sem dizer palavra sentámo-nos num sofá refastelamo-nos e perguntei se queria que coloca-se alguma música.

     - Se tiveres a musica de fundo do filme “Laranja Mecânica” podes por, ao mesmo tempo que tiras um café e se tiveres, trazes um tubo de vazelina ou outro lubrficante qualquer.

    Naquela altura não percebi aquela da Laranja Mecânica nem da vaselina mas mais tarde iria perceber. E de que maneira.

    Quando regressei com o café e o lubrificante ainda o João estava sentado no sofá mas completamente destapado, -tinha tirado a toalha que o envolvia- com o instrumento de perdição levantado ao mesmo tempo que acariciava as sua bolas.

    Olhei para aquele instrumento de prazer, larguei as chavenas do café numa mezinha ao mesmo tempo que me ajoeilhei frente a ele e meti em minha boca aquele instrumento até ao fim da minha garganta. João foi-se movimentando e eu gugando, sugando e apertando em meus lábios em sua cabecita luzidia.

    João pegou em mim, levantou-me e colocou-me de bruços no sofá ao mesmo tempo que me ia mordiscando minhas costas. Pegou no lubrificante bezuntou um dedo que por sua vez foi levemente introduzindo em meu cú virgem até àquela altura. Cada enfiada do seu dedo dentro de mim, mais me ia retrocendo de prazer. Depois de uma massagem pelo interior de mim e ao redor do meu ânus, senti seu peito em minhas costas ao mesmo tempo  que me começou a punhetar. Meu membro rijo e duro palpitava de tesão e comecei a movimentar minhas nalgas de forma a sentir o pito dele no meu rego. Estava na hora de ser desflorado como menina virgem.

    João pegou em minha cintura e apontou em meu buraquinho. Lentamente e num vai e vem começou penetrando-me. Comecei sentindo coisas que nunca tinha sentindo até então e só na minha imaginação.

    Ao prencipio da penetração em mim, aquela cabeça doeu um pouco e então ele tirou fora e lubrificou mais um pouco e lentamente e num tira e mete, lá me foi penetrando todo até sentir as suas bolas nas minha nadegas.

    Aquela invasão dentro de mim começou a dar-me um prazer inaudito. Segurei com as duas mão o meu pirilau apertando-o como estivesse envergonhado por estar a ser comido pela primeira vez por um homem. Ele sentiu a minha atrapalhação e me começou a estocar freneticamente aumentando o ritmo das estocadas. A pequena dor que tinha sentido inicialmente começou a passar e comecei a gemer de tesão e a pedir que mete-se mais e com mais força. João não se fez rogado e continuou me comendo com volúpia entrando e saindo de dentro de mim ao mesmo tempo que me abraçava. Meus ânus já fervia de quente com aquela fricção do seu membro entrando a saindo de mim, dando-me um goso infernal.

    Assim continuamos por algum quarto de hora, até que começou a por mordiscar o meu pescoço, retirou minhas mãos do meu cacete e começou me punhetando. Ambos gememos de prazer e de repente, ao mesmo tempo que senti os seus espermatozoides percorrerem meu canal também senti os meus sairem em catadupa, mas estes direitos ao sofá. O membro do João ainda ficou dentro de mim mais um pouco até começar a murchar ao mesmo tempo que o meu ânus um pouco dorido e ardente se ia também fechando.

    Estava-mos exaustos. Ele acabou por tirar fora e sentamo-nos lado a lado olhando-nos nos olhos com nossos pitos flacidos. Eu tinha gozado pela primeira vez dando azo aos meus sonhos de tantos anos. O fazer sexo com um homem afinal era bom.

    João com aquele ar de sacaninha atirou:

     - Afinal acabamos por não tomar o café!

     - Pois! Já deve estar friu. Mas valeu a pena.

     - Gostas-te? Foi aquilo com que sonhaste?

     - Foi mais do que isso! Foi um prazer enorme como nunca pensei que fosse.

     - Quando quiseres podemos experimentar novamente. Até porque vai ser giro também me comeres. O que achas?

     - Mas tu não disseste que eras só ativo?

     - Sim sou ativo quando vou com os travesti, mas quando calha um gajo como tu, também gosto de ser comido.

     - Vou certamente gostar dessa expeiência e assim já não me considero um gay passivo.

     - Tas enganado com esse conceito, sendo tu casado com a miha prima, serás como eu bissexual, além de primos e amantes.

    Rimo-nos, beijamo-nos e nos acariciamos durante algum tempo, até que eu disse:

     - E agora de aqui para afrente, o que vamos fazer?

     - Este será o nosso segredo e passarei a vir cá a casa mais vezes.  Que achas.

     - Desde que não demos bandeira tudo bem, até que da proxima prometeste ser eu a comer-te.

     - O prometido é devido. Se não tivermos oportunidade de ser aqui por causa por causa da Isabel, será em minha casa. O que achas?

     - Vou estar sempre à tua disposição, mas agora é melhor despacharmo-nos pois elas devem vir para o jantar.

   Enquanto ele foi tomar um duche, eu fiquei a arrumar a sala, e depois fui eu.

   Já eram oito horas da noite quando ouvimos a porta a abrir-se.

   Nós estavamos na cozinha a preparar o jantar quando entrou a Isabel e minha filha vindas do fim-de-semana no Algarve todas esfusiantes. Nos beijamos todos e hoje sou feliz com uma familia unida mas com um segredo pelo meio.

   Entretanto tanto lá no fundo da sala ainda se ouvia o tema do filme “Laranja Mecânica”

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

(Fotos de arquivo e sacadas na internet)

 

Nelson Camacho D’Magoito

        (O Caçador)

 

a música que estou a ouvir: Laranja Mecânica
sinto-me: Grande fim-de-semana
publicado por nelson camacho às 14:35
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Quarta-feira, 18 de Abril de 2012

Nesta Primavera de 2012 na Praia do Magoito

Gays no wc num engate de ocasião

O Sol já lá não estava

No fim do dia fiquei a ouvir António Variações na canção do engate

 

    Os dias desta Primavera têm estado como se fora verão, o Sol escalda e até dá para umas idas à praia.

    Estava no meu canto de escrita e tinha bebido meia dúzia de cafés e os neurónios não estavam a dar nada. É como quem diz “as palavras não saiam”. Larguei o teclado e fui até ao quintal. Mal transportei a porta recebi um banho daquele sol fora do tempo e senti-me confortável. Estava em calções e de camisola de cava, deitei-me na espreguiçadeira e o bendito sol começou a infiltrar-se nas minhas pernas e em meus ombros. Fiquei ali uma meia hora até que de repente deu-me o amoque e tal como estava, como um autómato levantei-me, passei pela sala desci as escadas peguei na chave do carro, entrei coloquei um boné, que está sempre no banco pus os óculos escuros e naquele estrelaio, e dirigi-me até à praia cá do sitio.

    Assim que cheguei tirei os sapatos, peguei numa toalha e lá fui atá à beira-mar. Havia meia dúzia de surfistas cortando algumas ondas. A água comparando com o tempo, estava um caldo. Fiquei arrependido de não ter levado a minha prancha e como tal resolvi só milhar os pés. Dei uma corridinha mas não encontrei ninguém conhecido e como esta coisa de andar na praia sozinho não dá nada resolvi sentar-me um pouco.

    Entretanto, do mar lá saiu um puto ai para os dezanove anos com a prancha debaixo do braço e dirigiu-se para a roupa e um saco que, nem tinha reparado estava ao meu lado. Tentei meter conversa.

     - Então como estavam as ondas?

     - Não estavam más! Um pouco sem spid, mas deu para reinar um pouco.

     - E a água não estava fria?

     - Nesta altura do ano e com este verão primaveril não estava mal.

     - Você também faz surf ou é só mirone?

     - Já tenho uma prancha mas só a utilizo no verão a sério pois ainda não comprei o fato, até porque gosto de sentir no corpo o sal do mar.

     - Pois, eu também comecei assim, mas sem fato próprio é difícil.

     - Pois! é verdade mas como não tenho companheiro para estas andanças, sozinho não dá lá muito jeito. Também moro por aqui há pouco tempo e ainda não deu para arranjar amigos.

     - E também moro aqui há pouco tempo. Morava no Porto onde á tudo diferente. Parece que fora de água começa a arrefecer e o melhor é ir-me embora. Gostei de o conhecer e pode ser que nos encontremos por aqui um dia destes.

     - Okey! Eu também vou até á esplanada tomar um copo e depois vou-me embora.

 

     Demos um aperto de mão um pouco apertado da parte dele de forma que deu olharmo-nos olhos nos olhos com mais atenção.

    Ele lá foi de saco às costas e de prancha debaixo do braço. Fiquei ali ainda sentado olhando para aquela figura, que se ia esvaindo no meio da penumbra que estava caindo, pois o Sol já caia no horizonte.

    Ainda fiquei por ali mais um pouco recordando sua conversa, seu aperto de mão apertado, seus olhos e seu corpo.

    O Sol de facto já estava caindo no horizonte e seu brilho natural já não chegava até mim, pois uma nuvem maldosa, escura e carregada de água ia cortando aqueles últimos raios brilhantes e aquecedores do dia.

 

    Coloquei a toalha às costas e dirigi-me ao carro e pensei, vou mas é tomar um cafezinho quente e comer um pastel de nata.

    Como o carro estava estacionado no outro lado da esplanada, tive de dar a volta até ela.

    Por acaso só tinha um lugar na ponta do estacionamento e ali o deixei.

    Dirigi-me ao café, entrei e logo veio o empregado João que me cumprimentou como era habitual e sempre com uma certa pressão.

     - Então um cafezinho?

     - Sim com um pastel de nata.

     - Vem mesmo a calhar pois chegaram agora e ainda estão quentinhos.

     - É isso mesmo que eu quero. Quentinho para o poder lamber até ao fim.

     - Você é danado!

    O João encostou-se mais ao balcão e quase ao meu ouvido disse baixinho

     - Qualquer dia temos de conversar sobre isso.

    Certamente que não era sobre o pastel de nata a que ele se referiu, mas não lhe dei troco mas pensei cá para mim, - este qualquer dia tem de ir ao castigo.

    Peguei no café e no pastel e fui atá à esplanada também para poder fumar um cigarrito.

    O tempo estava a ficar um pouco enevoado e frescote e resolvi ir-me embora, sem antes ir verter água à casa de banho.

    Quando entrei, que lá estava? O meu recente amigo surfista.

    Dirigi-me ao mictório ao lado de onde ele estava, olhamos um para o outro e para as nossas pilas. A dele estava no auge crendo parecer que se estava a punhetar.

    A minha, coitadinha estava murcha como em cenoura velha e começou a mictar.

    O surfista maroto, ainda não sabia o seu nome, atirou:

     -Vinha mesmo aflito!

    Olhei para aquele sardo lindo escarapulado e grande e retorqui.

     - E tu! Não acabas com o que estavas a fazer? Posso acabar o resto?

    Ele virou-se para mim.

     - Está à tua disposição. Já agora para ver se o teu também cresce.

    De imediato comecei a punheta-lo ao mesmo tempo que o meu começou a levantar-se.

    Agarrei na mão dele e dirigia ao meu sardo que já pulsava por todos os lados.

    Estava-mos assim durante algum tempo quando ele me beijou, largou meus lábios e perguntou:

     - Posso tratar o teu como uma chupeta?

    Senão desmeai naquele momento, foi por pouco. Não só pela atitude como do local onde nos encontrávamos. Mas ele não deu tempo a raciocinar melhor. Baixou-se a começou a mamar o meu pito sofregamente.

    Naquela posição caricata, continuei a punhetalo até que ambos nos viemos. A boca dele transbordava do meu leite e derivado à posição o pito lele esguichou para a cara e cabelo dele.

    Tremia-mos como varas verdes não só pelo prazer como pela situação. E se alguém entrasse de repente?

    Olhamos um para o outro e começámos a rir como dois tontinhos.

    Como se nada tivesse acontecido saímos daquele local de perdição continuando a rir como alguma anedota mais picante tivéssemos contado.

    Sem dizermos mais palavras, eu dirigi-me ao carro e ele pegando na prancha e no saco que estavam lá fora, começou a caminhar pelo parque de estacionamento dirigindo-se á estrada.

    Eu já estava dentro do carro quando verifiquei que ele não tinha transporte e iria para a vila a pé. Adiantei-me, abri a janela do pendura, encostei-me a ele e perguntei:

     - Não queres boleia?

     - Sim já agora! Está fresco para ir a pé e as minhas pernas ainda estão a tremer daquela aventura.

    Parei o caro meti a prancha no porta bagagens. Ele entrou, colocou o sinto e olhou para mim com ar de sacaninha.

     - Moras por aqui? Nunca te tinha visto!

     - Sim! Moro perto do centro numa casa amarela mas nunca ando por ai. Se não estou em casa, estou na praia ou em Lisboa. Não me dou com ninguém cá do sitio. A minha avó dizia que “Santos ao pé da porta não fazem milagres”.

     - Eu conheço esse ditado e também a tua casa. Pode-se entrar e sair sem ninguém dar por isso!

     - É verdade, foi por essa razão que a escolhi. E tu! Onde moras?

     - Por incrível que pareça muito perto de ti. Mas também não me dou com muita malta cá do sítio, Até porque gosto de conviver com pessoas mais velhas que eu. Têm mais sentido da responsabilidade e têm sempre algo para me ensinar. O que aconteceu hoje contigo foi uma tremenda loucura, mas gostei.

     - Eu também gostei bastante e gostava de te conhecer melhor. Por exemplo está todo melado e podias ir a minha casa tomar um duche.

     - Não me convides duas vezes que eu aproveito.

     - É verdade, mo te chamas? A mim chamam-me de “Caçador”

     - Eu chamo-me de Pedro e tenho vinte anos e tu? Porque te chamam de Caçador?

     - O Caçador foi uma amiga que me pôs a alcunha quando soube que andava sempre à procura de putos como tu e tinha sempre sorte. Vivo sozinho e tenho quarenta anos.

     - Quanto à alcunha ela é capaz de ter razão. És interessante, bem-falante e creio que bom sexualmente, quanto à idade não parece que a tens.

    Entretanto já tínhamos chegado e o automatismo aberto a porta da garagem e entramos.

    - Isto assim é porreiro ninguém dá por quem entra ou sai em tua casa.

    Subimos as escadas e entramos em casa propriamente dito.

    - Queres tomar alguma casa?

    - Já agora o que eu tomava era um duche.

    - Tá bem! Mas se não te importas eu vou primeiro.

    - Certo! Sendo assim, tomo alguma coisa. O que tens para aí?

    Levei o Pedro até ao bar, mostrei-lhe o que tinha. Disse-lhe para ficar à vontade inclusive onde se encontravam os CDs. Colocando-o à vontade fui para o duche.

    Pouco me demorei, pois sabia que iria ter grandes prazeres de sexo.

    Quando voltei vinha de robe cor de virgem, branco e todo perfumado com “Pachuli”.

     - Lindo robe! Nuca tinha visto um robe branco para homens e que perfume tão inebriante é este?

     - Quanto ao perfume é “Pachuli” um perfume indiano que infelizmente já não existe em Portugal e tenho de o mandar vir de Espanha, quanto ao robe foi dado por uma amiga minha que diz ser a cor da virgindade, mas tenho ali outro vermelho para ti que te vai ficar bem.

     - Mas afinal tens amigas que te dão coisas. Também fodes com elas?

     - Opa! Isso é o mais natural do mundo. Se ainda não começaste, quando isso acontecer vais ver que também é bom.

     - É por essas e por outras que gosto de gajos mais velhos, para aprender. Bem vou mas é tomar o duche que estou todo peganhento.

    Vai… Vai…. Tens lá toalhas lavadas e um robe para vestires. Eu vou para o quarto para aquecer o ambiente.

    Rindo-se com um olhar brilhante lá foi.

    João quando voltou vinha com o meu robe vermelho de seda vestido que ao andar este se abria por onde se via aquelas pernas musculadas tendo por fim aquele mastro flácido e dependurado pois não trazia cuecas.

    Eu já estava deitado um pouco desnudado.

    João afastou mais o seu e o meu robe e deitou-se sobre mim. Nossos corpos se movimentaram e começamos por nos beijar.

Gays numa boa keka

   O ambiente estava quente e derivado à luz negra que emanava sobre nosso corpos e ao som daquela música suave que tinha posto a tocar antecipadamente nossos corpos e nossos beijos foram ganhando prazeres impossíveis de contar.

Retiramos os robes e lentamente fui curtindo aquele corpo jovem e musculado descendo meus lábios passando pelos mamilos rijos e mordiscando-os até à zona púbica.

Atrevi-me a meter na boca aquele pau que ainda não tinha provado mas que estava agostar. João segurando-me na cabeça sacudindo-a num vai e vem lento, pediu:

     - Não te venhas ainda.

   Fiz-lhe a vontade e ele desceu até ao meu começando a chupar energicamente.

   Quando senti que o gozo estava iminente segurei-lhe na cabeça e retirei-a.

   Abraçámo-nos, beijamo-nos e minha língua foi dando carinhos em seus ouvidos ao mesmo tempo que ele me dava carinhos em minha face como se fosse um gato.

   Abri-lhe as pernas e meu pilão foi á procura daquele ânus que julgava eu estar palpitante. Só consegui meter um pouco da cabecita e ele gemeu um pouco.

     - Estou a aleijar-te?

     - Tens de ter paciência! É que nunca fiz isso!

     - Queres ser tu a meter-me?

     - Se quiseres, gostava.

   Sendo o sardo dele não um sardinho nem em sardão, virei-me coloquei-me de lado – uma das melhores maneiras para ambas as partes – e lá fui encaminhando aquele pau pelo meu ânus dentro em poucas bombadas. As mãos dele percorreram meu corpo até ao meu pito começando punhetando-me ao mesmo tempo que ambos nos movimentávamos para que o sardito dele fosse penetrando todooooooo. Ficámos assim naquele vai e vem durante algum tempo até que ambos estremecemos de prazer pois estávamo-nos a vir abundantemente.

   Deixei-o ficar ainda dentro de mim algum tempo, até que senti murchar e já sem forças para mais lá o retirei.

     - Gostas-te? Perguntei eu.

     - Adorei! Foi a minha primeira vez. Nunca estive com um homem desta maneira ou com mulher. A única coisa que tenho feito e só às vezes com dois amigos meus, é mamar-nos mutuamente.

   Virei-me e ficamos frente a frente abraçados. Onde ficámos mais de meia hora fazendo umas carícias.

     - Ficaste chateado por não me comeres? É que nunca o fiz e tive medo de me fazeres doer. Mas quero experimentar. O que achas?

     - A penetração pela primeira vez tem que ser com um certo cuidado e é preciso estares predisposto a isso.

     -Eu sei que tu sabes cuidar de mim e quero experimentar. 

     - A brincar a brincar já nos viemos duas vezes. Sei que és capaz de o fazer novamente mas é melhor esperarmos para outra ocasião até para teres a certeza que é isso que queres.

     - Mas eu quero cotinha.

     - Vai chamar cotinha ao caralho.

     - Tava a brincar contigo. Nunca me senti tão bem com alguém como contigo. Posso ser teu amante? Moramos ao pé um do outro embora tu digas que santos ao pé da porta não fazem milagres, parece que foi um milagre conhecer-te. Fora aqui do sítio até podes passar por meu tio. O que achas?

     - Vou pensar! Aqui no sítio não podemos dar bandeira, nem por mim que sou respeitado nem por ti que tens família e amigos.

     - Posso ou não posso ser teu amante?

   Ao mesmo tempo que íamos conversando íamos dando carícias. Já há muito que não me sentia tão bem e resolvi aceitar a proposta, até porque queria comer aquele cuzinho e já estava cansado para mais uma volta dentro das próximas horas.

     - Tá bem aceito, mas temos de ter cuidado. Ficas com os meus números de telefone e quando quiseres cá vir telefona antes, pois posso estar ocupado.

     - Ficas também com o meu número mas é melhor falarmos pela internet pois pode os meus pais atenderem o telefone ou o meu irmão e não quero dar satisfações, Tá?

   Assim ficou combinado. O João antes de se ir embora tomou mais um duche. Demos uns beijos de despedida e apalmamos nossas gaitas para despedida.

   Como era sexta-feira, ficou combinado para segunda a nossa segunda relação.

   Fui para a sala, liguei o rádio e coloquei um CD do António Variações.

 

   Naquele dia tinha encontrado um novo amigo como já há muito não tinha acontecido.

   Naquela primavera com tempo de verão verifiquei não só que vale a pena sair de casa como ainda não estou tão cota como alguém disse um dia no facebook que tinha idade para ser pai dele.

   Vou acabar por agora e não julguem que me esqueci do João (empregado do café da praia).

   Fica para outra oportunidade.

 

   Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

         Nelson Camacho D’Magoito

               (O Caçador)

 

a música que estou a ouvir: Canção de engate /de António Variações)
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Sábado, 14 de Abril de 2012

Encontro virtual

Um jovem gay na internet

Tínhamo-nos encontrado na Internet

 

   A minha alcunha de “O Caçador” das noites de lisboa foi posta por uma amiga em tempos que Deus aja, por ter sabido que era um indivíduo que passava as noites e por vezes os dias procurando rapazes na facha etária entre os 19 e vinte cinco anos para uma relação sexual.

   De facto a partir dos meus quinze anos que sempre me interessou conviver com rapazes da minha facha etária e assim há medida que fui crescendo também essa facha etária foi crescendo só que as minhas atrações pararam nos vinte cinco. Tive vários amantes, alguns duraram anos até como se diz agora, numa união de facto.

   Sempre tive profissões liberais e por essa razão bastante conhecido. Nos primeiros contactos, às vezes até diziam!

   : - “mas a sua cara não me é estranha!”

   Enquanto não nos conhecíamos bem, lá ia dizendo.

   : - “Ah dever ser pelo meu irmão que é bastante conhecido de facto!”.

   Também no outro mundo da sociedade que nada tinha a ver com “O Caçador” mantinha uma duplicação de status perante a sociedade. A chamada vida dupla.

 

   Pelo menos dois amantes que se prolongaram no tempo da minha vida um dia, resolveram por imposições familiares mudar de vida e casaram. Qualquer dos casos não deu muito resultado.

   Um, uma tarde, a mulher foi para casa mais sedo e foi apanhado na cama com um homem. O divórcio foi declarado um mês depois.

   O outro, enamorou-se de um primo da mulher dando um escândalo na família dos diabos quando mulher descobriu, pôs-lhe os tarecos à porta e pediu o divórcio.

   Tudo o que aconteceu com estes tipos foi simplesmente porque não conseguiram fazer uma vida dupla igual a um milhar de homens da nossa sociedade a que se chama de Heterossexuais.

   Eu sei que é difícil manter esta dualidade, mas desde que não se andem a pavonear como bichas tontas e não tenham tiques, leva-se a água ao moinho com uma certa facilidade. O homem, independentemente das suas tendências sexuais, porque é sempre homem, nunca o deixará de ser junto da sociedade em que está inserido.

   Quando sente necessidade de um encontro ou se quer pavonear existem tocais próprios, tal como bares Gays onde é improvável encontrar pessoas que não queremos encontrar. O mais interessante, é que às vezes se encontra nessas casas um amigo que lá fora, até púnhamos as mãos no lume e afinal são como sós, pessoas solitárias.

 

   O caçador, derivado à sua literacia, sempre soube escolher os parceiros certos olhando-os olhos nos olhos. Diz-se que os olhos são o espelho da alma. É com um olhar mais atento que se descobre a razão do estar alí, o que quer ou porque nos dá troco numa conversa da treta.

   Ninguém entra na nossa vida para nos destruir! Só se o deixarmos.

   Ninguém é dono de ninguém e logo nos primeiros diálogos devemos ter o livre arbítrio de aceitar o outro tal como é. Se é para ficar, vamos ficar! Mas se tiver de ficar por ali pois que fique e cada um que vá para seu lado.

 

   Ser-se bissexual não é ser-se gay, bicha, tricha, viado ou paneleiro, é ter-se o livre arbítrio de fazer do seu corpo aquilo que quiser nas escolhas de sexualidade.

   Gostar de ter relações sexuais com um homem ou mulher, desde que não ofenda terceiros com atitudes, gestos e formas de relacionamento tudo não passa de experiencias sexuais. Por vezes começa na puberdade e se continua ou não. Para se escolher uma das formas depende de vários fatores que não vem a propósito.

   O propósito desta lenga, lenga é para justificar a rasão porque um dia experimentei um encontro as cegas, pela Internet.

   Faltava-me esta experiência e rodeando-me de todos os cuidados conheci o João (nome fictício).

   Já tínhamos tomado o duche da praxe e dirigíamo-nos para a sala de jantar quando o João entrou na cozinha e encheu dois copos de vinho branco deu-me um e disse.

   :- Afinal ainda não vi o resto da casa.

   :- É verdade! Não há muito para ver a não ser o escritório a que eu chamo “O meu canto de escrita” e o quarto.

   Passámos de relanço pelo escritório e entramos no quarto que logo se acendeu uma luz negra e começou a tocar uma canção francesa “Feelings”.

   :- Táse memo a ver que já tens isto preparado para o amor!

   :- É!!! É o que faz andar nesta vida há um bom par de anos.

   Olhámo-nos olhos nos olhos, colocamos os copos numa mesa-de-cabeceira e deixamos cair as toalhas que trazíamos enroladas à cintura. Encostamos nossos corpos e nos beijamos. Abraçámo-nos e caímos em cima da cama beijando-nos desta vez sofregamente.

   Rolámos nossos corpos e nossos paus começaram e endireitar-se.

   No momento em que estava por cima do João beijando-o efusivamente e roçando nossas pilas que já se encontravam levantadas, aquele afastou a cabeça e começou o diálogo:

   - Nunca tinha sentido tanto prazer em beijar um homem. Disse João.

   - Quantas vezes Experimentaste? Lembras-te?

   - Não! Sou o chamado um tipo normal e nunca estive com um homem embora tenha sentido sempre uma certa atração.

   - Mas então como chegaste até aqui?

   - Foi a minha curiosidade de experimentar a sensação e como sou um pouco tímido de vez em quanto vou até aos sítios de contactos e procuro em tipo que se coadune com a minha forma de ser. Divertido e principalmente amigo e não stressado, mas nunca tinha encontrado ninguém como tu.

   - Então o que encontra-te em mim de especial para nos encontrarmos aqui?

   - Foi a forma como escreves e dizes as coisas, não seres mais novo que eu e teres uma cara que merece respeito.

   - E agora? Estás a sentir-te bem?

   - Desde que nos encontramos e a forma como nos temos relacionado que tenho sentido uma certa curiosidade em ver o final.

   - Mas achas que o final é isto? Beijarmo-nos e nossos corpos se roçarem?

   - Não! Também não sou assim tão ingénuo já tenho trinta anos e para já nunca ninguém me tinha beijado assim.

   Enquanto ia havendo este diálogo, e estando deitados de lado frente a frente fui calmamente punhetando o seu pinto que não era um pintinho mas também não era um pintão. Ainda não o tinha visto bem mas com as pontas dos meus dedos dava a perceber-se que era de fava descoberta o ideal para mamar um pouco.

   A conversa parou e mais uma vez nossos lábios se juntaram ao mesmo tempo que ia segurando em uma das suas mãos e a encaminhei para o meu pito que latejava com as suas veias palpitantes.

   Desci pouco a pouco meus lábios por aquele corpo um pouco musculado e parei em seus mamilos mordiscando suavemente um a um.

   João já se começava a retorcer como algo de novo estivesse a acontecer.

   Desci mais um pouco, levantei a roupa e verifiquei ter razão. Era um pito ideal para chupar e assim o fiz, percorrendo todo o seu prepúcio com a minha língua. João então começou movimentado aquele pito gostoso num vai e vem suave ao mesmo tempo que me ia segurando na cabeça tentando que ele entrasse cada vez mais.

   Meu dedo indicador da mão direita foi até meus lábios e meti-o na boca para o lubrificar bastante e lá foi direito ao ânus dele começando por o massajar e lentamente penetrá-lo.

   João estremecia como varas verdes, deixou de me segurar na cabeça e deitou-se de lado movimentando seu corpo de forma a meu dedo mais penetrasse naquele cú apertadinho.

   Senti que ele estava quase a vir-se e antes que isso começasse a acontecer deixei o pito e aquele cuzinho em paz e comecei a percorrer seu corpo atlético até o beijar novamente.

   Ele retribuiu sofregamente aquele beijo e assim ficamos alguns minutos. Poucos!

   Nossos pitos lá se foram manuseando por si só até que nossos corpos sem conversa alguma se foram virando para a posição dos sessenta e nove e começamos a mamar nossos pitos num vai e vem permanente.

   Gememos ambos de prazer e nossos espermatozoides lá saíram em golfadas abundantes enchendo nossas bocas.

   Diga-se a verdade que os dele não pareciam ter trinta anos mas sim dezoito ou vinte, saborosas e consistentes! Engoliu todo.

   Ficamos assim fazendo algumas caricias, até que nos voltamos para a posição de colher, ficando ele pela frente. Acabamos por adormecer um pouco.

Corpos abraçando-se depois da keka
 

Não sei quanto tempo passou mas sei que fomos acordando pouco a pouco e comecei a sentir o João mexendo-se um pouco. Como estava agarrado a ele com todo o meu corpo quase como metido no dele e abraçando-o e meu pito encaixado no rego daquelas nádegas que senti começarem a vibrar, meu pito começou a levantar-se. Estando eu com um braço debaixo da cabeça dele e o outro livre, fui-o percorrendo até o pito dele que já esta como pau rijo começando a masturbá-lo. Todo o seu corpo foi-se aninhando com movimentos e procura de algo e o meu que já estava pronto para uma penetração, lentamente assim o foi fazendo. Quanto mais o punhetava mais ele ia empurrando meu pau para dentro daquele cuzinho até que ficou todoooo lá dentro.

- Estou quase a vir-me! Disse ele.

- Não! Espera um pouco! Quero que também te venha dentro de mim.

Parei de o punhetar e em grande estremeção vi-me eu dentro daquele cuzinho maroto.

Coloquei-o deitado de barriga para cima, ri-me e disse:

- Agora é a tua vez.

Mamei um pouco o pitão dele para o lubrificar e na posição de “sentado na piloca” com a mão fui encaminhando-o para o meu ânus que lentamente e num vai e vem lento lá foi entrando todoooo. Quando puxei a cabeça dele para o beijar, mal nosso lábios se juntaram ele todo estremeceu e senti todo aquele leite que já conhecia, entrar por mim a dentro.

Caímos para o dado como dois coelhos após uma foda gostosa e ali ficámos até às tantas, sem ele dizer:

- Porra! Esta foi a maior surpresa que jamais tive na vida! Não te vou deixar mais.

Ficamos, Cansados, gozados, cheios e felizes.

Até nos esquecemos que ainda não tínhamos jantado. Mas valeu a pena ter conhecido um trintão.

 

Gays adormecidos no finalmente

    Aos putos, tenho de ensinar tudo, este já a sabe toda e não acredito que tenha sido a primeira vez.

    Adormecemos finalmente como anjos.

    E o futuro? Logo se vê!

 

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

     Nelson Camacho D’Magoito

             (O Caçador)

 
sinto-me:
a música que estou a ouvir: Feelings
publicado por nelson camacho às 20:45
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Origem do beijo

Kiss Gay homens romanticos

O beijo entre pares

 

    Acredita-se que o beijo tenha surgido 500 anos a.c.; época em que os amantes começaram a ser retratados nas esculturas e nos murais dos templos de Khajuraha, na Índia.

    Na teoria da evolução das espécies, o inglês Charles Darwin (1809-1882) afirma que a origem desta carícia é mais antiga. Segundo este naturalista, trata-se de uma sofisticação das mordidelas que os macacos trocavam nos seus ritos pré-sexuais.

    Há também a tese de que seria uma evolução das lambidelas que o homem pré-histórico dava no rosto dos companheiros para suprir a necessidade de sal no seu organismo. Ou um acto de amor das mães na época das cavernas. Sem utensílios para cortar os alimentos, as mulheres mastigavam a comida e depositavam na boca dos seus bebés.

    Na idade média era visto como uma forma de selar acordos. Com a boca fechada, os homens beijavam-se com firmeza. O toque leve dado na face, demonstrava traição. Como Judas fez a Jesus Cristo para o denunciar.

    Com o tempo, foi perdendo a força devido às pestes que dizimavam a população.

    Para Freud, tudo tem a ver com as etapas do desenvolvimento psíquico. Freud começa pelo período que dura até um ano de idade, em que a mãe dá de mamar á criança. Neste período todas as sensações de gratificação estão associadas á boca. A criança aprende que tocar com os lábios algum objecto macio, proporciona uma sensação calmante e agradável.

 

Atualmente utilizam-se vários tipos de beijo:

 

- O de cumprimento; dado na face. Existem vários países que o beijo na face entre homens nada mais é que um cumprimento.

   - O afetuoso: Dado na face. – Entre homens (entre pais e filhos ou entre irmãos) – Entre mulheres – (um beijo em cada face, por questões sociais)

   - O de respeito: Dado na testa. Normalmente dado pelo Pai ao filho. Na face, dado pelos filhos aos Pais.

   - De amor: Na boca, entre pares do mesmo sexo ou diferentes com mais ou menos intensidade de acordo com a situação do relacionamento.

   - O técnico: É um beijo na boca sem qualquer intenção amorosa, dado entre pares que na ocasião estão representando uma peça de teatro ou no cinema. Antes do século 20 este tipo de beijo era dado encostando somente os lábios. Atualmente principalmente no cinema, já se pratica um beijo mais efusivo, de boca aberta e metendo a língua. No entanto, nada mais é que uma encenação. Segundo dizem ao atores por vezes chegam a ser reais, conforme o parceiro. Alguns atores e atrizes escusam-se a faze-lo assim como se escusam em fazer cenas de sexo, embora este também seja técnico.

  

     E a ti! O que te proporciona um beijo?

     Diz algo sobre este tema ou as tuas experiências.

     Não tenhas medo de ser diferente.

 

Nelson Camacho D’Magoito

        (O Caçador)

sinto-me: Solidário
a música que estou a ouvir: Seus beijos (de Daniel)
publicado por nelson camacho às 12:22
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Sexta-feira, 13 de Abril de 2012

Prós e Contras das relações anais

kamasutra homo

RELAÇÕES ANAIS

 

    Os meus escritos neste blogue como os meus leitores já se habituaram, em princípio baseia-se em histórias eróticas devidamente ficcionadas e contos saídos da minha cabeça pensadora, no entanto, de vez em quanto lá vou fazendo o que considero “Um serviço público” entrando nos aconselhamentos médicos, sociológicos e de sexualidades.

    Não sendo um expert sobre todos os assuntos, de vez em quando procuro conhecimentos tanto em livros como aqui na net. Foi assim que cheguei hoje ao aconselhamento do porquê e como se deve praticar o sexo anal tanto entre Homossexuais como entre heterossexuais.

    Muita rapaziada que lê nos meus blogues e porque querem fazer perguntas no anonimato, o que respeito, me escrevem por e-mail fazendo perguntas dos mais diversos temas. Como não me é possível responder a todos/as individualmente, classifico as perguntas e depois de escolher um tema, venho aqui dar respostas o mais concisas possíveis e em forma de prosa.

Como nunca é demais falar sobre educação sexual

hoje vou falar sobre relações anais.

Kamasutra homo nunca é tarde

 

 As perguntas que normalmente se me poem são:

 

   - Porque rasão nem sempre o sexo anal me dão prazer?

   - Porque razão o homem tem tendência em praticar o sexo anal?

   - Porque razão o pénis do penetrador por vezes quando sai, vem com marcas de fezes?

   - Há alguma forma eficaz de ter relações anais sem sentir desconforto?

 

Nem sempre das primeiras vezes que se é penetrado/a é uma sensação agradável, no entanto é sempre uma questão de posição.

Convém se possível, nas últimas 24 horas não ter ingerido comidas picantes ou andar de diarreia.

O ato de penetração anal deve ser sempre de comum acordo e tem de haver um relaxamento total não descuidando os preliminares. Carinhos, afagos e por vezes rizadas de boa disposição recíprocos.

A zona anal tem imensas terminações nervosas e por isso a sensibilidade é uma das suas características, logo, é possível que o/a penetrado sinta algum prazer, bastando para isso, estar devidamente relaxada. Porque ao tornar o seu corpo tenso por receio da dor que possa sentir, vai contrair os músculos do seu corpo, e por consequência os do ânus, dificultando a penetração.

Não convém que o pénis do penetrador seja muito dotado pelo menos no calibre, já o comprimento não tem grande influência, às vezes até ajuda, conforme a posição adotada.

O penetrador não deve ter pressa e deixar o/a penetrado/a relaxar-se o suficiente. È sempre aconselhável usar um lubrificante íntimo à base água. O melhor de todos e o mais antigo e barato é a vaselina esterilizada que se vende nas farmácias sem ter de recorrer às lojas de produtos eróticos, que hás vezes é uma chatice. Convém quando o/a parceiro/a não é habitual convém usar sempre camisinha (atenção às datas de validade, não devem comprar grande quantidade e usá-las na carteira, no bolso ou na mesa de cabeceira durante muito tempo, pois perdem a elasticidade e a sua própria lubrificação com facilidade).

Se o/a possível penetrado/a não está para ai virado/a na altura ou se queixar de dor o melhor é parar de imediato, continue com os preliminares até que esteja tudo bem e mude de posição ou passe para o dia seguinte. Tenha calma pois com calma ganha-se o céu.

O penetrador não deve pensar no ânus como se fosse uma vagina mesmo apertadinha pois ela própria cria a sua lubrificação com a excitação.

Para uma melhor performance nas primeiras relações anais, usando um creme começa fazendo carícias nas bordas do ânus. Depois penetra-o lentamente com um dedo e, posteriormente, com dois. Esta penetração, além de lenta, deve ser feita em etapas, com idas e vindas bem vagarosas. Uma das melhores formas de fazer estes preâmbulos é, no caso de homem/homem ao mesmo tempo que o penetrador faz um broche vai utilizando os dedos. Para o caso de homem/mulher será o clitóris da mulher que funcionará como pénis.

Quando o penetrado/a começar a sentir-se bem é de começar a penetrar lentamente com o pénis

Se o pénis for bastante longo, evitar a sua penetração com força e de repente. Faça-o lentamente e num vai e vem permanente até à ejaculação e o prazer será total de ambas as partes.

 

Kamasutra_andromache e colher

A melhor posição nas primeiras vezes é a de “andromache” em que o penetrado/a se senta sobre o pénis do penetrador e assim em movimentos lentos vai conseguindo uma situação mais confortável.

O penetrador deve sempre respeitar o ritmo do/a penetrado/a pois é ele/a que lhe vai dar o maior prazer. Quando sentir a sensação do início da ejaculação, pare e mude de posição para de “colher” e vai ver que o êxtase é total para os dois na medida em que o/a penetrado/a pode masturbar-se enquanto o penetrador ejacula.

 

Diga-se o que se disser a relação anal existe desde todos os tempos entre todos os animais racionais e irracionais. Do antes Cristo e no-pós cristo, até à nossa dissolução. Faz parte do relacionamento sexual do ser vivente como o nascer comer beber e morrer.

Atualmente com a liberalização da sexualidade com a informação constante nos Mídias inclusive programas de TV, mais se fala que a penetração anal já não é exclusiva dos homossexuais. Ainda sobre este assunto há um engano ao dizer-se que é um ato exclusivo dos homossexuais na medida em que nem todos são penetrados, alguns, praticam outras formas de sexo entre eles e alguns, principalmente casados só penetram.

Normalmente os homens casados porque não têm uma relação totalmente aberta com suas mulheres e porque têm o fetiche de como será “comer um cú?” Procuram homens para o praticarem e até pagam para isso. Normalmente pagam mais a outro homem para satisfazerem esse desejo que a uma mulher.

Ser Gay ou bissexual não quer dizer que pratiquem o ato de passivos, embora seja uma minoria. É sempre de acordo com o parceiro que encontrarem e com a habilidade do outro. Mais tarde ou mais cedo o gosto por ser-se ativo/passivo é como a morte,- de lá ninguém volta-. Mas aí também não vem mal ao mundo.

Ser-se homossexual, bissexual ou heterossexual não é doença mas sim orientações sexuais diferentes.

 

copla perfeita

Ainda não está provado cientificamente a razão de se ser heterossexual, bissexual ou homossexual.

Quanto ao ser-se heterossexual tudo bem! Dizem! É a forma natural das relações sexuais já que elas servem para procriar.

Quanto ao ser-se bissexual a coisa começa a ter divergências já que estes têm relações sexuais com os dois sexos.

Quanto aos homossexuais genuínos, a coisa já chia de outra maneira.

 

As tentativas de explicar a origem da homossexualidade incluem teorias que vão da mitologia à sociologia. No século 19, psiquiatras concluíram que ser gay era um transtorno mental causado por equívocos na criação da criança - e essa ideia reinou na maior parte do século 20. Tentaram-se fazer terapias de “cura”, mas nada resultou dessas experiências. Em 1973, a Associação Psiquiátrica Americana achou melhor retirar de sua lista de distúrbios mentais a atração sexual por pessoas do mesmo sexo. Foi quando o termo mudou de nome: homossexualismo deu lugar a homossexualidade - porque o sufixo "ismo" denota doença. A essa altura, os cientistas já consideravam ser gay uma variação absolutamente natural do comportamento humano.


Até que em 1991 o neurocientista Simon LeVay, gay declarado, anunciou ter encontrado diferenças em cérebros de homens gays e héteros. LeVay examinou o hipotálamo, zona-chave da sexualidade no cérebro, e descobriu que a região chamada INAH-3 era entre 2 e 3 vezes menor nos gays. Era a primeira indicação da origem biológica da homossexualidade.

 

Em 1993 com as pesquisas de Dean Hamer, ele percebeu que dentro das famílias havia muito mais gays do lado materno. Usando um scâner, Hamer viu que uma região do cromossomo X, a Xq28, era idêntica em muitos irmãos gays. O que ele descobriu não foi propriamente um único gene gay, mas uma tira de DNA transmitida por inteiro. A notícia provocou rebuliço, e não era para menos. Mesmo contestada por outros estudos, a conexão entre genes e orientação sexual sugere que as pessoas não escolhem ser homossexuais, mas nascem assim. A comunidade gay começou a ver na ciência a resposta contra a ideia de que seu comportamento era "antinatural". 

 

Existem também outras opiniões tais como “ a causa está na convivência familiar” Uma mãe depois de ter tido vários filhos homens, e como gostaria de ter uma menina e então trata o ultimo como a menina que não teve. Os irmãos mais velhos também tenderiam a "dominar" o mais novo, influindo em seus sentimentos sobre si e os demais. Outra hipótese vem da biologia. "Os fetos masculinos talvez acionem uma reação imunológica na mãe ao produzirem substâncias que ameaçam seu equilíbrio hormonal", diz o cientista Qazi Rahman, da Universidade de East London. Segundo ele, o corpo da mãe acionaria um alarme para produção de anticorpos contra proteínas ou hormônios do bebé. Cada novo feto masculino intensifica a resposta, e o acúmulo de anticorpos redirecionaria a diferenciação tipicamente masculina para uma mais feminina, gerando orientação homossexual nos filhos seguintes.


Uma história real:

 

Patrick e Thomas são gémeos, têm 7 anos, olhos azuis e cabelo ondulado. Cresceram na mesma casa, criados pelos mesmos pais. À primeira vista, é impossível distingui-los. Mas passe algum tempo com eles e você verá que Patrick é sociável, atento e pensativo, enquanto Thomas é espontâneo e adora brincar de luta. Quando tinham 2 anos, Patrick encontrou os sapatos da mãe e calçou-os e gostou. Aos 3, Thomas disse que o revólver de plástico era seu brinquedo favorito. Aos 5, Thomas se fantasiou de monstro no Halloween; Patrick quis vestir-se de princesa. Ridicularizado pelas risadas do irmão, decidiu ser Batman. Patrick sempre brincou entre meninas, nunca meninos. Os pais deixaram que ele fosse ele mesmo em casa, mas mantiveram alguns limites em público com medo de que seu comportamento feminino o expusesse. Funcionou até um certo ano, quando o orientador da escola ligou dizendo que ele deixara os colegas incomodados: insistia que era uma menina.


A história de Patrick e Thomas foi revelada pelo jornal Boston Globe. Se a homossexualidade fosse mesmo causada por um cromossomo, os dois deveriam ter a mesma orientação sexual. Mas não foi bem isso o que aconteceu.


O caso de gémeos com orientação sexual diferente mostra que, sozinha, a genética não explica a homossexualidade.

 

O problema é que ninguém sabe exatamente quantos e quais são eles. Não há provas, por exemplo, de que o abuso sexual na infância causa homossexualidade. O número de gays não é maior em lares chefiados por mulheres nem entre filhos criados por casais gays. Tampouco há mais casos de homossexualidade após períodos de guerra, quando os pais se ausentam de casa, o que enfraquece as hipóteses sobre dinâmicas familiares.

 

Conclusão: Existem homossexuais porque existem. Nada mais é que uma forma diferente de fazer sexo não sendo doença e a prova está que numa boa parte dos países já é possível o casamento entre eles.

 

Países que reconhecem o casamento entre pessoas do mesmo sexo

  • 2001 – Países Baixos
  • 2003 - Bélgica
  • 2004 – Massachusetts (Estados Unidos)
  • 2004 – Espanha e Canadá
  • 2006 – África do Sul
  • 2008 – Connecticut (Estados Unidos)
  • 2009- Noruega, Suécia, Iowa (Estados Unidos),Vermont (Estados Unidos)
  • 2010 – New Hampshire (Estados Unidos) Washington,C.C. (Estados Unidos), Portugal, Islândia, Argentina, Cidade do México (México).
  • 2010 – Portugal. Sob a vigência governamental de José Sócrates do Partido Socialista.
  • 2011 – New York (Estados Unidos).
  • Locais que reconheceram temporariamente o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo.
  • 2008 – Califórnia (Estados Unidos) (entre 15 de Maio de 2008 e 5 de Novembro de 2008)

Uma pequena história dos hábitos e costumes das relações anais

 

Nas civilizações do Oriente Médio, onde o prazer sexual sempre sofreu repressões, o sexo anal era frequentemente abominado.

Já os gregos e romanos, que aceitavam o prazer como uma dádiva divina, faziam-no naturalmente.

Xenofonte, na Anábasis, relata episódios de relações entre soldados e jovenzinhos como a coisa mais natural do mundo.

Na Ilíada a relação entre Aquiles e Pátroclo é insinuada como uma relação homossexual. Ou seja Aquiles seria o que hoje chamamos bissexual.

Nas festas greco-romanas, as relações entre homens eram extremamente comuns, o que implicava em relações anais. O mesmo nos diz os vasos da época clássica e helenística com pinturas eróticas.

Isto dá uma ideia de que os cultores dos prazeres da carne usavam e abusavam dos prazeres anais.

Então, o que faz o sexo anal ser tão desejado, praticado e procurado pelos homens?

Sendo o ânus mais estreito e com expansibilidade menor que a vagina, faz com que quem tenha um pintinho, se sinta com um pinto. Quem tenha um pinto se sente como sendo possuidor de um pintão. E quem tem um pintão e não consegue ter relações anais sente-se como portador de um canhão.

Na relação anal não existe o risco de uma gravidez. O que em algumas situações é extremamente desejável e apreciável.

Como o canal anal/retal é mais extenso, em comprimento, do que a musculatura da entrada da vagina, o prazer peniano, para o homem que penetra, se torna maior na relação anal que na relação vaginal. Além disto alguns homens, e mulheres relatam que sentem uma sensação de posse maior na relação anal, aumentando com isto a sensação prazerosa.

 

O que aqui fica expresso são teorias minhas e outras de sociólogos, psiquiatras, cientistas filósofos e alguns homossexuais e bissexuais.


Recolha de alguns dados em Dr. Carrion e Irônico social, entre outros.

 

Se quiser comentar ou acrescentar algo sobre este tema, não tenha medo.

 

Nelson Camacho D’Magoito

        (O Caçador)

 

a música que estou a ouvir: I'm Not in Love
sinto-me: Amor e felicidade no casamento
publicado por nelson camacho às 14:37
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Segunda-feira, 16 de Janeiro de 2012

Um dia num elevador

Como o Pai soube que o filho era gay

Já tinha feito toda a mudança inclusive a empresa da especialidade já tinha levado tudo.

 

Gays no elevador

     Naquela velha casa, só restava na sala uma cama daquelas insufláveis, dois ou três copos e uma garrafa de whisky. Na casa de banho uma toalha de banho e outra pequena, chamada de bidé. Também ali ficou uma caixa de preservativos e uma bisnaga de vaselina. Na cozinha dois pratos um jogo de talheres e um pequeno micro-ondas por já ser antigo iria parar o lixo. Tudo na eventualidade de ainda por lá ficar mais um ou dois dias até entregar a chave ao comprador da minha velha casa onde morei mais de dez anos onde umas vezes fui felizes outras não tanto. Ia mudar-me para uma vivenda que tinha comprado numa zona de praia.

    Durante aqueles dez anos porque sou um pouco introvertido nunca tive grandes ou pequenos contactos com os outros condóminos, quase que não os conhecia. O Pouco relacionamento que tinha tido foram nos dias de reunião de condóminos mas não era sempre, pois durante aquele tempo e éramos dezasseis, também nem sempre eram os mesmos pois uns ou iam vendendo as casas ou alugavam a outras pessoas e eu não estava disposto a grandes convívios. – Minha avó sempre disse: - “Santos ao pé da porta não fazem milagres”!

    Já estava farto de viver em prédios que mais pareciam caixas de fósforos não me dando a liberdade que naquela altura desejava.

    Queria sair e entrar às horas que quisesse, fazer as festas que muito bem entendesse e meter em minha casa esporadicamente ou por períodos mais longos quem muito bem guise-se sem dar explicações a todos aqueles kuskas.

 

    Durante aquele tempo só tinha dado conta do crescimento de um puto que nesta altura já teria os seus dezoito anos, mas nem sabia em que andar morava. E se tinha dado conta era porque nos últimos anos nos encontrávamos muitas vezes durante a noite, e sempre entre as duas e quatro da manhã quando voltávamos para casa. Por vezes também nos encontrávamos no café mas nunca dos falávamos, ele somente me mirava dos pés à cabeça, mas atendendo à recomendação da minha saudosa avó nunca retribui os olhares, reparando no entanto, que havia qualquer coisa de especial naquele puto bem-apessoado e gostoso. Fazíamos somente uma troca de olhares até que uma noite em Lisboa por volta das cinco da manhã o encontrei no bar “Finalmente”, o mais conhecido internacionalmente bar gay da capital.

     A partir daquela noite quando eu estava já no café lá do sítio e ele, se ia a entrar sozinho, dava meia volta e saia, se ia acompanhado com a família, não tirava os olhos do chão. Chegou mesmo quando nos atravessávamos na rua, a mudava de passeio metendo os olhos no chão.

 

    Naquele fim de tarde quando ia a entrar no elevador senti uma perna a travar a porta ao mesmo tempo que ouvia alguém perguntando: - Posso apanhar a boleia?

Olhei para o espelho e quem vejo? O tal puto que até nem sabia o nome e surgiu o nosso primeiro dialogo.

 

- Então vai-se mudar?

- É verdade! E é preciso eu ir embora para nos falarmos?

- Não é que não tenha tido vontade mas desde que o vi no “Finalmente” fiquei com receio que você divulgasse a alguém cá do sítio que me tinha visto num bar daqueles.

- Mas foi uma grande parvoíce pois se tu lá estavas eu também, e não tenho nada a ver com aquilo que as pessoas fazem ou deixem de fazer. Não me meto na vida dos outros para que os outros não se metam na minha.

 

- Isso é bonito. Já tive uma má experiencia nesse sentido. Uma vez um amigo meu, também me viu no Brigue e foi dizer à minha namorada. Foi uma complicação dos diabos. Ela comentou o facto com os meus pais, acabou comigo, dizendo que eu era gay.

- E és?

- Não! Nunca me relacionei nesse sentido com rapazes! Gosto é do ambiente da música e dos espectáculos dos travestis e nada mais. A malta da minha idade não me desperta qualquer atenção e também não me compreende.

- E se for um tipo mais velho como eu?

 

    Não obtive resposta pois o elevador tinha parado naquele momento no meu andar. A porta abriu-se e não resisti mais. Segurei-lhe na cabeça e beijei-o naquela boca gostosa durante alguns segundos.

 

- Mas!.... Não achas que estás a abusar!

- Não puto! Estou a fazer aquilo que ambos esperávamos que acontecesse há muito tempo.

- Nunca tinha beijado um homem, só a minha namorada.

- Então aqui vai outro mais profundo para veres a diferença.

 

O nosso primeiro beijo gay

Voltei a segura-lhe nas faces e beijei-o novamente, desta vez um beijo à maneira com língua e tudo.

O Pedro, é esse o nome do puto, tremia por todos os lados. Então para apaziguar as hostes ao mesmo tempo que o beijava desci com uma das mãos direitas ao seu caralho que quase queria saltar para fora das calças com tanta tesão que sentia.

O Pedro deixou de tremer e foi a vez de ele me agarrar nas minhas faces e descer também com uma das mãos até o meu caralho. Eu estava de calções e senti sua mão meter por entre os ditos segurando aquele meu pau com toda a força e começando a punhetar-me.

 

- Espera!.. tem calma!... assim venho-me num instante e ainda temos muito trabalho para fazer.

- Desculpa… Nunca tinha tido tanto prazer. Nem quando beijava a minha namorada.

- É natural. O beijo entre dois homens é muito mais sensual assim como o broche. Nós sabemos o que fazemos, não podemos fingir enquanto a mulher quando fode pode fingir à vontade.

 

- Porra. Talvez tenhas razão. Nunca tinha sentido tanta tesão. E agora o que fazemos? Também me estou quase a vir.

- Agora é simples… O elevador já parou estamos no meu andar e vamos entrar.

Assim fizemos. Mal entramos agarramo-nos logo aos beijos ao mesmo tempo que o encaminhava para o quarto onde tinha a tal cama insuflável. Atirámo-nos com tal força que ao tocarmos naquele insuflável mais parecia termos entrado numa piscina. Comecei a despi-lo ao mesmo tempo que ele me tirava os calções. Continuei beijando-o da boca até aquele caralho branco e de cabeça lustrosa, dando notas que ainda não tinha sido muito usado, Tinha poucos pelo e os tintins no seu lugar certo ali mesmo frente ao meu nariz comecei logo mordiscando ora um ora outro ao mesmo tempo que metia em minha boca aquele caralho gostoso que a pouco e pouco já ia começando a expelir aquele suco que sabia a virgem.

Ele gemia de prazer ao mesmo tempo que me segurava a cabeça movimentando-a de forma que aquele pau penetrava em minha boca repetidamente num vai e vem louco.

De repente dando um pequeno guincho de prazer empurrou mais ainda aquele pénis lindo até aos confins da minha boca ao mesmo tempo que o chupava com avidez e trincava aquela glande gorda que expelia aquele leite viscoso e abundante que engolia saborosamente e transbordando até minhas faces.

Tudo isto durou vários minutos de prazer e dor pois fiz tudo para não me vir.

Pedro estafado deitou-se de costas e eu ainda lá voltei aquela gaita ainda pulsante e continuei a chupa-lo.

Toda a sua juventude passados alguns minutos estava novamente para uma nova função e deitando-se sobre mim começou a chupar no meu pénis hirto e mais que rijo. Mordisquei seus lábios e os pequenos lóbulos das orelhas e disse-lhe muito baixinho:

 

- Queres-te sentar sobra a minha verga?

 

Pedro reconhecendo o que eu queria foi dizendo:

 

- Mas não me aleijas?

- Não, vamos arranjar uma posição que não vai doer nada. Chupa-me mais um pouco e vais gozar como nunca.

 

Kamasutra homo

Peguei nele e calmamente sentei-o sobre mim, indo penetrando pouco a pouco e calmamente. Ele foi ajudando cavalgando sobre o meu caralho penetrando cada vez mais fundo ao mesmo tempo que o punhetava, naquela posição de andromache.

Encontramo-nos naquele cavalgar constante e sem tirar minha verga de dentro daquele cuzinho virgem puxei seu corpo para mim e transportei para sua boca algum do leite que ainda tinha na minha. Pedro cavalgou ainda mais e viemo-nos abundantemente. Eu a primeira vez naquele momento dentro do seu corpo perfeito e ele com toda a sua juventude, esporrando-se novamente, desta vez sobre o meu peito.

 

Estava-mos os dois exaustos. Viramo-nos ficando de lado e frente a frente acariciando nossas faces durante algum tempo.

 

- Então! Gostas-te?

- Sim! Nunca pensei fazer estas coisas e sentir-me tão bem. Afinal de contas iniciei o meu prazer sexual com um tipo que se vai embora do prédio e de quem não me quero separar.

- Mas não nos vamos separar, também não vou assim para tão longe e já perdemos muito tempo. Vamos continuar pois há muito que andava de olhos em ti e ao que parece tu em mim.

- Também é verdade que há algum tempo que sentia algo por ti mas não sabia o que era.

- Vamos festejar o momento?

- Mas como? Estou totalmente estafado. Vi-me duas vezes quase seguidas e já são horas de ir para casa. Não sei como vou encarar os meus pais depois disto.

- Mas não tens que encarar seja quem for. Tens de continuara a seres quem és, até a teres uma namorada. Este será o nosso segredo.

- Vamos ver se sou capas de fazer como tu dizes. Quanto á namorada. Nunca te trocarei por ti pois é contigo que quero continuar a praticar o sexo.

- Vais ver que não vai ser sempre assim. Eu também tenho tido as minhas namoradas coloridas embora me dê mais prazer ter sexo com tipo como tu.

- Isso logo se vê! Então como vamos festejar este nosso encontro?

 

Levantei-me e fui buscar os dois copos e a garrafa de whisky que ainda restava naquela velha casa e servimo-nos.

Estivemos por ali bebericando, beijando-nos e fazendo promessas de amor e alguma conversa da treta quando o telemóvel dele tocou.

 

Era a Mãe que perguntava! Onde estava pois já eram horas de jantar.

 

Displicentemente e sem eu esperar aquela reacção disse peremptoriamente.

 

- Estou aqui em casa do vizinho ajudando-o a arrumar as últimas coisas pois sempre se vai embora cá do prédio.

 

Perante aquela resposta. Fiquei atónito, sem jeito.

 

Ele então explicou-me que lá em casa já tinham falado de mim. Que devia ser uma pessoa como deve ser pois metia-se na sua vida sem grandes conversas com os vizinhos.

 

- Assim de repente foi o que me veio à mona ficando com uma abertura perante meus pais para continuar teu amigo e não estranharem.

 

Entretanto a Mãe telefonou novamente dizendo ao filho para me convidar para lá ir jantar, pois certamente já não tinha nada em casa.

 

Ainda fiquei mais sem jeito não sabendo o que fazer perante tal atitude.

Então resolvi!

 

- Vai tomar um duche enquanto vou ali ao café buscar um bolo e já venho.

 

Assim foi! Fui a correr buscar o bolo e comprar uma garrafa de vinho de Reguengos de reserva. Não me demorei.

O Pedro já estava pronto e lá fomos para casa dele levando o bolo para a senhora e o vinho para o pai.

 

Naquela noite verifiquei quanto tinha perdido o não ter convivido durante aqueles dez anos com os vizinhos. Afinal de contas, eles fazem-nos falta. Não podemos viver a nossa vida metidos numa concha.

Por vezes as coisas boas estão onde não esperamos.

No meu último dia naquele prédio arranjei uma família amiga e um amante.

 

Quando entrei com o bolo e com a garrafa o Pedro apresentou-me os Pais. O Sr. João e a D. Eduarda que me receberam muito bem ao mesmo tempo que iam dizendo já terem notado em mim algumas vezes. Ou seja, já tinha sido bem analisado para amigo do filho.

Aquelas pessoas eram uma família sem complicações, tendo um estatuto económico bastante confortável e sem grandes opiniões sobre os outros vizinhos. Tinham e faziam a sua vida sem grandes paventos ou imiscuírem-se na vida dos outros, o que me agradou bastante. A Mãe é secretária de administração de uma grande empresa e o pai é bancário. Soube também que desde os dezasseis anos do Pedro lhe tinham começado dar liberdade de acção recomendando somente que tivesse cuidado com alguma rapaziada da sua idade pois na vida as coisas nem sempre parecem que são e que estuda-se para vir a ser alguém aconselhando-o sempre a procurar amigos um pouco mais velhos pois tinham mais experiencia de vida.

Em toda aquela conversa deu-me a entender que o já meu amigo João a sadia toda e não era nenhum santo.

Depois de já termos bebido uns copos enquanto a mãe fazia as suas lides na cozinha o Senhor João pegou nas mãos do Pedro e disse:

 

- Sabes? Verifiquei que este ano tiveste umas excelentes notas na escola e como já és um homenzinho tenho uma prenda para ti.

 

Muito prontamente o Carlos perguntou:

 

- E qual é a surpresa pai?

- Vai ao teu quarto e tens em cima da cama um envelope. Está lá a surpresa!

- Para mim? Mas que será a surpresa?

 

Pelo canto do olho ia olhando para mim com ar comprometido ao mesmo tempo que olhava para o Pai com ar tímido.

 O Pai notou a aflição e voltou ao mesmo.

 

- Então! Vai lá ao quarto!

 

O Pedro voltando-se para mim, perguntou

 

- Queres vir comigo? Afinal hoje é o dia das minhas surpresas.

 

O Pai fazendo um aceno de cabeça:

 

- Vá lá com ele, vá lá que ainda é capas de lhe dar o badagaio – disse a mãe que entretanto entrava na sala.

 

Assim fomos… Colocando um braço por cima doa meus ombros.

 

Em cima da cama lá estava o tal envelope, grande e volumoso.

O Carlos tremia como varas verdes enquanto abria o célebre envelope.

Dentro do envelope estavam um vocher de uma escola de condução e a chave de um carro.

Tremendo ainda mais e agarrando-se a mim chorando, foi dizendo:

 

- Meu amor hoje é o dia mais feliz da minha vida. Deste-me a maior sorte do mundo.

 

Estávamos embalados por aquela surpresa quando a porta do quarto se abriu e entrou Pai e Mãe.

Ficaram um pouco olhando-nos e talvez por terem ouviram a ultimas palavras do filho o Sr. João prontamente e sem reticência disse:

 

- Eu sei que és o melhor filho do mundo e responsável. Só esperamos que não nos dês grandes desgostos. Continua a estudar e sê um homenzinho seguindo as tuas opções de vida com honestidade.

 

Enquanto ia tendo esta prosa, com a mulher foram atravessando o quarto e abraçaram-se a nós.

 

Eu estava sem coragem de dizer alguma coisa. Deixei que aquele abraço de união permanecesse como infindável.

Parecia um conto de fadas ou um sonho o que acontecera naquela noite.

 

Já eram para aí umas duas da manhã. Quando me comecei a despedir daquele casal maravilhoso quando o Carlos se agarrou aos pais e disse:

 

- Obrigados meus país! são as pessoas que mais amo na vida. Obrigado! Agora se me permitem, Aida tenho umas conversas para ter com o Nelson e vou um bocadinho ainda a casa dele.

 

O João abraçou-se à mulher e só disse:

 

- Vai mas não venhas tarde.

 

E fomos………

 

Naquela cama insuflável conversámos e fodemos quase toda a noite até que adormecemos ouvindo Jacques Brel em “Ne me quitte pás”

 

Despois da keka ouvimos Brel
 
 

Já lá vão dois anos e ainda continuamos amantes. O Pedro agora já com carro, por várias vezes tem trazido os pais a minha casa e somos todos felizes.

 

No verão vamos até à praia e no inverno ficamos em casa a ouvir musica a ver uns filmes e a foder muitooooooooo

 

Aquele elevador ficou na minha recordação para sempre. Esperando que não me deixe mais como a canção.

 

Nelson Camacho D’Magoito

        (O Caçador)

 

a música que estou a ouvir: Ne me quitte pas
sinto-me: Feliz com as recordações
publicado por nelson camacho às 08:02
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Domingo, 15 de Janeiro de 2012

Dia de aniversário (Parte II)

 

Gays ao molho em dia de anos

Naquela noite,

o Carlos fez amor pela primeira vez

Naquele dia em que o Mário fazia anos e porque estávamos todos com falta de Euros resolvemos fazer-lhe a festa de aniversário em minha casa. Cada um levou vários alimentos, e prendas. Éramos ao todo oito rapazes sempre prontos para a “brincadeira” e como não queríamos que as nossas amigas ou namoradas nos atrapalhassem nenhuma seria convidada aliás, uma das condições propostas pelo Pedro que é sempre o mais desinibido e atrevido, a quando da reunião para marcação do evento foi logo peremptório:

 

- Na festa não há “galinhas” só “frangos” que somos nós e os outros que se irão assar!

Cá para mim! (Disse eu) Se alguém quiser comer um cru, o problema será de cada um.

 

Conforme já contei em “Dia de Aniversário (Parte I)” A festa decorreu com a maior normalidades destas ocasiões. Já eram umas oito da noite quando o Pedro foi ao carro buscar a prenda para o Mário. Conhecendo-o bem ficámos todos expectantes pois dali não iria sair coisa boa.

 

Gays do Diabo

 

Tocaram à porta, fui abrir e lá vinha o Pedro que por vezes parece que tem o Diabo no corpo, com uma grande caixa muito bem embrulhada.

Entrou dirigiu-se ao Mário beijou-o por duas vezes nas faces, entregou-lhe a caixa dizendo:

 

 - Isto é para que não te falte nada pois sei que te zangaste com a tua namorada.

 

Então se não te importas vai ser a última prenda a abrir já que de ti não espero grande coisa. - Disse o Mário –

 

Sentamo-nos todos à volta das prendas enquanto o Mário ia abrindo todos os presentes.

Desde porta-chaves, filmes porno, boxers com bonequinhos, caixas de preservativos às cores até tubos Lub xxx men’s only, havia de tudo um pouco. Depois foi há surpresa da noite e começou a abrir a tal caixa enorme que estava muito bem embrulhada. Ao abri, dentro estava outra caixa também muito bem embrulhada, depois outra, depois mais outra e outra ainda e mais ainda outra. Cada caixa que se abria existia outra. Já haviam caixas e caixinhas por toda a sala assim como papel de embrulho até mais não até que por fim, assim parecia, estava uma caixa em madeira daquelas que se compram nas lojas do chineses e devidamente fechada a cadeado.

Todos nós já não sabia-mos se havíamos de rir ou chorar a rir por tal patifaria. O Mário já estafado pegou na caixinha e com o ar mais circunspecto da vida declarou:

- Agora por castigo primeiro vamos ao bolo.

A malta não concordou e começou; Abre… abre… abre… abre… abre. e o rapas lá com a ajuda de uma faca, pois não havia chave, lá abriu a célebre caixinha. Mal a tampa se abriu, de dentro saltou impulsionado por uma forte mola - Um Caralho das Caldas.

Foi risota geral ao ponto de nos atirarmos para o chão.

Foi a grande surpresa do dia.

Passada toda aquela euforia, fomos buscar as garrafas de champanhe, cortamos o bolo, catamos os parabéns a você. Tocamos nas flûts como manda a tradição e nos beijamos todos desejando que continuássemos assim amigos sem preconceitos ou zangas para o resto da vida.

Continuámos a petiscar e a bebericar até perto da uma da noite.

Às tantas o Zeca disse para o grupo:

 

- Bem meninos! Cá por mim amanhã já tenho umas coisas combinadas para fazer de manhã com o meu pai e vou-me embora. Se alguém quiser boleias pois nem todos trouxeram carro aproveitem.

 

-Também acho que já é tarde e aproveito a boleia disse o João, já que o Jorge veio com o Mário, certamente irá com ele.

 

- Cá por mim está tudo bem. Eu e o Jorge somos capazes de ir ainda até uma sauna, daquelas que estão toda a noite aberta e pode ser que ainda façamos um cabrito. Esta coisa de fazer anos e não me estriar não dá jeito. E vocês? Pedro e Santos? Vieram os dois!

 

O Pedro com todo o a vontade que lhe é natural foi logo dizendo:

 

- Por enquanto não estou em condições de conduzir. Esta noite bebi demais e como o Santos não tem carta e o Nelson é um gajo porreiro vai deixar-me tomar um duche para passar a bebedeira e depois logo se vê.

- Espera aí! Eu também quero! Disse prontamente o Santos. – Até pode ser que ainda me venha esta noite –

- Olha o puto! Parece que está com a pila aos saltos! Então não há respeito pelo dono da casa?

- Opá! A casa é vossa. Tomem os banhos que quiserem. Têem um bom sofá onde se podem deitar desde que não queiram foder comigo, tá tudo bem.

- Olha o gajo… Já nos está a avisar que não quer nada connosco... 

- Pois não! Ele esta noite vai comer o Carlos…

- Ou vai ser comido por ele….

 

Todos se riram com aquela conversa. Ainda deram as suas graças e saíram porta fora.

 

- Como ainda vou preparar uns aperitivos para a gente, o Pedro e o Santos podem ir já tomar os vosso banhos e o Carlos vamos para a cozinha.

 

Levámos algum tempo, eu e o Carlos a preparar uns petiscos para o resto da noite que iria ser longa já que tinha-mos mais dois companheiros s quem dar de comer.

É pá aqueles gajos estão a levar tempo demais no duche, disse o Carlos:

 

Gays no duche

 

- É melhor ires ver, a casa é tua…é que eu também quero tomar um duche…

- Cá para mim, estão é a foder debaixo de água…

- Vamos espreitar?

 

Eu tinha razão……

Lá estavam eles, banhando-se como tivessem todo o tempo do mundo.

Sem mais aquelas e porque também me queria banhar a fim de ir para a cama lavadinhos e já agora queria ver a reacção do Carlos que segundo a malta dizia nunca tinha entrado nestas aventuras olhei para ele pisquei-lhe o olho e convenci-o a despir-se e entrarmos para junto deles dizendo:

 

- Estes gajos nunca mais se despacham, o melhor é entrarmos! Vai ser tudo ao molho e haja Fé em Deus.

 

O Pedro como sempre o mais atrevido, que estava tentando meter a pila no cuzinho do Santos olhou para o meu pénis do Carlos ainda flácido: - Ai filho! Vou querer chupar nessa coisa para ver se cresse.

O Carlos muito aflito encostou-se à parede exclamando:

 

Gays ao molho no duche

 - Mas vocês são gays?

- Não pá, estamos a gozar contigo, isto é como no balneário da escola, batemos umas punheta uns aos outros para ver quem tem mais comprida.

- Opá! Não baralhes o rapaz que o gajo ainda desarvora pela porta fora e eu fico sem quem me aconchegue a noite. Tu já estás aviado e servido.

 

- Pois tá bem então deixa eu chupar o teu para ele ver como é.

- Tá bem, mas só um bocadinho, não me faças vir.

- Tás a ver? Vais ver que não custa nada.

 

Não foi o Pedro mas sim o Santos que curvando-se apontou o caralho do Pedro no seu cuzinho ao mesmo tempo que metia o meu membro já todo eriçado na sua boca gostosa enquanto eu ia punhetando o caralho virgem do Carlos.

 

Todo mundo guinchava: (Eu com ao caralho na boca do Santos, O Pedro com o dele bombando todo dentro do cu do Santos e o Carlos presenteado com a punheta que eu lhe fazia. Não tardou muito que todos nos viesse-mos abundantemente. Estávamos todos esporados. Até o Carlos. O que valeu foi o estarmos debaixo daquela água quentinha do chuveiro para ao mesmo tempo que nos vínhamos nos limpávamos.

Estivemos naquelas andanças mais de meia hora. Cada um com uma toalha à cintura, fomos para a cozinha. Estava tudo cheio de fome. Abri uma garrafa de champanhe, fiz uns ovos mexidos com chapinhou e umas pequenas fatias de mão torrado com maionese.

O atrevidote do Mário enquanto ia beijando o Santos, ia dizendo para o Carlos:

- Tás a ver como o Nelson trata bem a rapaziada? Esta noite vais ter a maior prova de amor que alguém te pode dar. Digo-te com experiencia própria pois já tenho dormido com este gajo e é muita bem na cama. Está descansado que le só faz o que quiseres e eu não vos vou chatear. Já tenho o meu Santos que é um santinho na cama. Ficamos bem no sofá.

- Pois… é tudo muito bonito para vocês mas nunca dormi com um homem e o que fizemos no duche foi tudo novidade para mim. (disse o Carlos)

- Meus caros, parece que chega de conversa. Como dono da casa! Ordeno!! Vocês podem ir-se deitar pois já teem a cama feita e o Carlos vai comigo para o meu quarto.

Despedimo-nos todos e conforme ficou estipulado, cada um foi para a sua cama.

Antes de ir para o quarto ainda passei pela cozinha e fui ao frigorífico buscar uma lata de spray de chantilly.

O Pedro olhando para o que tinha ido buscar à cozinha e já sabendo do que a casa gasta piscou-me o olho e atirou para o Carlos:

 

- Vai ser bonito vai. Esta noite alguém vai ver as nuvens.  

- O que ele quer dizer com aquela?

 

 Colocando-lhe um braço pelos ombros como caminhando-o para o quarto fui dizendo:

 

 - Não ligues, já sabes como ele é. Gosta de dizer coisas e hoje deu-lhe para o ciúme mas não tem razão pois está bem acompanhado.

                                       

 - Sabes que tudo isto é novidade para mim e o que fizemos no chuveiro nunca tinha feito.

 

O nosso primeiro beijo

 Quando entrámos no quarto, deixei cair a toalha tirei a dele atirando-o para cima da cama e preguei-lhe um grande beijo.

A reacção foi como se já estivesse à espera.

 

- Nunca tinha beijado assim… Já experimentei com raparigas mas contigo há qualquer coisa de especial. Estou um pouco envergonhado… Podes apagar a luz?

Mas era aquilo que eu estava mesmo à espera.

Para apagar a luz tive de me debruçar obre ele, ficando o meu pénis já hirto roçando o reguinho dele. Mexeu-se como a confortar melhor a posição e só tive de começar a beijar-lhe as costas ao mesmo tempo que ia roçando a cabeça do meu pau naquele rego que já me estava a deixar louco mas por enquanto não queria tentar penetrá-lo. Virei-o e comecei por mordiscar seus peitos ao mesmo tempo que ia lambendo todo aquele corpo até àquele pénis descascado e de cabeça lustrosa. Aquele caralho ainda com pouca ou nada de experiencias sexuais foi penetrando em minha boca até às amígdalas. Fodi com a boca aquele saboroso pau. Ele gemia e contorcia-se. Sentindo que se estava quase a vir, mudei para a posição do 69 procurando a boca dele com o meu pau. Ele aceitou e penetrámos ambos nossos paus em nossas bocas. O Carlos chupava-me com uma sofreguidão que há muito não sentia a outro puto.

Desfiz aquela posição a voltamos à posição chamada normal. Ele já se estava a vir aos bocadinhos começando a sair daquela cadeça uns sulcos de esperma que ao saboreá-lo verifiquei que de facto o puto era virgem em tudo. Coloquei-me de frente peito a peito e nos começámos a beijar sofregamente. Acariciando-o lentamente perguntei:

 

- Já fodeste alguma vez?

- Não! É a primeira vez que tenho relações.

- E estás a gostar?

- O estar a gostar é pouco. Meu corpo e minha mente treme de satisfação.

- Vou dar-te uma prenda. Queres?

- De ti parece que vou aceitar tudo.

- Como é a primeira vez, vamos fazer sem preservativo para sentires melhor prazer. Vou tirar os três a este caralho e vais ver se não é bom.

 

Encolhi todo o meu corpo e sentei-me naquele caralho virgem sem experiência que a pouco e pouco foi penetrando em meu cu cavalgando constantemente. O Carlos parecia ser já um puto experiente pois o seu corpo movimentava-se ao sabor do meu cavalgar, penetrando cada vez mais até me fazer doer um pouco mas o que me dava goso era todo aquele movimento de vai e vem. Ele guinchava de satisfação ao mesmo tempo que ia fazendo-me uma ponheta.

Tudo aquilo durou pouco tempo pois de repente começou a punhetar-me com mais força e bombeando meu cu com mais movimento. Estremecemos os dois. Minha esporra esguichou para o seu corpo chagando a atingir sua boca ao mesmo tempo que sentia também um seu forte esguicho daquela porra a penetrar dentro do meu corpo. Estávamo-nos avir com abundância.

 

Ficámos assim durante algum tempo. Ele com seu caralho gostoso dentro de mim. E ele ainda apertando o meu com mais força como a não querer largá-lo.

 

Ditámo-nos exaustos em forma de concha ficando ele de costas para mim com aquele cuzinho encaixado na parte mais baixa do meu peito e adormecemos até de manhã.

Carinho gay durante a noite e muito mais

Já o Sol entrava pela janela do quarto quando acordei com um tesão do caralho.

Movimentei-me m pouco e com uma das mãos fui ver como se encontrava o dele. Rijo como nada tivesse acontecido. Mal lhe toquei começou a mexer-se e segurando na minha mão foi apertando-a como a pedir par lhe bater mais uma punheta ao mesmo tempo que ia mexendo aquele cuzinho como a procurar minha picha.

Estávamos prontos para reiniciar mais um momento de sexo.

 

Comecei mordiscar-lhe as orelhas ao mesmo tempo que ele ia virando só a cabeça para me beijar.

Colocando-o numa posição de elefante (a posição mais confortável) comecei a apontar minha gaita naquele cuzinho apertadinho. Ele fez por se ajeitar e com voz muito suave:

 

 - Devagar meu querido, eu nunca fiz isto.

- Calma que não te aleijo.

- Estou novamente cheio de tesão. Depois deixas meter-te novamente?

- Calma que nesta posição não vai doer nada.

- Vou penetrar-te devagarinho mas se achares que estou a doer diz, tá bem?

- Sim meu amor mas depois quero experimentar outra posição.

 

Devagar devagarinho lá fui com a maior das calmas penetrando aquele cuzinho que se movimentava num aperto e desaperto que só por isso fazia com que me viesse ainda mais depressa. Eu bombeava todo o meu cacete dentro daquele corpo por quem já estava apaixonado enquanto ele ia apertando mais as nádegas. Vi-me de repente e minha esporra lá foi seu caminho fora transbordando ainda alguma. O Carlos tremeu todo e ainda mais apertou aquele cuzinho que deixou de ser virgem naquele momento.

 Estávamos os dois loucos de satisfação. Aguentei mais uns minutos e fui fazer o prometido.

Virei-o para mim e começámo-nos a beijar. Ele descia pelo meu corpo mordiscando-me até ao meu pénis chupando-o com sofreguidão. O puto estava mesmo aflito. Beijava, mordia,

lambia meus sacos e a cabaça da gaita fazendo com que em pouco tempo voltasse a ficar com uma tesão dos diabos.
 
Kamasutra Homo na posição canina

Estava quase a vir-me novamente quando nos colocamos naquela tão saborosa posição canina. Segurei naquele pai rijo nem grosso nem fino (no tamanho normal) e ajudei-o a penetrar-me. (tive de o ajudar derivado à sua pouca experiência a penetrar-me. Era a segunda vez na sua vida que tinha penetrado num cú e o meu tinha sido o eleito naquele noite)

Agarrando-me pela cintura e socando-me com toda a força ao mesmo tempo que ia apertando as minhas nalgas começou a vir-se ao mesmo tempo que me beijava as costas em e punhetava o meu pau.

Viemo-nos mais uma vez naquela noite e mais uma vez nos atirámos para o lado exaustos mas com o dever cumprido para uma primeira noite de amos.

 

Bateram à porta!

Era o Pedro e o Santos. Nus e de mãos dadas, perguntando se ainda havia leite para o pequeno-almoço.

 Tapamo-nos de repente, e começámos a rir da veleidade do Pedro, que sem mais aquelas, afastou-nos os lençóis, e ambos meteram-se na nossa cama.

È pá para ai! Pelo menos vamos primeiro fazer o pequeno-almoço e depois logo se vê….. 

 E assim foi… Uns para o banho e outros para a cozinha.

O que aconteceu depois?

Conto mais tarde para que serve o chantilly, ou então venham a uma das minhas festas de aniversário e logo saberão como é e para que serve terem-se amigos que não sãos gays mas que gostam de brincadeiras sexuais.

 

Já agora podem comentar a história do aniversário do Mário

 

 

Nelson Camacho D’Magoito

        (O Caçador)

a música que estou a ouvir: Nothing to hide
sinto-me: Fiquei com uma tusa dos diabos
publicado por nelson camacho às 03:21
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