.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"

Terça-feira, 9 de Julho de 2013

Apanhei um mentiroso na praia (A Mentira do João I)

Praia do Magoito

     Todos sabem que hoje esteve um calor do caraças, por Portugal inteiro aqui na minha zona do Magoito não fugiu a regra.

     Não era só nas televisões que a toda hora nos aconselhava a ter cuidado com o calor por causa dos raios ultra violetas propícios a criar o cancro nas peles mais sensíveis, também o meu médico me tinha aconselhado a frequentar a praia até às 10 horas ou de pois das 18 e foi o que fiz, não de manhã mas ao fim da tarde.

     De calções de banho chinelos e um robe (gente fina é outra coisa) meti-me no carro e lá fui.

     A praia do Magoito agora é uma seca para se descer até ao areal, Fizeram uma escadaria tipo passadiço bastante íngreme. Resultado: Para descer todos os Santos ajudam, mas para subir depois de levar um escaldão e uns mergulhos a coisa esquenta. Então para ganhar coragem para aquela descida, resolvi ficar-me na esplanada.

     Ver um homem de robe na praia, não é lá muito natural por estas bandas de forma que encontrei olhares maliciosos mas como minha avó dizia “quem quer vai quem quer está” não liguei pega e procurei um lugar, pedi uma cerveja (aparentemente bebida de homem).

     Despi o roupão e lá fiquei recebendo aquele sol malandro na minha musculatura sarada de ginásio independentemente da minha idade já entrada para a linha dos “cotas”.

     Estava naquela de não saber se ia descer até à praia ou não quando entrou na esplanada um moço aí para os vinte anos vindo da praia e todo depilado e com a pele feia em escamas pelo escaldão que tinha apanhado. Sentou-se mesmo ao meu lado olhou-me cima a baixo e comentou:

        - Então não foi dar uns mergulhos?

        - Para ficar assim como você? Não obrigado!

        - Isto é o que faz a dor de corno.

        - Quer dizer! Levou um tapa da namorada e a sua pele é que pagou!

        - Não é bem assim, mas quase.

        - Então?

        - Não levei um tapa! Simplesmente fui trocado!

        - Então e foi caso para se vir queimar?

        - A ideia não era essa! Ontem à noite levei com uma parelha de cornos, fiquei sem carro, meti-me na camioneta e vim dormir para praia.

        - E dormiu bem! Já viu como tem a pele, vermelha e toda escamada? Acha que valeu a pena fazer um disparate desses por ser trocado por outro?

        - O pior é que esse outro era meu amigo!

        - E você acha que uma mulher merece esse sacrifício?

        - É uma história bastante complicada

        - Olhe meu amigo! Sou um tipo divorciado e depois também encontrei um amor que pensava ser para o resto da vida, mas não foi. Essa coisa de amores… Tenho uma certa experiencia portanto posso-o aconselhar nessa área. E creia que não há amores que nos possamos sacrificar e você é um rapaz novo e ainda tem muito para viver.

        - Certamente quando chegar à sua idade direi o mesmo.

        - Já estivemos a falar melhor! Uma maneira simpática de me chamar velho.

        - Mas não foi essa a minha ideia, embora goste de conviver com tipos mais velhos que eu! Sempre se aprende alguma coisa.

 

     A Conversa estava neste pé de aconselhamento e já tinha bebido mais duas cervejas e ele que tinha começado com uma água, também já ia na segunda cerveja.

     O tempo também já começava a abrandar no calor pois  sol á se ia recolhendo lá no orizonte quando resolvo apresentar-me

 

        - Já agora, eu chamo-me Nelson e você?

        - É verdade! Eu sou o Mário e moro em Sintra. Você onde mora?

        - Mesmo aqui no Magoito.

        - Isso é que é sorte, mesmo ao pé da praia. Hoje para ir para casa tenho de apanhar o auto carro para a Portela se Sintra e depois apanhar um táxi para a vila.

        - É verdade você disse que tinha ficado sem carro ontem à noite.

        - Não foi bem assim. O meu amor é que ficou com ele quando vi que estava com outro, deu-me o amoque e vi-me embora.

 

   “ Aquela história estava a ficar de veras interessantes e como queria saber mais arranjei um esquema.

Voltei a chama-lo a atenção de como tinha a pele e ia necessitar ser oleado com um creme para as queimaduras solares que até tinha em casa por onde passaríamos prontificando-me a leva-lo a casa dele. Assim tornava-me gentil, saberia o resto da história e talvez entretanto acontecesse alguma coisa de interessante já que era um moço bastante apessoado e carente.”

 

        - Não será muito trabalho para si? – Respondeu o Mário depois de ter posto em prática o meu convite.

        - Mas não me custa nada! Tenho todo o tempo do mundo.

        - E a sua família não se vai importar?

        - A minha família actual sou eu um cão e um gato que se dão a mil maravilhas e não chateiam.

        - Mas deu-me a entender que tinha família!

        - Não! Tenho dois filhos que não vivem comigo e sou divorciado, portanto, estou aberto a uma nova relação.

        - Quer dizer que já tem um currículo digno de inveja.

        - Não sei se será assim, mas que já vivi o bastante e já fui muito feliz com os amores que tive, isso é verdade.

        - E você?

        - Sou solteiro, tive um problema com os meus pais, não nos falamos e também vivo só.

 

    “Esta conversa já foi feita no carro e a caminho de minha casa, onde parei e repeti o convite de o tratar das queimaduras. Entrámos. Fui preparar uns refrescos, Fui buscar os cremes. Estiquei um lençol branco na cama e encaminhei-o para lá a fim de tratar das mazelas. Ele nem truz-nem-mus, aceitou tudo sem dizer palavra. Deitei-o na cama de costas para cima e comecei a massaja-lo com aquele creme oleoso.”

 

         - Tens uma costas lindas tens, todas peladas.

         - Afinal foi bem ter apanhado este escaldão!

         - Então porquê?

         - Nunca me tinham feito uma massagem assim! É bestial!

         - Estas a gostar? Ficaste com um grande vermelhão no sítio das sungas! O melhor é tirá-las.

 

    “ Conforme fui dizendo isto fui-lhe retirando as sungas, ficando com aquele cuzinho arrebitado e branco, sem pelos à mostra e comecei massajar-lhe as nádegas, Eu estava de calções curtos e o meu pau começou a dar ar da sua graça, começando a eriçar-se. Antes que a minha mona tivesse alguma ideia triste, virei-o de papo para o ar e comecei massajando-o pelo peito enquanto olhava para o seu pau ainda deitado e flácido. Era simpático de fava descoberta com uma cabecita luzidia. Mesmo flácido não dava a ideia de ser grande ou grossa. Era o que se chama uma pila gostosa e com vontade de ser abocanhada”.

 

         - Então continuas a gostar? A tua namorada nunca te fez isto?

         - Mas qual namorada?

         - Então a zanga que tiveste não foi com a tua namorada?

         - Não! Foi com amigo com quem ando há três meses.

 

   “ Porras! Os tintins foram-me caindo aos pés. Afinal o gajo era gay (passivo ou activo iria descobrir).Tinha sido enganado!!... mas foi uma fracção de segundos na altura as minhas mãos estavam percorrendo o abdómen e de imediato desceram até à área púbica encontrando os seus tintis ficando o pau por cima da mão que senti começar a levantar-se”

 

        - Queres que continue? Perguntei ao mesmo tempo que agarrava aquele pau semi-hirto.

 

Relações sexuais gay

     A resposta foi segurar-me na cabeça e encaminha-la até aquele pénis que se adivinhava gostoso e meti em minha boca movimentando a mesma até começar a sentir que estava a inchar (por acaso como gosto)

Mário retorceu-se de gozo ao mesmo tempo que buscando o creme da massagem besuntou os dedos e começou a massajar-me p ânus.

 

     "O cabrão do puto estava a preparar-se para me comer. Fazia-me lembrar o que já tinha feito um milhar de vezes a outros. Desta vês estava eu a ser enganado. Mas deixei, pois também estava a gozar.

Nas calmas, tirei da boca aquele pau que já sulcava, antes que fizesse alguma asneira, subi pelo corpo dela acima e os meus lábios foram-se plantar na sua boca que foi aceite com grande entusiasmo, com língua e tudo. Ficando assim durante algum tempo enquanto nossos paus hirtos se digladiavam.

 

 

 

Copula gay

     Os meus neurónios não paravam ao pensar que tinha sido enganado, pensando que tinha ali algo para brincar sexualmente e no final de contas o gajo estava a ser muito macho para o meu gosto. Aquilo não podia ficar assim, então abri-lhe as pernas e apontei o meu pau para aquele cuzinho que certamente já não era virgem. (ia ver se era verdade ou não). Mal apontei no buraquinho, ele movimentou-se de forma a fazer pressão para o penetrar e ele todo contente lá foi penetrando sem muito custo anos destro. (afinal não era mesmo virgem já por lá tinham andado outros. Cota como eu sabe destas coisas). Ele com as pernas no ar e movimentando-se ao mesmo que lhe dava uma foda gostosa e louca esporrei-me vorazmente dentro dele. Para terminar aquela sessão ele masturbou-se e assim nos vemos os dois.

 

     Sem dizer palavras algumas, estoirados deitamo-nos de lado com os corpos juntos para o descanso dos guerreiros, beijando-nos à espera de outro ataque.

      Adormecemos.

 

     Quando acordei já a noite tinha entrado janela dentro. Calmamente e sem o acordar fui tomar um duche e por no micro-ondas uma cuvete de bacalhau com natas. Fui por a mesa com velas e tudo, vesti um roupão e fui acorda-lo.

 

     Comecei por beija-lo no lóbulo da orelha até aos lábios.

     Ele acordou.

     Olhou-me nos olhos e com um sorriso maroto nos lábios perguntou.

 

        - Que horas são?

        - Já são dez horas. Dormiste bem?

        - Dormir bem é pouco! Afinal sempre é verdade que os “cotas” sabem mais e dão mais prazer.

        - O amigo com que andavas que idade tem?

        - Vinte e cinco! E tu?

        - Já passei por aí há um bom par de anos. A idade não interessa, tu o dirás de acordo com a minha prestação. A propósito, já tenho o jantar pronto. Tenho uma fome dos diabos e tu não tens?

        - Se não queres dizer não digas mas que és melhor que muitos da minha idade isso é verdade.

        - Ainda não viste nada. Mas agora levanta-te, Vais tomar um duche mas antes pões no corpo um pouco da Nivea líquido por causa das peladas.

         - Nunca ninguém me tratou tão bem.

         - Sim tá bem toma este robe para vestires depois do duche e vem jantar. È bacalhau com natas. Gostas?

         - De ti estou a começar a gostar de tudo.

         - Vai te lá tratar e deixa-te de lamechas.

 

     Entretanto fui acabar de por a mesa e abrir uma garrafa de vinho Reserva de Reguengos fresquinho.

 

     Quando o Mário chegou, antes de se sentar deu-me um beijo.

Se até ali não sabia bem porquê tinha criado um certo gosto pelo rapaz, depois daquela atitude parecia que tinha arranjado o que se chama de Boyfriend.

 

     Durante o jantar tentei tirar o que se chama de “nabos da púcara” e ele contou-me tudo.

 

II

 

Mário tinha numa noite no Finalmente tomado conhecimento com um rapaz da sua idade com que se tinha enamorado.

Você vai ler a sua história aqui: (A Mentira do João II)

Discoteca boyfriend

 

     Já leu? Pois bem! Perante esta história de desavenças que me foi contada enquanto jantávamos, fomos até ao salão tomar o cafezinho da praxe e um belo Conhaque.

 

        - Então que dizes da minha historia? Perguntou, já sentados no sofá.

        - Bem! Mentirinhas dessas, são mentiras bobas, embora uma mentira é sempre uma mentira. Cá para mim é mais grave a promiscuidade dele que da mentira. Afinal o teu Boyfriend não era o que tu pensavas e perante essa situação só estou preocupada é com o carro que ficou nas mãos dele.

        - Não há preocupações. Apesar de tudo o tipo é um gajo sério e mora na minha rua e sou visita da casa dele e amigo da família.

        - Ah, então isso vai passar. Vais lá a casa, fazes as pazes pedes a chave do carro e iça tudo como se nada fosse.

        - Achas? Depois de te conhecer a única coisa que lhe vou dizer é pedir-lhe a chave do carro e contar-lhe que te conheci e que fiquei apaixonado por ti. Não gosto de mentiras.

         - E pá! Não estás a ir longe de mais? Apaixonado por mim? Só por umas brincadeiras?

         - E não achas pouco? Estás descomprometido como eu. Tens tido uma atitude perante mim, como nunca tive. Nem o meu pai me deu tanto afecto.

        - Pára aí! Primeiro não sou teu pai, segundo os meus filhos são mais velhos que tu, terceiro, o relacionamento que tivemos até aqui não foste o de pai para filho.

        - Não é isso que quero dizer! Tás parvo ou quê? Sei qual e a diferença O que quero dizer é que em relação a afectos nunca os tinha tido assim. Tu sabes receber a ouvir e aconselhar um tipo como eu. A propósito! posso cá ficar hoje?

         - Bem, vamos lá esquecer essa coisa do pai e toma mais um Conhaque. Quanto o ficares cá hoje, até pode não ser só hoje.

 

     “ A conversa tinha-se desviado para outro teor que não me agradava independentemente de já ter tido um caso semelhante que durou seis anos. Também ficam uma noite e depois é um caso sério para se irem embora e acabam por ficar anos.

E porque será que só duram anos? Perguntará você. Bem é que o para sempre não existe o mundo é feito de mudanças e quando algo de bom acontece é melhor aproveitar a oportunidade. Foi o que me aconteceu naquele dia com o Mário.

Já o tinha comido. Portanto a minha parte estava feita e como o pito dele não era assim tão grande talvez o quisesse sentir dentro de mim.” 

 

         - Quer dizer que posso ficar hoje, amanhã e depois?

         - Se te portares bem.

     Mário como reconhecimento pelo meu consentimento meteu uma mão no cós dos meus calções ao mesmo tempo que com a outra movimentou minha cabeça junto à dela e colamo-nos nu beijo ardente.

         - E se fossemos para a cama?

 

     Pelo caminho do salão ao quarto foram ficando as pequenas peças de roupa que tínhamos vestido.

 

     Atiramo-nos para a cama que ainda não tinha sido feita desde a última vês que ali tínhamos estado.

Agarrados como um só beijando-nos fervorosamente, Mário foi descendo pelo meu peito mordiscando-o até encontrar o meu pau já rijo, metendo-o naquela boca quente e húmida de saliva e tal como da primeira vez com os dedos húmidos de saliva procurou meu ânus lubrificando a sua entrada: Mais uma vez estava a dar indicações que me queria comer. Da primeira vez dei-lhe a volta e fui eu o macho. Mas o puto até merecia.

     Movimentei todo o corpo de forma a ficarmo-nos beijando, abri as pernas e sentei-me na piroca do puto.

 

Kamasutra sentado na piroca

     " Para os novatos que me estão a ler, esta é a posição mais confortável para o apanhador na medida em que pode ir deixando penetrar-se de acordo com o seu gosto. O Único problema é criar uma certa tenção nas barrigas das pernas, sendo assim difícil para os mais gordinhos. Forra isso a partir desta posição pode seguir para outras mais convenientes e masturbar o penetrador."

 

     Já estou terminando a minha aventura de ontem.

 

     Fiz questão não só de contar como é possível arranjar um Boyfriend mais novo como um mais velho assim como algumas dicas como fazer uma penetração suave, que também serve para qualquer das partes

     Esqueçam essa coisa dos gays activos e gays passivos. (A minha avó dizia que o ladrão tanto é o que entra para roubar como o que fica à porta a avisar o policia) E nesta coisa de sexo, se não for a dois, não tem piada alguma e é a forma de se aguentares durante algum tempo no tempo.

     Até mesmo aqueles que de princípio e alguns casados com mulheres e um dia experimentaram ter relações com outro homem. Se calhar com um gay que lhe saiba dar a volta, na volta é ele que sai comido. È uma questão de jeito.    

 

     Este meu desabafo, conto, história, no que você acreditar chegou ao fim.

     É Segunda-feira, ontem fomos buscar o carro do Mário a Sintra. A conversa que ambos tiveram não interessa. Só sei que o Mário contou ao João que me tinha conhecido que tinha estado em minha casa e para lá voltava.

     Hoje tenho dois carros parados à porta O Mário está dormindo e eu vim aqui contar-vos a nossa história.

 

 

     Verdade? Ou Mentirinha? Semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção. Você decide a veracidade do conto

 

   As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

     Nelson Camacho D’Magoito

               (O Caçador)

    “Contos ao sabor da imaginação”

            de Nelson Camacho

 

sinto-me:
publicado por nelson camacho às 06:21
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Quarta-feira, 18 de Abril de 2012

Nesta Primavera de 2012 na Praia do Magoito

Gays no wc num engate de ocasião

O Sol já lá não estava

No fim do dia fiquei a ouvir António Variações na canção do engate

 

    Os dias desta Primavera têm estado como se fora verão, o Sol escalda e até dá para umas idas à praia.

    Estava no meu canto de escrita e tinha bebido meia dúzia de cafés e os neurónios não estavam a dar nada. É como quem diz “as palavras não saiam”. Larguei o teclado e fui até ao quintal. Mal transportei a porta recebi um banho daquele sol fora do tempo e senti-me confortável. Estava em calções e de camisola de cava, deitei-me na espreguiçadeira e o bendito sol começou a infiltrar-se nas minhas pernas e em meus ombros. Fiquei ali uma meia hora até que de repente deu-me o amoque e tal como estava, como um autómato levantei-me, passei pela sala desci as escadas peguei na chave do carro, entrei coloquei um boné, que está sempre no banco pus os óculos escuros e naquele estrelaio, e dirigi-me até à praia cá do sitio.

    Assim que cheguei tirei os sapatos, peguei numa toalha e lá fui atá à beira-mar. Havia meia dúzia de surfistas cortando algumas ondas. A água comparando com o tempo, estava um caldo. Fiquei arrependido de não ter levado a minha prancha e como tal resolvi só milhar os pés. Dei uma corridinha mas não encontrei ninguém conhecido e como esta coisa de andar na praia sozinho não dá nada resolvi sentar-me um pouco.

    Entretanto, do mar lá saiu um puto ai para os dezanove anos com a prancha debaixo do braço e dirigiu-se para a roupa e um saco que, nem tinha reparado estava ao meu lado. Tentei meter conversa.

     - Então como estavam as ondas?

     - Não estavam más! Um pouco sem spid, mas deu para reinar um pouco.

     - E a água não estava fria?

     - Nesta altura do ano e com este verão primaveril não estava mal.

     - Você também faz surf ou é só mirone?

     - Já tenho uma prancha mas só a utilizo no verão a sério pois ainda não comprei o fato, até porque gosto de sentir no corpo o sal do mar.

     - Pois, eu também comecei assim, mas sem fato próprio é difícil.

     - Pois! é verdade mas como não tenho companheiro para estas andanças, sozinho não dá lá muito jeito. Também moro por aqui há pouco tempo e ainda não deu para arranjar amigos.

     - E também moro aqui há pouco tempo. Morava no Porto onde á tudo diferente. Parece que fora de água começa a arrefecer e o melhor é ir-me embora. Gostei de o conhecer e pode ser que nos encontremos por aqui um dia destes.

     - Okey! Eu também vou até á esplanada tomar um copo e depois vou-me embora.

 

     Demos um aperto de mão um pouco apertado da parte dele de forma que deu olharmo-nos olhos nos olhos com mais atenção.

    Ele lá foi de saco às costas e de prancha debaixo do braço. Fiquei ali ainda sentado olhando para aquela figura, que se ia esvaindo no meio da penumbra que estava caindo, pois o Sol já caia no horizonte.

    Ainda fiquei por ali mais um pouco recordando sua conversa, seu aperto de mão apertado, seus olhos e seu corpo.

    O Sol de facto já estava caindo no horizonte e seu brilho natural já não chegava até mim, pois uma nuvem maldosa, escura e carregada de água ia cortando aqueles últimos raios brilhantes e aquecedores do dia.

 

    Coloquei a toalha às costas e dirigi-me ao carro e pensei, vou mas é tomar um cafezinho quente e comer um pastel de nata.

    Como o carro estava estacionado no outro lado da esplanada, tive de dar a volta até ela.

    Por acaso só tinha um lugar na ponta do estacionamento e ali o deixei.

    Dirigi-me ao café, entrei e logo veio o empregado João que me cumprimentou como era habitual e sempre com uma certa pressão.

     - Então um cafezinho?

     - Sim com um pastel de nata.

     - Vem mesmo a calhar pois chegaram agora e ainda estão quentinhos.

     - É isso mesmo que eu quero. Quentinho para o poder lamber até ao fim.

     - Você é danado!

    O João encostou-se mais ao balcão e quase ao meu ouvido disse baixinho

     - Qualquer dia temos de conversar sobre isso.

    Certamente que não era sobre o pastel de nata a que ele se referiu, mas não lhe dei troco mas pensei cá para mim, - este qualquer dia tem de ir ao castigo.

    Peguei no café e no pastel e fui atá à esplanada também para poder fumar um cigarrito.

    O tempo estava a ficar um pouco enevoado e frescote e resolvi ir-me embora, sem antes ir verter água à casa de banho.

    Quando entrei, que lá estava? O meu recente amigo surfista.

    Dirigi-me ao mictório ao lado de onde ele estava, olhamos um para o outro e para as nossas pilas. A dele estava no auge crendo parecer que se estava a punhetar.

    A minha, coitadinha estava murcha como em cenoura velha e começou a mictar.

    O surfista maroto, ainda não sabia o seu nome, atirou:

     -Vinha mesmo aflito!

    Olhei para aquele sardo lindo escarapulado e grande e retorqui.

     - E tu! Não acabas com o que estavas a fazer? Posso acabar o resto?

    Ele virou-se para mim.

     - Está à tua disposição. Já agora para ver se o teu também cresce.

    De imediato comecei a punheta-lo ao mesmo tempo que o meu começou a levantar-se.

    Agarrei na mão dele e dirigia ao meu sardo que já pulsava por todos os lados.

    Estava-mos assim durante algum tempo quando ele me beijou, largou meus lábios e perguntou:

     - Posso tratar o teu como uma chupeta?

    Senão desmeai naquele momento, foi por pouco. Não só pela atitude como do local onde nos encontrávamos. Mas ele não deu tempo a raciocinar melhor. Baixou-se a começou a mamar o meu pito sofregamente.

    Naquela posição caricata, continuei a punhetalo até que ambos nos viemos. A boca dele transbordava do meu leite e derivado à posição o pito lele esguichou para a cara e cabelo dele.

    Tremia-mos como varas verdes não só pelo prazer como pela situação. E se alguém entrasse de repente?

    Olhamos um para o outro e começámos a rir como dois tontinhos.

    Como se nada tivesse acontecido saímos daquele local de perdição continuando a rir como alguma anedota mais picante tivéssemos contado.

    Sem dizermos mais palavras, eu dirigi-me ao carro e ele pegando na prancha e no saco que estavam lá fora, começou a caminhar pelo parque de estacionamento dirigindo-se á estrada.

    Eu já estava dentro do carro quando verifiquei que ele não tinha transporte e iria para a vila a pé. Adiantei-me, abri a janela do pendura, encostei-me a ele e perguntei:

     - Não queres boleia?

     - Sim já agora! Está fresco para ir a pé e as minhas pernas ainda estão a tremer daquela aventura.

    Parei o caro meti a prancha no porta bagagens. Ele entrou, colocou o sinto e olhou para mim com ar de sacaninha.

     - Moras por aqui? Nunca te tinha visto!

     - Sim! Moro perto do centro numa casa amarela mas nunca ando por ai. Se não estou em casa, estou na praia ou em Lisboa. Não me dou com ninguém cá do sitio. A minha avó dizia que “Santos ao pé da porta não fazem milagres”.

     - Eu conheço esse ditado e também a tua casa. Pode-se entrar e sair sem ninguém dar por isso!

     - É verdade, foi por essa razão que a escolhi. E tu! Onde moras?

     - Por incrível que pareça muito perto de ti. Mas também não me dou com muita malta cá do sítio, Até porque gosto de conviver com pessoas mais velhas que eu. Têm mais sentido da responsabilidade e têm sempre algo para me ensinar. O que aconteceu hoje contigo foi uma tremenda loucura, mas gostei.

     - Eu também gostei bastante e gostava de te conhecer melhor. Por exemplo está todo melado e podias ir a minha casa tomar um duche.

     - Não me convides duas vezes que eu aproveito.

     - É verdade, mo te chamas? A mim chamam-me de “Caçador”

     - Eu chamo-me de Pedro e tenho vinte anos e tu? Porque te chamam de Caçador?

     - O Caçador foi uma amiga que me pôs a alcunha quando soube que andava sempre à procura de putos como tu e tinha sempre sorte. Vivo sozinho e tenho quarenta anos.

     - Quanto à alcunha ela é capaz de ter razão. És interessante, bem-falante e creio que bom sexualmente, quanto à idade não parece que a tens.

    Entretanto já tínhamos chegado e o automatismo aberto a porta da garagem e entramos.

    - Isto assim é porreiro ninguém dá por quem entra ou sai em tua casa.

    Subimos as escadas e entramos em casa propriamente dito.

    - Queres tomar alguma casa?

    - Já agora o que eu tomava era um duche.

    - Tá bem! Mas se não te importas eu vou primeiro.

    - Certo! Sendo assim, tomo alguma coisa. O que tens para aí?

    Levei o Pedro até ao bar, mostrei-lhe o que tinha. Disse-lhe para ficar à vontade inclusive onde se encontravam os CDs. Colocando-o à vontade fui para o duche.

    Pouco me demorei, pois sabia que iria ter grandes prazeres de sexo.

    Quando voltei vinha de robe cor de virgem, branco e todo perfumado com “Pachuli”.

     - Lindo robe! Nuca tinha visto um robe branco para homens e que perfume tão inebriante é este?

     - Quanto ao perfume é “Pachuli” um perfume indiano que infelizmente já não existe em Portugal e tenho de o mandar vir de Espanha, quanto ao robe foi dado por uma amiga minha que diz ser a cor da virgindade, mas tenho ali outro vermelho para ti que te vai ficar bem.

     - Mas afinal tens amigas que te dão coisas. Também fodes com elas?

     - Opa! Isso é o mais natural do mundo. Se ainda não começaste, quando isso acontecer vais ver que também é bom.

     - É por essas e por outras que gosto de gajos mais velhos, para aprender. Bem vou mas é tomar o duche que estou todo peganhento.

    Vai… Vai…. Tens lá toalhas lavadas e um robe para vestires. Eu vou para o quarto para aquecer o ambiente.

    Rindo-se com um olhar brilhante lá foi.

    João quando voltou vinha com o meu robe vermelho de seda vestido que ao andar este se abria por onde se via aquelas pernas musculadas tendo por fim aquele mastro flácido e dependurado pois não trazia cuecas.

    Eu já estava deitado um pouco desnudado.

    João afastou mais o seu e o meu robe e deitou-se sobre mim. Nossos corpos se movimentaram e começamos por nos beijar.

Gays numa boa keka

   O ambiente estava quente e derivado à luz negra que emanava sobre nosso corpos e ao som daquela música suave que tinha posto a tocar antecipadamente nossos corpos e nossos beijos foram ganhando prazeres impossíveis de contar.

Retiramos os robes e lentamente fui curtindo aquele corpo jovem e musculado descendo meus lábios passando pelos mamilos rijos e mordiscando-os até à zona púbica.

Atrevi-me a meter na boca aquele pau que ainda não tinha provado mas que estava agostar. João segurando-me na cabeça sacudindo-a num vai e vem lento, pediu:

     - Não te venhas ainda.

   Fiz-lhe a vontade e ele desceu até ao meu começando a chupar energicamente.

   Quando senti que o gozo estava iminente segurei-lhe na cabeça e retirei-a.

   Abraçámo-nos, beijamo-nos e minha língua foi dando carinhos em seus ouvidos ao mesmo tempo que ele me dava carinhos em minha face como se fosse um gato.

   Abri-lhe as pernas e meu pilão foi á procura daquele ânus que julgava eu estar palpitante. Só consegui meter um pouco da cabecita e ele gemeu um pouco.

     - Estou a aleijar-te?

     - Tens de ter paciência! É que nunca fiz isso!

     - Queres ser tu a meter-me?

     - Se quiseres, gostava.

   Sendo o sardo dele não um sardinho nem em sardão, virei-me coloquei-me de lado – uma das melhores maneiras para ambas as partes – e lá fui encaminhando aquele pau pelo meu ânus dentro em poucas bombadas. As mãos dele percorreram meu corpo até ao meu pito começando punhetando-me ao mesmo tempo que ambos nos movimentávamos para que o sardito dele fosse penetrando todooooooo. Ficámos assim naquele vai e vem durante algum tempo até que ambos estremecemos de prazer pois estávamo-nos a vir abundantemente.

   Deixei-o ficar ainda dentro de mim algum tempo, até que senti murchar e já sem forças para mais lá o retirei.

     - Gostas-te? Perguntei eu.

     - Adorei! Foi a minha primeira vez. Nunca estive com um homem desta maneira ou com mulher. A única coisa que tenho feito e só às vezes com dois amigos meus, é mamar-nos mutuamente.

   Virei-me e ficamos frente a frente abraçados. Onde ficámos mais de meia hora fazendo umas carícias.

     - Ficaste chateado por não me comeres? É que nunca o fiz e tive medo de me fazeres doer. Mas quero experimentar. O que achas?

     - A penetração pela primeira vez tem que ser com um certo cuidado e é preciso estares predisposto a isso.

     -Eu sei que tu sabes cuidar de mim e quero experimentar. 

     - A brincar a brincar já nos viemos duas vezes. Sei que és capaz de o fazer novamente mas é melhor esperarmos para outra ocasião até para teres a certeza que é isso que queres.

     - Mas eu quero cotinha.

     - Vai chamar cotinha ao caralho.

     - Tava a brincar contigo. Nunca me senti tão bem com alguém como contigo. Posso ser teu amante? Moramos ao pé um do outro embora tu digas que santos ao pé da porta não fazem milagres, parece que foi um milagre conhecer-te. Fora aqui do sítio até podes passar por meu tio. O que achas?

     - Vou pensar! Aqui no sítio não podemos dar bandeira, nem por mim que sou respeitado nem por ti que tens família e amigos.

     - Posso ou não posso ser teu amante?

   Ao mesmo tempo que íamos conversando íamos dando carícias. Já há muito que não me sentia tão bem e resolvi aceitar a proposta, até porque queria comer aquele cuzinho e já estava cansado para mais uma volta dentro das próximas horas.

     - Tá bem aceito, mas temos de ter cuidado. Ficas com os meus números de telefone e quando quiseres cá vir telefona antes, pois posso estar ocupado.

     - Ficas também com o meu número mas é melhor falarmos pela internet pois pode os meus pais atenderem o telefone ou o meu irmão e não quero dar satisfações, Tá?

   Assim ficou combinado. O João antes de se ir embora tomou mais um duche. Demos uns beijos de despedida e apalmamos nossas gaitas para despedida.

   Como era sexta-feira, ficou combinado para segunda a nossa segunda relação.

   Fui para a sala, liguei o rádio e coloquei um CD do António Variações.

 

   Naquele dia tinha encontrado um novo amigo como já há muito não tinha acontecido.

   Naquela primavera com tempo de verão verifiquei não só que vale a pena sair de casa como ainda não estou tão cota como alguém disse um dia no facebook que tinha idade para ser pai dele.

   Vou acabar por agora e não julguem que me esqueci do João (empregado do café da praia).

   Fica para outra oportunidade.

 

   Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção.

         Nelson Camacho D’Magoito

               (O Caçador)

 

sinto-me:
a música que estou a ouvir: Canção de engate /de António Variações)
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Domingo, 28 de Setembro de 2008

Recordações do verão passado

UMA NOITE NO CINEMA

 

Estamos num dia de Agosto mas contrariamente ao que tem acontecido nos anos anteriores o pleno verão, parece que não quer chegar, o sol, tirando um ou outro dia de verão à séria os restantes são uma seca, o sol normalmente está encoberto e até mesmo à beira mar está normalmente vento.

Mesmo assim, como gosto muito de praia, naquele dia fui até à Ericeira, vila piscatória simpática que até tem uma praia chamada “Praia dos pescadores” que gosto muito, - até tenho lá alguns amigos - pois faz uma baia, não tem ondulação significativa e é relativamente pequena.

 

Por curiosidades, foi nesta praia na altura porto de embarque da vila, hoje praia dos pescadores que a 5 de Outubro de 1910 derivado ao genocídio em Lisboa que por efeito do mesmo, aconteceu a implantação da Republica, sendo neste porto que a Família Real, tendo à sua espera o iate “Amélia”, rumou para Gibratar.

 

Normalmente quando vou para aquelas bandas, além da roupa de banho, levo também umas calças e uma t’shirt para vestir à noite, pois faz sempre fresco mas naquele dia não sei porque, esqueci-me e só levei o calção de banho a toalha, uns calções normais, uma blusa de alças e como calçado, umas sandálias daquelas de meter o dedo. Quando verifiquei que não tinha levado outra roupa, também não me importei muito, era a forma de não ir curtir a noite em qualquer bar, dava quanto muito para curtir um esplanada ou ir ao cinema. - Como já tinha tido uma má experiência, fui mesmo assim -.

O dia na praia foi um espectáculo. Nem sol abrasador nem muita gente. O dia um pouco enevoado tinha afastado muita gente da praia, tirando um ou outro casal que se enrolavam nas toalhas, mais ninguém. Nem surfistas ou jogadores de bola na praia, mas gostei do dia.

Já eram seis da tarde quando sai, tirei os calções de banho que já estavam secos, vesti os outros de sair, mais a camisola de alças e lá fui até à vila dar uma volta.

Não tinha lanchado e para jantar também era cedo, fui até uma cervejaria, comi um prato de caracóis, bebi umas “bujecas”, finalizando com uma cassata de gelado. Para mim, já estava jantado, entretanto já eram nove horas da noite.

No largo chamado Campo da Bola, existe um Centro Comercial que tem cinema, olhei para os cartazes e nessa noite ia dar um filme que nem reparei no nome mas pelos bonecos, vi que era um daqueles de porrada. Pelo menos para passar o tempo.

Quando fui para comparar o bilhete a menina da caixa disse que espera-se pois só haveria sessão se houvesse pelo menos seis espectadores. Em vês de esperar ali à porta fui tomar um café que também existe dentro do dito Centro.

 

 

 

Estava metido com os meus botões e saboreando o café quando reparo que alguém, um rapaz ai para os seus vinte anos, me mirava de alto a baixo. (não achei estranho pois na figura com que estava vestido não liguei)

De repente a menina da caixa vem junto a mim a dizer-me que comigo já faziam os seis espectadores e podia ir comprar o bilhete. Assim fiz, e depois de entrar na sala, de facto, só lá estavam três casais muito agarradinha e nas cadeira do meio da sala para a frente. Como a sala é pequena sentei-me a meio quase nas últimas filas, podia estar mais à vontade, via o filme e não chateava ninguém, pois eu acho que quem está, está, quem vai, vai.

Passado algum tempo, senti que alguém se tinha sentado na cadeira mesmo atrás de mim, segundos depois, senti os joelhos de quem quer que fosse tocar com os joelhos nas costas da minha cadeira. Não liguei, pois julguei que se estava a ajeitar na cadeira.

 Minutos depois, sinto novamente um toque na costas… ai não gostei e virei-me para trás a fim de dar uma bronca! Quando deparo com o rapaz que me tinha estado a mirar no café, e me cumprimenta com um aceno de cabeça, ao mesmo tempo que faz um trejeito aos lábios como que manda um beijo… fiquei atónito e sem entender nada!!!

De repente ele levanta-se e vem se sentar ao meu lado. (Naquele momento, podia ter dado uma bronca, mas fiquei à espera dos acontecimentos).

 Para me roubar não podia ser, pois só estava de calções e camisola, para me dar porrada também não podia ser, pois não o conhecia de lado algum, e mesmo quando trocámos olhares no café, não correspondi de forma alguma, até porque também não era o meu género.

Passaram-se vários minutos e sem gesticular qualquer palavra nem tão pouco olhar para mim, começou a encostar a encostar a sua perna à minha, fazendo cada vez mais pressão… eu nem me mexi, não queria era arranjar bronca no meio do filme, embora não houvesse ninguém à nossa volta. Depois de várias pressões, senti sua mão pousar sobre a minha perna… eu fui deixando…

Nessa altura verifiquei que ali ias acontecer algo de estranho.

Lentamente ele começou a acariciar minha perna, foi até à coxa na parte interna, voltou a subir e foi acariciando o meu pénis que já se encontrava rijo, pulsando e babando ao ponto de já ter os calções molhados. Aos poucos, meteu a mão nos meus calções, agarrou no meu pau, com a outra mão, baixou-me os calções e delicadamente, puxou os tintins e tudo cá para fora… - eu estava quase a morrer de vergonha e com medo que alguém desse por aquilo que se estava a passar, mas a tesão já era tão grande que eu disse cá para comigo: Olha… seja o que Deus quiser! Eu quero é vir-me -.

Aquela mão quente e movimentando-se para cima e para baixo ao mesmo tempo que com o dedo grande ia acariciando o buraco da uretra, estava a deixar-me maluco de prazer, contorcendo-me de palpitações. Meu corpo foi-se levantando da cadeira mas só aquela parte dos genitais, como à procura de um buraco para meter a minha picha que naquela altura já estava numa pichona. É nesse momento que ele baixou a cabeça mete meu pénis na sua boca e começa a chupar. Comecei a contorcer-me ainda com mais de prazer, ao mesmo tempo que me segurava à cadeira para não gemer alto. A situação era de tal forma caricata que já não sabia o que havia de fazer, se aquela tesão toda era normal ou porque estava com o medo de ser descoberto, sabendo que se me viesse gritava. Tentei tirar a cabeça dele mas não deixou, pelo contrário, abocanhou ainda mais e não tive outra alternativa que morder os lábios para não gemer d’alto e deixei meu esperma sair em golfadas de prazer enchendo aquela boca gostosa.

Fiquei tão fora de mim, que não sei se ele engoliu ou deitou para o chão todo aquele esperma, só senti que continuou a chupar até o meu cacete ficar seco e começar a ficar mole.

Ele puxou-me os calções para cima tapando aquele cacete que lhe tinha dado tanto prazer e já se encontrava em repouso.

Ficámos por ali a ver o resto do filme sem dizer palavra, estiracei-me cadeira a baixo e assim fiquei até o intervalo.

 

Ai veio ele! O intervalo. Ainda mesmo das luzes se acenderem, ele levantou-se e saiu do lugar.

Eu estava como quem não acredita do que me tinha acontecido, olhei para todo o lado e lá estavam os casais mais à frente agarradinhos e mais ninguém na sala.

 

A meio do intervalo, levantei-me e fui até aos lavabos com a intenção de dar uma lavadela no meu aparelho, pois até os tintins estavam húmidos.

Quando entrei nos lavabos, já a campainha de inicio de sessão estava a tocar e também ao fundo, fumando um cigarro se encontrava o dito cujo desta história.

Como não estava mais ninguém e de vergonha pouco tenho, tirei minha pilinha de fora e lavei-a no lavatório.

O rapazote (vou chama-lo assim), aproximou-se de mim, colocou-se atrás, abraçou-me indo com suas mãos agarrar meu pau ao mesmo tempo que senti o seu rijo e grande, encostado ao meu cu. Virei-me de repente e disse: - Espera aí… não sou gay! T’á bem?

 Ele calmamente, sem dizer palavra afastou minha camisola e começo a mamar os bicos dos meus seios que por sinal até são grandes.

 

Começou outra sessão não de cinema mas de lambidela e chupadela. Como já tinha gozado há pouco, estava mais tranquilo e pude curtir mais as sensações de ter uma boca quente e húmida percorrendo meu sexo.

A sua língua desceu dos mamilos até à minha barriga dando algumas murdiscadelas. Agachando-se, a pouco e pouco foi começando com a ponta da língua a querer penetrar na minha uretra, ao mesmo tempo que com as mãos ia acariciando meus tintins.

Eu tremia todo de tanto tesão. Agarrei-lhe na cabeça e fui movimentando-a de encontro o meu corpo. Quando senti algo na ponta do meu pénis (deviam ser as carótidas), guinchei dizendo: - Estou a vir-me! Chupa mais! Ele chupou tudo com gula, ao mesmo tempo que batia uma punheta a si próprio. Viemo-nos ao mesmo tempo e guinchámos os dois de um prazer poucas vezes sentido. Meu pau saiu daquela boca linda e sensual, limpo como se o tivesse lavado. (Qual água qual carapuça, aquela lavagem foi muito melhor)

 Ele levantou-se, subiu as calças, olhou para mim com ar de riso disse:

- Sempre valeu melhor que o filme…

E saiu porta fora.

Quando voltei para o meu lugar a fim de tentar ver o resto do filme, ele não estava lá, percorri com o olhar toda a sala e nada.

Minutos depois o filme acabou. Não cheguei a saber se a história era de amor ou não, o que eu sei, é que naquela noite tinha havido amor naquela sala.   

O Rapazote! Esse! Nunca mais o vi.

 

O Caçador

sinto-me: à espera do Inverno
a música que estou a ouvir: Noites de verão
publicado por nelson camacho às 04:26
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Segunda-feira, 4 de Fevereiro de 2008

Gotículas de Mar

                           Gotículas de Mar

      Eram seis da manhã quando cheguei a casa. Vinha com uma pedrada ainda da noite de Carnaval, quando passei pela porta e não me apeteceu entrar, continuei, fui até à praia. Local onde passo grande tempo de meditação e vou escrevendo alguns disparates que depois vou publicando nos meus posts ou mando para algum jornal ou revista.

      Ainda não eram horas para a esplanada abrir. Actualmente é o único sítio onde se pode tomar uma bica e fumar o maldito cigarro (tenho de ver se consigo acabar com este vicio, até porque cada vez estão mais caros).

      Fiquei dentro do carro a ver o sol nascer.

      O mar estava calmo e pequenas ondas iam-se espraiando praia dentro como a desafiarem-me a dar um mergulho, elas bem me chamavam, pois já estão habituadas a esses loucuras minhas, mas porra, estava um frio de rachar e embora traga sempre no carro entre outro apetrechos uma toalha de banho e uns calções, não me apeteceu fazer a vontade ao mar.

      Fiquei ali quedo, ouvindo uma música suave, na ocasião um concerto para piano de Chopi, olhando aquele Sol vermelho que ia despontando no horizonte ao mesmo tempo que percorria as gotículas de água que percorriam os vidros do carro derivado á condensação.

      Não sei se foi daquele espectáculo se das gotículas de mar que se iam transformando no princípio de um calmo nevoeiro, que me lembrei que aquelas gotículas juntas em milhões são o mar medonho que nos faz ir e não voltar.

      Levei as mãos aos olhos, apertei um pouco e a minha mente abriu um espaço como se fosse um portal do tempo e vi aquela praia cheia de bundas apetitosas, estremeci, voltei à realidade, sai do carro, fui até ao porta-bagagens, retirei o PC portátil e comecei a debitar para vocês este meu texto que acompanho com um poema de Carlos Drumond de Andrade:

 

A Bunda. Que engraçada

 

A bunda, que engraçada.
Está sempre sorrindo, nunca é trágica.

Não lhe importa o que vai
pela frente do corpo. A bunda basta-se.
Existe algo mais?
Talvez os seios.
Ora — murmura a bunda — esses garotos
ainda lhes falta muito que estudar.

A bunda, são duas luas gémeas
em rotundo meneio. Anda por si
na cadência mimosa, no milagre
de ser duas em uma, plenamente.

A bunda se diverte
por conta própria. E ama.
Na cama agita-se. Montanhas
avolumam-se, descem. Ondas batendo
numa praia infinita.

Lá vai sorrindo a bunda. Vai feliz
na carícia de ser e balançar.
Esferas harmoniosas sobre o caos.

A bunda é a bunda,
redunda.

                                                          

      Entretanto são nove da manhã, vou ligar a internete, debitar este poste tomar um café na esplanada que já abriu, e vou até a casa, tomo um duche e dormir até ao meio-dia, pelo menos.

      Quanto a vocês, façam o favor de serem felizes, gozem o Carnaval que são três dias, porque como diz a canção “e tudo se acaba na Quarta-Feira”.

 

     O Caçador

         

sinto-me: com sono
a música que estou a ouvir: Serenata de Chopin
publicado por nelson camacho às 08:55
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