.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"

Quinta-feira, 29 de Janeiro de 2015

Até quando homofóbico – II Parte

Homofóbico? Até quando?

Quando entrei no quarto Luís já estava acordado e lendo um revista das que normalmente existem na mesa-de-cabeceira. Fiquei descansado, seria difícil entrar a matar pois podia ser mal recebido e entrei da forma mais simples. Ele como estava em tronco nu mas ainda de calças vestidas fiz-me parvo e comentei:

 

- Sabes que faz mal-estar-se vestido em cima da cama?

- Ainda não tinha dado por isso. Desculpa…

 

Então enquanto me metia entre os lençóis tapando-o também a ele perguntei:

 

- Estás a curtir essas revistas?

- Tem umas gajas boas.

- E os gajos não são musculados como tu?

- Sim, são musculados como eu, se calhar também fazem ginásio, mas eu não faço o que eles fazem.

- E o que é que eles fazem que tu não fazes?

- Epá… Além de fuderem as gajas também se beijam.

- E tu não eras capaz de beijar um gajo?

- Mas eu não sou maricas.

- E estas fotos não te fazem tesão? Deixa lá ver como está isso.

 

Adivinhando que ele estava já cheio de rebarba, fui apalpar-lhe o pirilau, mesmo por cimas das calças, mas porra!.. Não era um pirilau qualquer. Era um caralhão digno de nota. Então para sentir melhor aquela coisa, meti a mão dentro das calças. Não era bem um caralho de preto mas era comprido de tal forma que encheu logo a minha mão ficando a cabeça de fora.

Luís estava tão entusiasmado com a leitura que nem Túcio nem mugiu, e continuei masturbando-o primeiro devagar, e como não obtive resposta de contrafeito, continuei com mais força e quando senti que ele se movimentava lentamente como a gozar, tirei-lhe as calças e os meu boxers e nossos corpos foram-se juntando. Continuando a masturba-lo e segurando numa das suas mãos levei-a a masturbar-me também.

A reacção dele foi espontânea e sem nada dizer fizemo-lo cada vez mais apressadamente até que nos viemos.

Luís arfava ao mesmo tempo que me abraçava comentando ao meu ouvido:

 

- E agora? O Carlos está lá fora…

- E que tem isso?

- Epá… ele não vai dar com a língua nos dentes?

- Achas? Ele está deserto de vir aqui para o meio.

- Quer dizer que o gajo também se entende contigo?

- Pelo menos há um ano. Não viste o à-vontade com que se movimentou aqui em casa logo que chegamos?

- De facto notei. Até parecia que estava em casa dele. Nunca pensei. Já nos temos encontrado em bares e na praia e nunca notei que ele alinhasse nestas coisas.

- E achas que por alinharmos nestas coisas como tu dizes que temos de ter algo na testa diferente dos outros?

- Já tenho visto tipos que de movimentam amaricadamente e dão logo nas vistas aquilo que são.

- Pois… Isso são mesmo os maricas que só gostam de homens, Nós, somos diferentes, gostamos de umas brincadeiras mas não temos necessidade de andar a dizer ao mundo que somos gays ou bissexuais. Também gostamos de mulheres.

- Nunca pensei que um dia viria a bater uma punheta a um gajo.

- E gosta-te ou não? Não tiveste prazer quando te vieste ao mesmo tempo que eu?

- Porra!.. Foi demais. Parecia-mos umas vacas a deitar leite.

 

Não acabamos aquele diálogo pois a porta abriu-se e entrava o Carlos e da entrada até à cama foi deixando cair o robe que ficou a meio do caminho, e veio-se deitar entre nós comentando:

 

- Já posso entrar? Ou é só para vocês dois?

- Não deves ter muita sorte, pois já nos viemos!... – respondi.

- E eras logo tu que não te vinhas duas vezes. Que tal é aqui o Luís?

- Mas só batemos uma punheta. Respondeu o Luís meio envergonhado.

- E bateram um ao outro. Claro!...

- Que queria mais? -Ainda mais envergonhado respondeu o Luís.

- O Nelson não te tirou os três?.

- Epá.. Tem maneiras… - Insurgi

 

Com isto tudo já o Carlos no meio dos dois tinha-se colocado de costas para o Luís e agarrando-lhe no instrumento começou a aponta-lo ao seu ânus ao mesmo tempo que me beijava e pedia:

 

- Vá.. Fode-me, vais ver que gostas. O meu cuzinho é melhor e mais apertadinho que uma rata das galinhas com quem andas. Ou não és capas de te vir novamente. Pergunta aqui ao Nelson se não é bom.

 O Luís que já estava novamente com aquele caralho hirto, agarrou-o pelos ombros e sem qualquer ajuda apontou-o e começou a penetra-lo primeiro lentamente e depois com mais força. Carlos ganiu ou pouco pois aquele instrumento era efectivamente grande. Então para lhe aliviar a dor coloquei-me na posição de sessenta e nove e foi a vez, dos nossos caralhos meterem-se das bocas de nós ambos.

Como já era normal entre nós sorvemos primeiro as gotas de sémen que iam sindo de nossas cabecitas loucas. De repente o Carlos começou a movimentar-se mais rapidamente e chupando mais vorazmente o meu pénis. Luís tinha acabado de enterrar todo o seu pau no seu cuzinho. Luís ganiu um pouco deu mais umas bombadas, até que se veio. Carlos ao sentir dentro de si toda aquela porra tentou que o meu trabalhador entrasse mais até às glândulas e foi a vez de ambos nos virmos. Dentro de nossas bocas.   

Havia esporra por todos os lados Por fora de nossas bocas e por fora do rabo do Carlos tal foi a profusão de todo aquele leite.

Extenuados e exaustos, acabamos por cair cada um para o seu lado e adormecer.

 

No dia seguinte.

 

O sol já entrava janela dentro como a avisar-nos que já era manhã.

Durante o resto daquela noite mesmo a dormir, já tínhamos dado todas as voltas.

Quem estava à minha frente e de costas para mim era o Luís e muito agarradinho de conchinha a mim estava o Carlos. Nem sabia como mas eu já estava no meio.

 

Fui o primeiro a acordar. Olhei para as horas e o relógio marcava as nove horas. Lembrando-me que o Carlos tinha dito que entrava de serviço às dez, mexi-me de forma a ele acordar. Com aquele movimento também acabei por acordar o Luís que sem quaisquer palavras ajeitou-se de maneira a que o meu instrumento de trabalho ficasse apontado à sua entrada e começasse a levantar-se.

Por experiência, sabia que aquilo não iria dar nada pois a tesão da manhã ao acordar nem sempre é caso para penetrações pois normalmente é a chamada tesão de mijo. O Carlos também já tinha acordado e começava a roçar-se na minha entrada, mas não teve sorte pois sabia que não iria dar em nada. E disse-lhe:

 

- Tem juízo, Já viste as horas? Não entras às dez?

- Epá e agora? Como é que eu vou? Viemos no teu carro e o luís também lá deixou o seu.

- Não te preocupes. Vai tomar o duche que combino com o Luís o que vamos fazer.

- Porque não o vais levar? Não tenho nada que fazer a não ser telefonar para os meus pais a dizer que está tudo bem e vou mais tarde. – respondeu o Luís.

 

Porra!... Aquilo era o que mais queria ouvir e disse que sim, iria levar o Carlos e voltaria rapidamente.

Quando voltei, já o Luís tinha tomado banho e andava na cozinha – como se estivesse em casa – de boxers e a preparar o pequeno-almoço.

 

- Desculpa mas se o Carlos já faz da tua casa a sua, também posso fazer o mesmo. Não ficas chateado, pois não?

- Mas de forma alguma. Não sei é se fazes o mesmo que o Carlos.

- E o que é que ele faz que não possa fazer? Queres que te limpe a casa?

- Não é isso!.. Onde está o teu conceito homofóbico?

- Fazes o favor de não falar nisso?

- Quer dizer que gostas-te do que fizemos.

- Por incrível que pareça gostei bastante. O Carlos volta logo à noite?

- Queres come-lo novamente?

- Não me importava! Ficas com ciúmes?

- Eu?... Com ciúmes? Se tivesse ciúmes com todos com quem vou para a cama em vez de uma casa tinha que ter um armazém para os meter todos lá dentro.

 

Entretanto o pequeno-almoço já estava feito. O gajo tinha jeito para a cozinha. Comemos mesmo ali na cozinha.

 

- Já falei para os meus pais a dizer que certamente nem iria hoje para casa.

- E já é hábito ficares fora uns dias?

- Já!.. Eles não se importam muito com o que faço ou deixo de fazer, desde que ao fim no ano apresente boas notas e ande com raparigas, tudo bem.

- Então é por isso que andas com lésbicas?

- Elas são umas gajas porreiras e foi por andar com elas que o meu pai me ofereceu o carro.

- Para poderes curtir à vontade com elas.

- Só fui com elas para acama uma vez e foi lá em casa.

- E os teus pais souberam, claro.

- Souberam e foi por isso que me deram o varro. Mas foi a única coisa que ganhei.

- Porra!... Mas também ganhaste umas fodas valentes.

- Nem por isso. Elas fuderam mais entre elas do que comigo.

- Quer dizer que gozaste mais ontem à noite do que com elas.

- Vocês foram espectaculares. Nunca pensei ir para a cama com um gajo e muito menos com dois.

- E ficaste apaixonado pelo Carlos? É por isso que perguntaste se ele voltava logo à noite.

- Com ele foi bom, mas tu dás-me mais carinho e simpatizo bastante contigo.

 

Esta conversa estava a ser dada sentados no sofá da sala e cada um com a sua chávena de café na mão e perante a sua última, quase declaração de amor, coloquei a minha chávena e a dele no chão, agarrei-lhe na cabeça puxei-a para mim e ele recebeu pela primeira vez o meu beijo. Nem vacilou, segurou-me na nuca e com mais força e nossas bocas mais se juntaram até nossas línguas se misturarem com alguma saliva.

Vários minutos estivemos nos beijando até ir ver como estava o seu pau. Já estava hirto e latejante. – queria dizer que estava a gostar do nosso carinho – e a prova foi feita quando foi a vez dele vir segurar no meu começando a masturbar-me.

Despimos as t-shirts e nossos corpos juntaram-se e roçaram-se como dois amantes antigos. Estava-mos louco de excitação e deitei-o no sofá despindo-lhe os boxers assim como os meu e assim deitados voltei a beijar aqueles lábios carnudos e sedentos de amor enquanto nossos pénis se digladiavam. Abri um pouco as pernas e deixei-o meter o seu cacete entre elas, apertei novamente e ele movimentava-se como estivesse a fuder o clitóris de uma gaja. Luís já estremecia todo o corpo e a ter espasmos. Foi quando lhe mordisquei um dos lóbulos e pedi:

- Não te venhas ainda…  - ao mesmo tempo abri as minha pernas e comecei descendo pelo seu corpo beijando-o e mordiscando aqui e ali, até encontrar aquele pau com a cabeça já cheia de pequenos sulcos de sémen que sorvi loucamente antes do orgasmo final. Foi a vez de o virar ficando de costas para mim e começar a fazer-lhe um unilingue salivar tentando lubrificar aquele cuzinho virgem. Ele gemia e quando se começou a masturbar foi a vez de me deitar totalmente em seu corpo e pouco e pouco ido penetrando-o. Primeiro a cabeça o mais devagar possível mas quando senti que ele estava a ter os espasmos, todo o resto do meu pau entrou por ali dentro. Todo o corpo do Luís estremeceu e elevou o rabo ajudando-me a penetra-lo totalmente. Fui até ao seu pau e mal o comecei a punhetar, ambos nos viemos abundantemente como não o tivéssemos feito horas antes.

Nossos corpos ficaram flácidos não tirando o meu pau de dentro dele.

Estava-mos exausto e arfante e antes que ele dissesse alguma coisa, ao ouvido perguntei:

 

- Fiz-te doer?.. Foi bom?..   

- Ao princípio doeu um bocadinho

- Mas agora estás bem? Posso tirar?

- Uiii… Agora fez impressão.

- Isso já passa…. – e continuei deitado sobre ele ao mesmo tempo que lhe ia fazendo carinhos naquele comprido cabelo louro dourado e mordiscando-lhe a nuca.

 

Passado algum tempo ele virou-se e ficamos de lado beijando-nos e acariciando-nos.

Tudo o que tinha acontecido tinha sido muito bom para mim e para ele também. Aquela ideia de ser homofóbico, tinha caído por terra. Tudo tinha sido feito com mútuo consentimento. A sala estava a começar a estar fria e os nossos corpos desnudos começavam a ressentir-se desse frio e então alvitrei:

 

- Não queres ir para a cama enquanto faço qualquer coisa para comermos?

- Já me comeste! O que queres comer agora?

- Deixa-te de coisas! Estou a falar de comida propriamente dita. Vou tomar um duche e depois vou arranjar qualquer coisa. Entretanto vai também tomar um duche quente.

 

Já estava na cozinha a começar a preparar qualquer coisa para comer e ele já deitado entre lençóis quando tocaram a campainha da porta. Era o Carlos com um saco do supermercado.

 

- Hoje larguei o serviço mais sedo e trago o jantar. O luís ainda cá está? O carro dele ainda está no mesmo sítio.

- Sim!.. Ainda cá está. Está deitado.

- Não me digas que passaram o dia todo na cama. Comeste o gajo? Ele gostou? Tá visto que me puseste os cornos.

- E tu!.. Não mo puseste ontem à noite com ele?

- Porra!... Foi demais, tu é que foste o culpado, andamos há um ano e não deixas comer-te e o gajo tem um caralho maior que o teu.

- Já estiveste a falar melhor. Sabes? Ele já perguntou se tu não vinhas e quanto ao dele ser maior que o meu não quer dizer nada pois o meu é muito trabalhador.

- Também é verdade. Posso ir ter com ele? Quero pô-lo a trabalhar.

- Não assuste mais o rapaz. O melhor é ir contigo.

 

Nunca tinha visto o Pedro tão radiante e com uns modos amaneirados.

 

- Olha quem trouxe o petisco. – disse eu ao entrar no quarto

- Não me digas que é esse o petisco que foste preparar.

- O Carlos troce o jantar, mas parece que é para mais logo.

- Sim… Pode ficar para mais logo. Estou cheio de frio e quero enroscar-me com vocês. Ou já se vieram e não têm forças para mais?

 

Enquanto o Luís ficava perplexo com aqueles bitaste, Carlos Cada vez mais apaneleirado como nunca o tinha visto já se tinha despido e todo nu deitado por baixo dos lençóis ficando com as costas encostadas ao Luís. Olhando para mim. Perguntou se não ia também.

Adivinhando o que iria acontecer, Acabei por despir-me e fui para o outro lado da cama, sendo a vez, do Luís ficar no meio. Mal me encostei ao seu rabo o meu trabalhador começou a levantar-se. Luís ficando como se costuma dizer “entre a espada e a parede” movimentou o rabo para cima e segurando nas ancas do Pedro começou a tentar encontrar o local próprio para satisfazer os seus desejos. Notando que ali havia uma falta de experiência com uma das mãos fui até ao seu grande instrumento e ajudei-o a penetrar o Pedro, ao mesmo tempo que com toda a minha sabedoria, lentamente, pois sabia que ainda devia estar dorido, fui-o penetrando.

Luís movimentava-se vorazmente com o seu belo caralho dentro do Carlos que gania de prazer enquanto era penetrado pelo meu trabalhador que já todo metido lá dentro bombava até os meus colhões baterem nas nuas nádega. Ele quase que fez o trabalho todo com tanta movimentação. A certa altura, parecia que todos tinham combinado e depois de muito vai e vem esporramo-nos ao mesmo tempo e quem se fudeu foram os lenções com a esporra do Carlos e do que sobrava de dentro dos maganos e da transpiração dos nossos corpos.

 

O Carlos ficou todo satisfeitinho da Silva porque tinha levado mais uma vez com aquele mangalho. Eu um pouco extenuado, pois em poucas horas já me tinha vindo algumas vezes mas com o meu ego no alto, pois mais uma vez tinha comido um homofóbico.

Quanto ao Luís, não deixava que os pirilaus saíssem dos seus lugares de prazer e acomodava-se o mais possível, dando e recebendo carinhos.

Completamente exaustos, acabamos por adormecer.

 

Quando acordámos, já era outro dia pois já passava da meia-noite e como nada tivesse acontecido, fomos tratar das nossas higienes e fomos para a cozinha comer o frango que o Carlos tinha trazido.

No fim, tomamos café e abri uma garrafa de champanhe e voltamos para a cama para comemorar.

 

Hoje!.. Bem digo o memento em que me apeteceu Naquele dia de chuva e temporal embora tanto na rádio como na televisão houvesse aviso permanente para se possível não se sair de casa derivado ao frio e temporal que tinha assolado todo o pais, deu-me na mona – normalmente não faço nada o que me aconselham – Resolvi vestir-me o mais agasalhado possível meter-me no carro e depois de ligar o aquecimento fui até às arribas cá da praia e aconteceu mais uma aventura na minha vida.

Para ver como tudo começou clique (aqui)

-------------------------------------FIM --------------------------------

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

                  Nelson Camacho D’Magoito

              “Contos ao sabor da imaginação” (H-096)

                         Para maiores de 18 anos

                           © Nelson Camacho
          2015 (ao abrigo do código do direito de autor)

sinto-me:
publicado por nelson camacho às 20:04
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Quarta-feira, 5 de Novembro de 2014

Um Estranho a meio da noite

Um estranho a meio da noite

Não é um conto. É um relato

 Quando me mudei para esta casa a ideia primária ara encontrar um local calmo onde estria sem preocupações de espécie alguma, tal como vizinhos e longe de tudo e de todos podendo fazer a minha vidinha de escritor e Playboy. Não conhecia ninguém. Dei uma pipa de massa pela casa, mas era bastante confortável. Até tem o mar à vista. Tem garagem, um quintal, que junto a outro fazia com que as duas residências – A minha e a o vizinho – estivessem separadas suficientemente para não nos incomodarmos tanto visualmente como as músicas que durante a noite coloco um pouco mais alta, - principalmente enquanto escrevo os meus contos e histórias e nos entretantos um romance que vai nascendo pouco e pouco -. A música sempre foi para mim um balsamos para a minha vidinha. O meu canto de escrita era e continua a ser o meu espaço onde sonho, recordo o passado e por vezes até faço umas festinhas com amigos. Umas vezes com vários, outras com um só. – Também se pode fazer uma festa a dois -.

Sempre segui os conselhos sábios da minha saudosa avó “Santos ao pé da porta não fazem milagres”. Resultado… Não falo com vizinhos, não os conheço nem quero conhecer. O Bom dia ou Boa tarde chegam, como pessoa educada que sou.

Quando quero curtir uma noite ou tentar conhecer alguém de novo… Vou até Lisboa. – São meia dúzia de quilómetros e a IC19 fora das horas de ponta fazem-se num instantinho.

Foi numa dessas noitadas que em um Bar da Capital quando sentado ao balcão tomando o meu copo alguém a meu lado me perguntava com ar intrigante:

 

- Não nos conhecemos já de algum lado?

 

Primeiro olhei pelo canto do olho, depois, mais atentamente e vir ser um rapaz aí para os seus dezanove anos de olhos brilhantes – inquisidores – cabelo cortado à moda – como costumo dizer à tijela – de t-shirt preta de alças revelando seus braços musculados, depilados e queimados pelo sol. – Das duas, uma. Morava ao pé da praia como eu ou era surfista, e certamente fazia ginásio -. Depois de o olhar mais atentamente e recorrendo à minha memória, Não o conhecia mesmo.

Derivado ao tipo de Bar onde estava, - de temática gay - os meus neurónios logo me levaram aquela pergunta: Será um engate? Não é que tenha escrito na testa os meus gostos sexuais, mas ele tinha!.. Era um pouco amaneirado não só pela forma como pegava no copo da sua bebida como da forma como me olhava. - Quase que me comia com os olhos - e voltou a tentar conversa:

 

- Desculpe mas parece-me que o conheço de algum lado!.. Eu não lhe lembro ninguém?

 

Como não estava naquela noite virado para o engate. Respondi delicadamente:

 

- Amigo!... Só se foi noutra vida!... E não me costumo esquecer das minhas amizades, mesmo que tenham sido curtas.

- Essa das “amizades curtas” dá-me a entender que você descarta os amigos com muita facilidade. Ou é exigente nos relacionamentos?

- Não amigo!... Já lá vai o tempo em que praticava “uma rapidinha”. Actualmente, quero mais!.. Já não tenho pachorra para as rapidinhas.

 

O moço acusando o toque que não estava para ali virado, pediu desculta. Pegou no copo da bebida e lá foi para o meio da pista de dança onde começou aos saltos como todos os outros… - É assim que actualmente a malta dança nas boates e discotecas -.

 

Ia começar o show de travesti mas estava sem pachorra depois daquele contacto a assistir, levantei-me e caminhei para a porta sem antes voltar a olhar para a pista onde estava o tal moço que por coincidência estava na borda da mesma sem andar aos saltos mas mirando-me permanentemente acompanhando-me com o olhar até que sai daquele bar.

 

Quinze dia depois

 

Tinha-se-me acabado o tabaco e as cápsulas de café e fui até ao café cá do sítio para comprar o maldito tabaco e tomar o meu cafezinho a segui ao almoço.

O café estava vazio com excepção de uma mesa com um grupo de pessoas e reparei ser os meus vizinhos do lado. De costa estava um moço que me despertou a atenção pelo corte de cabelo – O tal tipo tijela -. Quando me dirigi à máquina do tabaco tive de passar pela mesa dos convivas. Dei as Boas Tardes e o tal moço virou-se e demos olhos nos olhos. – Era o tal do Bar quinze dias antes -. Notei um certo mal-estar na sua atitude. Eu por mim, não liguei pois já estou habituado ao longo da vida a situações destas e continuando os conselhos da minha avó “Quem está, está quem vai, vai”, segui meu caminho e deixei ao que me pareceu o puto à rasca.

Como o local que escolhi para minha residência é bastante pacato e não ligo nem muito nem nada a quem lá vive ainda não tinha notado que no seio familiar dos meus vizinhos do lado existia aquele rapaz que a partir daquele momento o fui encontrando, nos cafés ou na esplanada da praia.

Diz-se que “quem não deve não teme” por conseguinte sendo eu um tipo que não deve seja o que for aos outros e muito menos à sociedade, encontrando aquele tipo no meio da sociedade habitacional do meu lugar, nunca me fiz por achado o que já não acontecia com ele. Cada vez que se cruzava comigo baixava os lhos e afastava-se o mais possível.

Esta situação durou vários meses. Cheguei a voltar ao tal bar mas também nunca mais o encontrei.

 

Seis meses depois

 

Tinha ido até à praia apanhar os últimos raios de sol e calor da época quando cheguei a casa, só a porta da minha garagem não estava ocupada, de resto era tudo carros estacionados e do quintal do vizinho vinha um grande borborinho de conversas e música alta, ao que parecia de um conjunto. Entrei, fui tomar o meu duche da praxe e quando fui estender as toalhas e calções de banho no quintal, já estava a escurecer e viam-se no quintal ao lado luzes de festança e fumo que saia da churrasqueira e pensei – Hoje vamos ter festa até às tantas -.

Tinha ficado em robe e assim fiquei. Fiz uma refeição rápida daquelas que se compram já pré cozinhadas e que se guardam no congelador e se fazem no micro-ondas.

Como hábito coloquei um CD de música clássica e fui para o meu canto de escrita.

Lá fora já não se ouvia nada da festa e já passava da meia-noite quando ouvi um suave bater na minha porta do quintal. Não liguei, pois julguei ser qualquer outro ruido estranho pois por ali ninguém estrava.

Voltei a colocar o ouvido à escuta quando me apercebi que efectivamente estava alguém a bater.

Fui espreitar e através dos vidos embaciados, qual o meu espanto, estava o tal puto que tinha saltado o muro condizente com o meu, com uma garrafa de champanhe na mão e dizendo qualquer coisa que não entendi. Ainda estupefacto, abri a porta e lá estava ele, com para além da garrafa de champanhe, duas taças e dizendo:

 

- Hoje faço anos!... Ganhei coragem e quero festejar contigo…

 

Sem que tivesse tempo para lhe responder dando-lhe permissão para entrar, entrou porta fora continuando:

 

- Onde podemos tomar um copo juntos? - Ao mesmo tempo que ias seguindo pela casa até ao salão acabando por deitar-se num sofá e seguiu:

- Não tenhas medo!... Quem tem tido medo de te falar desde que te vi no Bar em Lisboa tenho sido eu. Hoje ganhei coragem depois de nestes meses ter visto que tu és um tipo porreiro e diferente dos outros. Até que ganhei coragem para saltar o muro.

 

Aquela explicação em catadupa de palavas não só me deixava atónito como admirado com tanta desfaçatez e respondi:

 

- Ao que parece não só ganhaste coragem para saltar o muro propriamente dito como para saltares do armário. Sendo assim, vamos lá festejar.

 

Ele abriu a garrafa encheu as duas taças e deu-me uma a mim que já estava sentado a seu lado. De propósito ou sem querer ao entregar-me a taça entornou-a sobre mim que estando de robe ao sentir aquele líquido ultrapassar o mesmo, acto contínuo, abriu.

 

- Sabes que este champanhe é um dos mais caros? Não se pode perder uma gota. – Olhou-me nos olhos fixamente e foi degustar aquele néctar que tinha molhado o meu peito.

- Já agora entorna o resto!... - Disse eu.

 

Ele assim fez ele. Com a taça que ainda tinha na mão verteu todo o resto nos meus Boxers. Depois afastou-os e colocou cá para fora o meu instrumento de trabalho molhado e a começar a palpitar independentemente do frio que tinha apanhado e começou a lambe-lo.

Não estive com mais aquelas, segurei-lhe na cabeça e movimentei-a de forma em que o meu instrumento entrasse na sua boca que começou a sorver todo o seu suco.

Eu estava doido de gozo e de prazer e até já gemia com aquele vai e vem dos dois. Cada um estava tentando entrar mais.

 

Já estava eu com convulsões de quem se está a vir quando ele apertou o meu pénis tirou da boca e sugeriu:

 

- Não te venhas já…. Não gosto que se venham na boca… Não me queres foder?

 

Mas que porra de pergunta!... Fiz um esforço desgraçado para não me vir afastei-lhe os calções – não tinha boxers – virei-o e mesmo ali no sofá apontei-lhe primeiro a cabecita dos instrumento e tentei meter. Ele gemeu um pouco. Afastei-me e com um pouco de cuspo lubrifiquei aquele cú que já palpitava e voltei ao ataque. Primeiro a cabeça nas pregas e depois a pouco-e-pouco fui-o penetrando com o maior cuidado. Depois de estar todo lá dentro, foi uma vez que te avio, ritmadamente ao mesmo tempo que ele apertava as nádegas e se punhetava começando a vir-se indo a sua esporra debitar-se nos seus calções que tinham ficado no chão. Apertou mais um pouco e foi a vez de me vir como já não o fazia há muito tempo.

Os dois nus como nossas mães nos deitaram ao mundo e na mesma posição ele voltou a cabeça para traz e comentou:

 

- Foi a melhor prenda de anos que podia receber.

- E quantos fizestes?

-  20.. Mas valeu a pena esperar estes últimos seis meses por ti.

- De que tiveste medo para durar tanto tempo para te abrires comigo?

- Normalmente não me meto com tipos da tua idade e sendo vizinhos tive que ganhar coragem.

- Quer dizer que tens brincado só com tipos da tua idade.

- Nunca pensei que fosses tão carinhoso!.. Sabes a malta nova quer é vir-se e pronto. Em ti sempre vi um tipo de afectos e não me iria criar problemas.

- E então atua festa já acabou?

- Já se foram todos embora e disse aos meus pais que ia ter com uns amigos.

- E agora vais para casa pé ante pé?

- Não!... Agora quero acabar o champanhe contigo. Posso cá ficar?

 

Perante aquela situação, embora os Santos ao pé da porta não façam milagres, fiquei com um certo qualquer coisa por aquele gajo. Inspirou-me confiança e acabei por anuir acabarmos a bebida. Fui buscar um balde de gelo onde depositei a garrafa, taças lavadas e encaminhei-o para a cama onde nos deitamos.

Fizemos uma conversa de conveniência onde me contou toda a sua vida e acabamos por adormecer.

 No dia seguinte

 O despertador tocou. Já o sol entrava janela dentro vindo acoitar-se nos nossos corpos que tínhamos adormecido de conchinha ficando ele à minha frente e destapados.

- Porra está friu!.... – deisse eu, sentindo o frio da noite –

João que tinha acordado também naquele momento comentou – Eu aqueço-te!-. Ao mesmo tempo que trocava de posição ficando ele atrás de mim e envolvendo-me com seus braços.

Já há muito que ninguém me abraçava assim e senti-me aconchegado e quente, pronto a adormecer novamente. Mas não consegui, pois comecei a sentir conjuntamente com aquele abraço o trabalhador do João junto ao meu rabo e a começar a inchar e a movimentar-se.

Puxei suas mãos até aos meus mamilos que me começaram a manusear os bicos que por sua vez se começaram a arrebitar.

 

 - Está confortável? - Perguntou o João

 

Perante tal atitude e da forma como estávamos pensei que talvez ele quisesse que me senta-se na sua verga e perguntei:

 

- Gostas-te do que fizemos ontem?       

- Adorei e quero repetir. Hoje amanhã e depois.

 

Ao mesmo tempo que ia respondendo já com o seu pau hirto movimentava-se tentando apontar para o meu cú. Deu um jeito para que ele apontasse mesmo e perguntei:

 

- Também gostas que te cavalguem?

- Isso era a cereja em cima do bolo…

- Sabes como me preparares para isso?

- Não sei mas vais-me ensinar…

 

Foi a vez de ser eu a dar a volta colocando-o de barriga para cima e nos começarmos a beijar enquanto nossos pénis hirto se manuseavam entre nossas pernas até ele começar a descer por meu corpo a baixo indo chupar o meu que estava a ficar cada vez mais louco. Segurei-lhe na cabeça elevei-o até mim sorvi dos seus lábios réstias do meu desaforado néctar que já estava começando a sair e então num acto de loucura foi a minha vez de descer pelo seu corpo e ir chupar a sua verga. Quando senti os seus espasmos, levantei-me e sentei-me naquela verga que estava quase a explodir. Doeu-me um pouco mas a loucura era tanta que com um pouco de jeito acabou por entrar. Fodemos os dois loucos de guinchos e espasmos.

Aqueles seis meses de espera tinham valido a pena.- Afinal queríamos os dois a mesma coisa -.

Exausto, caímos para o lado não sem antes ir limpar seu corpo com a minha língua onde os meus espermas tinham ido cair a quando nos viemos ao mesmo tempo.

 Que mais querem saber?

 A partir daquela noite de aniversário do João nunca mais fomos dois desconhecidos naquela terra.

Porque somos pessoas normais como quaisquer outras, perante a sociedade falamo-nos como os demais, Bom Dia ou Boa Tarde conforme for a altura. Em minha casa quando isso acontece, somos o que somos.

Actualmente não temos necessidade de voltar aos Bares de Lisboa. Nós bastamo-nos e é quanto chega.

Fim

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

       Nelson Camacho D’Magoito

   “Contos ao sabor da imaginação”

          Para maiores de 18 anos

            © Nelson Camacho
2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

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Quarta-feira, 15 de Outubro de 2014

Uma tarde no Magoito

H-085A-Praia do  Magito em penumbra.JPG

Um dia de sorte

 

     Ela já me tinha telefonado informando-me que havia um novo empregado no novo café lá do sítio que seria o ideal para as minhas aventuras, mas não liguei pois naquela noite já tinha combinado uma aventura.

     No dia seguinte depois de despachar o meu amigo – posso dizer que normalmente que estou sempre bem “aviado” com amigos que me visitam para um copo ou algo mais”, quer dizer que depois de uma noite tão amorosa no dia seguinte não me apeteceu ir à procura de uma nova aventura.

     Fui tomar o pequeno-almoço coma tal amiga, -Também confidente – e seguiu-se o almoço onde ela voltou a falar-me do tal novo “puto” que tinha visto no tal café.

     Depois do repasto e das nossas trocas de confidência como é normal e de ter bebido uma garrafa de vinho branco fresquinho estava em condições de me atirar ao primeiro que me aparecesse à frente desde que fosse do tipo que me enche as medidas e então despedi-me e fui até ao tal café ver se de facto existia alguém para dar trabalho às minhas testosterona. Mas não tive sorte a pessoa que ela me tinha indicado ou não era do género de engate ou não era o tipo que à partida me agradasse. Conforme entrei no café logo saí e nem tomei café.

     Meti-me no carro e fui até outro mais abaixo em que a esplanada estava mais ou menos deserta. Sentei-me e pedi um conhaque como apêndice de um café.

     Eram só cótas. Talvez a malta nova estivesse na praia embora esta estivesse envolta um pouco em penumbra.

     De repente eis que chegam ao que parecia uma família de emigrantes pois vinham todos em fila indiana e no fim, um casal de velhotes que seria os pais de uns e avôs de outros que todos sorridentes me cumprimentaram. Estava visto. Era o casal mais sorridente deste mundo pois estavam a receber os seus familiares.

     No meio de toda aquela gente, um jovem que mirei com uma certa persistência, também me mirou e ali sem saber porque houve uma certa cumplicidade nos olhares.

     Entraram todos no café e eu continuei na esplanada. Sem outros quaisquer pensamentos a não ser o de, como diz essa tal minha amiga “limpar a vista”

      Ou porque tinha bebido bem ao almoço ou porque o conhaque estava a faze efeito, deu-me vontade de ir fazer xixi.

     Para ir até ao wc tive de atravessar todo o café e a um canto lá estava a tal família na converse-ta e também o tal moço com quem tínhamos trocado olhares a quando da sua passagem pele esplanada.

     A trazei o passo e mirei-o mais atentamente até desaparecer no biombo que separa o wc do salão.

     Já tinha acabado de fazer a minha “mijinha” quando entrou o tal moço que se colocou no mictório mesmo ao meu lado – Também não havia hipótese de outro pois só haviam dois – Estava eu já na sacudidela da gaita quando ouvi ao mesmo tempo que me mirava:

H-085B-Boys no wc mirando.se.JPG

 

        - Mais que duas sacudidelas é considerado punheta”.

 

     Tive no momento, um arrepio espinha acima até porque o moço já estava de pénis em riste e como perder uma oportunidade daquelas seria estupidez minha, perguntei:

        - Posso sacudir a tua?

     Pierre, pois era o seu nome como vim a saber mais tarde, virou-se para mim, encostamos nossos instrumentos e nos beijamos sofregamente. Meu pau, como um autómato, se levantou de repente e nossas mãos encontraram-se a manuseá-los.

         - E agora? – perguntei.

        - Posso chupá-lo?

      Abri o fecho-éclair na totalidade e o bicho todo airoso saltou cá para fora.

     Pierre desceu e meteu-o na boca sorvendo como se tratasse de um gelado ao mesmo tempo que se punhetava.

     Viemo-nos acto contínuo.

 

        - Nunca te tinha visto por aqui!..

        - Sou emigrante em França e há um mês que estou cá e sem relações.

        - És assim tão viciado? Perguntei.

        - Tenho um amante em França há dois anos mas ninguém sabe.

        - E como fazem para se encontrarem?

        - Ele é empregado numa discoteca, trocamos CDs às vezes é em minha casa, outras em casa dele.

        - E qual é o tipo de música de que gostam?

        - Normalmente, ouvimos tecno outras clássicas.

        - Pois eu gosto de música francesa, principalmente de Maurice Chevalier

        - Tem piado que nós em frança não encontramos cds de Maurice pois já é bastante antigo

        - Se quiseres posso copiar alguns que tenho para levares.

        - E como vamos fazer? Só cá estou mais quatro dias.

        - Só se fores a minha casa. Como irias arranjar isso?

        - Eu digo aos meus pais que tive um conhecimento que tem esses discos e vou lá a casa buscá-los. Se me disseres onde moras.

       - Então será melhor dar-te o meu número de telefone e quando estiveres da saída combinamos onde nos encontrar e vou buscar-te.

 

     Esta conversa foi mais ou menos rápida e sai do WC voltando para a esplanada. Quinze vinte minutos depois lá saíram todos, ficando Pierre para traz. Segurou no isqueiro que eu tinha em cima da mesa, perguntando alto posso? E segredando-me:

     Está tudo combinado. Telefono-te dentro de uma hora.

     A hora parecia que nunca mais passava até que o telefone tocou.

 

        - Já posso sair e até jantar fora.

       - E onde nos encontramos?

       - Pode ser na rua da farmácia?

       - Pode. É só atravessar a rua.

 

     Foi assim que acabamos em minha casa.

     Servi-lhe um café enquanto fui até ao computador e no Media Player lá fis uma playlist de musicas do Maurice Chevalier que ao mesmo tempo passou para um CD.

 

      Já tinham passados umas horas da cena do wc portanto, prontos a outras aventuras.

    Como estava muito calor mesmo em casa, no caminho para o escritório onde tenho o computador, despi a T-shirt ficando em tronco nu. Pierre fez a mesmo e enquanto manuseava o computador ele por traz de mim, foi beijando-me as costas ao mesmo tempo que também despia a T-shirt.   

     Levantei-me da cadeira e colocamo-nos frente a frente juntando nossos corpos e agarrados caímos no sofá mesmo ali e iniciámos a nossa aventura ainda não desnudos.

H-085C-Boys em perliminares.jpg

     Contar mais para quê? Só vos digo que dali até à cama mesmo ali ao dado foi um tormento pois já no tínhamos vindo no sofá.

     Foi mais uma noite maravilhosa que fica na vossa imaginação. Para nós experimentamos tdas as posições do Kamasutra.

 

H-085D-kamasutra-homo.JPG

 

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

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       Nelson Camacho D’Magoito

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