.Art.13º, n.º da Constituição

"Ninguém pode ser privilegiado, prejudicado, privado de qualquer direito ou isento de qualquer dever em razão de ascendência, sexo, raça,língua, território de origem, religião, convicções políticas ou ideológicas, instrução, situação económica, condição social ou orientação sexual"

Terça-feira, 14 de Abril de 2015

Eles eram dois – I Capítulo

Eles eram dois

Dos dois, o Diabo escolheu um.

 Minha avó tinha dois ditos muito engraçados mas com alguma sabedoria:

“Santos ao pé da porta não fazem milagres” e,

“Dos dois vai o Diabo e escolhe”

Mesmo com estas máximas, há situações que “Não se deve guardar para amanhã o que podemos fazer hoje”. Foi o que aconteceu naquela manhã.

Tomando à letra esta último máxima, vou contar o que aconteceu naquele dia – inicio da hora de verão -:

 

A hora tinha mudado e nem dei por isso e assim que acordei, e somente com um robe vestido pois por norma durmo todo nu, foi até ao computador com a ideia de cuscar o que que passava no Mundo através da internet. Saiu tudo gorado. O software que utilizo tinha pifado e não consegui ligar-me à net. Fiquei danado e depois de dar voltas e mais voltas não consegui resolver o problema. – Certamente tenho de me deslocar a um técnico na segunda-feira.

 

Fiquei pior que estragado e contra os meus princípios, vesti umas calças um blusão e sem desfazer a barba sai sem destino. Passei pelas bombas de gasolina, meti 10 Euros, comprei o jornal e dois maços de tabaco e lá fui sem destino marcado.

 Com tudo isto já eram 3 horas (das novas). Como estava sem pachorra para ouvir rádio, liguei uma das PenDisk que trago no carro para estas ocasiões.

Quando dei por mim, estava a arrumar o carro a porta do café “Ateliê do Café” no Magoito.

 

Em sentido contrário vinham dois moços aí para os seus dezoito anos. Um sem qualquer aparência de nota e outro com muito bom aspecto que cruzou insistentemente o olhar com o meu. Tomando à letra a máxima da minha avó “Dos dois vai o Diabo e escolhe” e parece que o Diabo estava mesmo ali e com aquele olhar reciproco ele escolheu o mais bem-apessoado, mas com um tic qualquer especial.

 

A esplanada estava cheia, só havendo duas mesas vagas dirigindo-se a uma delas os tais moços. Como levava já o jornal, apressei-me a colocar o dito e o maço de tabaco na outra mesa ao lado e fui lá dentro pedir o café.

 

Quando voltei com o café, lá estavam eles falando com o empregado – devem gostar de ser servidos, pensei – Sentei-me e os nossos olhares voltaram a encontrar-se. O colega nutou a nossa troca de olhares e disse-lhe qualquer coisa baixinho e trocou de cadeira para ficar entre nós, mas o tal bem-apessoado pereceu-me não gostar e afastou a cadeira de forma a ficar frente a mim e olhando-me novamente encolheu os ombros como quem diz “O que é que posso fazer?”.

 

Há dias assim… Mas eu estava a meu ver, numa figura nada recomendável, com a barba já com uma semana e mal vestido. E óbvio que não com os aspecto de um pedinte, mas com a minha idade não estava com um aspecto de engate.

 

Por causa do Sol estava de óculos escuros e assim fiquei não deixando transparecer quaisquer sinais de aprovação perante tal moço mas de vez em quando os nossos olhares trocavam-se.

 

Para ler o jornal no seu todo já preciso de óculos de ver ao perto portanto só me dediquei a ler as gordas, deixando os textos para mais tarde.

O tempo foi passando mirando-nos mutuamente.

Estivemos naquilo ai uma meia hora, até que o menos apessoado disse qualquer coisa ao ouvido do outro e ambos se levantaram e se foram embora.

 No espaço que dista a mesa onde estavam e a saída da esplanada, por duas vezes o mais apessoado virou a cabeça olhando para mim e novamente encolheu os ombros.

Fiquei por ali pensando no que tinha acontecido. Pedi outro café, enrolei o jornal e fumei mais um cigarro.

Os meus neurónios já estavam fervendo de ideias e a imagem daquele moço não me saia da cabeça até que de repente, atrás de mim ouvi uma voz dizendo – Dois cafés de seguida não lhe fará mal? –

Olhei de soslaio e fiquei petrificado. Era o tal moço apessoado mas sozinho.

 

- Posso ler uma coisa ai no seu jornal? – Perguntou ele -.

- Mas certamente que sim!... Porque não se senta? – Respondi -.

 

Algo de estranho estava a acontecer. Não que não estivesse habituado a situações destas mas derivado ao meu aspecto, um pouco desleixado, que achava muito mau, achei estranho aquela abordagem. O tal moço sentou-se e apresentou-se.

 

- Chamo-me Jorge, estou a passar o fim-de-semana em casa daquele meu amigo. Venho cá às vezes e nunca o vi por aqui.

- Moro por aqui mas raramente venho a esta café. Faço a minha vida fora aqui do Magoito pois minha avó dizia que “Santos ao pé da porta não fazem milagres”

- Quer dizer que posso ser algum desses Santos?

- Não sei, mas que alguma coisa nos atraiu isso é verdade!..

- Não foi o carro nem a sua barba crescida, mas um filing qualquer que não deixei de notar entre nós.

- Efectivamente ouve qualquer coisa que nos atraiu embora a diferença de idades.

- Mas tenho muito mais interesse em conviver com pessoas mais velhas. Os mais novos ou da minha idade não me trazem nada de novo.

- Então esse seu amigo com quem passa os fins-de-semana não lhe dá nada de novo?

- Ele não é só um amigo mas meu primo com quem temos um relacionamento, mas é muito chato e ciumento.

 

Estava tudo dito. O tal primo devia ser o seu primeiro amor, mas não iam muito “às filhoses” como é hábito dizer-se. Então não escondendo reconhecer os seus propósitos continuei com a conversa.

 

- Quer dizer que vocês os dois têm uma história!..

- Sim!... Temos uma história um pouco complicada.

- E não me vai contar?

- Não sei!... Devo estar a fazer um tremendo disparate com esta minha abordagem.

- Disparate? Não sei porquê? No final de contas tivemos o mesmo filing e já somos pessoas adultas para encarar as realidades. Você simpatizou comigo e eu consigo. Podemos falar de tudo e de todas as coisas, tal como as nossas preferências.

- Está a falar de quê? Filmes, futebol, livros ou outros entretenimentos?

 

Saltou-me a tampa e porque já não tenho muita pachorra para aturar meninos indecisos, respondi à letra:

 

- Talvez de entretenimentos se chamarmos de sexo um entretenimento.

 

O rapaz não esperando esta minha resposta, mexeu-se na cadeira e comentou:

 

- Mas é assim tão óbvio?

- Não disseste – já o começava a tratar por tu – que gostavas de conviver com pessoas mais velhas? A idade tem destas coisas. Embora não tenhamos nada na testa como tu que identifique os nossos gostos, sabemos o que queremos e onde procurar.

- E achas que encontrei?

- Não!... Não encontraste!.. Encontrámos!.. Embora seja um pouco estranho para mim derivado ao aspecto que tenho hoje. Mas normalmente quando menos espero encontro sempre a pessoa indicada para um bom relacionamento e hoje foi um dia desses.

- Mas não estás assim com tão mau aspecto. Só não desfizeste a barba mas agora também se usa, embora não goste muito de pêlos.

- O teu primo não tem pêlos?

- Se não te importares não falamos dele. É uma história muito complicada.

- Se não queres contar, não contes. Vamos ter oportunidade de o contares.

- Achas? Enão o que te fês vir até aqui hoje? Como já disse ainda não te tinha visto por cá.

- Hoje foi uma história chata para mim. Quando me levantei fui para o computador para cuscar as notícias e não consegui ligar-me à Internet. Dava um erro 720, liguei para o assistente do servidor e disseram que o problema era do PC. Dei voltas e mais voltas e não consegui resolver o problema então danado vim para a rua tal como estava. Como estava não foi bem assim, porque estava nu e só com um robe vestido.

- Então andas nu em casa? E o resto da família?

- Não tenho família. Vivo só. Vim para esta casa Há seis anos para estar sossegado e fora do bulício da cidade e dos andares que parecem gaiolas, para ouvir as minha músicas e escrever sossegadamente.

- Quer dizer que és escritor, ou musico.

- Praticamente, sou as duas coisas. Escrevo umas coisas e quanto à música é outra história.

- E uma grande experiência de vida, está-se mesmo a ver. Menos de computadores.

- É verdade. O computador para mim veio substituir a máquina de escrever e os jornais.

- Estás com sorte pois eu não escrevo mas percebo de computadores e se quiseres posso dar-te uma ajuda.

- Epá isso era o ideal!.. Como vamos fazer?

- É fácil, como tens carro podemos fazer assim. Vou a casa dizer ao meu primo que tenho de ir para Lisboa hoje. Esperas por mim, vamos a tua casa, resolvemos o problema do computador e depois levas-me a Lisboa.

- E o teu primo não desconfia?

- O gajo come tudo o que lhe digo.

- Então está bem. Espero no carro…

 

Assim foi. Fui pagar a despesa e meti-me no carro com a sensação que tinha sido uma grande golpada ou o início de uma nova amizade. O Jorge não demorou muito. Do mesmo local de onde tinha vindo com o primo, desta vês, vinha de mochila às costas e só.

 Mal chegou ao carro abriu a porta atirou com a mochila para o banco de traz e comentou:

 

- Vamos embora antes que apareça algum conhecido

 

No caminho até minha casa

 

No caminho fizemos uma conversa da treta pois praticamente já tínhamos dito tudo, directamente e entrelinhas. Eu pelo menos sabia como tudo aquilo iria acabar. Da parte dele também já sabia o que queria.

 

Assim que chegámos entramos e dirigi-o ao escritório onde tenho para além do computador um Bar com bebidas e um mini-frigorífico com algumas bebidas.

 

- Queres tomar alguma coisa? Tens aí a máquina de café, é de capsulas e algumas bebidas. Também tens nesse mini-frigorífico cervejas e sumos. Como não me sinto bem vou num instante desfazer a barba e tomar um duche a correr. O computador está também à tua disposição. Vê se te desenrascas.

 

Quando voltei vinha como é meu habito andar em casa com um robe vestido e sem mais nada.

O Jorge estava com um copo de sumo na secretária e sentado num banco frente ao computador tentando dar-lhe a volta.

Sentei-me no meu cadeirão por trás dele

 

- Então já deste com alguma coisa?

- Sem querer abri a tua página “O Canto do Nelson” e vi que és mais sabido que a encomenda. Afinal não te escondes com aquilo que escrevas na internet.

- Sim!.. Quem quiser saber algo de mim está à vontade. Só é difícil é saberem algo sobre a minha vida privada. E quanto ao computador? Descobriste alguma coisa.

- Está difícil!.. O problema é do teu software que usas que é o Windows XP que já acabou. Creio que só um técnico abalizado te pode resolver o problema. Podes trabalhar com ele à vontade, só não podes é ligar a net.

- É como eu digo, o gajo só me serve para substituir a máquina de escrever. Queres cuscar o que escrevo e as minhas fotos?

- Vou abrir esta pasta que tens qui escondida e que diz KissGay. Posso?

- Estás à vontade.

- Tens aqui fotos muito bonitas.

 

Sem querer ou talvez não encostei-me a ele e o meu pau começou a levantar-se e ele notou:

 

- Já estás entusiasmado?

- Desde o momento que te conheci que estou entusiasmado. Nota-se muito?

- Eu também!

 

Então o Jorge virou-se e ficamos frente a frente, meteu as pernas entre as minhas afastando-as de forma a ficarmos mais pertos um do outro e nos beijamos ardentemente.

 

- Sempre é verdade andar nu em casa.

- Não queres ver o resto?

- Foi por isso que foste desafazer a barba e tomar duche?

- Sabes aquela história de quem se ajoelha pede desculpa?

- Queres que peça desculpa?

- Se te ajoelhares não é preciso pedires desculpa.

 

Então Jorge afastou-me o robe e começou por me beijar desde os lábios até ao meu pénis que começou a sorver algum esperma que já começava a brotar.

 

- E se fossemos para a cama? – disse eu –

 

Jorge levantou-se e comentou:

 

- És muito sabido.

- Não dizes que gostas de tipos mais velhos?

- Mais velho só estive com um e não me dei nada bem, mas contigo está a ser diferente.

 

Voltámo-nos a beijar e já em pé, encaminhei-o para o quarto. A roupa dele e o meu robe foi ficando espalhado pelo caminho até chagarmos à cama para onde nos atirámos.

Fiquei deitado de costas e ele continuou com o que tinha começado de joelhos.

 

Delicia das delicias o Jorge tinha aprendido bem com o primo. Faltava saber se lhe tinha ensinado tudo e tirando o meu instrumento de prazer daquela boca que não parava do vai e vem perguntei:

 

- Não queres que te foda?

- Só uma vez experimentei com o tal velho mas ele foi tão bruto que jurei nunca mais experimentar.

- E com o teu primo?

- Só batemos umas punhetas e chupamos os nossos pirilaus.

- Pirilaus uma porra!.. Tens um instrumento muito bom.

- Achas? O teu também é gostoso. Nunca comi um cu.

 

Entretanto já nos estávamos punhetando mutuamente e eu fazendo um esforço dos diabos para não me vir, comentei:

 

- Daqui a pouco estou a vir-me

- Não aguentas mais um pouco?

- Aguento se te sentares nela. Juro que não te faço doer e depois podes fazer o mesmo. Queres?

- Como fazemos?

- É fácil. Descontrai-te e deixa-te ir.

 

Foi a vez de abrir a gaveta da mesa-de-cabeceira e tirar um tubo de vaselina com que besuntei abundantemente o meu pau.

 

Então primeiro sentei-o na minha barriga e de perna abertas e de joelhos fui subindo e agarrando-lhe as pernas fui encaminhando o seu corpo até o ânus ficar na direcção do meu pau totalmente hirto e besuntado fis com que o Jorge fosse cavalgando entrando o meu pau dentro dele. Com aquela posição o ânus ficou mais relaxado e lá foi entrando pouco a pouco enquanto lhe dava prazer masturbando-o. Já estávamos ambos aflitos e a explosão foi rápida. Ao mesmo tempo que ele se vinha sentou-se com mais força e todo o meu membro entrou rapidamente naquele cuzinho quase virem e também me vim.

Todo o meu peito ficou cheio daquela porra não largando o seu pau com toda a força.

Passados minutos saímos daquela posição e nos agarramos como dois amantes antigos.

 

- Foi bom? Não te fiz doer?

- Nunca pensei que fosse tão bom. Agora cumpres com a promessa?

- Mas és capas de te vir novamente já a seguir?

- Acho que não!.. Mas fica para outra altura.

- E o teu primo? Em que lugar fica?

- Nunca ouviste dizer que um amor antigo apaga-se com um novo?

- Sim já ouvi e esse dito é o que nós mais velhos costumam-mos dizer.  

- Parece que já somos adultos suficientes para fazermos o que bem entendemos.

- Ao que parece, afinal o mais velho pareces tu!..

- Desde que te vi deu-me um clique que me pareceu que algo iria mudar a minha vida.

- Então sempre és capaz de te vir novamente para me fuderes?

-Tu é que sabes. As habilidades para fazeres de mim o que quiseres é tua.

- O melhor é descansarmos um pouco e depois logo se vê. Já não tenho a tua idade... E se fosse preparar algo para comer. Já são horas da janta e ainda tenho de te levar a casa.

- Não posso cá ficar? Amanhã íamos até à praia.

- Então não avisas os teus familiares?

- Se puder cá ficar telefono-lhes a dizer que fico em casa de um amigo e que já não estou em casa do meu primo para eles não lhe telefonarem.

   - Cá para mim podes ficar, comemos e arranjamos mais forças para continuar, entretanto contas-me essa história com o teu primo.

- Tá bem. Só queria era tomar um duche, mas tens de me emprestar qualquer coisa para vestir pois a minha mochila ficou no teu carro e é lá que tenho uma muda de roupa.

- Estás à vontade. Primeiro vou eu tomar o duche e depois vais tu enquanto arranjo algo para comer. Quanto ao vestires empresto-te um robe e assim andamos os dois à vontade.

- O.k… Fico à espera.

 

Depois de tudo combinado lá fui tomar o meu duche. Quando acabei fui até ao quarto e o Jorge tinha adormecido.

 

Fui até à cozinha e preparei um bacalhau com natas – daqueles que se compram congelados e é ó meter no micro ondas e umas batatas fritas também de pacote.

 

Depois de tudo pronto coloquei num carrinho de serviço e levei para o quarto e acordei-o beijando-lhe um ombro que estava descoberto:

Ele levantou a cabeça olhou para o repasto e comentou:

 

- Nunca me tinham tratado assim!...

- O que queres beber? Cerveja, vinho branco, tinto ou sumo?

- Pode ser vinho branco.

- Tenho aqui uma reserva fresca de Reguengos que até parece champanhe. Não queres ir tomar o duche? – ao mesmo tempo que lhe entregava um robe branco -.

 

Jorge levantou-se e foi quando vi bem toda a sua compleição física. Era um verdadeiro Adónis com todo o corpo delineado certamente por alguma ginástica que fazia e aquele pénis murcho mas de cabecita luzidia entre os dois tintins que até não eram grandes e de poucos pêlos.

A quando do nosso elevo foi de tal fúria que nem tinha reparado bem no seu corpo e deu-me vontade de o agarrar novamente mas não o fiz. Deixei-o ir tratar-se da sua higiene, mas sem antes lhe entregar um copo com um pouco daquele delicioso vinho branco de Reguengos como de um brinde se tratasse ao tocarmos em ambos os copos e nos beijamos novamente.

Gorge não largando o copo comentou:

 

- Nunca me tinham beijado assim nem tratado com tanto carinho.

- É a sabedoria de um cota.

- Sim tá bem!.. Chama-lhe cota….

 

Depois daquele comentário saboroso, Jorge seguiu para o chuveiro e eu fiquei preparando o quarto para o que viria a seguir.

Fim do I Capitulo

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   Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

        Nelson Camacho D’Magoito

   “Contos ao sabor da imaginação” (H-100)

          Para maiores de 18 anos

            © Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)

sinto-me:
publicado por nelson camacho às 08:49
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Eles eram dois – II Capitulo

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 Uma semana de amor

 

Aquele maldito computador que tantas ralações me andava a dar, finalmente, derivado aos seus queixumes naquele dia, concretizou-se a profecia “há azares que vem por bem”. Tinha conhecido o Jorge que contrariamente ao que normalmente acontece. Fui eu o engatado.

 

Agora só tinha que cumprir o que lhe tinha prometido. Teve sorte porque normalmente não costumo cumprir com aquelas promessas. Também normalmente não ficam em minha casa, é sempre a chamada “rapidinha” com não mais de duas ou três horas e depois vão-se embora não dando espaço para mais aventuras mas o caso do Jorge foi diferente.

Aconteceu em relação às idades, estava-mos de acordo. Eu gosto dos mais novos e ele dos mais velhos. Ele com pouca experiência e eu já entrado na idade dos cotas, como é óbvio, com a experiência e lata toda.

Quando ele apareceu vindo do duche, vinha todo nu e somente com o robe branco um pouco aberto que lhe tinha emprestado, já eu tinha colocado o carrinho de serviço no meio do quarto com dois pafes, um de cada lado. A garrafa do vinho dentro de um balde de gelo para não aquecer. Tinha também colocado um CD com uma música clássica de piano e baixados as luzes dando um ambiente mais íntimo acrescentei no carrinho duas velas acesas.

     

- Tás a ver porque julgo que os mais velhos sabem receber bem? Está tudo muito romântico.

- Uma forma delicada de me chamares velho.

- Velho uma porra!.. Depois do que fizemos nunca te poderia chamar velho na acepção da palavra. Foi com carinho. Sabes?.. Estou a ficar apaixonado por ti.

- E o teu primo?

- Não me fales desse gajo.

 

Entretanto começámos a comer, Também há luz de velas que estavam no meio de nós.

 

- Então conta lá o que se passa com o teu primo…

- Já lá vão uns anos a primeira vez que fiquei em casa dele para irmos à praia, ficamos na mesma cama e durante a noite o gajo começou por tentar abusar de mim sexualmente, mas não deixei e ficamos por batermos uma punheta um ao outro.

- E não passaram disso?

- Um mês depois voltei a lá ficar com os meus pais e voltamos a ficar na mesma cama. A meio da noite o gajo fechou a porta e colocou um DVD de filmes pornográfico só de homens, onde se masturbavam, faziam sessenta e nove mamando os pénis uns dos outros. Tás a ver como é que se faz?, perguntava-me ele ao mesmo tempo que mamava o meu pau que estava murcho. Foi-se levantando pouco e pouco e sem saber porquê começamos a fazer aquilo os dois. Eu vinha-me dentro da boca dele e ele vinha-se dentro da minha.

- E não passaram disso?

- Nunca fizemos mais nada, mas o gajo é muito ciumento e quando cá venho nunca me deixa falar com mais ninguém. Eu também só cá venho alguns fins-de-semana para ir à praia.

 

Entretanto já tínhamos acabado de comer e depois de tomar o café, voltamos para a cama para conversar e voltei ao tema.

 

- Então e como foi essa experiência com o tal tipo de que nem te queres lembrar?

- Um dia o verão passado vinha da praia sozinho e um tipo ai para os seus cinquenta anos parou o carro e perguntou-me se queria boleia. Como era um grande esticão e sempre a subir aceitei. Durante o caminho contou-me que era professor e gostava de música e que lhe tinham dado uma colecção de Hip Hope e como não gostava do género tinha-os dado ao filho que por acaso também não gostava, então tinha-os lá a um canto para oferecer a quem gostasse. Eu disse na altura que gostava do género mas não tinha nenhum CD, só ouvias esse tipo de musica no Youtube.

O tipo que até ali se tinha mostrado bem simpático e ainda por cima professor quando eu disse que gostava de ter esses CDs, prontificou-se logo a oferecermos, bastava para tanto ir a casa dele. Aceitei e quando dei por mim estava em casa do tipo, Entramos na sala e ele foi buscar os tais CDs. Eu estava sentado num sofá e quando ele chegou entregou-me alguns colocando-os em sima da minha perna ao mesmo tempo que me apalpou o pau. Fiquei sem saber o que fazer ou dizer até que ele perguntou se podia ver. Ao mesmo tempo que me abria a braguilha pondo cá para fora o coitado do meu pénis e começou a mama-lo. Como é lógico o tipo começou a levantar-se então o tipo baixou-me as calças e mesmo ali no sofá tentou violar-me. Ainda entrou um pouco e como gritei de dor e me afastei o tipo ficou muito atrapalhado, Vesti as calças e sai porta fora.

Como vês foi uma experiência nada agradável.

 

- Também digo… Isso nunca me aconteceu nem fiz isso a alguém. Ficou-te de emenda nunca mais pedires boleia ou entrares no carro de um desconhecido.

- Porra!.. Jurei para nunca mais, mas contigo foi diferente. És um gajo porreiro e no final fui eu que te engatei e não tu.

- Pois. Estava sossegadinho da vida, Só olhei para ti e encontrei algo de especial e estamos aqui felizes e contentes, Acho eu… Estás bem?

- Soube-me bem desabafar. Nunca contei esta cena ao meu primo nem a ninguém por vergonha.

- Acho que fizeste bem. Assim como deves deixar de ir a casa dele. Agora podes vir cá quando quiseres e passar não só os fins-de-semana como outros dias.

- Achas? Achas que podemos ser amigos? – e beijou-me -.

 

Aquele beijo e outros carinhos foi a continuação de muitos naquela noite, até começarmos a alisar os nossos paus. Dali até começarmos a beijar e lamber nossos corpos até aos sessenta e nove foram momentos de prazer. Foram preliminares que duraram longo tempo, até que ele se virou ficando de costas para mim como a pedir que o fudesse novamente.

 Ainda meti a cabecita mas lembrei-me da promessa e antes de continuar deu-me na gana e porque há muito tempo não levava com um caralhito sem experiência perguntei-lhe ao ouvido:

 

- Não queres tirar os três no teu pau?

- Deixas?

- Deixo, mas com calma.

 

Então deitei-me de bruços e ele em cima de mim senti o seu peito musculado nas minhas costas ao mesmo tempo que procurava o sítio próprio para me penetrar. Não tinha mesmo experiência. Então não fui de modas. Com uma das mãos procurei o seu pau e fui eu que o apontei direito ao meu ânus. Primeiro a cabecita e depois movimentando-me ao mesmo tempo e ele lá entrou o resto. Ele bombou, ganiu de prazer e eu gemi um pouco também de prazer pois já há algum tempo que não arcava com tal coisa.

Ambos nos movimentamos para que a penetração fosse constante até que os meus lençóis ficaram cheios daquela minha porra e a minha próstata sentisse o fluxo do esperma dele, com tal abundancia que até saiu um pouco para fora.

Fiquei esparramado na cama com ele em sima de mim e ainda com o seu membro no mesmo local durante algum tempo. Aquela porra de pau nunca mais murchava e perguntei:

 

- Foi bom?... Queres te vir novamente.

- Foi óptimo… Parece que o gajo quer mais, não dá sinais de murchar.

- Continua a bombar e vais ver que te vens novamente. Deixa ver uma das tuas mãos.

 

Então encaminhei sua mão ao meu pau e começou a masturbar-me ao mesmo tempo que continuava a bombar sem tirar fora. Continuamos naquilo durante algum tempo à mistura de alguns gemidos de prazer até que novamente nos viemos.

Estoirados acabamos por nos colocar abraçados e sem mais forças para o que quer que fosse a não ser beijarmo-nos ficamos assim durante algum tempo, Duas vezes seguidas e mais uma outra horas antes, já era demais para mim. Para ele que é jovem talvez ainda pudesse aguentar com mais uma, mas não, acabamos por adormecer.

Se mais acontecesse, Ficava para de manhã.

 

No dia seguinte

 

O Sol entrando pela janela já lambuzava nossos corpos nus conforme tínhamos adormecido.

Não fora o Jorge ter adormecido agarrado a mim de conchinha teria sentido durante o resto daquela noite o frio da madrugada mas foi aquele Sol quente que batendo nas costas dele que o fez acordar e envolvendo-me com seus braços depois de mordiscar os meus globos me disse baixinho:

 

- Sabes que já sinto ciúmes do teu namorado?

 

Fiquei parvo com aquele dito. Há muito que não acordava assim. Virei-me para ficarmos frente a frente, retribui a mordicadela com outra nos seus lábios. Ele misturou sua língua com a minha e durante algum tempo nos beijamos ardentemente, até que comentei:

 

- Mas eu não tenho namorado.

- Não acredito!...

- Podes acreditar. Como tu já tive alguns que inclusive viveram comigo mas actualmente só tenho umas coisas coloridas.

- Como assim?

- São situações que fazem parte da minha vida privada.

- Já te disse que estou apaixonado por ti?

- Não será porque te sentiste bem esta noite?

- Não! É que nunca pensei que outro homem me desse tanto carinho, me ouvisse e me entendesse.

- Primeiro sou um bom ouvinte, segundo já há muito que também não me sentia tão feliz com alguém e tu saíste-me na rifa.

- Vives só neste casarão. Não tens família?

- Sim, tenho dois filhos mas cada um tem a sua vida e eu faço o mesmo.

- Quer dizer que és casado?

- Não… Sou divorciado mas isso é uma história que um dia te posso contar se o mereceres.

- Mas eu contei-te a minha história!...

- E se nos levantássemos para ir tomar o pequeno-almoço? Que a esta hora já é mais almoço que outra coisa? Não querias ir à praia? – Atalhei eu para não continuar com a conversa sobre a minha vida privada -.

- Tá bem!... Vou tomar um duche. Não queres vir também?

 

Afinal de contas o gajo estava a aprender depressa. Aquela coisa de tomarmos duches juntos, cheirava-me a outra coisa qualquer mas alinhei. Afinal das contas estava a retroceder no tempo e estava a lembrar-me de alguém com que tinha vivido seis anos.

Levantamo-nos e como dois enamorados fomos para o duche de mãos dadas e entramos. Abrimos as torneiras começaram a jugar água fria em nossos corpos que estremeceram agarrando-nos um ao outro até começar a jugar a água quente. Deixamos de tremer mas continuámos a abraçarmo-nos e novamente nossos lábios se encontraram. A água continuava correndo por nossas cabeças e nossos ombros, saltando alguns salpicos em nossos membros sexuais que cada vez mais se levantavam, então tal como da primeira vez Jorge foi descendo até ficar de joelhos introduzindo em sua boca o meu membro que cada vez estava mais excitado. Estava mais uma vez quase a vir-me então não aguentei mais e segurando-o pelos ombros levantei-o virei todo o seu corpo e empurrando-o contra a parede fora da queda de água dobrei-o e com toda a calma comecei a enfiar-lhe o meu membro naquele cozinho que já palpitava. Ele encolheu-se com uma das minhas mãos fiz-lhe a masturbação necessária para ambos nos virmos ao mesmo tempo.

A água quente continuava a escorrer pelos nossos corpos acabando por lavar toda aquela porra que era expelida pelos nossos trabalhadores de prazer.

 

- Agora já podemos ir até à praia. Já tenho a certeza que não me vais deixar ou criar mais um namorado colorido.

 

Aquelas palavras do Jorge soou-me aos ouvidos tão fundo que me lembrei novamente do grande amor da minha vida que já tinha sido.

 

Sai do duche… Ele ainda ficou para tratar da sua higiene. Vesti-me apressadamente e desci até ao carro para ir buscar a mochila dele. Quando voltei, já estava na cozinha somente com o robe vestido, preparando tuas tijelas de flocos com leite.

 

- Já fui buscar a tua mochila.

- Vamos tomar o pequeno-almoço na-cama?

- Mas não queres ir até à praia? Não podemos guardar essa cisa da cama para mais logo?

- Tá bem!.. Mas prometes que continuo a ficar cá em casa!..

- Posso levar-te quando quiseres. Mas os teus pais deixam-te ficar fora mais tempo?

- Estou de férias e volto a telefonar-lhes dizendo que estou bem. Ou não me queres cá?

- Não sejas parvo!.. Só não quero é arranjar-te complicações.

- Já sou crescido suficiente para arcar com as minhas responsabilidades e vais ver que os meus pais são uns tipos porreiros.

- Vou ver? Não me digas que me queres apresentar aos teus pais.

- E porque não! Assim ficam a saber que os meus amigos não só putos como o meu primo

- Está bem… Logo se vê.

 

Enquanto estávamos nesta conversa, fomos tomando os flocos mesmo na cozinha e vestindo-nos de calções de banho, bermudas e t-shirts. Se tivéssemos tomado o pequeno-almoço na cama como ele sugeriu já não tínhamos saído de lá.

 

Descemos e fomos até à Foz do Lizandro onde nos banhamos e almoçamos numa das esplanadas.

Ao fim da tarde ainda fomos até à Ericeira como um casal em Lua-de-mel onde demos umas voltas e acabamos por jantar na “Marisqueira” mesmo frente a mar sapateira regada com Vinho Verde Gatão.

 

Certamente vão saber o que aconteceu a seguir.

Como é lógico voltamos para casa e tivemos outra noite de amor e durante três dias não voltamos a sair.

Combinámos o que seria a nossa vida para o futuro e só o levei a Lisboa ao sétimo dia.

 

Fiquei de tal forma apaixonado que nunca mais atendei os telefonemas dos meus “amigos coloridos” com a desculpa de estar adoentado.

 

Aguardo ferozmente o próximo fim-de-semana para o ir buscar, conforme ficou combinado.

 --------------------------------------------- Fim ----------------------------------

   Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

 

       Nelson Camacho D’Magoito

   “Contos ao sabor da imaginação” (H-099)

          Para maiores de 18 anos

            © Nelson Camacho
2015 (ao abrigo do código do direito de autor)

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Segunda-feira, 1 de Setembro de 2014

Incertezas sexuais

copula heterossexual - Nelson Camacho D'Magoito - O Canto do Nelson

Sou filho de um casal chamado de convencional ou tradicional.

Sempre rodeado de irmãos, primos e primas que ao longo da vida me foram acompanhando cada um à sua maneira, Foram namorando e casando ficando eu um pouco para traz no tempo. Não encontrava a rapariga ideal.

Um dia em casa de um dos meus irmãos estava lá a Isabel. Prima da mulher do meu irmão. Jovem atraente e de poucas falas mas que se fazia acompanhar por um primo todo falador que foi entabulando conversa comigo. Não era rapaz para a minha idade mas sim mais velho e sempre apregoando que tinha isto e aquilo e que era um bom vivão. A isabel pouco falava e talvez por isso sendo eu também um pouco introspectivo despertou-me bastante interesse e assim que me livrei do primo logo tentei chegar à fala com ela.

Falámos do primo que era assim mesmo. Quando encontrava um jovem como eu não o largava mais, mas era um tipo porreiro. Tinha uma casa de verão em Albufeira onde passava uma boa parte do tempo e nos convidava por vezes para uns bons fins-de-semana.

Os meus familiares assim que viram o meu interesse, pelo menos de conversa, com a Isabel, logo começaram com algumas dicas tentando a nossa melhor aproximação já que até então eu ainda não tinha apresentado à família qualquer namorada.

Naquela noite com uns bons petiscos e uns copos à mistura logo ficou ali combinado um próximo encontro para um cinema com a Isabel.

Aquele encontro para o cinema foi bastante profícuo pois conversámos de tudo e alguma coisa verificando que havia por ali alguma química.

O tempo foi passando com alguns encontros primeiro esporádico até que se tornaram menos compassados e nos aproximámos mais ainda.

Em várias conversas com os meus familiares e os da Isabel chegámos à conclusão que o melhor seria oficializarmos o nosso namoro.

Uma das pessoas que normalmente fazia questão de nos acompanhar era o primo João, tipo conhecedor de bons restaurantes da cidade e não só de vez em quando fazia questão de nos levar a bons locais até a passar uns fins-de semana em bons hotéis. Como a sua situação económica era bastante agradável, fazia sempre questão de pagar as despesas. Chegou ao ponto de se oferecer para pagar a nossa boda assim que nos casássemos.

Um ano depois

 

Chegou a altura da preparação para o nosso casamento e a promessa antiga do João concretizou-se.

Ele não só foi o padrinho como arcou com todas as despesas e a oferta da nossa lua-de-mel na Madeira e depois mais quinze dias no seu apartamento em albufeira.

O casamento como é hábito dizer-se foi de “truz” assim como a lua-de-mel.

Quando voltamos e depois do João nos ter ido buscar ao aeroporto nem nos deixou ir para casa, meteu-nos no carro e logo nos encaminhou para Albufeira.

Quando lá chegámos surpresa das surpresas. Como a casa não era um apartamento mas sim uma vivenda estava lá quase a minha família toda. Faltavam os meus pais e os da Isabel que derivado aos seus afazeres profissionais só chegariam no fim-de-semana.

Foi uma recepção muito agradável que não esperávamos. Da Terça-feira até sábado foram formidáveis, talvez melhor que na Madeira pois estávamos todos em família.

Quando os meus pais e meus sogros chegaram e depois dos abraços e beijinhos normais e do repasto da noite é que se chegou à conclusão que afinal não haviam quartos para todos os casais. Como sempre nestas situações são as mulheres que resolvem o problema e então as mais velhas logos estabeleceram como seria.

As mulheres ficavam com as mulheres e os homens com os homens. Com uma bichanada ao ouvido da mãe do João, que só mais tarde descobri o porquê. A Isabel ficou no quarto das mães e a mim calhou-me ficar com o João.

Antes de toda a gente ir para a cama os homens ainda ficaram na sala bebericando uns whiskies e contando as anedotas da praxe, inclusive tentando saber como tudo se tinha passado na minha lua-de-mel. - Conversa de homens -.

Já às tantas da madrugada os “kotas” e meus irmãos e cunhados acabaram por se irem deitar e fiquei só com o João que fez questão de bebermos mais uns copos.

Às tantas, o cuco do relógio da sala saio da sua toca cantando a avisar que já eram três da manhã.

 

- Epá. Com esta brincadeira toda já estou com os copos e a madrugada já está entrando!.. - Disse eu.

- Pois o melhor é irmo-nos deitar e já agora ver se entra alguma coisa.

- Que queres que entre mais? Aqui já não entra mais nada. Já bebi o suficiente por esta noite.

- Sabes que desde a primeira vez que te conheci e já lá vai ano e meio que ando a preparar esta noite?

 

Fiquei um pouco confuso com aquela deixa do João, tentei perguntar o porquê mas não consegui pois já estava a sentir o braço dele rodeando os meus ombros ao mesmo tempo que me dirigia para os fundos da casa e ia dizendo…

 

- Bem… o melhor é irmos mesmo para a cama. Hoje não há mais copos.

 

O quarto talvez por ser do dono da casa não era um simples quarto mas uma suite com uma cama enorme e redonda no meio do quarto que mais parecia um salão. Mal entramos primeiro acenderam-se umas luzes escondidas nas sanefas das janelas que automaticamente se fecharam ao mesmo tempo que se acenderam uns projectores de luz negra sobre a cama que se ia redopiando em si mesma muito lentamente.

João começou despindo-se enquanto caminhava para o poliban dizendo que ia tomar uma duchada para refrescar a memória e comentando que talvez fosse melhor eu fazer o mesmo.

Nunca tinha visto tal cena de quarto. Mais parecia um décor de um qualquer filme de ficção.

Estava mesmo com os copos ou estava sonhando? Atirei-me para um pequeno sofá e fechei os olhos.

Quase instantaneamente, comecei a ouvir o som de uma música clássica e inebriante de tal forma que os meus pensamentos foram até à noite da minha lua-de-mel ao mesmo tempo que pensava como teria sido bom em vez de um simples quarto de hotel ter sido naquele quarto um pouco fantasmagórico.

O tempo passou rápido. Segundos? Minutos? Não dei conta!

Acordei repentinamente daquela letargia quando senti no meu ombro a mão do João que a meu lado vestido com um robe de seda branco me perguntava se não ia também tomar uma duchada.

Levantei-me e encaminhei-me para o banheiro. Quando me virei vi o João deixar cair o robe, ficando todo nu e atirando-se para a cama.

O meu duche foi rápido. Os meus pensamentos estavam alterados com tudo aquilo. Naquele banheiro não havia nada para vestir. Não ia voltar a vestir a minha roupa. Então enrolei um toalhão à cintura e dirigi-me para a cama.

Se tudo o que até ali se me deparava algo de estranho ainda mais fiquei estupefacto quando vi o corpo atlético do João brilhando como estátua pelo efeito da luz negra deitado naquela cama redonda que se redopiava em si própria.

 

- Não tenho nada para vestir!... Disse eu totebiando um pouco.

- E para que queres roupa? Tens frio?

- Não!... É uma questão de princípio.

- Não me digas que com a tua mulher dormes à antiga com pijama.

- Não é bem com pijama mas com shorts e camisola.

- E ela? Também dorme com camisa de noite?

- Sim!...

- Que coisa tão antiga! Não me diga que fazem amores vestidos. Ahahaaha

- Não gozes pá.

- Gozar!... Eu? Encosta-te a mim e vais ver se não é bom, dois corpos envolverem-se em suas próprias peles.

    

Porra!.. Aquilo estava a ser demais… Ainda estava com os copos mas sentia que algo se estava a passar que não entendia bem. Mas foi uma fracção de segundos pois de repente senti João retirar-me o toalhão e puxar-me por um braço para junto dele e abraçar-me de tal forma que que nossos corpos ficaram ligados como um só. Depois, foi rápido, fechei os olhos e senti meu pénis encostado ao dele e ambos a levantarem-se com tal prontidão que o meu até me doeu um pouco.

Fechei os olhos ainda com mais força e nesse momento aconteceu algo jamais esperado. Os lábios do João um pouco húmidos estavam colados aos meus. Ambos abrimos um pouco nossas bocas e nossas línguas se cumprimentaram.

Aquele fluido das salivas que se misturavam e nossos pénis que se machucavam estavam a dar-me um prazer que jamais sentira.

“Meu Deus se estes são os preliminares que já ouvi falar entre dois homens, quero mais. Quero chegar ao fim! Pensava eu inebriado pelo ambiente. Era a música - Ao que me pareceu uma sonata de Chopin – era aquela cama redonda que ao se movimentar em si própria me fazia lembrar o que já tinha ouvido dizer ter existido “Pip-Ron” nas portas de Santo antão. – Eram aqueles corpos brilhantes resultado da incidência dos focos de luz negra – Era todo aquele ambiente não fantasmagórico mas de beleza estética. Não sabia o que iria acontecer com o João. Sabia simplesmente que melhor seria deixar-me ir nas volúpias que me esperava”.

Estes pensamentos estavam a colocar.me um pouco tenso até que João notando, me disse ao ouvido. DESCONTRAI-TE…

 

 Ao mesmo tempo que largando minha boca me começou beijando desde esse local que me deixou 

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sôfrego por mais, até meus mamilos e descendo mais penetrou sua língua em meu umbigo ao mesmo tempo que segurava meu pénis hirto e o manuseava. Depois…. Bem depois senti o calor da sua boca envolvendo a cabecita do meu querido pénis que até ali só tinha conhecido a vagina da Isabel.

Loucura das loucuras foi quando ao mesmo tempo senti um dedo começando a manusear a entrada do meu cuzinho virgem com a ajuda, segundo reparei, da saliva que tinha ido buscar a minha boca, me começou a penetrar.

Dizem que há loucuras sexuais! Se isto era uma das loucuras, eu queria mais. Mas mais como?

João parecia que tinha adivinhado o meu pedido e virou-se de costas para mim. Apontou meu pénis em seu cú e só disse.

 

- Penetra-me como uma vagina e vais ver que gostas.

 

Que pergunta tão disparatada. Não foi feita qualquer preparação. Simplesmente enfiou tudo o que tinha naquele cú um pouco apertado ao mesmo tempo que no seu movimento de aperta larga ia sentindo um aperto idêntico a uma mão em meu pénis. Meu Deus quilo não tinha nada a ver com a vagina a que estava habituado.

Tudo aquilo tinha uma vantagem. Pensava eu em catadupa. Primeiro estava a gozar como nunca e não iria estar preocupado se iria ter ou não filhos.

Os meus espermatozóides se pensavam ir encontrar uma zona onde se iria acoitar para uma reprodução fértil enganaram-se mas eu estava feliz.

 Ao mesmo tempo que me estava vir senti o João que se punhetava também e vir-se sendo assim uma satisfação total até adormecermos depois do meu murchar e sair daquela zona de conforto.

 

No dia seguinte

 

Quando nos bateram à porta a primeira coisa a fazer foi saltar da cama e meter-me no banheiro ao mesmo tempo que João tapando-se com um lençol dizia:- Podes abrir.

Era a Isabel que entrava ao mesmo tempo que perguntava:

 

- Então dormiram bem? 

- Como Santos! – Dizia João – O teu marido já está tomando duche.

- Olha!.. eu não dormi nada.

- Mas porquê? O teu marido fez-te falta?

- Não!.. É a tua mãe que ressona e também a mãe do Fernando que passaram ao que parece ao desafio.

- Pois eu nem dei por dormir acompanhado com um homem.

- A única coisa que me fez impressão foi a cama ser redonda. Já viste? - Perguntei na altura que já estava a sair do banheiro envolto em um roupão.

- É! O João tem gostos muito esquisitos mas é bom rapaz. – Comentou Isabel.

- E não gostas-te?.. Perguntou João ao mesmo tempo que enrolando o lençol à cintura se dirigiu ao duche fechando a porta.

 

Juntei-me a Isabel no meio do quarto e nos beijamos. Esta ainda fez menção de nos atirarmos para cima da cama mês escusei-me olhando para a porta do chuveiro onde se encontrava o João.

 

Aquela manhã foi a mais dolorosa da minha vida por um lado e mais feliz por outro. Sexualmente tinha tido uma experiência que não esperava e me iria seguir toda a vida. Quase não troquei palavras com o João e só pensava em aproveitar aquela última noite que iria dormir com ele pois era Domingo, a malta iria toda para Lisboa e voltaria para os braços da minha mulher na segunda-feira. Iria ser complicado pois sabia que o que me tinha acontecido naquela noite dificilmente se votaria a repetir. Pensava eu….

 

A noite em que fui desflorado

 

Aquele Domingo passou como todos os que se passam em zonas de praia até chegar o jantar novamente em casa.

Mais uma vez uma boa refeição acompanhada por um bom vinho da região que acabou numa jogatana de cartas e mais uns copos que acompanhou umas conversas da treta entre a família até que cada um começou na debandada para os seus quartos.

 

Isabel antes de subir com a mãe e sogra para os seus aposentos chegou-se junto a mim beijando-me e segredando-me:

 

 - Vou ter mais uma noite de ressono ao desafio entre as velhotas. Vocês tenham um bom sono e descanso. Amanhã acordamos cedo e temos que fazer uns bons quilómetros para Lisboa.  

 

Retorqui o beijo e acabei por ficar sozinho no salão com o João.

 

- Esta… Vou levar para cima. – Dizia o João agarrando numa garrafa de vinho branco de reguengos que estava fresquinha.

 

 Quando entrámos no quarto, em princípio tudo aconteceu como na primeira vez em relação ao ambiente excepto a mim que fui o primeiro a ir ao duche e voltar para a cama todo nu como o João tinha feito na noite anterior.

Foi a vez de ele ir ao duche e voltar mas desta vez já sem roupão, talvez por já termos perdido a vergonha. Já a meu lado beijando meus lábios e fazendo caricias, senti que se estava portando como predador pois foi-me segurando na cabeça e movimentando-a até ao seu pénis que me custou um pouco não só porque era a primeira vez como reparei que era enorme. Na noite anterior não tinha dado por isso pois foi tudo um pouco rápido e o nosso desejo era eu fazer o meu papel de machão, mas naquela noite a coisa estava diferente. João tentava ser ele o machão fodendo-me a boca que com dificuldade ia chupando e perguntava:

 

- Estás a gostar?

- Eu só fazia: Hum Hum Hum.

 

 

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Para le talvez entendesse que estava a dizer que sim, então virou-me e colocando-se em cima de mim começou a apontar para o meu cuzinho virgem e pouco a pouco foi penetrando. Gemi de dor e ele retirou, cuspiu no buraco apontou novamente e furioso como se não houvesse tempo para mais nada começou a enfiar, primeiro entrou a cabeça e depois todo aquele corpo enorme tanto no comprimento como na espessura. 

 O meu pénis até ali hirto depressa murchou com tanta dor ao ser penetrado. Ele insistiu vária vez de uma forma galopante num vai e vem constante até que senti os seus tomates em minhas bebas e aquele líquido viscoso e abundante penetrar dentro de mim com tanta força e quantidade que acabou por sair algum. 

Foi uma experiência bastante desagradável e mais ainda porque tinha pensado que aquela noite seria igual à da anterior e nem me consegui vir. 

Adormecemos de conchinha e só de manhã ele voltou a perguntar se tinha gostado. 

 

 

        - Mas não me vim e gostava de ser eu a comer-te.

        - Não quero que fiques sangado comigo e vou dar-te esse prazer.

 

Começou beijando-me todo o corpo até ao meu pénis que se começou a levantar. Sentou-se em cima de mim de forma a ser eu a penetra-lo. Ele cavalgou e passados alguns momentos ambos guinchámos e nos viemos. Eu dentro dele e ele em meu corpo com tanta força que ainda veio parar alguns restos do seu sémen em minha boca. Saindo da posição de cavalgar veio lamber o meu corpo a transportando um pouco daquele líquido veio depositá-lo em minha boca que nos beijamos sofregamente.

 

Adormecemos mais um pouco até que alguém nos veio bater à porta dizendo que iam começar a fazer as malas para voltarmos para Lisboa.

 

O tempo foi passando

 

Por incrível que perecesse a minha relação com minha mulher nunca mais foi a mesma. Tínhamos uma vida normal e até tivemos dois filhos mas também as minhas escapadinhas às escondidas sempre que possível a casa do João.

Dificilmente o João me comia pois sempre que o fazia doía-me bastante, mas não podia deixar de ter outros prazeres com ele.

Mais tarde João arranjou um amigo bastante passivo com quem começou a ter relações pois as minhas eram mais sendo eu o activo pois doía-me bastante outras relações e no fim era isso de que gostava.

Hoje sou um homem dividido entre o activo e o passivo quando é necessário fazendo vida com outros homens e com algumas incertezas tento ser feliz. Já não estou casado. Não que Isabel tivesse descoberto as minhas tendências sexuais, mas porque mulheres, para mim, sexualmente já nada me diz a não ser como amigas. Adoro os meus filhos. Já tenho netos e sou um homossexual assumido.

Por vezes arranjo um homem que me penetra mas o meu maior prazer é comer um bom cú. 

As incertezas sexuais são constantes pois sempre que sou comido ainda me dói, mas não desisto. Há sempre um que me leva à certa.

FIM

Aperto de mão para engate gay

aperto de mão para engate gay

As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

Qualquer semelhança com factos reais é mera coincidência, ou não! O geral ultrapassa a ficção

 

              Nelson Camacho D’Magoito

              “Contos ao sabor da imaginação”

                   Para maiores de 18 anos

                     © Nelson Camacho
     2014 (ao abrigo do código do direito de autor)

 

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Terça-feira, 9 de Julho de 2013

Apanhei um mentiroso na praia (A Mentira do João I)

Praia do Magoito

     Todos sabem que hoje esteve um calor do caraças, por Portugal inteiro aqui na minha zona do Magoito não fugiu a regra.

     Não era só nas televisões que a toda hora nos aconselhava a ter cuidado com o calor por causa dos raios ultra violetas propícios a criar o cancro nas peles mais sensíveis, também o meu médico me tinha aconselhado a frequentar a praia até às 10 horas ou de pois das 18 e foi o que fiz, não de manhã mas ao fim da tarde.

     De calções de banho chinelos e um robe (gente fina é outra coisa) meti-me no carro e lá fui.

     A praia do Magoito agora é uma seca para se descer até ao areal, Fizeram uma escadaria tipo passadiço bastante íngreme. Resultado: Para descer todos os Santos ajudam, mas para subir depois de levar um escaldão e uns mergulhos a coisa esquenta. Então para ganhar coragem para aquela descida, resolvi ficar-me na esplanada.

     Ver um homem de robe na praia, não é lá muito natural por estas bandas de forma que encontrei olhares maliciosos mas como minha avó dizia “quem quer vai quem quer está” não liguei pega e procurei um lugar, pedi uma cerveja (aparentemente bebida de homem).

     Despi o roupão e lá fiquei recebendo aquele sol malandro na minha musculatura sarada de ginásio independentemente da minha idade já entrada para a linha dos “cotas”.

     Estava naquela de não saber se ia descer até à praia ou não quando entrou na esplanada um moço aí para os vinte anos vindo da praia e todo depilado e com a pele feia em escamas pelo escaldão que tinha apanhado. Sentou-se mesmo ao meu lado olhou-me cima a baixo e comentou:

        - Então não foi dar uns mergulhos?

        - Para ficar assim como você? Não obrigado!

        - Isto é o que faz a dor de corno.

        - Quer dizer! Levou um tapa da namorada e a sua pele é que pagou!

        - Não é bem assim, mas quase.

        - Então?

        - Não levei um tapa! Simplesmente fui trocado!

        - Então e foi caso para se vir queimar?

        - A ideia não era essa! Ontem à noite levei com uma parelha de cornos, fiquei sem carro, meti-me na camioneta e vim dormir para praia.

        - E dormiu bem! Já viu como tem a pele, vermelha e toda escamada? Acha que valeu a pena fazer um disparate desses por ser trocado por outro?

        - O pior é que esse outro era meu amigo!

        - E você acha que uma mulher merece esse sacrifício?

        - É uma história bastante complicada

        - Olhe meu amigo! Sou um tipo divorciado e depois também encontrei um amor que pensava ser para o resto da vida, mas não foi. Essa coisa de amores… Tenho uma certa experiencia portanto posso-o aconselhar nessa área. E creia que não há amores que nos possamos sacrificar e você é um rapaz novo e ainda tem muito para viver.

        - Certamente quando chegar à sua idade direi o mesmo.

        - Já estivemos a falar melhor! Uma maneira simpática de me chamar velho.

        - Mas não foi essa a minha ideia, embora goste de conviver com tipos mais velhos que eu! Sempre se aprende alguma coisa.

 

     A Conversa estava neste pé de aconselhamento e já tinha bebido mais duas cervejas e ele que tinha começado com uma água, também já ia na segunda cerveja.

     O tempo também já começava a abrandar no calor pois  sol á se ia recolhendo lá no orizonte quando resolvo apresentar-me

 

        - Já agora, eu chamo-me Nelson e você?

        - É verdade! Eu sou o Mário e moro em Sintra. Você onde mora?

        - Mesmo aqui no Magoito.

        - Isso é que é sorte, mesmo ao pé da praia. Hoje para ir para casa tenho de apanhar o auto carro para a Portela se Sintra e depois apanhar um táxi para a vila.

        - É verdade você disse que tinha ficado sem carro ontem à noite.

        - Não foi bem assim. O meu amor é que ficou com ele quando vi que estava com outro, deu-me o amoque e vi-me embora.

 

   “ Aquela história estava a ficar de veras interessantes e como queria saber mais arranjei um esquema.

Voltei a chama-lo a atenção de como tinha a pele e ia necessitar ser oleado com um creme para as queimaduras solares que até tinha em casa por onde passaríamos prontificando-me a leva-lo a casa dele. Assim tornava-me gentil, saberia o resto da história e talvez entretanto acontecesse alguma coisa de interessante já que era um moço bastante apessoado e carente.”

 

        - Não será muito trabalho para si? – Respondeu o Mário depois de ter posto em prática o meu convite.

        - Mas não me custa nada! Tenho todo o tempo do mundo.

        - E a sua família não se vai importar?

        - A minha família actual sou eu um cão e um gato que se dão a mil maravilhas e não chateiam.

        - Mas deu-me a entender que tinha família!

        - Não! Tenho dois filhos que não vivem comigo e sou divorciado, portanto, estou aberto a uma nova relação.

        - Quer dizer que já tem um currículo digno de inveja.

        - Não sei se será assim, mas que já vivi o bastante e já fui muito feliz com os amores que tive, isso é verdade.

        - E você?

        - Sou solteiro, tive um problema com os meus pais, não nos falamos e também vivo só.

 

    “Esta conversa já foi feita no carro e a caminho de minha casa, onde parei e repeti o convite de o tratar das queimaduras. Entrámos. Fui preparar uns refrescos, Fui buscar os cremes. Estiquei um lençol branco na cama e encaminhei-o para lá a fim de tratar das mazelas. Ele nem truz-nem-mus, aceitou tudo sem dizer palavra. Deitei-o na cama de costas para cima e comecei a massaja-lo com aquele creme oleoso.”

 

         - Tens uma costas lindas tens, todas peladas.

         - Afinal foi bem ter apanhado este escaldão!

         - Então porquê?

         - Nunca me tinham feito uma massagem assim! É bestial!

         - Estas a gostar? Ficaste com um grande vermelhão no sítio das sungas! O melhor é tirá-las.

 

    “ Conforme fui dizendo isto fui-lhe retirando as sungas, ficando com aquele cuzinho arrebitado e branco, sem pelos à mostra e comecei massajar-lhe as nádegas, Eu estava de calções curtos e o meu pau começou a dar ar da sua graça, começando a eriçar-se. Antes que a minha mona tivesse alguma ideia triste, virei-o de papo para o ar e comecei massajando-o pelo peito enquanto olhava para o seu pau ainda deitado e flácido. Era simpático de fava descoberta com uma cabecita luzidia. Mesmo flácido não dava a ideia de ser grande ou grossa. Era o que se chama uma pila gostosa e com vontade de ser abocanhada”.

 

         - Então continuas a gostar? A tua namorada nunca te fez isto?

         - Mas qual namorada?

         - Então a zanga que tiveste não foi com a tua namorada?

         - Não! Foi com amigo com quem ando há três meses.

 

   “ Porras! Os tintins foram-me caindo aos pés. Afinal o gajo era gay (passivo ou activo iria descobrir).Tinha sido enganado!!... mas foi uma fracção de segundos na altura as minhas mãos estavam percorrendo o abdómen e de imediato desceram até à área púbica encontrando os seus tintis ficando o pau por cima da mão que senti começar a levantar-se”

 

        - Queres que continue? Perguntei ao mesmo tempo que agarrava aquele pau semi-hirto.

 

Relações sexuais gay

     A resposta foi segurar-me na cabeça e encaminha-la até aquele pénis que se adivinhava gostoso e meti em minha boca movimentando a mesma até começar a sentir que estava a inchar (por acaso como gosto)

Mário retorceu-se de gozo ao mesmo tempo que buscando o creme da massagem besuntou os dedos e começou a massajar-me p ânus.

 

     "O cabrão do puto estava a preparar-se para me comer. Fazia-me lembrar o que já tinha feito um milhar de vezes a outros. Desta vês estava eu a ser enganado. Mas deixei, pois também estava a gozar.

Nas calmas, tirei da boca aquele pau que já sulcava, antes que fizesse alguma asneira, subi pelo corpo dela acima e os meus lábios foram-se plantar na sua boca que foi aceite com grande entusiasmo, com língua e tudo. Ficando assim durante algum tempo enquanto nossos paus hirtos se digladiavam.

 

 

 

Copula gay

     Os meus neurónios não paravam ao pensar que tinha sido enganado, pensando que tinha ali algo para brincar sexualmente e no final de contas o gajo estava a ser muito macho para o meu gosto. Aquilo não podia ficar assim, então abri-lhe as pernas e apontei o meu pau para aquele cuzinho que certamente já não era virgem. (ia ver se era verdade ou não). Mal apontei no buraquinho, ele movimentou-se de forma a fazer pressão para o penetrar e ele todo contente lá foi penetrando sem muito custo anos destro. (afinal não era mesmo virgem já por lá tinham andado outros. Cota como eu sabe destas coisas). Ele com as pernas no ar e movimentando-se ao mesmo que lhe dava uma foda gostosa e louca esporrei-me vorazmente dentro dele. Para terminar aquela sessão ele masturbou-se e assim nos vemos os dois.

 

     Sem dizer palavras algumas, estoirados deitamo-nos de lado com os corpos juntos para o descanso dos guerreiros, beijando-nos à espera de outro ataque.

      Adormecemos.

 

     Quando acordei já a noite tinha entrado janela dentro. Calmamente e sem o acordar fui tomar um duche e por no micro-ondas uma cuvete de bacalhau com natas. Fui por a mesa com velas e tudo, vesti um roupão e fui acorda-lo.

 

     Comecei por beija-lo no lóbulo da orelha até aos lábios.

     Ele acordou.

     Olhou-me nos olhos e com um sorriso maroto nos lábios perguntou.

 

        - Que horas são?

        - Já são dez horas. Dormiste bem?

        - Dormir bem é pouco! Afinal sempre é verdade que os “cotas” sabem mais e dão mais prazer.

        - O amigo com que andavas que idade tem?

        - Vinte e cinco! E tu?

        - Já passei por aí há um bom par de anos. A idade não interessa, tu o dirás de acordo com a minha prestação. A propósito, já tenho o jantar pronto. Tenho uma fome dos diabos e tu não tens?

        - Se não queres dizer não digas mas que és melhor que muitos da minha idade isso é verdade.

        - Ainda não viste nada. Mas agora levanta-te, Vais tomar um duche mas antes pões no corpo um pouco da Nivea líquido por causa das peladas.

         - Nunca ninguém me tratou tão bem.

         - Sim tá bem toma este robe para vestires depois do duche e vem jantar. È bacalhau com natas. Gostas?

         - De ti estou a começar a gostar de tudo.

         - Vai te lá tratar e deixa-te de lamechas.

 

     Entretanto fui acabar de por a mesa e abrir uma garrafa de vinho Reserva de Reguengos fresquinho.

 

     Quando o Mário chegou, antes de se sentar deu-me um beijo.

Se até ali não sabia bem porquê tinha criado um certo gosto pelo rapaz, depois daquela atitude parecia que tinha arranjado o que se chama de Boyfriend.

 

     Durante o jantar tentei tirar o que se chama de “nabos da púcara” e ele contou-me tudo.

 

II

 

Mário tinha numa noite no Finalmente tomado conhecimento com um rapaz da sua idade com que se tinha enamorado.

Você vai ler a sua história aqui: (A Mentira do João II)

Discoteca boyfriend

 

     Já leu? Pois bem! Perante esta história de desavenças que me foi contada enquanto jantávamos, fomos até ao salão tomar o cafezinho da praxe e um belo Conhaque.

 

        - Então que dizes da minha historia? Perguntou, já sentados no sofá.

        - Bem! Mentirinhas dessas, são mentiras bobas, embora uma mentira é sempre uma mentira. Cá para mim é mais grave a promiscuidade dele que da mentira. Afinal o teu Boyfriend não era o que tu pensavas e perante essa situação só estou preocupada é com o carro que ficou nas mãos dele.

        - Não há preocupações. Apesar de tudo o tipo é um gajo sério e mora na minha rua e sou visita da casa dele e amigo da família.

        - Ah, então isso vai passar. Vais lá a casa, fazes as pazes pedes a chave do carro e iça tudo como se nada fosse.

        - Achas? Depois de te conhecer a única coisa que lhe vou dizer é pedir-lhe a chave do carro e contar-lhe que te conheci e que fiquei apaixonado por ti. Não gosto de mentiras.

         - E pá! Não estás a ir longe de mais? Apaixonado por mim? Só por umas brincadeiras?

         - E não achas pouco? Estás descomprometido como eu. Tens tido uma atitude perante mim, como nunca tive. Nem o meu pai me deu tanto afecto.

        - Pára aí! Primeiro não sou teu pai, segundo os meus filhos são mais velhos que tu, terceiro, o relacionamento que tivemos até aqui não foste o de pai para filho.

        - Não é isso que quero dizer! Tás parvo ou quê? Sei qual e a diferença O que quero dizer é que em relação a afectos nunca os tinha tido assim. Tu sabes receber a ouvir e aconselhar um tipo como eu. A propósito! posso cá ficar hoje?

         - Bem, vamos lá esquecer essa coisa do pai e toma mais um Conhaque. Quanto o ficares cá hoje, até pode não ser só hoje.

 

     “ A conversa tinha-se desviado para outro teor que não me agradava independentemente de já ter tido um caso semelhante que durou seis anos. Também ficam uma noite e depois é um caso sério para se irem embora e acabam por ficar anos.

E porque será que só duram anos? Perguntará você. Bem é que o para sempre não existe o mundo é feito de mudanças e quando algo de bom acontece é melhor aproveitar a oportunidade. Foi o que me aconteceu naquele dia com o Mário.

Já o tinha comido. Portanto a minha parte estava feita e como o pito dele não era assim tão grande talvez o quisesse sentir dentro de mim.” 

 

         - Quer dizer que posso ficar hoje, amanhã e depois?

         - Se te portares bem.

     Mário como reconhecimento pelo meu consentimento meteu uma mão no cós dos meus calções ao mesmo tempo que com a outra movimentou minha cabeça junto à dela e colamo-nos nu beijo ardente.

         - E se fossemos para a cama?

 

     Pelo caminho do salão ao quarto foram ficando as pequenas peças de roupa que tínhamos vestido.

 

     Atiramo-nos para a cama que ainda não tinha sido feita desde a última vês que ali tínhamos estado.

Agarrados como um só beijando-nos fervorosamente, Mário foi descendo pelo meu peito mordiscando-o até encontrar o meu pau já rijo, metendo-o naquela boca quente e húmida de saliva e tal como da primeira vez com os dedos húmidos de saliva procurou meu ânus lubrificando a sua entrada: Mais uma vez estava a dar indicações que me queria comer. Da primeira vez dei-lhe a volta e fui eu o macho. Mas o puto até merecia.

     Movimentei todo o corpo de forma a ficarmo-nos beijando, abri as pernas e sentei-me na piroca do puto.

 

Kamasutra sentado na piroca

     " Para os novatos que me estão a ler, esta é a posição mais confortável para o apanhador na medida em que pode ir deixando penetrar-se de acordo com o seu gosto. O Único problema é criar uma certa tenção nas barrigas das pernas, sendo assim difícil para os mais gordinhos. Forra isso a partir desta posição pode seguir para outras mais convenientes e masturbar o penetrador."

 

     Já estou terminando a minha aventura de ontem.

 

     Fiz questão não só de contar como é possível arranjar um Boyfriend mais novo como um mais velho assim como algumas dicas como fazer uma penetração suave, que também serve para qualquer das partes

     Esqueçam essa coisa dos gays activos e gays passivos. (A minha avó dizia que o ladrão tanto é o que entra para roubar como o que fica à porta a avisar o policia) E nesta coisa de sexo, se não for a dois, não tem piada alguma e é a forma de se aguentares durante algum tempo no tempo.

     Até mesmo aqueles que de princípio e alguns casados com mulheres e um dia experimentaram ter relações com outro homem. Se calhar com um gay que lhe saiba dar a volta, na volta é ele que sai comido. È uma questão de jeito.    

 

     Este meu desabafo, conto, história, no que você acreditar chegou ao fim.

     É Segunda-feira, ontem fomos buscar o carro do Mário a Sintra. A conversa que ambos tiveram não interessa. Só sei que o Mário contou ao João que me tinha conhecido que tinha estado em minha casa e para lá voltava.

     Hoje tenho dois carros parados à porta O Mário está dormindo e eu vim aqui contar-vos a nossa história.

 

 

     Verdade? Ou Mentirinha? Semelhança com factos reais é mera coincidência. O geral ultrapassa a ficção. Você decide a veracidade do conto

 

   As fotos aqui apresentadas são livres de copyright e retiradas da Net.

 

     Nelson Camacho D’Magoito

               (O Caçador)

    “Contos ao sabor da imaginação”

            de Nelson Camacho

 

sinto-me:
publicado por nelson camacho às 06:21
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